1. Sindicato dos trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no estado de Sergipe
Filiado à CUT, CNTSS e FENASPS
05/09 - SINDIPREV-SE MANIFESTA APOIO A ASSISTENTE SOCIAL E SERVIDORA DO INSS, LÚCIA LOPES, PELO ATO DE TRUCULÊNCIA E DESRESPEITO DA
GESTÃO NACIONAL DO INSS
Na última sexta-feira, 02, o SINDIPREV-SE tomou conhecimento, a partir dos Assistentes Sociais do INSS, em Sergipe, de uma informação que, imediata e lamentavelmente,
passamos a repudiar e a denunciar neste espaço. A informação dá conta de que a Assistente Social e servidora pública federal, Maria Lúcia Lopes da Silva, está sendo,
involuntariamente, colocada à disposição da área de Recursos Humanos do INSS em Brasília, sendo afastada de suas atividades na Divisão de Serviço Social (DSS/INSS),
unidade onde a mesma, há anos, vem contribuindo com sua vasta experiência e compromisso técnico, ético e político para o fortalecimento do Serviço Social da Previdência, por
defender o Serviço Social e seus trabalhadores.
Lúcia Lopes é Doutora em Política Social pela UnB, pesquisadora, autora de artigos e livros e,
mais recentemente, conselheira do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), uma profissional
dedicada ao fortalecimento do Serviço Social enquanto profissão e enquanto um serviço
previdenciário dos mais relevantes dentro da política pública previdenciária brasileira, em suas
mais de três décadas de dedicação ao serviço público e, em especial, ao Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS).
Na sexta-feira, Lucia Lopes foi convocada e comunicada pela responsável pela Diretoria Nacional
de Saúde do Trabalhador (DIRSAT/INSS), Filomena Maria Bastos Gomes que, a partir da
próxima segunda-feira, 05, passaria a ficar à disposição da Divisão Nacional de Recursos
Humanos (DRH/INSS), sendo “retirada”, assim, da Divisão de Serviço Social, aonde Lúcia Lopes
vinha desenvolvendo as suas atribuições profissionais até então. O fato é que, pela defesa
intransigente do Serviço Social, em sua postura crítica e com o seu profundo conhecimento
técnico na área, Lúcia Lopes passou a desagradar a atual gestão do INSS, a qual não tem sabido
conviver com as alteridades, desrespeitando os interesses e opiniões dos trabalhadores, bem
como, promovendo uma série de alterações na estrutura da instituição, que visam, tão somente,
a subverter as atribuições técnicas e éticas dos Assistentes Sociais no INSS, em direção a uma
flagrante prática de “desvio de função” e “assédio moral”, a fim de resolver os profundos
problemas causados pela precarização das formas de trabalho e pela flexibilização das relações
produtivas
Lúcia Lopes: exemplo de ética e compromisso.
Lúcia Lopes, nos últimos meses, vinha sendo uma voz solitária e isolada, mas, bastante sóbria e coerente, dentro da DSS/INSS, já que a atual chefe da Divisão, Andréa
Bachião, não tem se pronunciado mais contundentemente em relação à ofensiva que a gestão do INSS tem preparado em desfavor do Serviço Social daquela unidade. É visível
também que a chefe da DSS sequer se posicionou em relação à saída de Lúcia Lopes, de forma abrupta da Divisão, à qual a mesma está chefiando.
O SINDIPREV-SE repudia o autoritarismo e a total falta de diálogo ostensivamente desenvolvida dentro da atual gestão do INSS. Denunciamos e tornamos público o regime
ditatorial, que cerceia opiniões e que privilegia os interesses particulares e corporativos que visam, tão somente, o alcance de metas institucionais produtivistas, em detrimento
do respeito à linha técnica, ética e da qualidade dos serviços públicos prestados pelos Assistentes Sociais do INSS, em todo o país, aos segurados, dependentes e demais
usuários da Previdência Social.
SINDIPREV/SE
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