SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
RESGATANDO REFLEXÕES
Nas décadas finais do século
passado, as propostas giravam
em torno da repetição e
memorização das letras, das
sílabas, palavras e/ou frases
soltas, sendo quase sempre
acompanhadas de medo e
insegurança decorrentes das
ameaças de castigo, caso erros
fossem cometidos na hora
de “dizer a lição”.
(Unidade 5, ano 1, p.5)
h ra
ho ra
ho
1 Leia e copie.
ha
k
....b......
Ha
) k
.......l...............
he
h
......................
hi
lu
......................
ho
k
......................
Ho
)ty
hu
h
....................
hão
....................
HãoHe Hi
}li
Hu
'J{u_
"
V<..
······················ ....................... ·······················
2 Leia.
Junte as sílabas dos quadrinhos de mesma cor e forme palavras.
hor hos ta har ho pi je tal pa
hora hospital homem hino
hélice
hipopótamo
horta
história
herói
hiena
hotel
hortelã
hortênsia
Horácio
Hélio
Hugo
LÍNGUA COMO CÓDIGO
(MERO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO)
O sujeito é pré-determinado pelo sistema. O texto
é visto como simples produto da codificação de
um emissor a ser decodificado pelo leitor
ouvinte, bastando a este, para tanto, o
conhecimento do código, já que o texto, uma vez
codificado, é totalmente explícito. Também nesta
concepção o papel do “decodificador” é
essencialmente passivo. ( KOCH, 2009)
A
i3 a " '
l e f a n  e
; t r e e
e
.t.
i3
a a
Q.
C 1L
.,
Q_
l o q
', E 11.
na
f a c . a
ia
.. .1!
<.:>
Adt. baba
C<tnec- o8,
Cu ;fi
g'-
J<.L
+é! f a
F I Fa
fado.J
bcfa0.J
fa
fa
Fd
fada
fcJ
F
ll1a
fa
<l
drj
c•ba
cada
ba
A da
bab
D
Ad
E
Da
ca
A
b:t
ba
LÍNGUA COMO
REPRESENTAÇÃO DO PENSAMENTO
O sujeito é visto como senhor absoluto de suas ações
e de seu dizer. O texto é visto como um produto-
lógico do pensamento (representação mental) do
autor, nada mais cabendo ao leitor/ouvinte se não
“captar” essa representação mental, juntamente
com as intenções psicológicas do produtor,
exercendo, pois, um papel essencialmente passivo.
(KOCH, 2009)
LIVRARIA FRAnCISCO ALVES
I. EstaéavacadomeutioCarlos.
2. Chama·se Rosada.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
tO.
1I.
12.
13.
Chama-se Rosada,porqueévermelha.
RosadatemUlllindobezerro.
Obezerroélambemvermello.
ElegostamuitodolelledaRosada.
?Vooêstarrbengostamdeleite?
Eugostomuitodele e.
Gostodotehe(Jlandotemrata.
édanataquesefazamentelga.
édanataquelambemse'azoqueijo.
!Nãomamestodoolete,bezerrÍlho!
Oelxaumpoucodeleiteparamamãelazermanteiga.
Exemp 3- "'gire c.tnll'laan&ly<Jca,dtAtlllldoreO eue1o.RIOde
Jintl.,:FtarciiC) .IIYe•.1917,p.l8
FMt; CltiiOj t Ftlertrcil para Ptsqll$1 Hhlóllclt'n EfU<8çl) ;unup.
t.lltlil)
CARTILHA DE
BITU
ComunicacãoeExpressão
2 Série 16,.au
Livro renovado
Não consumível
O ROMPIMENTO DA CONCEPÇÃO DE
LÍNGUA ESCRITA COMO CÓDIGO
Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1986) e os avanços
significativos para o fazer pedagógico;
Outros teóricos do campo da linguagem também já
apresentavam também seus estudos a respeito do trabalho
de leitura e escrita na escola e apontavam a perspectiva dos
gêneros textuais ;
Surge uma nova compreensão: é por meio da interação com
os usos e funções da língua escrita que a aprendizagem
ocorre.
DE LÁ PARA CÁ, O QUE MUDOU?
A INSERÇÃO DOS GÊNEROS NA ESCOLA
As crianças estão plenamente
inseridas num contexto
comunicativo, sendo capazes
de produzir falas e
compreender o que escutam
com certa desenvoltura;
Os conhecimentos sobre a
linguagem são construídos nas
