Deus pode fazer o mal? O contexto da epístola de Tiago mostra que Ele é bom e, portanto, a sua sabedoria só pode fazer o bem, jamais o mal. Nele, não há variação de bondade e malignidade; de luz ou trevas. O nosso Pai Celestial decidiu de uma vez por todas, em Jesus, fazer o bem para reconciliar o mundo consigo mesmo. Por isso, a sabedoria de Deus é pura, bondosa, benigna, humilde, cordata, temperante, etc. Porque Ele é bom! Prezado professor, que a bondade de Deus inunde a sua vida e a dos seus alunos. Que eles decidam amar o próximo como o nosso Pai o ama.
6. INTRODUÇÃO
Na lição de hoje vamos estudar acerca da qualidade
relacional da igreja nos diversos níveis de interação entre
pessoas geradas pela Palavra.
Veremos a Epístola de Tiago apontando as distorções
sociais que podem existir em um ambiente eclesiástico ou
de convivência entre irmãos.
A nossa perspectiva é a de que possamos nos relacionar
com o outro independente da sua condição econômica e
social.
Ligados, sobretudo, pelo Evangelho.
7.
8. I - A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA
(Tg 1.9-11)
1. Os pobres na Igreja do primeiro século.
Do ponto de vista social, a pobreza exclui o ser humano dos direitos
básicos necessários à sua subsistência. Não é difícil reconhecer que a
Igreja do primeiro século era constituída por duas classes sociais: a
dos pobres e a dos ricos, tendo evidentemente mais pobres em sua
composição.
Uma vez que não podemos fazer acepção de pessoas (Rm 2.11; Cl
3.11), os pobres daquela época, que foram gerados pela Palavra e
inseridos no corpo de Cristo - a Igreja - tinham motivos de alegrar-se
no Senhor, pois além do novo nascimento, eles eram acolhidos pela
igreja local (Gl 2.10).
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10. I - A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA
(Tg 1.9-11)
2. Os ricos na Igreja Antiga.
Por vezes, os ricos são identificados na Bíblia como judeus proprietários de muitos
bens e que negligenciavam as obrigações que pesam sobre os que desfrutam de tal
condição (Lv 19.10; 23.22,35-55; Dt 15.1-18; Is 1.15-17; Mq 6.9-16; 1 Tm 6.9,17-
19). Por cuja razão, e pelas suas atitudes, eles eram frequentemente repreendidos
pelas Escrituras (Am 3.10; Pv 11.28; 1 Tm 6.17-19; Lc 6.24; 18.24,25).
Os ricos e abastados têm a tendência a desenvolverem a arrogância, a
autossuficiência e a postura de senhores poderosos, que pensam poder comprar as
pessoas a qualquer preço. As Escrituras são claras em afirmar que o Reino de Deus
não pode ser comprado por dinheiro algum. É possível o irmão rico ser gerado pela
Palavra e tornar-se um filho de Deus? Sim, claro (Lc 18.25-26).
Porém, ele pode encontrar maior dificuldade para desprender-se de suas riquezas
(Mt 19.23-26, cf. v.11). É imprescindível que os mais abastados compreendam que
após entregarem-se a Cristo, obedecerão ao mesmo Evangelho a que os irmãos
pobres submetem-se. Aqui, torna-se ainda mais clara a verdade bíblica: para Deus
não há acepção de pessoas (Rm 2.11; Cl 3.11).
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12. I - A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA
(Tg 1.9-11)
3. Perante Deus, pobres e ricos são iguais.
A igreja local deve receber a todos no espírito do Evangelho, isto é, como
membros da família de Deus, pois através da salvação em Cristo,
independentemente da condição social, todos têm a Deus como Pai (Rm
8.14), e a Jesus como irmão (Lc 8.21).
Somos coerdeiros, juntamente com Cristo, de uma herança eterna (1 Pe
1.4), pertencentes à santa família de Deus (Ef 2.19) e cidadãos de um reino
imutável (Hb 12.28).
Na família de Deus há lugar para todo ser humano justificado por Cristo.
Portanto, o irmão pobre e o irmão rico não devem se envergonhar de suas
condições sociais. Se o Evangelho alcançou seus corações, o rico saberá
biblicamente o que fazer com a sua riqueza.
E o pobre, de igual forma, como viverá sua pobreza. O importante é que
Cristo em tudo seja exaltado!
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14. R. A dos pobres e a dos ricos, tendo
evidentemente mais pobres em sua
composição.
R. Os ricos são identificados na Bíblia como judeus proprietários de
muitos bens e que negligenciavam as obrigações que pesam sobre os
que desfrutam de tal condição (Lv 19.10; 23.22,35-55; Dt 15.1-18; Is 1.15-
17; Mq 6.9-16; 1 Tm 6.9,17-19).
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16. II - DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)
1. Não erreis (v.16).
Com essa advertência o meio-irmão do Senhor não está afirmando a
doutrina da "santidade plena" ou perfeccionista: a de que o homem,
uma vez remido, não mais pecará.
