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Fotossíntese

Seres autotróficos – produzem as moléculas orgânicas a partir de material inorgânico

As plantas são fotoautotróficas – porque usam a luz como fonte de energia para produzirem moléculas
orgânicas a partir de material inorgânico. A este processo chama-se fotossíntese. Além das plantas,
a fotossíntese ocorre nas algas (incluindo alguns protistas) e nalguns procariotas.

Todos os tecidos verdes têm clorofila (pigmento verde), mas as folhas são os locais onde se efectua a
fotossíntese por excelência. Os cloroplastos existem sobretudo nas células do mesófilo (tecido verde no interior da
folhas).

                                                              CO2 ( dióxido de carbono) entra na folha e o
                                                              O2 (oxigénio) saí desta por poros microscópicos
                                                              chamados estomas.


                                                               Uma célula típica do mesófilo tem cerca de 30 a 40
                                                                Os Cloroplastos são os organito onde ocorre a
                                                               fotossíntese.

                                                            O cloroplasto é constituído por uma dupla membrana,
                                                            pelo estroma, pelas membranas dos tilacóides que
                                                             formam o grana e intergrana.
                                                             A clorofila existe nas membranas tilacoidais.
A equação geral da Fotossíntese numa forma simplificada:




Papel da moléculas de água na Fotossíntese – A libertação do oxigénio
da fotossíntese provem da água e não do dióxido de carbono




  A Fotossíntese é um processo redox em que a água é oxidada e
  dióxido de carbono é reduzido
A fotossíntese é um processo constituído
por duas partes. A primeira parte chama-se
Reacções luminosas da fotossíntese
(ocorre nos tilacoides) e a segunda parte o
Ciclo de Calvin (que ocorre no estroma)
As reacções luminosas da fotossíntese
convertem a energia solar em energia
 química – ATP e NADPH
Nestas reacções é libertado oxigénio

No ciclo de Calvin é que se formam os
Açúcares. Esta etapa inicia-se com a
 incorporação de CO2 (fixação do carbono)
Este ciclo reduz o CO2 a hidratos de
carbono por adição de electrões.
O poder redutor destas reacções provem do
              NADPH



       Para se formarem os açúcares no
       Ciclo de Calvin é necessário também
       Energia que provem do ATP




      G3P –gliceraldeído3 fosfato uma
      Triose fosfato.
Luz Solar
                                                                    A luz é uma forma de energia conhecida como
                                                                    Energia electromagnética, também chamada
                                                                    radiação. Além das propriedades ondulatórias
                                                                    (c.d.o. ou λ) a radiação electromagnética tem
                                                                    propriedades corpusculares, que se denominam
                                                                    fotões ou quanta

                                                                      A zona do espectro da luz mais importante
                                                                      para a vida na Terra é a banda estreita entre
                                                                      380nm e 750nm, chamada luz visível

Velocidade da luz – C = 2,99x1010 cm/seg
λ = comprimento de onda da luz c.d.o.
                                   Energia de um fotão (E)
    c = λv          E = hv         h- cont. de Planck 6,62x10-34 Joules.seg
                                   v- frequência (nº de ondas por segundo)

              E = hc         A energia de cada fotão é inversamente
                             proporcional ao c.d.o. da luz.
                   λ


Quando a luz encontra a matéria 3 coisas podem acontecer:
A luz é reflectida ou transmitida ou absorvida.

As substâncias que absorvem a luz visível chamam-se pigmentos
A clorofila absorve a luz vermelha e azul e transmite e reflecte a verde.
Quando uma molécula absorve um fotão, um dos electrões é elevado a uma orbital que
tem maior potencial energético (estado excitado).
Este estado é instável e a molécula tende a retomar o seu
estado fundamental, no processo é emitido luz (fluorescência) e calor.

  A fluorescência tem c.d.o. maior e portanto menos energia
  que a luz que excitou o pigmento.



                                  A clorofila iluminada no seu
                                  ambiente nativo não perde a
                                  energia dos electrões pois ao
                                   pé dela existem moléculas que captam
                                   os electrões com elevada energia
                                  (aceitador primário de electrões).
                     1º passo da fotossíntese - a clorofila absorve
                     um fotão passa a energia a um aceitador primário de
                     electrões. A clorofila fica oxidada (fotooxidação da
                     clorofila) e o aceitador fica reduzido.

                          Fotossistema: 1- complexo antena
                          2- centro de reacção; 3- aceitador
                          primário de electrões.

