Este documento apresenta um plano de autoavaliação para a biblioteca escolar da Escola Básica dos 2o e 3o Ciclos João Afonso de Aveiro. O plano se concentrará na avaliação do domínio de apoio ao desenvolvimento curricular, especificamente na promoção de literacias de informação, tecnológica e digital. O plano descreve as etapas, a amostra, os instrumentos de coleta de dados, análise dos resultados e relatório. O objetivo é melhorar continuamente os serviços da biblioteca e seu impacto
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Plano Avaliacao
1. Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares
Plano de Avaliação
Biblioteca Escolar
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos João Afonso de Aveiro
Ano Lectivo 2009/2010
2. Índice
Introdução................................................................................................................. 3
Caracterização da Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos da Escola Básica
dos 2º e 3º Ciclos João Afonso de Aveiro .................................................................... 4
A Escola ................................................................................................................. 4
A Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos da Escola Básica dos 2º e 3º
Ciclos João Afonso de Aveiro .................................................................................. 5
Domínios a avaliar ..................................................................................................... 6
Metodologias ............................................................................................................ 7
As etapas do plano................................................................................................. 7
A amostra .............................................................................................................. 8
Os instrumentos de recolha de evidências.............................................................. 8
Tratamento e análise das evidências recolhidas ..................................................... 9
Relatório.............................................................................................................. 10
Bibliografia .............................................................................................................. 12
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3. Introdução
Numa época em que as tecnologias e as pressões económicas acentuam a
necessidade de fazer valer o papel e a necessidade de bibliotecas, a avaliação tem um
papel determinante, permitindo:
Validar o que se faz na BE;
Como é que é feito;
Qual o ponto da situação;
As metas que se pretendem atingir;
Mas sobretudo o papel e intervenção, as mais-valias que a BE acrescenta.
A criação de um Modelo para avaliação das bibliotecas escolares permite dotar as
escolas/ bibliotecas de um quadro de referência e de um instrumento que lhes permite
a melhoria contínua da qualidade, a busca de uma perspectiva de inovação.
Pretende-se induzir a transformação das bibliotecas escolares em organizações
capazes de aprender e de crescer através da recolha sistemática de evidências de uma
auto-avaliação sistemática.
A auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador,
inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE. Destaca as áreas
nucleares, determinantes e com um impacto positivo no ensino e na aprendizagem,
sobre as quais a BE deverá reflectir de forma a originar mudanças concretas na prática.
A auto-avaliação, ao apontar os pontos fortes e fracos, deverá contribuir para a
definição de um novo plano de desenvolvimento, estabelecendo objectivos e
prioridades, tendo em conta o uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que
se insere.
Assim, este documento apresenta-se com o plano de acção sobre o processo da
auto-avaliação da Biblioteca Escolar da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos João Afonso de
Aveiro.
Tendo em conta os relatórios anteriores que apontam para aspectos fortes e
fracos relativos aos servidos da BE, foram escolhidos os domínios em que se deve
realizar este plano, pretendendo assim definir um caminho a seguir no sentido de
originar mudanças para a melhoria dos serviços da BE e consequentemente da escola
em que esta se insere.
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4. Caracterização da Biblioteca Escolar / Centro de
Recursos Educativos da Escola Básica dos 2º e 3º
Ciclos João Afonso de Aveiro
A Escola
A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos João Afonso de Aveiro está localizada na
freguesia da Glória do Concelho de Aveiro. Pertence ao Agrupamento de Escolas de
Aveiro, constituído por 4 Jardins de Infância, 5 Escolas do 1º CEB e 1 Escola Básica dos
2º e 3º CEB.
Nesta escola funcionam para além dos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º’s anos, Cursos de
Educação Formação de Operador de Informática , Jardinagem e Espaços Verdes e o
Curso de Pintura e Cerâmica, ambos de nível 2. Existem ainda duas turmas de
Percursos Curriculares Alternativos, 5º e 6º anos.
Existem ainda os Cursos EFA leccionados no Pólo Estabelecimento Prisional
Regional de Aveiro, estes cursos para adultos referem-se aos níveis B1 (1º Ciclo), B2 (2º
Ciclo) e B3 (3º Ciclo).
