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MARIANA ELIAS BORGES
JESSIANE GOMES
PATRÍCIA DE AZEVEDO
JOSÉ MÁRCIO
LIXO URBANO
Trabalho apresentado para
avaliação na disciplina de geografia,
3º Ano B, turno Matutino, da Escola
Albert Einstein ministrado pelo
professor Sérgio Pereira.
GUARANTÃ DO NORTE – MT
2011
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Aos nossos pais pelo apoio irrestrito em todos
os momentos de nossa vida e
á associação de catadores.
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Agrademos a princípio a Deus, que nos
permitiu a inteligência.
Ao meu Profº Sérgio, pelas orientações
precisas em todos os momentos solicitados.
A todos os colegas professores e alunos
companheiros da lida do dia a dia.
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“Se hoje jogamos lixo no chão, amanhã
jogaremos nossa vida no lixo. Devemos
lembrar que o que damos a natureza hoje, ela
nos devolverá no amanhã. Então vamos mudar
velhos hábitos, criar novas maneiras e viver
melhor.”
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................6
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO.................................................7
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DO TEMA...........................................................8
3.1. Destino certo X errado.............................................................................8
3.2. Lixão...................................................................................................9
3.3. Aterro Sanitário X Aterro Controlado.............................................9
3.4. Coleta Seletiva.........................................................................10
3.5. A Política dos 3 Rs............................................................11
4. ANÁLISE DOS DADOS PESQUIZADOS......................................................12
4.1. Expedição Reciclar transformando visões MT afora............................14
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................15
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................16
7. ANEXOS........................................................................................................17
7.1. Anexos A: Questionários.......................................................................17
7.2. Anexos B:Gráficos e Tabelas............................................................18
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1. INTRODUÇÃO
O presente Trabalho de final do 3º bimestre, da disciplina de geografia, 3º
Ano B, Escola Albert Einstein, se refere à situação do lixo na cidade de Guarantã do
Norte, quais são os seus destinos. Têm como autores os alunos José Márcio,
Mariana Elias Borges, Jessiane Gomes e Patrícia de Azevedo.
Este trabalho intitula-se: “O Agir da Prefeitura de Guarantã do Norte em
Projeto de Aterro Sanitário. Procura-se identificar qual a metodologia utilizada por
estes profissionais no decorrer do projeto.
Na cidade há diversas famílias carentes que necessitam de lixo limpo
(reciclável) para sobreviver e é sabido que algumas crianças acabam por ajudar os
pais neste trabalho. Sendo a escola uma instituição, e que tem como uns dos
objetivos, zelar pelos direitos da criança e adolescente, e formar cidadãos solidários,
tal trabalho de certa forma, propiciará aos alunos um meio para adquirirem tais
informações sobre o lixo de nossa cidade de forma mais rápida e precisa. Além
disso, a comunidade escolar será conscientizada quanto a importância da
reciclagem para preservação do meio ambiente e também forma de trabalho
alternativo e geração de renda.
Este estudo tem como principal objetivo investigar como é realizada
atualmente a coleta do lixo em Guarantã do Norte, verificando principalmente como
a prefeitura se preocupa com a situação atual da coleta e qual é a prioridade que o
lixo tem na visão de município. Em função deste objetivo geral, foram definidos os
Objetivos Específicos, constituindo em: pesquisar os impactos provocados pelo
acúmulo de lixo ao meio ambiente e a saúde; quais são os destinos em Guarantã do
Norte; qual o andamento do Projeto de Aterro Sanitário, e sua previsão.
A idéia central do trabalho é a situação do lixo atual e ver a questão do
Projeto de Aterro Sanitário previsto pra 2012.
Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se a pesquisa exploratória e
bibliográfica em livros, teses e leis, com o objetivo de complementar o conhecimento
em relação ao assunto proposto. Para a coleta de dados foi utilizado como
instrumento dois questionários focando os principais assuntos relacionados ao tema
proposto. Após as entrevistas com o Secretário da Infra-estrutura, Jurandir Taborda
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Ribas; a bióloga Cleves Aparecida de costa; e o secretário de Vigilância Sanitária
Osmar Francisco de Souza, os dados foram analisados, e interpretados, ditos no
trabalho.
2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
Segundo MT e seus municípios os dados referentes á Guarantã do Norte
são os seguintes:
Altitude 260 m
Distância da Capital 690 km.
