No dia 28 de junho de 2016 aconteceu o Workshop de Produção Científica para Equipes do SIBiUSP no Auditório da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo (USP). O Workshop teve como objetivo compartilhar informações, conhecimentos e experiências sobre as atividades de gestão da produção científica pelas equipes das bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo e as possibilidades de desenvolvimento de novos serviços.
Workshop de Producao Cientifica para Equipes do SIBiUSP
1. Departamento Técnico
Sistema Integrado de Bibliotecas
Universidade de São Paulo
Auditório da EEFE/USP
28 de junho de 2016
Workshop de
Produção Científica para
Equipes do SIBiUSP
4. Características brasileiras
Produção científica sempre esteve / está atrelada aos
programas de pós-graduação
Foco na produtividade e não nas citações
Esforço para a melhoria da qualidade e
internacionalização
Escrita científica em inglês ainda é barreira
Registro da produção científica brasileira é descentralizada
e apresenta grandes lacunas
Repositórios institucionais estão alterando esse cenário
Bases de dados Web of Science e Scopus são consideradas
referência, mesmo sendo incompletas
9. Antecedentes
Século II – Galeno – médico grego fez uma lista de seus trabalhos para
que não fossem confundidos com trabalhos de outros autores.
1545 e 1565 - Biblioteca Universalis.
1810 – “Plano para uma Bibliografia Universal” – Martin Schereltinger
Séc. XIX e XX - Expectativas de registro e controle mundial da produção
bibliográfica aumentaram.
Pós II Guerra Mundial – Aumento da importância da ciência e da
tecnologia. Condições tecnológicas mais propícias. Informação
estratégica.
1954 – Grupos internacionais de estudo dos princípios da catalogação
1958 – Criação do Institute of Science
1960 - No início de 1960, Eugene Garfield e Associados desenvolveram
dois projetos-piloto que testaram a viabilidade e a eficiência da
indexação de citação. Fundam também o Institute for Scientific
Information (ISI)
1960 - ISBN-International Standard Book Number
10. Antecedentes (cont.)
1961 – Início da cooperação internacional no âmbito
bibliográfico e de catalogação
1969 – Normas internacionais de descrição bibliográfica
1972 - ISSN-International Standard Serial Number
1973 – Controle e permuta de informações bibliográficas
em âmbito internacional/universal (CBU) – idealizado pela
IFLA e adotado pela UNESCO.
1976 – UNISIST (Sistema Internacional de Informação
Científica e Tecnológica) NATIS (Sistemas Nacionais de
Informação).
Déc. 1980 – UNESCO apoia Agências Bibliográficas
Nacionais (ABN).
11. Controle Bibliográfico no Brasil
BIBLIOTECA NACIONAL
Depósito legal: exigência, definida por lei, de se efetuar a entrega a um órgão
público (Biblioteca Nacional) de um ou mais exemplares de toda publicação
editada no país. Brasil: Decreto 1.825, de 20 dezembro 1907
IBBD-INSTITUTO BRASILEIRO DE BIBLIOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO (1954-1980)
Controle e divulgação da produção bibliográfica brasileira nas áreas
especializadas: "Bibliografia Brasileira de Botânica", "Bibliografia Brasileira de
Ciências Sociais", "Bibliografia Brasileira de Direito", "Bibliografia Brasileira de
Documentação", "Bibliografia Brasileira de Física", "Bibliografia Brasileira de
Matemática", "Bibliografia Brasileira de Medicina", etc.
IBICT-INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E
TECNOLOGIA (1981- ) http://www.ibict.br
Descentralização do controle da produção bibliográfica nacional especializada.