Os alunos da escola, num total de 679, distribuem-se pelos diferentes níveis de
escolaridade da seguinte forma:
Anos de Escolaridade Número de alunos
5º Ano 216
6º Ano 213
7º Ano 102
8ºAno 59
9º Ano 57
CEF 32
A escola dispõe de 102 docentes, dos quais 60% pertence aos quadros da escola.
A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos João Afonso de Aveiro dispõe de 43
funcionários, dos quais 26 são efectivos e 17 contratados.
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5. A Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos da Escola
Básica dos 2º e 3º Ciclos João Afonso de Aveiro
A BE/CRE está organizada em quatro zonas funcionais de características
diferentes: zona de acolhimento; zona de leitura, estudo e pesquisa documental; zona
multimédia e zona de jogos e de leitura informal, com um total de 74 lugares sentados.
Relativamente ao fundo documental, a BE/CRE dispõe de 5784 documentos
impressos, e 179 documentos não-livro. Dispõe ainda de 2 impressoras, 8
computadores com ligação à Internet, estando 2 reservados para tarefas
administrativas e de gestão da BE/CRE.
A BE/CRE possuí um leitor de DVD, TV, aparelhagem de som e projector de vídeo.
A BE/CRE encontra-se aberta de segunda-feira a sexta-feira das 8:30horas às
17h30horas.
A Equipa da BE/CRE é constituída pelo Professor Bibliotecário, os Docentes
pertencentes à equipa, os Docentes colaboradores e uma Assistente Operacional.
Compete à equipa assegurar o bom funcionamento, a manutenção e a
organização dos vários espaços da BE/CRE, manter actualizado o inventário do material
e o catálogo bibliográfico, participar na organização, coordenação e dinamização das
actividades da BE/CRE, apoiar os utentes da BE/CRE, contribuindo para a sua formação
e participar na elaboração do Plano de Actividades da BE.
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6. Domínios a avaliar
Tendo em conta o relatório do ano transacto, que aponta para os pontos fortes e
fracos, para determinar de forma mais precisa o seu impacto na escola dos pontos
fortes e perspectivar de forma mais segura a melhoria dos fracos e ainda devido aos
projectos a desenvolver, o domínio a avaliar no presente ano lectivo é o domínio A2 -
Apoio ao Desenvolvimento Curricular.
Neste Plano de avaliação, o Subdomínio escolhido refere-se ao ponto A. 2.
Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital. Este sub-domínio inclui
um conjunto de indicadores temáticos que se concretizam em diversos factores críticos
de sucesso. Os indicadores apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada
domínio e permitem a aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma
apreciação sobre a qualidade da BE. Os indicadores relativos ao subdomínio escolhido
são os seguintes:
A.2.1 Organização de actividades de formação de utilizadores na
escola/agrupamento;
A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de informação da
escola/agrupamento;
A.2.3 Promoção do ensino em contexto de competências tecnológicas e
digitais na escola/agrupamento;
A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de
informação. dos alunos na
cola/agrupamento
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7. Metodologias
As etapas do plano
Objectivos Acções Calendarização
Escolha do Domínio a Reuniões equipa responsável pela Avaliação Setembro /
avaliar no presente ano Outubro
lectivo
Informar e realçar a Reuniões de Conselho Pedagógico 1º Periodo
pertinência do Modelo de Reuniões de Departamentos
Auto-avaliação das BE
Elaboração do Plano de Reuniões equipa responsável pela Avaliação 1º Período
Avaliação
Recolha de evidências Evidências: 1º Momento de
Plano de actividades da BE análise – final do 1º
Registos de reuniões/contactos Período
Registos de projectos/actividades
Observação de utilização da BE 2º Momento – final
Materiais de apoio produzidos e do 2º Período
editados.
Referências à BE:
- no projecto educativo e curricular 3º Momento – final
-nos projectos curriculares das do ano lectivo
turmas
Trabalhos escolares dos alunos
Estatísticas de utilização da/s BE.
Questionário aos docentes
Questionário aos alunos
Análise diacrónica das avaliações
dos alunos.
Análise dos resultados Reuniões equipa responsável pela Avaliação Final do ano lectivo
Divulgação dos resultados Reunião do Conselho Pedagógico Final do ano lectivo
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8. A amostra
Na definição da amostra, o plano seguirá as orientações definidas no Modelo de
Auto-Avaliação das Bibliotecas do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (2009).
