2. AULA DE
ECOLOGIA
01
Prof. Orlando Miranda Filho
3. GLOSSÁRIO ECOLÓGICO
Espécie : Unidade de classificação dos indivíduos
População: Conjunto de indivíduos de mesma
espécie
Comunidade : conjunto de espécies em uma área
ou ecossistema
Comunidade
Populações
Espécie
4. GLOSSÁRIO ECOLÓGICO
HABITAT – Localização física da espécie
NICHO – FUNÇÃO ESPECÍFICA ( Inseto
hematófago)
ECÓTONO – Região de sobreposição de
comunidades grande número de nichos
BIÓTOPO – Área uniforme e estável com
espécies já adpatadas
BIOSFERA – área (física) delimitante da vida
BIODIVERSIDADE: elevado número de
conjuntos de espécies ou comunidades.
5. RELAÇÕES ECOLÓGICAS
Intra-específicas ( Dentro da mesma
espécie)
(+) colônias (Agregados)
(+) sociedades cooperativas
(-) Competição
( -) Canibalismo
(+ ) relações harmônicas ou cooperativas
(-) relações desarmônicas ou não
cooperativas
6. RELAÇÕES ECOLÓGICAS
Interespecíficas
(+) Comensalismo
(+) Mutualismo ou Simbioses
(-) Amensalismo
(-) Competição
(-) Predação e mimetismo
(+) relações harmônicas ou cooperativas
(-) relações desarmônicas ou não
cooperativas
8. DENSIDADE POPULACIONAL
Variações da população dentro do ecossistema
O número de indivíduos de um ecossistema pode
variar modificando o tamanho das populações que o
compõe. Os principais fatores que promovem
modificações em uma população são:
Emigração - imigração - natalidade- mortalidade
Disponibilidade nutricional
Fatores Abioticos ( Temperatura, ciclos e sazonais)
Esses fatores podem modificar a chamada densidade
populacional que podem ser descrita pela fórmula:
D = número de indivíduos / área
9. COMUNIDADES
Conjunto de todas as polulações de uma área
populações com nichos específicos
o Fatores reguladores:
Taxas natalidade / mortalidade
Fatores abióticos – alimento e nutrientes
Fatores Bióticos - Interações (-) e (+) principal
Competição
RESUMO:
Basicamente a estrutura e distribuição de uma
comunidade depende de Fatores Abióticos
(Nutrientes) e fatores Bióticos ( interações e
Cadeias Alim.).
14. CADEIAS ALIMENTARES E NÍVEIS TRÓFICOS
Produtores – seres autotróficos ( fixam
CO2) matéria orgânica e biomassa
Consumidores – seres heterotróficos:
dependentes da matéria orgânica para
geração de energia e construção de
biomassa.
Decompositores – “Lixeiros” dos
ecossitemas, removendo a matéria
orgânica até nutrientes minerais
mineralização. Este nutrientes são
utilizados pelos produtores para geração
de biomassa.
15. CICLOS DE TRANSFORMAÇÕES
Energia
CO2
AUTOTROFICOS BIOMASSA CONSUMIDORES
BIOMASSA
MINERAIS,
MATÉRIA
N, P, K, S DECOMPOSITORE ORGÂNICA
S
17. CONTROLE BIOLÓGICO
“ Medidas naturais utilizadas para o controle de
pragas e doenças visando o equilíbrio de
ecossistemas”.
EXEMPLOS:
- peixes no controle da esquistossomose
- peixes no controle de larvas de Aedes egypti
- besouros o controle da mosca do chifre
- bactérias e vírus no controle de pragas e
insetos
Todas essas medidas são viáveis economicamente
e tecnicamente. E quando tomadas podem, de
forma muito mais barata, controlar um grande
número de pragas que são na verdade
desequilíbrios de ecossistemas.
18. BIODIVERSIDADE
Diversidade Biológica, ou
Biodiversidade, refere-se à variedade de
vida no planeta terra, incluindo:
A variedade genética dentro das
populações e espécies; a variedade de
espécies da flora, da fauna e de
microrganismos;
A variedade de funções ecológicas
desempenhadas pelos organismos nos
ecossistemas; e a variedade de
comunidades, habitats e ecossistemas
formados pelos organismos.
19. BIODIVERSIDADE
Biodiversidade refere-se tanto ao número
(riqueza) de diferentes categorias
biológicas quanto à abundância relativa
(equitabilidade) dessas categorias; e inclui
variabilidade ao nível local (alfa
diversidade),
complementaridade biológica entre
habitats (beta diversidade)
variabilidade entre paisagens (gama
diversidade).
Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos
recursos vivos, ou biológicos, e dos
recursos genéticos, e seus componentes.
20. BIODIVERSIDADE
A Biodiversidade é uma das propriedades
fundamentais da natureza, responsável pelo
equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e
fonte de imenso potencial de uso econômico.
atividades agrícolas,
pecuárias,
pesqueiras ,
florestais ,
indústria da biotecnologia.