Responde pela manutenção de bases de dados bibliográficos, que têm como
produtos: "Bibliografia Brasileira de Ciência da Informação", "Bibliografia Brasileira
de Política, Ciência e Tecnologia"
12. Situação na década de 80
Em 1984, Caldeira alertava para a importância de contribuição institucional no
que se refere ao controle, registro e divulgação da informação gerada por
cientistas, pesquisadores, professores e estudiosos do Brasil, ao mesmo tempo
em que entende que as instituições devem assegurar em suas bibliotecas a
disponibilidade da respectiva documentação.
Uma das dificuldades encontradas para o controle de publicações era a
organização de uma tipologia conveniente e aplicável às diversas áreas do
conhecimento.
Em 1987, no painel "Divulgação da produção científica e cultural das
Instituições de Ensino Superior", constante da programação do "5º Seminário
Nacional de Bibliotecas Universitárias", realizado em Porto Alegre, motivou a
criação de um Grupo de Trabalho constituído para realizar estudos sobre a
organização e o controle da produção nas instituições brasileiras de ensino
superior.
13. Relatório final do Grupo de Trabalho sobre divulgação da produção científica e cultural das IES - 1987
14. Situação na década de 80 (cont.)
TARGINO, M.G.; CALDEIRA, P. T. Análise de uma produção científica de uma
instituição de ensino superior: o caso da Universidade Federal do Piauí. Ci. Inf.,
Brasília, v. 17 n. 1, p. 15-25, jan./jun. 1988. Disponível em:
http://revista.ibict.br/ciinf/article/download/295/295
Somente nos Anos 90 – estruturação de um sistema integrado, articulado e
mais amplo de estatísticas e indicadores em CT&I
16. Segundo C.M.Castro (1986)...
“Produzir pesquisa é uma coisa, publicar é outra.”
“A ideia de avaliar a produção científica pelo contagem de publicações é algo que
ainda encontra fortes resistências na comunidade acadêmica.”
Três tipos de publicações: livros, artigos e comunicações
Áreas de conhecimento produzem diferentemente
Base de Dados mais conhecida: Institute for Scientific Information (ISI)
Apenas 4 periódicos brasileiros estavam indexados no ISI
Apenas 10% da produção brasileira estava indexada no ISI
“Pode se mesmo dizer que o ISI só capta unicamente nossa ciência de exportação”
85% da produção brasileira está nos Arquivos Capes, sem muito controle de
qualidade.
Citando Narin, 1976, Castro afirma que:
1962 – havia aproximadamente 35 mil periódicos no mundo
1967 - havia 127 mil pesquisadores no mundo
1973 – havia 353 mil artigos indexados no ISI
Um cientista médio publica três trabalhos em toda a sua vida profissional
A produtividade máxima de um cientista é atingida entre os 30 e 35 anos
20. História do SIBiUSP
Criação
Resolução nº 2226, de 08 de Julho de 1981
Implantação
Resolução nº 2294, de 08 de Outubro de 1981
Funcionamento
Portaria GR nº 1790, de 03 de Maio de 1985
21. Produção USP - Regulamentações
Resolução nº 2858 de 1º de fevereiro de 1985
Estabelece diretrizes e procedimentos para promover e assegurar a coleta da
produção intelectual gerada nas Unidades da USP e a posterior transferência da
informação à Coordenação do SIBI.
Resolução nº 3716, de 03 de Agosto de 1990
Estabelece a competência ao Conselho Supervisor do SIBI para baixar normas
para a coleta de informações bibliográficas referentes à produção intelectual
gerada na USP, tornando sem efeito a Resolução 2.858/85
Resolução nº 4221, de 17 de novembro de 1995
Atualiza diretrizes e procedimentos para promover e assegurar o controle
bibliográfico da produção intelectual gerada nas Unidades USP e pelos
Programas Conjuntos de Pós-Graduação, bem como a sua disseminação para a
comunidade.
Resolução nº 6444, de 22 de outubro de 2012
Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para promover e assegurar a coleta, tratamento
e preservação da produção intelectual gerada nas Unidades USP e pelos Programas
Conjuntos de Pós-Graduação, bem omo sua disseminação e acessibilidade para a
comunidade.