Segundo este documento, a amostra deve abranger a diversidade de alunos da escola:
os vários anos/ciclos de escolaridade, os vários cursos e turnos; as várias
origens/nacionalidades; rapazes e raparigas; alunos
com necessidades educativas, etc. A amostra deve ainda, abranger a diversidade
de docentes da escola, aplicando-se os questionários aos diferentes departamentos,
nos domínios/subdomínios em que se justifique; a docentes mais antigos na escola e a
docentes recém-chegados, etc.
Quanto às percentagens, e tendo em conta o número de docentes da escola, a
amostra de docentes será constituída por 20% do número total de docentes. No caso
dos alunos, esta contemplará 10% do número total de alunos.
Quanto aos pais/encarregados de educação (só para o ensino básico), a amostra
será constituída também por 10% do número total. O pedido de colaboração dos
Encarregados de Educação será realizada com o apoio dos Directores de Turma que
previamente os esclarecerão sobre a pertinência dos questionários.
Os instrumentos de recolha de evidências
Os instrumentos de recolha de evidência a utilizar consistem nos registos de
reuniões/contactos, registos de projectos/actividades, registos de observação de
utilização da BE, materiais de apoio produzidos e editados, trabalhos escolares dos
alunos, as estatísticas de utilização da/s BE, os questionário aos docentes, os
questionário aos alunos.
Estes instrumentos serão adaptados a partir dos disponibilizados pelo documento
do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, tendo em conta as especificidades da
Escola.
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9. Tratamento e análise das evidências recolhidas
O tratamento estatítico será realizado por elementos da Equipa recorrendo a
aplicações informáticas específicas.
Em reunião da equipa, estes dados serão analisados e tendo em conta os
parâmetros do Modelo serão identificados os pontos fortes actuais, os pontos fracos a
desenvolver e os pontos em que não se pensou ou que para os quais não se obteve
informação.
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10. Relatório
A Equipa responsável procederá à realização do relatório seguindo as orientações
do Modelo indentificando as evidências recolhidas, os pontos fortes e fracos
observados, o nível obtido e as acções que a equipa propõe desenvolver para a
melhoria.
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A.2 Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital
Indicadores Evidências Pontos fortes Pontos fracos
recolhidas identificados identificados
A.2.1 Organização de
actividades de
formação de
utilizadores na
escola/agrupamento.
A.2.2 Promoção do
ensino em contexto
de competências de
informação da
escola/agrupamento.
A.2.3 Promoção do
ensino em contexto
de competências
tecnológicas e digitais
na
escola/agrupamento.
A.2.4 Impacto da BE
nas competências
tecnológicas, digitais e
de informação
dos alunos na
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11. escola/agrupamento.
A.2.5 Impacto da BE
no
desenvolvimento de
valores e atitudes
indispensáveis à
formação da cidadania
e à aprendizagem ao
longo da vida.
Domínio Seleccionado para avaliação – Quadro Síntese
Motivo da escolha do domínio
Domínio / Nível obtido Acções para a Observações
Subdomínio melhoria
No final do ano lectivo, deverão ser ainda descritos os resultados das acções de
melhoria implementadas, após avaliação, para no subdomínio, ano de incidência da
auto-avaliação para cada domínio, a data de apresentação ao Conselho Pedagógico e as
recomendações deste.
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12. Bibliografia
• Eisenberg, Michael (2002) “This Man wants to change your job”. Disponível em:
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html [10/11/2009]
• Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (2009). Modelo de Auto-Avaliação
das Bibliotecas Escolares. Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt
[07/11/2009]
• Todd, Ross (2001) “Transitions for preferred futures of school libraries:
knowledge space, not information space; connection, not collections; actions,
not positions; evidence, not advocacy”. Keynote address, International
Association of Schools Libraries (IASL) Conference. Auckland, New Zealand.
<http://iasl-slo.org/virtualpaper2001.html> [16/11/2009]
• Todd, Ross (2004) “School libraries: Making them a class act.” Broome-Tioga
BOCES School Library system Annual Librarian/Administrator Breakfast.
Binghamton, NY. Disponível em
<http://www.scils.rutgers.edu/~rtodd/WA%20School%20Libraries%20A%20Clas
s%20Act.ppt#540> [10/11/2009]
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