A clorofila a e b e os carotenos existem em grande quantidade
nos tilacóides, formam o complexo antena. Contudo só um par de clorofila a
é que está implicado nas reacções luminosas doando os seus electrões
ao aceidator primário de electrões. A localização destas moléculas de
clorofila a especializadas no contexto antena denomina-se centro de reacção
(reaction center).
Há 2 fotossistemas:
 O Fotossistema I – o par de clorofila a do centro de reacção absorve melhor a luz de 700nm- P700
 O Fotossistema II - o par de clorofila a do centro de reacção absorve melhor a luz de 680m- P680

TRANSPORTE CÍCLICO DE ELECTRÕES:
O centro de reacção P700 quando absorve um fotão reduz a Ferredoxina Fd e passa o electrão a um
transportador de electrões a plastoquinona. Esta passa o electrão ao complexo de citocromos. O electrão
continua na sua “descida” redox passa pela plastocianina o último agente redox que devolve o electrão à clorofila
do centro activo P700. No transporte ciclico de elctrões há a formação de ATP (fosforilação cíclica)




RESUMO:
Na cadeia de transporte de electrões cíclica
só o fotossistema I P700 é que actua
Regenera ATP – Há fotofosforilação
Não é produzido NADPH nem Oxigénio
TRANSPORTE ACÍCLICO DE ELECTRÕES
                                                           (esquema em Z)


                                                       O dador de electrões desta cadeia é a água.
                                                       Os electrões passam através de uma série de
                                                        transportadores de electrões que são
                                                       progressivamente mais electronegativos.

                                                   A elevada energia dos electrões provém da luz.




Pheo- feofitina – clorofila a desprovida
de Mg é o aceitador primário de
elctrões do P680 (fotossistema II)
QA,QB – moléculas especiais de
Quinona; PQ – plastoquinona;
Cyst complexo de citocromos
FeS - ferrosulfoproteína

PC – plastocianina
A0 – aceitador primário do P700
(fotossistema I)
A1 – aceitador secundário do P700
FNR- ferredoxina –NADP redutase
Fx, FA/FB – ferrosulfoproteínas, FD- ferredoxina
A enzima
                                                                          ATP sintase




O gradiente de protões , o gradiente de pH, através das membranas dos tilacoides é substâncial.
Quando os cloroplastos são iluminados o pH no compartimento dos tilacoides desce a cerca de pH 5,
enquanto no estroma aumenta para pH 8. Uma diferença de 3 no pH é cerca de 1000 vezes na
Concentração hidrogeniónica. pH = log 1
                                       (H+)
Ciclo de Calvin – no estroma do cloroplasto

 Fixação do Carbono


                                               PGA – ácido fosfoglicérico
                                               ou 3fosfoglicerato

Gasto de Energia e reacções
redox



Formação de 1 molécula
De G3P – Gliceraldeído-3-
Fosfato (triose fosfato)




Regeneração da RuBP
(ribulose bifosfato)
Fixação do CO2
   Enzima responsável por esta reacção Ribulose 1,5 bisfosfato Carboxilase (Rubisco)

  RuBP + CO2 → 3-ceto-2-carboxi arabinitol1,5bisfosfato →2 moléculas de 3 fosfoglicerato (PGA)
   5C     1C         6 C (instável)                             3C

  A rubisco funciona também como oxigenase os produtos da reacção são 1 PGA e 1 Fosfoglicolato
                       (Início de Fotorespiração)                      3C         2C


Em dias de sol quente e
                                       Rubisco L8S8
seco as folhas tem os estomas          LSU em verde e azul
fechados, a rubisco funciona           SSU em amarelo e violeta
como oxigenase pois tem
pouco CO2 disponível




                                                                        LSU Subunidade grande da rubisco




                                                                         SSU subunidade pequena da rubisco
Plantas C3 e Plantas C4

                                Epiderme
                                Parênquima paliçada
                                Feixe vascular
                                Parênquima lacunar




      Células guarda                    Epiderme                               Plantas C4 estão adaptadas
      Estoma                  Células do mesófilo                              a climas secos e quentes
             Folha C3         Células da bainha do
                                            feixe
                             Feixe vascular
                                      cloroplastos        Estoma
                                                            Células guarda
Chamam-se plantas C3 porque o primeiro composto                Folha C4             Células da bainha
estável após fixação do CO2 tem 3 carbonos o PGA –            Células do mesófilo   do feixe
o Fosfoglicerato.

PEP- fosfoenolpiruvato

Plants C4 a fixação de CO2 é feita pela PEPcarboxilase,
 resultando um composto com 4 carbonos o
oxaloacetato e seguidamente o malato (nas cél. Do
 mesófilo)
Nestas plantas o ciclo de Calvin funciona nas células
da bainha do feixe onde o malato liberta CO2 para
ser utilizado pela Rubisco
Fim

• Os vasos condutores exportam sacarose produzida nos
  tecidos verdes. A Respiração nas Mitocôndrias degradam
  cerca de 50% dos Hidratos de Carbono produzidos na
  fotossíntese para obter ATP.
• Os restantes 50% de Hidratos de carbono são convertidos em
  outras moléculas tais como lípidos e aminoácidos e outros
  hidratos de carbono como a celulose.
• A celulose é a molécula orgânica mais abundante das plantas e
  provavelmente a mais abundante na superfície do nosso
  planeta.
• O excesso de matéria orgânica é armazenado essencialmente
  em raízes, tubérculos, e frutos sob a forma de amido, proteínas
  e gorduras.