Tal palavra tem como propósito conclamar o crente a não dar ouvidos
à "voz" da concupiscência carnal. Recapitulando a mensagem dos
versículos 12 a 15, que tratam do tema da tentação, os versículos 9 a
11 formam uma introdução ao tema da tentação, ao passo o que
versículo 16 é uma advertência para os crentes não se curvarem aos
desejos imorais e infames do mundo, pois Deus é a fonte de tudo o
que é bom.
Logo, não podemos dar crédito àquilo que é mau.
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18. II - DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)
2. Todo dom e boa dádiva vêm de Deus.
Um dom de Deus, como a sabedoria que torna uma pessoa
espiritualmente madura (v.4), não pode ser recebido pelo crente
através de esforço humano. Quem o distribui é Deus. Este dom é
fruto da graça do Pai para nós.
Num tempo onde o ascetismo religioso tende a tirar o foco da glória
de Deus e da sua benignidade, tornando o ser humano "digno" do céu,
precisamos lembrar que a nossa vida espiritual não depende de
disciplinas humanas para receber dádivas de Deus.
Depende de um relacionamento livre, espontâneo e sincero com o Pai
das Luzes mediante o seu Filho, Jesus Cristo, e na força do Espírito
Santo.
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20. II - DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17)
3. A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes.
Ao escrever que "toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto",
Tiago declara que apenas as boas virtudes vêm de Deus. Não há
sombra de variação no Pai das Luzes, isto é, nEle não há momentos
de trevas e outros de luzes.
Só há luz.
Ele não muda e é bom! Não faz o mal aos seus filhos (Lc 11.11-13).
Infelizmente, muitos têm uma visão turva de Deus como se Ele fosse
um carrasco pronto a castigar-nos na primeira oportunidade.
Não devemos falar sobre o Pai desta maneira, lembremo-nos do
ensinamento joanino que fala sobre sermos defendidos e advogados
por Jesus, o Filho de Deus (1 Jo 2.1,2).
24. III - PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)
1. Algo que somente Deus faz.
A regeneração é um milagre proveniente do Pai das Luzes,
segundo a sua vontade (v.17). Foi Ele que nos gerou pela Palavra
da Verdade.
Ser gerado de novo é uma ação realizada exclusivamente pelo Pai
das Luzes através do Santo Espírito. Ele limpa o homem dos seus
pecados (Is 1.18), dando-lhe perdão e implantando-lhe um novo
caráter.
Aqui, acontece o que o nosso Senhor falou aos seus discípulos:
"Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará,
e viremos para ele e faremos nele morada" (Jo 14.23). O Pai é a
fonte de nossa vida espiritual (Jo 1.12,13).
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26. III - PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)
2. A Palavra da verdade.
Naqueles dias, parte da igreja estava dispersa, sofrendo muitas
tribulações. Para superá-las era preciso uma inabalável
convicção de que, apesar das lutas, ela não havia deixado de ser
as primícias do Senhor entre as criaturas.
Por esse motivo, Tiago enfatiza a expressão "Palavra da
Verdade". Fomos gerados e enxertados pela Palavra que salva a
nossa alma (v.21).
Assim, a despeito de todas as circunstâncias difíceis da vida,
podemos aplicar essa verdade afirmando que somos filhos de
Deus, as primícias entre as criaturas do Senhor.
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28. III - PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18)
3. O propósito de Deus.
A salvação é a maior bênção de Deus para a humanidade. O propósito
divino não é primeiramente abençoar o crente com bênçãos materiais,
mas fazer dele primícias de suas criaturas: os salvos pela graça mediante
a fé (Ef 2.8).
No Antigo Testamento, as primícias eram a colheita do melhor fruto (Lv
23.10,11 cf. Êx 23.19; Dt 18.4). Ao referir-se às primícias, Tiago dizia
aos primeiros irmãos, notadamente judeus, que eles foram escolhidos
como primícias do Evangelho.
Os primeiros de muitos outros que Deus havia começado a colher.
Alegre-se no Senhor! Você faz parte das primícias da sua geração.
Escolhido por Deus e nomeado por Ele para proclamar as virtudes do
Senhor neste mundo
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30. R. Ser gerado de novo é uma ação realizada
exclusivamente pelo Pai das Luzes através
do Santo Espírito.
R. A salvação.
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32. CONCLUSÃO
Inseridos no processo de aperfeiçoamento espiritual, sofremos
os mais diversos tipos de provações, independentemente de
nossa posição social, econômica e cultural. Tais situações
aperfeiçoam-nos e amadurecem-nos como pessoas.
Quando alguém é gerado pela Palavra da Verdade, ele é
chamado pelo Pai a viver o Evangelho em fidelidade. Não
podemos nos esquecer do nosso maior desafio: fazer o
Evangelho falar num mundo dominado por relacionamentos
distorcidos.
Somo o Corpo de Cristo, a Igreja de Deus: a coluna e firmeza da
verdade (1 Tm 3.15)
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34. ACESSE O NOSSO SITE
www.escola-dominical.com
www.proaviva.blogspot.com
Produção dos slides
Pr. Ismael Pereira de Oliveira
&
Ismael Isidio