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Geomagnetismo
 As primeiras observações de atração magnética são creditadas ao
filósofo grego Tales de Mileto no século 6 AC.
 A primeira bússola: século 3 AC, os
chineses observaram as propriedades
de orientação Norte-Sul através de
uma colher colocada em um prato com
água.
Kono (2007)
... Século XIII AD
Epístola (1269) de Petrus Peregrinus
1. Descoberta dos 2 polos magnéticos
 Poliu um ímã esférico e colocou agulhas ao redor dele;
 Observou que todas apontavam para a mesma direção
meridional.
2. Determinação da polaridade dos polos
 Colocou um ímã em um recipiente de madeira cheio de água;
 Observou que o ímã se alinhava na direção N-S geográfica.
3. ‘Força’ entre os dois polos magnéticos
 Verificou a atração e a repulsão dos ímãs aproximando ou
afastando 2 ímãs.
4. Os polos magnéticos não podem ser isolados
 Dividiu um ímã em dois e verificou que cada um dos novos pedaços apresentavam dois polos;
 Verificou isso dividindo diversas vezes cada um dos ímãs.
Kono (2007)
 Declinação
– Colombo, em 1492 AD, através das observações durante as
grandes navegações.
 Inclinação
– G. Hartmann, descobriu a inclinação
em 1544 AD.
– R. Norman, desenvolveu um
equipamento para determinar a
inclinação (figura ao lado).
– Utilizando 2 tipos de bússolas distintas,
ele determinou um ângulo de 11,25
graus para Leste em relação ao Norte
geográfico.
Kono (2007)
... De Magnete (1600) de William Gilbert
1. Ímãs e ferro são idênticos
 Gilbert chegou a essa conclusão porque os melhores ímãs da época eram
encontrados em minas de ferro.
2. Semelhança entre uma esfera imantada e a Terra (Terrela)
 Utilizando um ‘versor’, ele concluiu que a Terra era um grande ímã
(“Globus terrae est magneticus & magnes”).
3. Inclinação varia com a latitude
 A inclinação será maior quanto maior
for a ‘força’ magnética, i.e., a
inclinação será máxima próximo aos
pólos e mínima no Equador.
Kono (2007)
... Cartas
magnéticas
Variação da declinação
medida no Atlântico Sul:
Mapa de Edmond
Halley de 1701 AD.
ORIGEM DO CAMPO
 Origem interna
 Campo principal:
núcleo externo da Terra
 Campo crustal:
materiais magnetizados
da crosta
 Origem externa
 Ionosfera e
magnetosfera: fluxo de
correntes elétricas
Olsen et al. (2007)
 Campo externo
Baumjohann e Nakamura (2007)
 Campo interno
 Campo crustal: espalhamento oceânico; tectônica de placas.
Gee e Kent (2007)
 Campo interno
 Modelos
numéricos do
geodínamo
Glatzmaier e Roberts (1995)
 Campo interno
 Modelos experimentais (em geral, esferas contendo sódio líquido).
Dínamo experimental do grupo de Geomagnetismo do ETH Zurich.
 Observações do CMT na superfície: compreensão de
processos internos.
( ) 2/122
YXH +=
( ) 2/1222
ZYXF ++=






=
H
Z
I arctan






=
X
Y
D arctan
Declinação do campo geomagnético
Inclinação do campo geomagnético
Intensidade do campo geomagnético
 Observação direta
 Grandes navegações
Dados de declinação para o período de 1700 – 1800 AD (Jackson e Finlay, 2007).
 Observação direta
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magnéticos
Jackson e Finlay (2007)
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Magsat (1979-1980) Oersted (1999)
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 Observação indireta: estudo do campo antigo
 Rochas, sedimentos e materiais arqueológicos
Donadini et al. (2009)
( ) ( )
( ) ( )θφφ
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cossincos
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Representação do campo geomagnético
• Interna
• Externa
Fontes do campo
• Campo dipolar: até 90% do campo total
( ) ( ) ( )φθφθθ cossin22cossin22cos2 2
3
1
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3
1
12
3
0
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
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h
r
a
g
r
a
gV
• Campo não-dipolar: até 20% do campo total
142 ≤≤ n
DIPOLO GEOCÊNTRICO AXIAL
PROBLEMAS:
1) Observações do CMT
Apenas
~5% !