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Extensão Territorial 4.713 Km (IBGE) 2.240,13 km (Município)
Localização Mesorregião 127, microrregião 520 - Colider. Norte mato-grossense.
Geográfica
Relevo Planalto Residual norte de Mato Grosso. Serra do Cachimbo.
Formação Geológica Coberturas dobradas do Fanerozóico, Formação Iriri. Complexos
metamórficos arqueanos ou pré-cambrianos Indiferenciado. Faixa Móvel
Rio Negro-Juruena.
Bacia Hidrográfica Grande Bacia do Amazonas.
Clima Equatorial quente e úmido. Precipitação anual de 2.750 mm, com
intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média
anual de 24ºC, sendo a maior máxima de 40ºC, e menor mínima 4ºC.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DO TEMA
Chamamos de lixo tudo aquilo que não nos serve mais e jogamos fora. Os
dicionários de língua portuguesa definem a palavra como sendo: coisas inúteis,
imprestáveis, velhas, sem valor; aquilo que se varre para tornar limpa uma casa ou
uma cidade; entulho; qualquer material produzido pelo homem que perde a utilidade
e é descartado.
O aumento acelerado do lixo teve inicio com o grande crescimento
demográfico, conseqüência da Revolução Industrial, onde gera o consumismo, cada
vez mais exagerado. O mesmo acarreta problemas ambientais (poluição) e
econômicos (gastos muito caros).
É óbvio que os custos sociais e ambientais das sociedades de consumo
estão cada vez mais difíceis de serem ignorados, contudo já existem tecnologias e
métodos de tratamento que diminuem os efeitos dessa massa de resíduos. Porém
esses benefícios não chegam de forma igual em todas as cidades. Desde 2005, é
proibida a disposição final de resíduos não-tratados no país, isso é lei, mas o difícil é
segui - lá rigorosamente.
Algumas cidades estão usamos vários métodos para o melhoramento do
lixo, no entanto eles também têm suas consequências. Os principais métodos
usados são a incineração do lixo e o aterro sanitário, causando poluição do ar, e
contaminação solo e lençóis freáticos respectivamente.
A melhor forma de auxiliar o lixo é a diminuição do mesmo, mudança de
comportamento das pessoas e a compostagem (decomposição de resíduos
orgânicos, usados para adubos). Nas grandes cidades existem os Biodigestores,
equipamentos que além da decomposição realizada na compostagem, realizam
também o aproveitamento do metano, que poderá ser utilizado em forma de energia
elétrica. Até 2020 apenas 30% do aquecimento terá o petróleo como fonte
energética.
3.1. DESTINO CERTO X ERRADO
Existem diversas alternativas para auxiliar o problema do lixo, tais como:
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• Menor produção de lixo por pessoa;
• Reutilizar;
• Reciclar, doar e ter outras finalidades para embalagens, roupas, etc.;
• Boas ideias (sacola reciclável, por exemplo);
• Aterros sanitários;
• Coleta seletiva;
• Compostagem;
• Autoclavagem.
Em muitas cidades essas alternativas são praticamente ideais utópicos, ou
seja, as pessoas sonham com um mundo sem lixo, limpo, renovado, porém isso fica
só na mente, não é colocado em prática. Um destino errado é o lixão, onde
falaremos no próximo item.
3.2. LIXÃO
O que é? É um local onde há uma inadequada disposição final de resíduos
sólidos, que pode ser de origem domiciliar, industrial, hospitalar e tecnológica, que
se caracteriza pela simples descarga
sobre o solo sem medidas de proteção
ao meio ambiente ou á saúde pública.
Para melhor entendimento dizemos que
é uma descarga á céu aberto.
3.3. ATERRO SANITÁRIO X ATERRO CONTROLADO
Aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são descartados resíduos
sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções.
Grande parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva
ainda não ocorre plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários
plásticos, vidros, metais e papéis.
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Os aterros sanitários são construídos, na maioria das vezes, em locais
distantes das cidades. Isto ocorre em função do mau cheiro e da possibilidade de
contaminação do solo e de águas
subterrâneas. Porém, existem,
atualmente, normas rígidas que
regulam a implantação de aterros
sanitários. Estes devem possuir
um controle da quantidade e tipo
de lixo, sistemas de proteção ao
meio ambiente e monitoramento
ambiental.