mais diversas situações;
A compreensão e produção de
textos orais, as capacidades de
ler e escrever, porém, não
ocorrem espontaneamente.
O QUE CABE À ESCOLA?
estratégias de escrita: planejar, revisar, avaliar textos.
• Sistematizar os conhecimentos relativos
compreensão de textos orais e escritos;
à produção e à
• Favorecer o contato dos alunos com textos diversos;
• Definir critérios pertinentes para a escolha dos textos;
• Planejar as estratégias de mediação;
• Prever situações compartilhadas de produção de textos, em que o
professor seja o escriba;
• Explorar as produções coletivas, pois possibilitam a explicitação de
O QUESTIONAMENTO...
Por que, apesar de usarmos textos diversos
em sala de aula, trabalhando numa
perspectiva do letramento, não conseguimos
alfabetizar os alunos?
Trabalho intenso de
apropriação do sistema de
escrita;
Trabalho
interação
textos;
voltado para a
por meio dos
O desafio: a busca do
equilíbrio para pensar sobre
situações diversificadas de
aprendizagem.
AMPLIANDO AS REFLEXÕES
Podemos considerar “ texto” o que
lemos acima?
João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos. Os
tijolos são caríssimos. Os mísseis são lançados no
espaço. Segundo a Teoria da Relatividade, o espaço
é curvo. A geometria rimaniana dá conta desse
fenômeno.
[...]Em princípio, não temos um texto, já que essa
sequência de enunciados não tem efeito
uma coesãocomunicativo, apesar de evidenciar
relativamente forte no encadeamento das frases.
Contudo, as relações de sentido não progridem nem
as unificam. Não se pode negar que cada enunciado
é bem formado e que cada um deles tem algum
sentido, mas o conjunto não forma uma unidade
significativa [...]
(MARCUSCHI, 2010)
CRITÉRIOS QUE DETERMINAM A EXISTÊNCIA DE UM
TEXTO
• Coerência
Coesão•
• Intencionalidade
Aceitabilidade
Situacionalidade
Informatividade
•
•
•
• Intertextualidade
O TEXTO É COMPREENDIDO A PARTIR DE
DIFERENTES CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E DE
SUJEITO
LÍNGUA COMO
REPRESENTAÇÃO DO
PENSAMENTO
LÍNGUA COMO UM CÓDIGO
LÍNGUA NA CONCEPÇÃO
INTERACIONAL
( DIALÓGICA)
POR QUE É IMPORTANTE PENSAR NAS CONCEPÇÕES DE
TEXTO PARA DESENVOLVER AS PRÁTICAS DE LINGUAGEM
NA ALFABETIZAÇÃO?
DE QUE MANEIRA ESSAS CONCEPÇÕES PODEM INTERFERIR
NAS ESCOLHAS FEITAS NA/PELA ESCOLA QUANDO SE
DESENVOLVE O TRABALHO DE LEITURA, ESCRITA E
ORALIDADE NOS DIFERENTES ANOS?
OS GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DEAULA
Quauoo 1>1lt/U } (ov.
, .
-:=--.
-:a-::-=·=
·-:
·:-E
-.-.
-· ü:
_-:
_..•.::::...-
_:
_:::=,-,..:..,-:.::..-:..."=...... ...........
-...
·.
-.. ·---._-..-.-.-_---_
-..
-.,.
-..
-·_-_
-...
-.._
-.. .,....
---..--- .- -c...·--·-,.-..-·_-------·---------·---..... ---....-......·-......-,....-..._..........,., ___------ ...,.._ . _ . . ,
-::".'.:.."""·- - .......... o:.--:..--::.-..:..-·- - - ,.... _.. ..
-:
...
.-:
-=
-0.
..:
.-:-:-·o::-.:-:
-:-.:
-:.-,:.._:
-:.,:
-..=.-:::.:=-c..',:
.,...,_ ,..... . _ _ ........- r . c . . -
__,. --·----...-..._-..
-,_.,
.,.-_.,.... ·-·-.,...._-._-...-...--- fiL_ ....,_..., ..,......-...--:··.-·-----,--·.._
-·-,o.-·---___-·------"---·----·..-··-----...·--1·0_,...,.../.
lo . - - -·..., .
- ---
G oSTJII'W' or.. J I G M l i D U : IIIJII.S u
JI}(O DE. VIDJI, f"'f. T u t , . f i
Orot(J"Ul.lU/ l
DI'.. l-OCO MJU S í)tJC U ll l . u• J(OVO
11.)(0
C HiõiO Dl'.. J"'SSII JIJ.lDilDES .
M.ru l'flllDO Dl'.. }II.TJ'U. i rJI.Mll
QU I
TODOS l{ÔS TI!JtUJlMOS SIIÚDI!.. l ' l l M
