O documento analisa a parábola do rico e Lázaro contada por Jesus em Lucas 16:19-31. Ele discute as interpretações católica e espírita, e entende que a parábola deve ser vista de forma ilustrativa, não literal. As lições são: 1) a prosperidade temporal não define o destino eterno, 2) as decisões desta vida selam nosso futuro, 3) os mortos só se comunicam após a ressurreição.
2. SEARA ESTUDOS O RICO E LAZARO (Lc 16.19-31) II - INTERPRETAÇÃO - DE FORMA LITERAL OU ILUSTRATIVA ? LITERAL - Encontramos vertentes no meio religioso que interpretam o relato dessa parábola,literalmente, sugerindo inclusive uma descrição do estado do homem na morte. Entendemos que esse formato nos conduz a entendimentos inconsistentes com o restante das Palavra de Deus. Por exemplo: O Céu e o inferno se encontram suficientemente próximos para permitir uma conversa entre os habitantes de ambos os lugares , isso não permitiria a felicidade plena que nos foi prometida, nem o cumprimento da promessa bíblica de que então “não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4), porque alguns poderiam ver pessoas que amaram na terra em infindáveis sofrimentos , inclusive falar com eles. Imaginem um pai ou uma mãe felizes no Céu, contemplando ao mesmo tempo as agonias incessantes, no inferno, de seu amado filho? ILUSTRATIVA - Dessa forma, entendemos que nem todos os detalhes dessa parábola devem ser interpretados literalmente, mas sim de forma ilustrativa , colocando uma verdade espiritual através de uma ilustração, um modo pelo qual a verdade pode ser vista, e não uma verdade em si própria. Devemos observar sempre o contexto em que uma parábola é dada – o lugar as circunstâncias, as pessoas a quem foi falada, e o problema em discussão – deve ser tomada em consideração e feita à chave para interpretação.
3. III – LIÇOES DA PARÁBOLA 1 - CRITÉRIOS DE DEUS- A prosperidade e reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a vida eterna. Aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos das benção divinas podem ser os mais pobres espiritualmente diante de Deus (leia Mateus cap 23). Tanto o rico quanto o mendigo tiveram as mesmas chances da salvação. Mas o rico a renegou por amor maior ao tempo brevíssimo da vida temporal, nos mostrando a primeira evidência que ele conhecia as leis, a história de Abraão, mas não obedecia a Deus e Seu segundo maior mandamento: AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO. Não será pelas obras, nem pelo esforço, mas pela graça, mediante arrependimento sincero e confissão de Jesus Cristo como único Senhor e suficiente Salvador. 2 - NESSA VIDA, DEFINIMOS NOSSO FUTURO ETERNO - O resultado das decisões que tomamos nessa vida, enquanto Jesus é nosso advogado, sela o nosso destino eterno, não podendo ser revestido na era vindoura, quando ELE for nosso Justo Juiz. Nem mesmo a intervenção de Abraão ou qualquer outro poderá mudar isso. (Hb 9.27). SEARA ESTUDOS O RICO E LAZARO (Lc 16.19-31)
4. 3 – MORTOS NÃO SE COMUNICAM, Vemos nessa passagem, em harmonia com o restante das Escrituras, que os mortos somente se comunicam com os vivos através da ressurreição (Lc 16:31). E, se analisarmos mais detidamente o que “Moisés e os profetas” têm a nos dizer sobre o estado na morte, perceberemos que os mortos permanecem inconscientes na sepultura até o dia da ressurreição final (Jó 14:10-12; Sl 6:4-5; Jo 5:28-29; Hb 9.27). No Evangelho por inteiro, não há um só exemplo de oração pelos mortos, pelas “almas penadas”, da intercessão de santos, não há uma só inserção que legitime o tal Purgatório católico. a Palavra Escrita ABOMINA a invocação de mortos. Invocar santos e santas e outros espíritos nada mais é que invocar mortos. ( Dt 18.11). Isaías 8:19 - Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? Diante dessas lições, entendemos que o enfoque maior de Jesus nessa parábola, está em nos mostrar que todos, independente de nossa condição social, física ou sentimental, passaremos pela morte física e pelo julga,mento eterno. Necessitamos entender, que após a morte, o espírito do homem ou ficará em 'descanso' ou em 'tormento' para todo o sempre. Precisamos nos decidir nessa vida, pela graça de Jesus. Efetivar o arrependimento genuíno, nascer de novo no espírito e vivenciar os mandamentos bíblicos para que possamos conduzir nossa família e as pessoas que pudermos ao lugar de alegria e gozo eterno. ASSISTA http://www.youtube.com/watch?v=gRLv_RtcqvkPr Manoel Lopes 05.03.2011 SEARA ESTUDOS O RICO E LAZARO (Lc 16.19-31)