Já o aterro controlado é uma fase intermediária entre o lixão e o aterro
sanitário. Ele não possui uma estrutura de tratamento de resíduos organizada e
eficiente quanto o do aterro sanitário, mas também não polui tanto quanto o lixão.
Geralmente são antigos lixões que passaram por um processo de remediação da
área do aterro, ou seja, isolamento do entorno para minimizar os efeitos do chorume
gerado, canalização deste chorume
para tratamento adequado, remoção
dos gases produzidos em diferentes
profundidades do aterro, recobrimento
das células expostas na superfície,
compactação adequada, e
gerenciamento do recebimento de
novos resíduos. O gerenciamento de
todas essas características permite
que o aterro passe a ser controlado.
3.4. COLETA SELETIVA
Coleta seletiva de lixo é um processo que consiste na separação e
recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os
materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne,
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frutas, verduras e outros alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros
sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos.
No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em:
papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais
para a fabricação de matéria-prima ou até
mesmo de outros produtos. Além de gerar
renda para milhões de pessoas e
economia para as empresa, também
significa uma grande vantagem para o
meio ambiente uma vez que diminui a
poluição dos solos e rios. Este tipo de
coleta é de extrema importância para o
desenvolvimento sustentável do planeta.
3.5. A POLÍTICA DOS 3 RS
Através de pequenos gestos, nós podemos mudar nossos hábitos de vida e
adotarmos o consumo consciente, ao utilizarmos os 3 Rs , que são práticas simples,
mas importantes e que fazem a diferença no volume de lixo descartado: Reduzir,
Reutilizar, Reciclar. CUIDADO! Observe a seqüência lógica da filosofia dos 3 Rs:
primeiro, reduzir, para depois pensar em reutilizar e reciclar. Não aumente o
consumo só para ter mais material para reutilizar e reciclar!
• REDUZIR: economizar de todas as formas possíveis. Procurar
sempre produtos mais duráveis; Comprar o suficiente para consumo,
evitando desperdício de produtos e alimentos; reformar e conservas
as coisas, no lugar de substituí-las por outras; procure produtos que
tenham menos embalagens ou utilize aqueles que tenham
embalagem reciclável, etc.
• REUTILIZAR: Reutilizar é uma forma de evitar que vá para o lixo
aquilo que não é lixo. É ser criativo, inovador, usar um produto de
várias maneiras. Ex: usar os potes de vidro com tampa para guardar
miudezas (botões, pregos, etc.).
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• RECICLAR: Transformar materiais já usados, por meio de processo
artesanal ou industrial, em novos produtos. Ex: transformar
embalagens PET em tecido de moletom. Reciclar significa enviar
novamente para o ciclo de vida útil.
4. ANÁLISE DOS DADOS PESQUIZADOS
A construção de um projeto de aterro sanitário na cidade de Guarantã do
Norte surgiu da necessidade de ter um local adequado para o depósito dos resíduos
sólidos, já que os mesmos são destinados ao lixão a céu aberto, que causa
impactos ambientais e riscos para a saúde pública. O diferencial do projeto foi se
preocupar com a inclusão social das famílias que retiram materiais recicláveis deste
local improvisado. Em uma entrevista com a bióloga Cleves Aparecida de costa diz
que com a implantação do aterro sanitário em Guarantã do Norte, previsto pra ano
que vem (2012), os catadores vão participar de uma associação, para fins lucrativos.
Entrando em uma cooperativa, esses catadores vão passar a sofrer menos
agressão do lixo e consequentemente melhorarão a saúde, já que não vão precisar
separar o lixo, que já passou por um processo de seleção.
Para intensificar a separação do lixo seco e úmido, a prefeitura deve instalar
lixeiras separativas em vários pontos como escolas, postos de saúde, ginásios e
outros prédios públicos. Para que haja isso é necessário que antes haja uma
reeducação ambiental para com a população de Guarantã do Norte, demonstrando
que a responsabilidade com o futuro social e ambiental de nossa cidade é dever de
todos.
Em sua entrevista, Cleves diz que Guarantã não tem um destino apropriado
e que a população deveria antes passar por uma reeducação ambiental. O projeto
de aterro sanitário está intramitando na Sema, órgão ambiental, e na Funasa, órgão
liberador do recurso, o financiador das obras. Como ela mesma diz: “É o tempo da
burocracia”. A prefeitura de Guarantã do Norte já investiu na compra no sítio e na
contratação dos técnicos. O custo para se manter um aterro só será previsto depois
que o mesmo estiver pronto.