BUSCJUILO QU QUI!N!MOS 1!.. SôJ{UJl)llo
Qur.. C/IDII Ull M.DII f i SU/1 CJLKJ; '==''==-=====-----======'
J l SUII I:U5TÓ!wl Dll I IV .I:tOM... NJI}(fi.Me
I"OSSIYEJ,)
UM J I U.t CO J1 TODOS MW S JI MICOS
N !J'US 1!.. Yl.Rl'UJilS..
Fa.uz 'N!tTJU,
1!.. U M 2011 Cl:tf.IO UI!.. P' 05Sl81J.IDJIDI!S
1!oFJ• v c
GÊNEROS TEXTUAIS
São
estáveis
tipos
de
relativamente
enunciados
presentes em cada esfera de
troca. Possuem uma forma de
composição, um plano
composicional.
Distinguem-se pelo conteúdo temático
e pelo estilo. São textos que
encontramos em nossa vida diária.
São entidades escolhidas, tendo em vista as
esferas de necessidade temática, o conjunto
dos participantes e a vontade enunciativa ou
a intenção do locutor, sujeito responsável por
enunciados, unidades reais e concreta da
comunicação verbal.
Podem ser primários- que se constituem em
circunstâncias de uma comunicação mais
espontânea- e secundários- que aparecem em
circunstâncias de uma comunicação cultural
mais complexa e relativamente mais evoluída,
principalmente escrita: artística, científica,
sociopolítica.
São mutáveis, flexíveis; mas têm uma
certa estabilidade: eles definem o que
é dizível (e inversamente: o deve ser
dito define a escolha de um gênero).
GÊNEROS TEXTUAIS
Trabalhar os gêneros é importante porque...
• é impossível não se comunicar verbalmente por algum
gênero/texto, pois toda manifestação verbal se dá sempre
por meio de textos realizados em algum gênero.
• a apropriação dos gêneros é um mecanismo fundamental de
socialização, de inserção nas atividades comunicativas
humanas.
• todas as atividades humanas estão relacionadas ao uso da
língua, que se efetiva através de enunciados (orais ou
escritos).
• não se pode tratar o gênero de discurso independentemente
de sua realidade social e de sua relação com as atividades
humanas.
É preciso atentaR para a distinção entre...
•
TIPOS TEXTUAIS
Sequências teoricamente
pela natureza linguística
definidas
da sua
composição: narração, exposição,
argumentação, descrição e injunção.
Não são textos com funções sociais
definidas. São categorias teóricas
determinadas pela organização dos
e
nos
elementos lexicais,
relações lógicas
sintáticos
presentes
conteúdos a serem falados ou escritos,
distinguindo-se capacidades de
linguagem requeridas para a produção
de diferentes gêneros textuais.
(MARCUSCHI, 2005; MENDONÇA 2005; SANTOS,
MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006).
• São instrumentos culturais disponíveis
nas interações
historicamente
consequentemente,
estáveis. Emergem
sociais.
mutáveis
São
e,
relativamente
em diferentes
domínios discursivos e se concretizam
em textos, que são singulares. Assim,
para que a interação entre falantes
aconteça, cada sociedade traz consigo
um legado de gêneros, por meio dos
quais são partilhados conhecimentos
comuns.
(MARCUSCHI, 2005; MENDONÇA 2005; SANTOS,
MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006).
GÊNEROS TEXTUAIS
RUMO À TIPOLOGIA DOS TEXTOS E À DIVERSIDADE DE GÊNEROS
TIPOS ALGUNS GÊNEROS QUE DELES DERIVAM
•NARRAÇÃO FÁBULA; CONTO; CRÔNICA; NOTÍCIA; ANEDOTA;
MITO; NOVELA; POEMA; HQ; BIOGRAFIA;
RELATO; CARTA...
• ARGUMENTAÇÃO EDITORIAL; CARTA ABERTA; MANIFESTO; ARTIGO
DE OPINIÃO; MONOGRAFIA, RESENHA CRÍTICA...
•EXPOSIÇÃO SEMINÁRIO; CONFERÊNCIA; VERBETE DE
ENCICLOPÉDIA...
•DESCRIÇÃO NOTA DE ENCICLOPÉDIA; DEFINIÇÃO; RELATO DE
EXPERIÊNCIA CIENTÍFICA...
• INJUNÇÃO RECEITA; REGULAMENTO; REGRAS DE JOGO;
INSTRUÇÕES DE USO, DE MONTAGEM...