22. Diagnóstico das Bibliotecas em 1980
76 Bibliotecas na USP
Acesso às estantes - livre: 52 bibliotecas / Fechado: 24 bibliotecas
Diagnóstico geral: Diversidade de catálogos, não há padronização de
processamento técnico e ausência de racionalização no uso de
equipamentos, falta de planejamento de serviços. Das 76, apenas 12
possuem Serviço de Referência. Usuário USP como um todo não tem direito
a empréstimo direto em 43 bibliotecas (56,6% do total)
Registro e Controle da Produção intelectual da USP
47 bibliotecas registram e armazenam as teses de suas Unidades
24 bibliotecas (31,5%) mantêm cadastros referentes ao controle da
produção bibliográfica do corpo docente
Apenas 9 bibliotecas (11,8%) registram as pesquisas em andamento
Diagnóstico: “Esta situação evidencia que ainda não há controle efetivo
dessa produção.”
24. Registro da Produção USP anos 80
Na Universidade de São Paulo, uma primeira tentativa de trabalho
global para o cadastramento da produção técnico-científica e artística
foi verificada em 1976, mas não houve continuidade imediata.
OBRAS do corpo docente da Universidade de São Paulo trabalhos
publicados : levantamento experimental: 1975-1976.
São Paulo: Codac, 1980. 379 p.
Algumas faculdades e institutos já vinham, através de suas bibliotecas,
realizando individualmente o controle de sua produção bibliográfica:
Faculdades de Ciências Farmacêuticas; Medicina Veterinária e Zootecnia;
Odontologia; Odontologia de Bauru; Saúde Pública. Institutos de: Ciências
Matemáticas de São Carlos; Física e Química de São Carlos; e Química em
São Paulo.
Faculdade de Odontologia e a Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia – eram responsáveis também pela elaboração de bibliografias
nacionais de suas respectivas áreas.
No âmbito de Humanidades, a Escola de Comunicações e Artes participava
da organização de bibliografias nacionais de arte-educação, comunicação e
dramaturgia.
25. Registro da Produção USP anos 80 (cont.)
Uma segunda tentativa de controle bibliográfico da produção da USP sob o
enfoque sistêmico ocorreu a partir de 1982, inicialmente com a divulgação
dos trabalhos no Boletim mensal SIBi Informa (1983-).
SIBI INFORMA. São Paulo, DT/SIBI, v. 1, n. 1, 1983. Mensal. Grátis. Caixa
Postal 8191, São Paulo.
1986 – 1996 - Catálogo da produção técnico-cientifica e artística do corpo
docente e pesquisadores da USP.
1997 - Catálogo da produção técnico-científica e artística do corpo docente /
pesquisadores e teses da USP – recurso eletrônico.
26. PASQUARELLI, Maria Luiza Rigo
et al. Controle, organização e
divulgação da produção
técnico-científica e artística da
USP: enfoque metodológico.
Revista de Biblioteconomia de
Brasília, v.17, n.2, 1989.
Disponível em:
<http://www.brapci.ufpr.br/bra
pci/index.php/article/view/000
0001751/4cae59a4079a74811e
587dac2b5df93b> Acesso em:
23 junho 2016.
Apresentado originalmente no Seminário
Sobre Publicações Oficiais Brasileiras,
Brasília -Distrito Federal, 1987.
27. Registro da Produção USP em 1985
Fluxo de trabalho
Bibliotecas eram responsáveis pela coleta, reunião e normalização
das referências no formato de saída de Lista de Referências dos
trabalhos produzidos por docentes e pesquisadores da USP. Fichas
catalográficas da produção eram intercaladas nos fichários
Remessa das listas de referências para o Departamento Técnico
Equipe do DT preenchia os formulários e os entregava à equipe do
CCE
Centro de Computação Eletrônica (CCE/USP) fazia o
processamento dos dados e os armazenava em disco magnético
de 400 MB, exclusivo, a partir do programa de computador
desenvolvido pelo próprio CCE. Para a entrada de dados em
computador eram utilizados os equipamentos Bourroughs B6930
e Unisys A-10.