Donadini et al. (2009).
Observação direta:
1840 AD (intensidade)
Observação indireta:
materiais geológicos
e arqueológicos
Modelos
Anterior a 1840 AD
Jackson (gufm1):
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Finlay:
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(CALS3k):
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2) Variações do dipolo geomagnético
3) O campo geomagnético no Brasil:
Anomalia Magnética do Atlântico Sul
Campo total (IGRF2000)
Campo não-dipolar: confinamento no Atlântico Sul
Hartmann e Pacca (2009)
Não-dipolar/total:
85%
Quadrupolar/total:
48%
Octupolar/total:
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ARQUEOMAGNETISMO
1. Geomagnetismo
2. Magnetismo de materiais
3. Arqueologia
ARQUEOMAGNETISMO NO BRASIL
NE: Salvador
(14 sítios)
SE: 6 cidades (11
sítios)
Amostras coletadas em
construções históricas
• Materiais construtivos (tijolos e
algumas telhas) cujas idades são
determinadas por registros
históricos e/ou informações
arqueológicas.
• Precisão de idades sempre inferior
a 30 anos.
Distantes ~10°
em latitude
Sítios bem datados
Residência do primeiro prefeito
de Salvador: Conde dos Arcos.
Construção datada
historicamente e com o ano de
construção inscrito na fachada da
casa!
Residência do terceiro Presidente
do Brasil: Prudente de Moraes.
Nessa casa foram realizadas
reuniões políticas que influíram
para a proclamação da República
em 1889!
1870 AD
Forte São João da Barra (1696 – 1702 AD), Salvador
Casa Número 06 (1700-
1710 AD), Salvador
Amostragem
com
perfuratriz
Fragmentos de tijolos
coletados no piso térreo
da casa
Método clássico - Thellier e Thellier (1959),
modificado por Coe (1967)
Relação linear entre campo aplicado e magnetização
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1) TT-ZI
TAXA DE
SUCESSO
NE: ~56%
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por problemas de
alteração
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Protocolo Triaxe (Le Goff e Gallet, 2004) ,
medidas contínuas de magnetização em altas temperaturas
Relação linear entre campo aplicado e magnetização
2) Protocolo Triaxe
TAXA DE
SUCESSO
NE: ~65%
SE: ~57%
Critérios de seleção
• Nível de fragmento:
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• Nível de sítio:
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Variação da intensidade na região NE do Brasil
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Diferença entre as curvas
a) contribuições não-dipolares do CMT
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Implicações geomagnéticas
Variação do g10: comportamento oscilatório
a) variação para os últimos 160 anos – feição de curto período
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Considerações finais
• As curvas de referência devem ser sempre “alimentadas” com novos dados,
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– Aprimorar os estudos sobre o campo geomagnético.
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• Potenciais aplicações do Arqueomagnetismo na Arqueologia:
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materiais brasileiros e europeus).
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• PERSPECTIVAS
– Aquisição de intensidade total em outras regiões do país (Norte e Sul) e de
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O Campo Geomagnético no Brasil

  • 1.