Contenu connexe

Tendances

Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuaisRoteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuaisThiago Eugênio Loredo Betta
 
Gêneros discursivos, formas de textualização e tipologia
Gêneros discursivos, formas de textualização e tipologiaGêneros discursivos, formas de textualização e tipologia
Gêneros discursivos, formas de textualização e tipologiaAdail Sobral
 
Mundos distópico e corpos pós humanos final
Mundos distópico e corpos pós humanos finalMundos distópico e corpos pós humanos final
Mundos distópico e corpos pós humanos finalSandra Mina
 
Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushi
Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushiGeneros e tipos textuais considerações necessárias marcushi
Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushiofpedagogica
 
Gêneros no ensino de línguas Marcuschi
Gêneros no ensino de línguas   MarcuschiGêneros no ensino de línguas   Marcuschi
Gêneros no ensino de línguas MarcuschiMauro Toniolo Silva
 
Os gêneros do discurso
Os gêneros do discursoOs gêneros do discurso
Os gêneros do discursoNayane Maciel
 
Interacionismo sócio discursivo selin2009
Interacionismo sócio discursivo selin2009Interacionismo sócio discursivo selin2009
Interacionismo sócio discursivo selin2009Fabio Delano
 
Aula gêneros textuais
Aula gêneros textuaisAula gêneros textuais
Aula gêneros textuaisCurso Letrados
 
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"LinTrab
 
Marcuschi gêneros textuais
Marcuschi gêneros textuaisMarcuschi gêneros textuais
Marcuschi gêneros textuaisWil Bil
 
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.geepunisinos
 
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtinianaAnálise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtinianaAmábile Piacentine
 
Marilia gêneros textuais marcuschi
Marilia gêneros textuais marcuschiMarilia gêneros textuais marcuschi
Marilia gêneros textuais marcuschiMarília Nessralla
 

Tendances (18)

Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuaisRoteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
Roteiros para o ensino e a pesquisa de gêneros textuais e hipertextuais
 
Gêneros discursivos, formas de textualização e tipologia
Gêneros discursivos, formas de textualização e tipologiaGêneros discursivos, formas de textualização e tipologia
Gêneros discursivos, formas de textualização e tipologia
 
Mundos distópico e corpos pós humanos final
Mundos distópico e corpos pós humanos finalMundos distópico e corpos pós humanos final
Mundos distópico e corpos pós humanos final
 
Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushi
Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushiGeneros e tipos textuais considerações necessárias marcushi
Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushi
 
Tp3
Tp3Tp3
Tp3
 
Ano -unidades 5-
Ano -unidades 5-Ano -unidades 5-
Ano -unidades 5-
 
Gêneros no ensino de línguas Marcuschi
Gêneros no ensino de línguas   MarcuschiGêneros no ensino de línguas   Marcuschi
Gêneros no ensino de línguas Marcuschi
 
Os gêneros do discurso
Os gêneros do discursoOs gêneros do discurso
Os gêneros do discurso
 
Interacionismo sócio discursivo selin2009
Interacionismo sócio discursivo selin2009Interacionismo sócio discursivo selin2009
Interacionismo sócio discursivo selin2009
 
interacionismo sociodiscursivo
interacionismo sociodiscursivointeracionismo sociodiscursivo
interacionismo sociodiscursivo
 
Generos Textuais
Generos TextuaisGeneros Textuais
Generos Textuais
 
Aula gêneros textuais
Aula gêneros textuaisAula gêneros textuais
Aula gêneros textuais
 
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
Análise Linguística de Discurso sobre o Trabalho Feminino na Canção "Doméstica"
 
Marcuschi gêneros textuais
Marcuschi gêneros textuaisMarcuschi gêneros textuais
Marcuschi gêneros textuais
 
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
 
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtinianaAnálise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
 
Marilia gêneros textuais marcuschi
Marilia gêneros textuais marcuschiMarilia gêneros textuais marcuschi
Marilia gêneros textuais marcuschi
 
Linguística textual
Linguística textualLinguística textual
Linguística textual
 

Similaire à Gêneros Textuais

O interacionismo no campo linguístico edwiges maria morato
O interacionismo no campo linguístico   edwiges maria moratoO interacionismo no campo linguístico   edwiges maria morato
O interacionismo no campo linguístico edwiges maria moratoMarina Panciarelli
 
Re lendo-michel-pêcheux p.542-562(1)
Re lendo-michel-pêcheux p.542-562(1)Re lendo-michel-pêcheux p.542-562(1)
Re lendo-michel-pêcheux p.542-562(1)Tribeiro Tribeiro
 
un-5-anos-1-2-e-3.ppt
un-5-anos-1-2-e-3.pptun-5-anos-1-2-e-3.ppt
un-5-anos-1-2-e-3.pptCludia366017
 
A análise do discurso interacional
A análise do discurso interacionalA análise do discurso interacional
A análise do discurso interacionalRaphaeldeMoraisTraja
 
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesa
Bakhtin   generos textuais e ensino de lingua portuguesaBakhtin   generos textuais e ensino de lingua portuguesa
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesaUNIPLETRAS
 
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaGêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaFrancimeire Cesario
 
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdfPedroRocha944191
 
Oralidade1
Oralidade1Oralidade1
Oralidade1Jayra1
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
 
Literatura e sociedade no Facebook: da palavra alheia dos outros à minha pala...
Literatura e sociedade no Facebook: da palavra alheia dos outros à minha pala...Literatura e sociedade no Facebook: da palavra alheia dos outros à minha pala...
Literatura e sociedade no Facebook: da palavra alheia dos outros à minha pala...Diego Pereira
 