28. Registro da Produção USP em 1985 (cont.)
Entrada de dados: identificação, dos trabalhos, tipos de documentos,
nacionalidade da publicação, autoria. para identificação dos autores, foi
utilizada a listagem oficial da USP, fornecida pelo CCE. Dessa maneira, foi
possível obter, além da própria identificação, os dados referentes à categoria
funcional, regime de trabalho, departamento e unidade universitária.
Software desenvolvido "in house“.
Saídas: Catálogo Índice de autor (por unidade universitária a que os autores
dos trabalhos estão vinculados, numa sequência única em ordem alfabética),
índice KWIC (Key Word in Context) organizado pelas palavras-chave extraídas
dos títulos dos trabalhos indexados.
Tipologias: seis categorias de trabalhos.
Auxílio de Agências de Fomento: Foram obtidos auxílios da FINEP (convênio
nº 43.85.0596.00) para pessoal (bibliotecários e auxiliares) e material de
consumo, e da FAPESP (proc. 85/0542-6), para alocação de disco magnético de
404 MB.
Equipes: Organização de força-tarefa para reforço da armazenagem "in batch"
29. Registro da Produção USP em 1986
A partir de sugestões recebidas do próprio Corpo Docente e, estando o programa de
computador devidamente ajustado, foi possível obter uma distribuição mais específica,
por categorias de publicações, em cada unidade universitária.
Três áreas de conhecimento: Ciências Exatas e Tecnologia, Ciências Biológicas e Ciências
Humanas.
Tipologias: dez categorias de trabalhos
Artigos de periódicos especializados
Artigos publicados em jornais de circulação ampla
Resenhas de publicações
Livros
Traduções
Trabalhos de evento constantes em publicações
Trabalhos de eventos sem dados de publicação
Produção artística e/ou materiais audio-visuais
Relatórios técnicos
Patentes
30. Registro e análise da Produção USP em 1986 (cont.)
Recuperação onIine por meio de terminais instalados nas bibliotecas, por nome de autores, títulos
ou partes do título, data de publicação, assunto, tipo de trabalho, departamento e unidade
universitária.
1987 – Anuário Estatístico da USP começa a ser publicado já com sete tabelas e quatro gráficos
sobre a produção intelectual dos docentes e pesquisadores. Fornecedor de dados: SIBiUSP.
Análise de dados - Oito Tabelas propostas
Nº total de trabalhos indexados
Nº de participações de autores
Distribuição de autores pelas unidades e nacionalidade dos trabalhos
Dados de participação dos autores nos trabalhos publicados
Distribuição dos autores por tipo de trabalho e nacionalidade das publicações
Distribuição dos autores por unidade universitária e regime de trabalho
Nº de trabalhos indexados por unidade universitária a que os autores estão vinculados
Distribuição de autores por unidade universitária e grau atingido na carreira docente
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Departamento Técnico. Produção
técnico-científica e artística do corpo docente e pesquisadores da Universidade de São Paulo. São
Paulo, SIBI/USP, 1987 (SIBI - Série manual de procedimentos, 6).
31. Catalogação
Representação descritiva:
Formato IBICT e representação descritiva pelo AACR2
A normalização de entradas de autores individuais vem sendo feita com
base no trabalho da Biblioteca do Congresso, em Washington, D. C.
1987 – Anuário Estatístico da USP começa a ser publicado já com sete
tabelas e quatro gráficos sobre a produção intelectual dos docentes e
pesquisadores
Representação temática:
Lista de cabeçalhos de assunto desenvolvida pelos bibliotecários de cada
Unidade, que contam com a assessoria de especialistas nas diversas áreas.