  • 2. Geomagnetismo  As primeiras observações de atração magnética são creditadas ao filósofo grego Tales de Mileto no século 6 AC.  A primeira bússola: século 3 AC, os chineses observaram as propriedades de orientação Norte-Sul através de uma colher colocada em um prato com água. Kono (2007)
  • 3. ... Século XIII AD Epístola (1269) de Petrus Peregrinus 1. Descoberta dos 2 polos magnéticos  Poliu um ímã esférico e colocou agulhas ao redor dele;  Observou que todas apontavam para a mesma direção meridional. 2. Determinação da polaridade dos polos  Colocou um ímã em um recipiente de madeira cheio de água;  Observou que o ímã se alinhava na direção N-S geográfica. 3. ‘Força’ entre os dois polos magnéticos  Verificou a atração e a repulsão dos ímãs aproximando ou afastando 2 ímãs. 4. Os polos magnéticos não podem ser isolados  Dividiu um ímã em dois e verificou que cada um dos novos pedaços apresentavam dois polos;  Verificou isso dividindo diversas vezes cada um dos ímãs. Kono (2007)
  • 4.  Declinação – Colombo, em 1492 AD, através das observações durante as grandes navegações.  Inclinação – G. Hartmann, descobriu a inclinação em 1544 AD. – R. Norman, desenvolveu um equipamento para determinar a inclinação (figura ao lado). – Utilizando 2 tipos de bússolas distintas, ele determinou um ângulo de 11,25 graus para Leste em relação ao Norte geográfico. Kono (2007)
  • 5. ... De Magnete (1600) de William Gilbert 1. Ímãs e ferro são idênticos  Gilbert chegou a essa conclusão porque os melhores ímãs da época eram encontrados em minas de ferro. 2. Semelhança entre uma esfera imantada e a Terra (Terrela)  Utilizando um ‘versor’, ele concluiu que a Terra era um grande ímã (“Globus terrae est magneticus & magnes”). 3. Inclinação varia com a latitude  A inclinação será maior quanto maior for a ‘força’ magnética, i.e., a inclinação será máxima próximo aos pólos e mínima no Equador. Kono (2007)
  • 6. ... Cartas magnéticas Variação da declinação medida no Atlântico Sul: Mapa de Edmond Halley de 1701 AD.
  • 7.
  • 8. ORIGEM DO CAMPO  Origem interna  Campo principal: núcleo externo da Terra  Campo crustal: materiais magnetizados da crosta  Origem externa  Ionosfera e magnetosfera: fluxo de correntes elétricas Olsen et al. (2007)
  • 9.  Campo externo Baumjohann e Nakamura (2007)
  • 10.  Campo interno  Campo crustal: espalhamento oceânico; tectônica de placas. Gee e Kent (2007)
  • 11.
  • 12.  Campo interno  Modelos numéricos do geodínamo Glatzmaier e Roberts (1995)
  • 13.  Campo interno  Modelos experimentais (em geral, esferas contendo sódio líquido). Dínamo experimental do grupo de Geomagnetismo do ETH Zurich.
  • 14.  Observações do CMT na superfície: compreensão de processos internos. ( ) 2/122 YXH += ( ) 2/1222 ZYXF ++=       = H Z I arctan       = X Y D arctan
  • 15. Declinação do campo geomagnético
  • 16. Inclinação do campo geomagnético
  • 17. Intensidade do campo geomagnético
  • 18.  Observação direta  Grandes navegações Dados de declinação para o período de 1700 – 1800 AD (Jackson e Finlay, 2007).
  • 19.  Observação direta  Observatórios magnéticos Jackson e Finlay (2007)
  • 20.  Observação direta  Satélites Olsen et al. (2007) Magsat (1979-1980) Oersted (1999) CHAMP (2000) - SAC-C (2000-2004). - SWARM (previsto para ser lançado em 2013).