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escola
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escolaPNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escola
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escolaElieneDias
 
Sossolote linguagem e literatura
Sossolote linguagem e literaturaSossolote linguagem e literatura
Sossolote linguagem e literaturaJocenilson Ribeiro
 
Ppt 5º encontro ano 2
Ppt 5º encontro ano 2Ppt 5º encontro ano 2
Ppt 5º encontro ano 2miesbella
 
Alfabetização e Linguagem.pptx
Alfabetização e Linguagem.pptxAlfabetização e Linguagem.pptx
Alfabetização e Linguagem.pptxJanainaBorba4
 
Apresentacao Conhecimentos Lgsti Jacqueline
Apresentacao Conhecimentos Lgsti JacquelineApresentacao Conhecimentos Lgsti Jacqueline
Apresentacao Conhecimentos Lgsti Jacquelinetelasnorte1
 

Similaire à Gêneros Textuais (20)

O interacionismo no campo linguístico edwiges maria morato
O interacionismo no campo linguístico   edwiges maria moratoO interacionismo no campo linguístico   edwiges maria morato
O interacionismo no campo linguístico edwiges maria morato
 
Pa toni 2
Pa toni 2Pa toni 2
Pa toni 2
 
Analise de dicionarios
Analise de dicionarios Analise de dicionarios
Analise de dicionarios
 
Re lendo-michel-pêcheux p.542-562(1)
Re lendo-michel-pêcheux p.542-562(1)Re lendo-michel-pêcheux p.542-562(1)
Re lendo-michel-pêcheux p.542-562(1)
 
un-5-anos-1-2-e-3.ppt
un-5-anos-1-2-e-3.pptun-5-anos-1-2-e-3.ppt
un-5-anos-1-2-e-3.ppt
 
morfologia
morfologiamorfologia
morfologia
 
A análise do discurso interacional
A análise do discurso interacionalA análise do discurso interacional
A análise do discurso interacional
 
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesa
Bakhtin   generos textuais e ensino de lingua portuguesaBakhtin   generos textuais e ensino de lingua portuguesa
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesa
 
Educacao no campo_unidade_5_miolo
Educacao no campo_unidade_5_mioloEducacao no campo_unidade_5_miolo
Educacao no campo_unidade_5_miolo
 
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaGêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
 
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
3.2 Funcionalismo (Martelotta).pdf
 
Oralidade1
Oralidade1Oralidade1
Oralidade1
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
 
Literatura e sociedade no Facebook: da palavra alheia dos outros à minha pala...
Literatura e sociedade no Facebook: da palavra alheia dos outros à minha pala...Literatura e sociedade no Facebook: da palavra alheia dos outros à minha pala...
Literatura e sociedade no Facebook: da palavra alheia dos outros à minha pala...
 
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escola
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escolaPNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escola
PNAIC - Porque ensinar gêneros textuais na escola
 
Sossolote linguagem e literatura
Sossolote linguagem e literaturaSossolote linguagem e literatura
Sossolote linguagem e literatura
 
Ppt 5º encontro ano 2
Ppt 5º encontro ano 2Ppt 5º encontro ano 2
Ppt 5º encontro ano 2
 
Alfabetização e Linguagem.pptx
Alfabetização e Linguagem.pptxAlfabetização e Linguagem.pptx
Alfabetização e Linguagem.pptx
 
Apresentacao Conhecimentos Lgsti Jacqueline
Apresentacao Conhecimentos Lgsti JacquelineApresentacao Conhecimentos Lgsti Jacqueline
Apresentacao Conhecimentos Lgsti Jacqueline
 

Plus de Shirley Lauria

Plus de Shirley Lauria (20)

Ser diferente é normal
Ser diferente é normalSer diferente é normal
Ser diferente é normal
 
Quiz
QuizQuiz
Quiz
 
Quiz
QuizQuiz
Quiz
 
Heterogeneidade
HeterogeneidadeHeterogeneidade
Heterogeneidade
 
Diversidade - Leitura deleite
Diversidade - Leitura deleiteDiversidade - Leitura deleite
Diversidade - Leitura deleite
 
Dinâmica - A flor
Dinâmica - A florDinâmica - A flor
Dinâmica - A flor
 
Roteiro pacto unidade 7
Roteiro pacto   unidade 7Roteiro pacto   unidade 7
Roteiro pacto unidade 7
 
Roteiro pacto unidade 7
Roteiro pacto   unidade 7Roteiro pacto   unidade 7
Roteiro pacto unidade 7
 
Roteiro pacto unidade 7
Roteiro pacto   unidade 7Roteiro pacto   unidade 7
Roteiro pacto unidade 7
 