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Jurandir Taborda Ribas, secretário da Infra-estrutura coloca sua posição
sobre a coleta de lixo em Guarantã, ele diz que a mesma só foi terceirizada por que
desde a gestão de Lutero Siqueira, a cidade não tinha uma base firme para a
compra de caminhões, para a contração de funcionários que consequentemente
precisariam de especialização, e muito menos para a implantação de um aterro. Na
época a melhor maneira encontrada foi a terceirização pela Empresa Pública Santa
Maria. De acordo com as informações de Lelia Laura Silva a prefeitura de Guarantã
do Norte gasta atualmente R$ 590.568 por ano com a contração da empresa.
O manejo dos resíduos gerados em todas as unidades de serviços de saúde
obedecem as regulamentações da Resolução da Diretoria Colegiada 306/04 da
ANVISA (Agência Nacional de Saúde) e Resolução 358/05 do Conama (Conselho
Nacional de Meio Ambiente) que os classificam em 5 grupos: A-Biológicos, B-
Químicos, C-Rejeitos Radioativos D- Comuns e E-Perfurocortantes.
Responsabilizam o gerador pelo gerenciamento dos resíduos, independente do
porte da unidade e quantidade de resíduo.
Desde 05 de julho de 2006 o Poder Público Municipal repassou para o
gerador a responsabilidade pelos serviços de coleta, transporte, tratamento e
destino final (Decreto Municipal 16.592/06).
Em uma entrevista com o secretário de Vigilância Sanitária de Guarantã do
Norte, Osmar Francisco de Souza diz que o lixo hospitalar de todas as unidades de
saúde, dentre elas públicas e privadas e dos municípios vizinhos (Matupá, Novo
Mundo, Peixoto e Terra Nova) são destinados pra Cuiabá-MT, pela Empresa
Máxima Ambiental, onde receberão o tratamento adequado.
O primeiro passo para o destino deste lixo é a autoclave, tratamento térmico
que consiste em manter o material contaminado sob pressão à temperatura elevada,
através do contato com o vapor d´água, durante um período de cerca de 40 minutos
para destruir todos os agentes patogênicos. Depois, o lixo é triturado e pode ser
descartado nas valas sépticas, já que não possui mais perigo de contaminação.
Guarantã não faz uso do processo, pois não possui maquinários adequados para o
tratamento do lixo tóxico.
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Guarantã do Norte investe R$ 3900 mensalmente por consócio Vale do
Peixoto. A coleta é quinzenal, onde tem saída de 300 a 450 kg de lixo hospitalar
público e aproximadamente 7 kg do privado. Guarantã adaptou-se á essa forma
desde 13/03/2010. Antes o lixo era queimado em um forno da própria instituição
pública ou privado.
4.1. EXPEDIÇÃO RECICLAR TRANSFORMANDO VISÕES MT
AFORA
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o
reaproveitamento de matéria-prima para um novo produto. As maiores vantagens da
reciclagem a minimização da utilização de fontes naturais muitas vezes não
renováveis e da quantidade de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
Este é apenas um dos conceitos repassados pela Expedição Reciclar, que visita
municípios mato-grossenses falando sobre reciclagem sob uma nova ótica, o que
esta dando uma diferenciada no setor de reciclagem.
A Expedição Reciclar tem como objetivo promover geração de emprego e
renda, através da capacitação de cooperativas de catadores, abrir a possibilidades a
novos negócios com treinamento de agentes públicos ligados á questão de resíduos
sólidos, implementar a cadeia de reciclagem de embalagens no estado de Mato
Grosso, subsidiar políticas públicas de mapeamento, geração, tratamento e
reciclagem de materiais entre a população, combater o trabalho infantil nos lixões,
contribuir para o aperfeiçoamento da legislação ambiental, auxiliar o município a
identificar soluções alternativas para o tratamento do lixo urbano e estimular o
empreendedorismo nesses municípios.
Segundo a nova legislação do setor, até 2013 todos os municípios
brasileiros terão que ter aterros sanitários e um trabalho com a reciclagem,
extinguindo de vez os lixões e as conseqüências ambientais, sociais e de saúde que
vem deles. Essa é a proposta da Expedição Reciclar em nosso estado: implantar um
novo olhar e auxiliar no andamento desta nova realidade brasileira, diz o empresário
Cabral Amaral. A reciclagem se transformou, além de um movimento ambientalista,
numa opção em geração de renda.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalmente realizamos um estudo abrangente sobre o lixo em geral, desde
os seus processos até o mais complexo. Segundo alguns estudos têm um grande
potencial para ser referência para outros trabalhos a serem realizados a diante.