As funções ecológicas desempenhadas pela
Biodiversidade são ainda pouco compreendidas,
muito embora considere-se que ela seja
responsável pelos processos naturais e
produtos fornecidos pelos ecossistemas e
21. BIODIVERSIDADE
Característica fundamental dos Ecossistemas:
o Equilíbrio e Estabilidade
o Fatores Econômicos e Sociais
o Sustentabilidade
Valores Associados:
o Ecológicos
o Genéticos
o Social / Econômico
o Científico e Educacional
o Cultural e Recreativo
22. BIODIVERSIDADE
Brasil: 10 a 20% das espécies globais
Dados:
– Flora: 5,5 x 104 espécies ( 22% do
total)
– Fauna Vertebrados: 6,3 x 103 espécies
• Peixes 3000
• Anfíbios 502
• Répteis 468
• Aves 1573
• Mamíferos 394
23. BIODIVERSIDADE
Brasil: setores diretamente
dependentes da biodiversidade atual
o Agroindústria 40% PIB Brasileiro
o Florestal 4%
o Moveleiro 3%
o Pesqueiro 1%
o Produtos (Biodiv) respondem por 31%
das exportações
24. BIODIVERSIDADE
Biotecnologia e Transgênicos
o Polêmica de ação negativa não confirmada
o Biotecnologia com maior potencial de
exploração ( Biofármacos ) com maior valor
agragado / produto.
o Apesar de rica biodiversidade, econômia ainda
se baseia em expécies exóticas. Por quê?
25. BIODIVERSIDAD
E
Como Previnir as perdas
Tanto a comunidade científica internacional
quanto governos e entidades não governamentais
ambientalistas vêm alertando para a perda da
diversidade biológica em todo o
mundo, e, particularmente nas regiões tropicais;
A degradação biótica que está afetando o planeta
encontra raízes na condição humana
contemporânea, agravada pelo crescimento
explosivo da população humana e pela
distribuição desigual da riqueza. A perda da
diversidade biológica envolve aspectos
sociais, econômicos, culturais e científicos.
26. BIODIVERSIDADE
Como Previnir as perdas
Os principais processos responsáveis pela perda da
Biodiversidade são:
Perda e fragmentação dos habitats;
Introdução de espécies e doenças exóticas;
Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos
programas de reflorestamento;
Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes;
Mudanças climáticas. As inter-relações das causas de
perda de Biodiversidade com a mudança do clima e o
funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a
ser vislumbradas.
27. BIODIVERSIDADE
Como Previnir as perdas
Três razões principais justificam a preocupação com conservação da
diversidade biológica:
1 Acredita-se que a diversidade biológica seja uma das
propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo
equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas;
2 A diversidade biológica representa um imenso potencial de
uso econômico, em especial através da biotecnologia;
3 porque se acredita que a diversidade biológica esteja se
deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de
espécies, devido ao impácto das atividades antrópicas.
O Princípio da Precaução, aprovado na Declaração do Rio
durante a UNCED (Rio-92), estabelece que devemos agir já e
de forma preventiva ao invés de continuarmos acomodados
aguardando a confirmação das previsões para então tomarmos
medidas corretivas, em geral caras e ineficazes.
28. BACIA AMAZÔNICA
Bacia Amazônica
1. Rio Amazonas
2. Rio Solimões
3.Rio Negro
4. Rio Xingu
5. Rio Tapajós
6. Rio Jurema
7. Rio Madeira
8. Rio Purus
9. Rio Branco
10. Rio Juruá
11. Rio Trombetas
12. Rio Uatumã
13. Rio Mamoré
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36.
37. “Planos de manejo florestal, ecologicamente corretos,
têm fraudes e estão sob investigação do Ministério
Público Federal”
MARCUS FERNANDO FIORI Agência JB
BELÉM - Desenvolvimento sustentado, com tecnologia e pesquisa, na Amazônia,
nem sempre é sinônimo de proteção ao meio ambiente. Só no Pará, 800 planos de
manejo florestal - com derrubada seletiva - podem estar irregulares. Destes, 350
foram cancelados e os demais passam a ser, a partir de agora, investigados pelo
Ministério Público Federal e Polícia Federal.
Apenas em Marabá, pólo madeireiro, a Procuradoria da República investiga 10
projetos que seriam responsáveis pela extração ilegal de 20 mil árvores nos últimos
quatro meses, entre elas espécies ameaçadas como o cedro e o mogno. Segundo
a procuradoria, só um dos envolvidos, identificado como Aguilar Tedesco, teria
abatido oito mil árvores. De acordo com o procurador da República em exercício de
Marabá, Orlando Marttelo, tramitam na comarca mais de 200 processos
envolvendo extração ilegal de madeiras, que cresceu a partir de 1990.
JB 19/11/2000 seção ciência.
38. Pororoca
•A pororoca, é um fenômeno natural que conjuga beleza e violência no
encontro das águas do mar com as águas do rio araguari.
•O fenômeno da Pororoca que ocorre na região Amazônica, principalmente
na foz do seu grandioso e mais imponente rio, o Amazonas, é formado pela
elevação súbita das águas junto à foz, provocada pelo encontro das marés
ou de correntes contrárias, como se estas encontrassem um obstáculo que
impedisse seu percurso natural. Quando ultrapassa esse obstáculo, as
águas correm rio a dentro com uma velocidade de 10 a 15 milhas por hora,
subindo uma altura de 3 a 6 metros.
•Existem várias explicações da causa da Pororoca, porém a principal
consiste na mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios. com
maior propensão da massa líquida dos oceanos, força que na Amazônia é
percebida calculadamente a mais de mil quilômetros, e o barulho
ensurdecedor ouve-se até com duas horas de antecedência à vinda da
"cabeceira" da Pororoca. Quando ela passa formam ondas menores, os
"banzeiros", que violentamente morrem nas praias.
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47. Brazil Amazon forest in the area of the Brazilian
states of Tocantins, Maranhao and Para. The image
at left as shot in August 1995 and the one at the
right shot in May 1997
1995 1997
48.
49. Próxima Aula:
Ecologia de Ambientes
Aquáticos – Apostila na página
do curso (Gestão de
qualidade de águas)