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Processo de Fotossíntese

  • 1. Fotossíntese Seres autotróficos – produzem as moléculas orgânicas a partir de material inorgânico As plantas são fotoautotróficas – porque usam a luz como fonte de energia para produzirem moléculas orgânicas a partir de material inorgânico. A este processo chama-se fotossíntese. Além das plantas, a fotossíntese ocorre nas algas (incluindo alguns protistas) e nalguns procariotas. Todos os tecidos verdes têm clorofila (pigmento verde), mas as folhas são os locais onde se efectua a fotossíntese por excelência. Os cloroplastos existem sobretudo nas células do mesófilo (tecido verde no interior da folhas). CO2 ( dióxido de carbono) entra na folha e o O2 (oxigénio) saí desta por poros microscópicos chamados estomas. Uma célula típica do mesófilo tem cerca de 30 a 40 Os Cloroplastos são os organito onde ocorre a fotossíntese. O cloroplasto é constituído por uma dupla membrana, pelo estroma, pelas membranas dos tilacóides que formam o grana e intergrana. A clorofila existe nas membranas tilacoidais.
  • 2. A equação geral da Fotossíntese numa forma simplificada: Papel da moléculas de água na Fotossíntese – A libertação do oxigénio da fotossíntese provem da água e não do dióxido de carbono A Fotossíntese é um processo redox em que a água é oxidada e dióxido de carbono é reduzido
  • 3. A fotossíntese é um processo constituído por duas partes. A primeira parte chama-se Reacções luminosas da fotossíntese (ocorre nos tilacoides) e a segunda parte o Ciclo de Calvin (que ocorre no estroma) As reacções luminosas da fotossíntese convertem a energia solar em energia química – ATP e NADPH Nestas reacções é libertado oxigénio No ciclo de Calvin é que se formam os Açúcares. Esta etapa inicia-se com a incorporação de CO2 (fixação do carbono) Este ciclo reduz o CO2 a hidratos de carbono por adição de electrões. O poder redutor destas reacções provem do NADPH Para se formarem os açúcares no Ciclo de Calvin é necessário também Energia que provem do ATP G3P –gliceraldeído3 fosfato uma Triose fosfato.
  • 4. Luz Solar A luz é uma forma de energia conhecida como Energia electromagnética, também chamada radiação. Além das propriedades ondulatórias (c.d.o. ou λ) a radiação electromagnética tem propriedades corpusculares, que se denominam fotões ou quanta A zona do espectro da luz mais importante para a vida na Terra é a banda estreita entre 380nm e 750nm, chamada luz visível Velocidade da luz – C = 2,99x1010 cm/seg λ = comprimento de onda da luz c.d.o. Energia de um fotão (E) c = λv E = hv h- cont. de Planck 6,62x10-34 Joules.seg v- frequência (nº de ondas por segundo) E = hc A energia de cada fotão é inversamente proporcional ao c.d.o. da luz. λ Quando a luz encontra a matéria 3 coisas podem acontecer: A luz é reflectida ou transmitida ou absorvida. As substâncias que absorvem a luz visível chamam-se pigmentos A clorofila absorve a luz vermelha e azul e transmite e reflecte a verde.
  • 5. Quando uma molécula absorve um fotão, um dos electrões é elevado a uma orbital que tem maior potencial energético (estado excitado). Este estado é instável e a molécula tende a retomar o seu estado fundamental, no processo é emitido luz (fluorescência) e calor. A fluorescência tem c.d.o. maior e portanto menos energia que a luz que excitou o pigmento. A clorofila iluminada no seu ambiente nativo não perde a energia dos electrões pois ao pé dela existem moléculas que captam os electrões com elevada energia (aceitador primário de electrões). 1º passo da fotossíntese - a clorofila absorve um fotão passa a energia a um aceitador primário de electrões. A clorofila fica oxidada (fotooxidação da clorofila) e o aceitador fica reduzido. Fotossistema: 1- complexo antena 2- centro de reacção; 3- aceitador primário de electrões. A clorofila a e b e os carotenos existem em grande quantidade nos tilacóides, formam o complexo antena. Contudo só um par de clorofila a é que está implicado nas reacções luminosas doando os seus electrões ao aceidator primário de electrões. A localização destas moléculas de clorofila a especializadas no contexto antena denomina-se centro de reacção (reaction center).