Roteiro pacto unidade 7
Roteiro pacto   unidade 7Roteiro pacto   unidade 7
Roteiro pacto unidade 7
 
Atividade de Moana
Atividade de MoanaAtividade de Moana
Atividade de Moana
 
Pnaic outubro 2013 carmen e cristiane
Pnaic  outubro 2013 carmen e cristianePnaic  outubro 2013 carmen e cristiane
Pnaic outubro 2013 carmen e cristiane
 
Ativ genero textual Ana Paula
Ativ genero textual Ana PaulaAtiv genero textual Ana Paula
Ativ genero textual Ana Paula
 
O texto poético na escola e tirinhas
O texto poético na escola e tirinhasO texto poético na escola e tirinhas
O texto poético na escola e tirinhas
 
Dinâmica de abertura
Dinâmica de aberturaDinâmica de abertura
Dinâmica de abertura
 
Roteiro PNAIC - Unidade 6
Roteiro PNAIC - Unidade 6Roteiro PNAIC - Unidade 6
Roteiro PNAIC - Unidade 6
 
Borboleta
BorboletaBorboleta
Borboleta
 
Borboleta
BorboletaBorboleta
Borboleta
 
Borboleta
BorboletaBorboleta
Borboleta
 
Sequência Didática
Sequência DidáticaSequência Didática
Sequência Didática
 

Gêneros Textuais

  • 1. RESGATANDO REFLEXÕES Nas décadas finais do século passado, as propostas giravam em torno da repetição e memorização das letras, das sílabas, palavras e/ou frases soltas, sendo quase sempre acompanhadas de medo e insegurança decorrentes das ameaças de castigo, caso erros fossem cometidos na hora de “dizer a lição”. (Unidade 5, ano 1, p.5)
  • 2.
  • 3. h ra ho ra ho 1 Leia e copie. ha k ....b...... Ha ) k .......l............... he h ...................... hi lu ...................... ho k ...................... Ho )ty hu h .................... hão .................... HãoHe Hi }li Hu 'J{u_ " V<.. ······················ ....................... ······················· 2 Leia. Junte as sílabas dos quadrinhos de mesma cor e forme palavras. hor hos ta har ho pi je tal pa hora hospital homem hino hélice hipopótamo horta história herói hiena hotel hortelã hortênsia Horácio Hélio Hugo
  • 4. LÍNGUA COMO CÓDIGO (MERO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO) O sujeito é pré-determinado pelo sistema. O texto é visto como simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor ouvinte, bastando a este, para tanto, o conhecimento do código, já que o texto, uma vez codificado, é totalmente explícito. Também nesta concepção o papel do “decodificador” é essencialmente passivo. ( KOCH, 2009)
  • 5. A i3 a " ' l e f a n e ; t r e e e .t. i3 a a Q. C 1L ., Q_ l o q ', E 11. na f a c . a ia .. .1! <.:> Adt. baba C<tnec- o8, Cu ;fi g'- J<.L +é! f a F I Fa fado.J bcfa0.J fa fa Fd fada fcJ F ll1a fa <l drj c•ba cada ba A da bab D Ad E Da ca A b:t ba
  • 6. LÍNGUA COMO REPRESENTAÇÃO DO PENSAMENTO O sujeito é visto como senhor absoluto de suas ações e de seu dizer. O texto é visto como um produto- lógico do pensamento (representação mental) do autor, nada mais cabendo ao leitor/ouvinte se não “captar” essa representação mental, juntamente com as intenções psicológicas do produtor, exercendo, pois, um papel essencialmente passivo. (KOCH, 2009)
  • 7. LIVRARIA FRAnCISCO ALVES I. EstaéavacadomeutioCarlos. 2. Chama·se Rosada. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. tO. 1I. 12. 13. Chama-se Rosada,porqueévermelha. RosadatemUlllindobezerro. Obezerroélambemvermello. ElegostamuitodolelledaRosada. ?Vooêstarrbengostamdeleite? Eugostomuitodele e. Gostodotehe(Jlandotemrata. édanataquesefazamentelga. édanataquelambemse'azoqueijo. !Nãomamestodoolete,bezerrÍlho! Oelxaumpoucodeleiteparamamãelazermanteiga. Exemp 3- "'gire c.tnll'laan&ly<Jca,dtAtlllldoreO eue1o.RIOde Jintl.,:FtarciiC) .IIYe•.1917,p.l8 FMt; CltiiOj t Ftlertrcil para Ptsqll$1 Hhlóllclt'n EfU<8çl) ;unup. t.lltlil)
  • 8. CARTILHA DE BITU ComunicacãoeExpressão 2 Série 16,.au Livro renovado Não consumível