  • 21.  Observação indireta: estudo do campo antigo  Rochas, sedimentos e materiais arqueológicos Donadini et al. (2009)
  • 22. ( ) ( ) ( ) ( )θφφ θφφ cossincos cossincos 1 0 1 1 0 extint int m n N n nn m m n m n m n N n nn m m n m n P r a msmca P r a mhmga VVV ext ∑∑ ∑∑ = = = + =       ⋅++       ⋅+= += Representação do campo geomagnético • Interna • Externa
  • 23. Fontes do campo • Campo dipolar: até 90% do campo total ( ) ( ) ( )φθφθθ cossin22cossin22cos2 2 3 1 12 3 1 12 3 0 1       +      +      = r a h r a g r a gV • Campo não-dipolar: até 20% do campo total 142 ≤≤ n DIPOLO GEOCÊNTRICO AXIAL
  • 24. PROBLEMAS: 1) Observações do CMT Apenas ~5% ! Donadini et al. (2009). Observação direta: 1840 AD (intensidade) Observação indireta: materiais geológicos e arqueológicos
  • 25. Modelos Anterior a 1840 AD Jackson (gufm1): -15 nT/ano Gubbins: 2,28±2,72 nT/ano Finlay: Constante Korte e Constable (CALS3k): Oscilatório 2) Variações do dipolo geomagnético
  • 26. 3) O campo geomagnético no Brasil: Anomalia Magnética do Atlântico Sul Campo total (IGRF2000)
  • 27. Campo não-dipolar: confinamento no Atlântico Sul Hartmann e Pacca (2009) Não-dipolar/total: 85% Quadrupolar/total: 48% Octupolar/total: 40%
  • 28. ARQUEOMAGNETISMO 1. Geomagnetismo 2. Magnetismo de materiais 3. Arqueologia
  • 29. ARQUEOMAGNETISMO NO BRASIL NE: Salvador (14 sítios) SE: 6 cidades (11 sítios) Amostras coletadas em construções históricas • Materiais construtivos (tijolos e algumas telhas) cujas idades são determinadas por registros históricos e/ou informações arqueológicas. • Precisão de idades sempre inferior a 30 anos. Distantes ~10° em latitude
  • 30. Sítios bem datados Residência do primeiro prefeito de Salvador: Conde dos Arcos. Construção datada historicamente e com o ano de construção inscrito na fachada da casa! Residência do terceiro Presidente do Brasil: Prudente de Moraes. Nessa casa foram realizadas reuniões políticas que influíram para a proclamação da República em 1889! 1870 AD
  • 31. Forte São João da Barra (1696 – 1702 AD), Salvador Casa Número 06 (1700- 1710 AD), Salvador Amostragem com perfuratriz Fragmentos de tijolos coletados no piso térreo da casa
  • 32. Método clássico - Thellier e Thellier (1959), modificado por Coe (1967) Relação linear entre campo aplicado e magnetização
  • 33. Resultados de arqueointensidade: regiões NE e SE 1) TT-ZI TAXA DE SUCESSO NE: ~56% SE: ~38% (2 sítios excluídos por problemas de alteração magnética)
  • 34. Protocolo Triaxe (Le Goff e Gallet, 2004) , medidas contínuas de magnetização em altas temperaturas Relação linear entre campo aplicado e magnetização
  • 35. 2) Protocolo Triaxe TAXA DE SUCESSO NE: ~65% SE: ~57%
  • 36. Critérios de seleção • Nível de fragmento: – Mínimo de 2 espécimes – Desvio padrão máximo de 5% • Nível de sítio: – Mínimo de 3 fragmentos – Desvio padrão máximo de 10%
  • 37. Variação da intensidade na região NE do Brasil
  • 38. Variação da intensidade na região SE do Brasil
  • 39. Diferença entre as curvas a) contribuições não-dipolares do CMT b) aplicação à datação difere de região para região
  • 40. Implicações geomagnéticas Variação do g10: comportamento oscilatório a) variação para os últimos 160 anos – feição de curto período b) evolução para o último milênio – fenômeno mais complexo
  • 41. Considerações finais • As curvas de referência devem ser sempre “alimentadas” com novos dados, permitindo: – Aprimorar os estudos sobre o campo geomagnético. – Aplicar as curvas em estudos arqueológicos. • Potenciais aplicações do Arqueomagnetismo na Arqueologia: – Datação. – Proveniência de materiais (por exemplo, contraste de valores em materiais brasileiros e europeus). – Determinação de processos de manufatura (comparação de formas de fabricação e parâmetros de anisotropia magnética). – Determinação de níveis estratigráficos de origem antrópica (variação de parâmetros magnéticos com os níveis de escavação). • PERSPECTIVAS – Aquisição de intensidade total em outras regiões do país (Norte e Sul) e de dados direcionais (D e I) no Brasil. – Aquisição de dados de intensidade total e direção em outros países da América do Sul.