Temos a certeza que as soluções para o lixo doméstico não podem ser
padronizadas, haja vista que cada região e cada município têm suas características
de cultura e potenciais geradores diferentes e isso ocorre até dentro de um mesmo
município. Dessa forma, ao se lançar um projeto de coleta seletiva, esse deve ser
previamente muito bem debatido com a população alvo, para que se sinta o que
será melhor aceito por ela e também muito bem analisada a demanda, caso
contrário, haverá o risco de se gerar outras pilhas de lixo.
É preciso que haja uma consciência coletiva para a reutilização dos
resíduos. Uma consciência ecológica que vislumbre desde o não-desperdício até o
fato de se maltratar a natureza, através da exposição do meio ambiente aos
resíduos sólidos urbanos. O destino final dado aos resíduos da forma como propõe a
coleta seletiva, oferece integridade e qualidade ambiental. Sabe-se que estas estão
intimamente ligadas à qualidade de vida do ser humano.
Para que isso aconteça, faz-se necessário uma conscientização por parte do
poder público e da população.
Buscar novos caminhos são desafios e necessidades cada vez mais
urgentes - pequenos gestos multiplicados por muitos, colaboram para que o meio
ambiente volte para um patamar aceitável de conservação ou pelo menos que a
agressão sofrida durante todos esses anos de produção industrial se estabilize, até
que possamos desenvolver novas tecnologias de produção que sejam menos
agressivas e que não comprometam o desenvolvimento dos países. Só não
podemos esperar que a tecnologia seja a solução para todos os problemas
ambientais - devemos dar a nossa contribuição pessoal mudando as nossas
atitudes. Há ainda muito que fazer na questão do lixo, mas com certeza estamos no
caminho certo.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/reduzir-reutilizar-
reciclar.php
http://www.oeco.com.br/carlos-gabaglia-penna/20113-lixo-urbano-desafios-e-tecnologias
http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/susana/sitedestino.htm
http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/lixo-urbano.htm
http://www.infoescola.com/meio-ambiente/lixo-urbano/
http://www.mteseusmunicipios.com.br/NG/conteudo.php?155&cid=800
Mato Grosso Já. Mostrando as cidades de Mato Grosso. 5ª Ed., Ano 01 – julho/agosto
http://www.recicloteca.org.br/inicio.asp
http://pt.shvoong.com/humanities/1651971-que-%C3%A9-um-aterro-controlado/
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060926045108AAFLtiC
http://www.lixo.com.br/documentos/coleta%20seletiva%20como%20fazer.pdf
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7. ANEXOS
Abaixo vão anexos os questionários e alguns gráficos referentes ao lixo
urbano em nível Brasil e á nível mundial.
71. QUESTIONÁRIOS
ENTREVISTADO: Osmar Francisco de Souza, secretário da Vigilância
Sanitária
1) Qual o destino do lixo hospitalar de Guarantã do Norte?
2) Quantos kg diários são produzidos de lixo, somando todas as unidades de
saúde?
3) De quanto em quanto tempo é feita a coleta?
4) Qual o custo da coleta, já que a mesma é terceirizada?
5) Por que esse lixo foi terceirizado por uma empresa de Cuiabá e não de
Guarantã?
ENTREVISTADO: Cleves Aparecida de costa, Bióloga; Jurandir Taborda
Ribas, Secretário da Infra-estrutura; Lelia Laura Silva
1) Porque a coleta do lixo foi terceirizada? E por qual empresa?
2) Quanto a prefeitura gasta atualmente com a coleta do lixo?
3) Porque guarantã não tem coleta seletiva?
4) Existe um projeto de aterro pra Guarantã do Norte? Como esta o seu
andamento?
5) Existe previsão para a instalação do mesmo?
6) O que falta para a aprovação do projeto?
7) Qual o preço para se manter um aterro sanitário aqui em Guarantã do Norte?
8) Como ficam a situação dos catadores de lixo, os que sobrevivem do lixão?
9) Quais benefícios o aterro trará para a população de Guarantã? Qual o retorno?