  • 9. O ROMPIMENTO DA CONCEPÇÃO DE LÍNGUA ESCRITA COMO CÓDIGO Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1986) e os avanços significativos para o fazer pedagógico; Outros teóricos do campo da linguagem também já apresentavam também seus estudos a respeito do trabalho de leitura e escrita na escola e apontavam a perspectiva dos gêneros textuais ; Surge uma nova compreensão: é por meio da interação com os usos e funções da língua escrita que a aprendizagem ocorre.
  • 10. DE LÁ PARA CÁ, O QUE MUDOU?
  • 11. A INSERÇÃO DOS GÊNEROS NA ESCOLA As crianças estão plenamente inseridas num contexto comunicativo, sendo capazes de produzir falas e compreender o que escutam com certa desenvoltura; Os conhecimentos sobre a linguagem são construídos nas mais diversas situações; A compreensão e produção de textos orais, as capacidades de ler e escrever, porém, não ocorrem espontaneamente.
  • 12. O QUE CABE À ESCOLA? estratégias de escrita: planejar, revisar, avaliar textos. • Sistematizar os conhecimentos relativos compreensão de textos orais e escritos; à produção e à • Favorecer o contato dos alunos com textos diversos; • Definir critérios pertinentes para a escolha dos textos; • Planejar as estratégias de mediação; • Prever situações compartilhadas de produção de textos, em que o professor seja o escriba; • Explorar as produções coletivas, pois possibilitam a explicitação de
  • 13. O QUESTIONAMENTO... Por que, apesar de usarmos textos diversos em sala de aula, trabalhando numa perspectiva do letramento, não conseguimos alfabetizar os alunos?
  • 14. Trabalho intenso de apropriação do sistema de escrita; Trabalho interação textos; voltado para a por meio dos O desafio: a busca do equilíbrio para pensar sobre situações diversificadas de aprendizagem.
  • 16. Podemos considerar “ texto” o que lemos acima? João vai à padaria. A padaria é feita de tijolos. Os tijolos são caríssimos. Os mísseis são lançados no espaço. Segundo a Teoria da Relatividade, o espaço é curvo. A geometria rimaniana dá conta desse fenômeno.
  • 17. [...]Em princípio, não temos um texto, já que essa sequência de enunciados não tem efeito uma coesãocomunicativo, apesar de evidenciar relativamente forte no encadeamento das frases. Contudo, as relações de sentido não progridem nem as unificam. Não se pode negar que cada enunciado é bem formado e que cada um deles tem algum sentido, mas o conjunto não forma uma unidade significativa [...] (MARCUSCHI, 2010)
  • 18. CRITÉRIOS QUE DETERMINAM A EXISTÊNCIA DE UM TEXTO • Coerência Coesão• • Intencionalidade Aceitabilidade Situacionalidade Informatividade • • • • Intertextualidade
  • 19. O TEXTO É COMPREENDIDO A PARTIR DE DIFERENTES CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E DE SUJEITO LÍNGUA COMO REPRESENTAÇÃO DO PENSAMENTO LÍNGUA COMO UM CÓDIGO LÍNGUA NA CONCEPÇÃO INTERACIONAL ( DIALÓGICA)
  • 20. POR QUE É IMPORTANTE PENSAR NAS CONCEPÇÕES DE TEXTO PARA DESENVOLVER AS PRÁTICAS DE LINGUAGEM NA ALFABETIZAÇÃO? DE QUE MANEIRA ESSAS CONCEPÇÕES PODEM INTERFERIR NAS ESCOLHAS FEITAS NA/PELA ESCOLA QUANDO SE DESENVOLVE O TRABALHO DE LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE NOS DIFERENTES ANOS?
  • 21. OS GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DEAULA Quauoo 1>1lt/U } (ov. , . -:=--. -:a-::-=·= ·-: ·:-E -.-. -· ü: _-: _..•.::::...- _: _:::=,-,..:..,-:.::..-:..."=...... ........... -... ·. -.. ·---._-..-.-.-_---_ -.. -.,. -.. -·_-_ -... -.._ -.. .,.... ---..--- .- -c...·--·-,.-..-·_-------·---------·---..... ---....-......·-......-,....-..._..........,., ___------ ...,.._ . _ . . , -::".'.:.."""·- - .......... o:.--:..--::.-..:..-·- - - ,.... _.. .. -: ... .-: -= -0. ..: .-:-:-·o::-.:-: -:-.: -:.-,:.._: -:.,: -..=.-:::.:=-c..',: .,...,_ ,..... . _ _ ........- r . c . . - __,. --·----...-..._-.. -,_., .,.-_.,.... ·-·-.,...._-._-...-...--- fiL_ ....,_..., ..,......-...--:··.-·-----,--·.._ -·-,o.