Essa lista originou-se da Classificação de Áreas do Conhecimento do CNPq ,
vigente em 1983.
Numa etapa inicial foram reunidas cerca de 8 000 entradas referentes às
especialidades dos acervos das bibliotecas
32. Diagnóstico das Bibliotecas em 1989
38 bibliotecas componentes do Sistema
Acervo constituído de 2.571.192 itens bibliográficos,
sendo:
1.115.807 livros
1.015.807 volumes/fascículos de periódicos
54.867 teses
384.654 outros materiais (mapas, fitas magnéticas, dispositivos, filmes,
discos, entre outros)
Usuários potenciais: 61.548
Distribuição geográfica das bibliotecas: 70% delas se encontram
na cidade de São Paulo e 30% no interior do estado
Recursos humanos:
1981: 180 bibliotecários e 386 auxiliares (implantação do Sistema)
1989: 300 bibliotecários e 405 auxiliares
Fonte: Pasquareli, Imperatriz, Krzyanowski, 1989
34. Destaque para o papel das bibliotecas
“É necessário lembrar que, para o desenvolvimento
do cadastramento automatizado da informação na
Universidade, é preponderante a participação
ativa das bibliotecas que compõem o Sistema, Essa
participação consiste principalmente no
cadastramento das informações e na organização
da lista de assuntos, sob a coordenação do
Departamento Técnico do SIBI.” (PASQUARELLI;
IMPERATRIZ; KRZYZANOWSKI, 1989, p. 60)
35. Bibliotecas da USP 1991
Fonte: Pasquarelli, Imperatriz, Rosetto, 1991
Relato de experiência aceito para publicação
em 29 de julho de 1991.
37. Automação das Bibliotecas
1991
Transferência para hardware Unisys
Armazenagem e recuperação descentralizada de dados (online)
1993
Ampliação de acesso via Internet
1994
Projeto de Modernização do SIBi – Automação
Regulamentação do Banco DEDALUS (Portaria GR-2922)
Aquisição de software integrado comercialmente disponível – ALEPH
Aquisição de hardware exclusivo para o gerenciamento e
recuperação de informações (servidores, microcomputadores
Pentium, impressoras)
Aquisição de portões magnéticos de segurança
Treinamento de pessoal
38. Automação das Bibliotecas (cont.)
1995
Projeto de Conversão Retrospectiva dos Registros Bibliográficos USP
Formato bibliográfico: MARC completo
Estudos de compatibilização do software USP para intercâmbio de dados,
utilizando a norma ISO 2709
1996
Projeto de Catalogação On-line para as Bibliotecas da USP
Utilização do Sistema PRISM-OCLC
1997
Implantação do Projeto de Modernização do SIBi – Automação
Migração dos dados do Banco DEDALUS para o novo software ALEPH
Adaptação ("customização") de telas, parâmetros, preparo de manuais
técnicos
Treinamento de pessoal
Bibliotecas cadastravam e DT alterava e removia registros no Aleph
39. Fonte: Krzyanowski, et al., 1997
A SIBiNet (Rede de serviços do SIBi/USP) interliga as redes locais das bibliotecas da USP para o
acesso ao Banco DEDALUS, aos serviços automatizados e a outras bases de dados em CD-ROM,
instaladas em "torres". Está integrada à USPNet (Rede da USP) que, por sua vez, está conectada
à Internet. Assim, os usuários da SIBiNet poderão ter acesso aos vários serviços bibliotecários
disponíveis pela Internet, como também os usuários de instituições externas à USP, que poderão
ter acesso aos serviços da SIBiNet pela mesma rede.