  • 6. Há 2 fotossistemas: O Fotossistema I – o par de clorofila a do centro de reacção absorve melhor a luz de 700nm- P700 O Fotossistema II - o par de clorofila a do centro de reacção absorve melhor a luz de 680m- P680 TRANSPORTE CÍCLICO DE ELECTRÕES: O centro de reacção P700 quando absorve um fotão reduz a Ferredoxina Fd e passa o electrão a um transportador de electrões a plastoquinona. Esta passa o electrão ao complexo de citocromos. O electrão continua na sua “descida” redox passa pela plastocianina o último agente redox que devolve o electrão à clorofila do centro activo P700. No transporte ciclico de elctrões há a formação de ATP (fosforilação cíclica) RESUMO: Na cadeia de transporte de electrões cíclica só o fotossistema I P700 é que actua Regenera ATP – Há fotofosforilação Não é produzido NADPH nem Oxigénio
  • 7. TRANSPORTE ACÍCLICO DE ELECTRÕES (esquema em Z) O dador de electrões desta cadeia é a água. Os electrões passam através de uma série de transportadores de electrões que são progressivamente mais electronegativos. A elevada energia dos electrões provém da luz. Pheo- feofitina – clorofila a desprovida de Mg é o aceitador primário de elctrões do P680 (fotossistema II) QA,QB – moléculas especiais de Quinona; PQ – plastoquinona; Cyst complexo de citocromos FeS - ferrosulfoproteína PC – plastocianina A0 – aceitador primário do P700 (fotossistema I) A1 – aceitador secundário do P700 FNR- ferredoxina –NADP redutase Fx, FA/FB – ferrosulfoproteínas, FD- ferredoxina
  • 8. A enzima ATP sintase O gradiente de protões , o gradiente de pH, através das membranas dos tilacoides é substâncial. Quando os cloroplastos são iluminados o pH no compartimento dos tilacoides desce a cerca de pH 5, enquanto no estroma aumenta para pH 8. Uma diferença de 3 no pH é cerca de 1000 vezes na Concentração hidrogeniónica. pH = log 1 (H+)
  • 9. Ciclo de Calvin – no estroma do cloroplasto Fixação do Carbono PGA – ácido fosfoglicérico ou 3fosfoglicerato Gasto de Energia e reacções redox Formação de 1 molécula De G3P – Gliceraldeído-3- Fosfato (triose fosfato) Regeneração da RuBP (ribulose bifosfato)
  • 10. Fixação do CO2 Enzima responsável por esta reacção Ribulose 1,5 bisfosfato Carboxilase (Rubisco) RuBP + CO2 → 3-ceto-2-carboxi arabinitol1,5bisfosfato →2 moléculas de 3 fosfoglicerato (PGA) 5C 1C 6 C (instável) 3C A rubisco funciona também como oxigenase os produtos da reacção são 1 PGA e 1 Fosfoglicolato (Início de Fotorespiração) 3C 2C Em dias de sol quente e Rubisco L8S8 seco as folhas tem os estomas LSU em verde e azul fechados, a rubisco funciona SSU em amarelo e violeta como oxigenase pois tem pouco CO2 disponível LSU Subunidade grande da rubisco SSU subunidade pequena da rubisco
  • 11. Plantas C3 e Plantas C4 Epiderme Parênquima paliçada Feixe vascular Parênquima lacunar Células guarda Epiderme Plantas C4 estão adaptadas Estoma Células do mesófilo a climas secos e quentes Folha C3 Células da bainha do feixe Feixe vascular cloroplastos Estoma Células guarda Chamam-se plantas C3 porque o primeiro composto Folha C4 Células da bainha estável após fixação do CO2 tem 3 carbonos o PGA – Células do mesófilo do feixe o Fosfoglicerato. PEP- fosfoenolpiruvato Plants C4 a fixação de CO2 é feita pela PEPcarboxilase, resultando um composto com 4 carbonos o oxaloacetato e seguidamente o malato (nas cél. Do mesófilo) Nestas plantas o ciclo de Calvin funciona nas células da bainha do feixe onde o malato liberta CO2 para ser utilizado pela Rubisco
  • 12. Fim • Os vasos condutores exportam sacarose produzida nos tecidos verdes. A Respiração nas Mitocôndrias degradam cerca de 50% dos Hidratos de Carbono produzidos na fotossíntese para obter ATP. • Os restantes 50% de Hidratos de carbono são convertidos em outras moléculas tais como lípidos e aminoácidos e outros hidratos de carbono como a celulose. • A celulose é a molécula orgânica mais abundante das plantas e provavelmente a mais abundante na superfície do nosso planeta. • O excesso de matéria orgânica é armazenado essencialmente em raízes, tubérculos, e frutos sob a forma de amido, proteínas e gorduras.