-·---___-·------"---·----·..-··-----...·--1·0_,...,.../. lo . - - -·..., . - --- G oSTJII'W' or.. J I G M l i D U : IIIJII.S u JI}(O DE. VIDJI, f"'f. T u t , . f i Orot(J"Ul.lU/ l DI'.. l-OCO MJU S í)tJC U ll l . u• J(OVO 11.)(0 C HiõiO Dl'.. J"'SSII JIJ.lDilDES . M.ru l'flllDO Dl'.. }II.TJ'U. i rJI.Mll QU I TODOS l{ÔS TI!JtUJlMOS SIIÚDI!.. l ' l l M BUSCJUILO QU QUI!N!MOS 1!.. SôJ{UJl)llo Qur.. C/IDII Ull M.DII f i SU/1 CJLKJ; '==''==-=====-----======' J l SUII I:U5TÓ!wl Dll I IV .I:tOM... NJI}(fi.Me I"OSSIYEJ,) UM J I U.t CO J1 TODOS MW S JI MICOS N !J'US 1!.. Yl.Rl'UJilS.. Fa.uz 'N!tTJU, 1!.. U M 2011 Cl:tf.IO UI!.. P' 05Sl81J.IDJIDI!S 1!oFJ• v c
  • 22. GÊNEROS TEXTUAIS São estáveis tipos de relativamente enunciados presentes em cada esfera de troca. Possuem uma forma de composição, um plano composicional. Distinguem-se pelo conteúdo temático e pelo estilo. São textos que encontramos em nossa vida diária. São entidades escolhidas, tendo em vista as esferas de necessidade temática, o conjunto dos participantes e a vontade enunciativa ou a intenção do locutor, sujeito responsável por enunciados, unidades reais e concreta da comunicação verbal.
  • 23. Podem ser primários- que se constituem em circunstâncias de uma comunicação mais espontânea- e secundários- que aparecem em circunstâncias de uma comunicação cultural mais complexa e relativamente mais evoluída, principalmente escrita: artística, científica, sociopolítica. São mutáveis, flexíveis; mas têm uma certa estabilidade: eles definem o que é dizível (e inversamente: o deve ser dito define a escolha de um gênero). GÊNEROS TEXTUAIS
  • 24. Trabalhar os gêneros é importante porque... • é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero/texto, pois toda manifestação verbal se dá sempre por meio de textos realizados em algum gênero. • a apropriação dos gêneros é um mecanismo fundamental de socialização, de inserção nas atividades comunicativas humanas. • todas as atividades humanas estão relacionadas ao uso da língua, que se efetiva através de enunciados (orais ou escritos). • não se pode tratar o gênero de discurso independentemente de sua realidade social e de sua relação com as atividades humanas.
  • 25. É preciso atentaR para a distinção entre... • TIPOS TEXTUAIS Sequências teoricamente pela natureza linguística definidas da sua composição: narração, exposição, argumentação, descrição e injunção. Não são textos com funções sociais definidas. São categorias teóricas determinadas pela organização dos e nos elementos lexicais, relações lógicas sintáticos presentes conteúdos a serem falados ou escritos, distinguindo-se capacidades de linguagem requeridas para a produção de diferentes gêneros textuais. (MARCUSCHI, 2005; MENDONÇA 2005; SANTOS, MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006). • São instrumentos culturais disponíveis nas interações historicamente consequentemente, estáveis. Emergem sociais. mutáveis São e, relativamente em diferentes domínios discursivos e se concretizam em textos, que são singulares. Assim, para que a interação entre falantes aconteça, cada sociedade traz consigo um legado de gêneros, por meio dos quais são partilhados conhecimentos comuns. (MARCUSCHI, 2005; MENDONÇA 2005; SANTOS, MENDONÇA E CAVALCANTE, 2006). GÊNEROS TEXTUAIS
  • 26. RUMO À TIPOLOGIA DOS TEXTOS E À DIVERSIDADE DE GÊNEROS TIPOS ALGUNS GÊNEROS QUE DELES DERIVAM •NARRAÇÃO FÁBULA; CONTO; CRÔNICA; NOTÍCIA; ANEDOTA; MITO; NOVELA; POEMA; HQ; BIOGRAFIA; RELATO; CARTA... • ARGUMENTAÇÃO EDITORIAL; CARTA ABERTA; MANIFESTO; ARTIGO DE OPINIÃO; MONOGRAFIA, RESENHA CRÍTICA... •EXPOSIÇÃO SEMINÁRIO; CONFERÊNCIA; VERBETE DE ENCICLOPÉDIA... •DESCRIÇÃO NOTA DE ENCICLOPÉDIA; DEFINIÇÃO; RELATO DE EXPERIÊNCIA CIENTÍFICA... • INJUNÇÃO RECEITA; REGULAMENTO; REGRAS DE JOGO; INSTRUÇÕES DE USO, DE MONTAGEM...