40. Produção USP
Tipologias
1985 – Tipologias: 6 categorias
1986 – Tipologias: 10 categorias
1990 – Tipologias: 21 categorias
1996 – Tipologias: 34 categorias
2016 – Tipologias: 42 categorias
Fluxo de trabalho
1997 – Bibliotecas coletam e cadastram itens no Dedalus e DT
altera e/ou remove itens
2011 –Bibliotecas coletam, cadastram, alteram e removem
itens de produção no Dedalus
2012 – Lançamento da Biblioteca Digital da Produção
Intelectual da USP (BDPI)
45. Tendências em Biblioteca
Apoio ao pesquisador na publicação científica
Prospecção, busca, acesso à informação e reuso de dados
Auxílio na busca por oportunidades de financiamento
Orientação para estruturar, organizar, descrever e disponibilizar
dados de pesquisa. Esclarecimentos sobre políticas editoriais e
disponibilidade de dados
Prevenção do plágio e integridade em pesquisa
Suporte à publicação: prospecção de revistas, formatação,
padronização, submissão
Identificação, registro, preservação e difusão da produção
Indicadores e análises bibliométricas para o pesquisador
Treinamentos, oficinas, e-learning
46. Tendências em Biblioteca (cont.)
Apoio à produção da universidade
Integração de Sistemas de Informação
Repositórios, Catálogos, Bases corporativas, Bases de
Dados Internacionais - APIs
Identificação, validação, qualidade de dados e informações
Gestão da memória e preservação digital
Prospecção, análise e divulgação
Desempenho de pesquisa
Parceiros, colaborações
Rankings universitários
Tendências mundiais de pesquisa
47. Tendências em Biblioteca
Gestão de dados de pesquisa
Recuperação e registro de dados de pesquisa
Identificação, descrição (metadados) e acompanhamento
Integração de Sistemas de Informação
Repositórios de Dados, Data Centers, Bases de Dados
Internacionais - APIs
Repositório de dados de pesquisa
Curadoria de dados
Gestão de licenças e direitos autorais
Documentação e Formatos
Backups
Arquivamento e preservação digital
Compartilhamento
49. Prospecção
Base de Dados Período Nº de documentos Limitações
Web of Science 1945-2016 159.989 • Cobertura seletiva
• Lista indexada
• 12.000 títulos
Scopus 1978-2016 165.277 • Cobertura
compreensiva
• Lista indexada
• 21.500 títulos
CrossRef/DOI indeterminado Indeterminado • Cobertura extensiva
• Ausência de filtros e
metadados
Google Scholar indeterminado 1.270.000 • Cobertura extensiva
50. Prospecção
Base de Dados Período Nº de
documentos
Limitações
Currículo Lattes 2010-2016 72.793 • Informações declaradas.
• Imprecisão de afiliações/datas.
• Homônimos.
• 19% não atualiza.
Sucupira 2012-2016 Difícil de
determinar
• Informações declaradas.
• Produção vinculada aos Programas de
Pós-Graduação.
WeR_USP 1996-2016 893.623 • Imprecisão autoria/data x produções.
Dedalus 2010-2016 53.912 • Erros de cadastramento
• Limite: 42 autores
• Falta de padronização em
afiliações externas
• Imprecisão INT ou NAC
• Falta de identificadores
55. Foco na Qualidade do Dado
Padronização – Banco de Autoridades
Recuperação
Confiabilidade
Os erros mais comuns são detectados e podem ser
corrigidos facilmente.
Erros não detectáveis é que são o maior problema.
Ex. Erro de identificação de autor – homônimo.
Uso de identificadores únicos – ORCID - DOI
Desambiguação
Interoperabilidade
57. Breve Descrição
Versão piloto
Interface de visualização e geração de relatórios
Fonte de dados: Dedalus
Base 03 – Teses e Dissertações
Base 04 – Produção USP
Saídas – Relatórios - Gráficos
Unidade
Departamento
Pesquisador
Colaborações
Listagem de itens normalizados em APA, ABNT, etc
Exportação de arquivos CSV
Exportação de gráfico – figura
59. Facetas
Base
Tipo de material
Unidade USP
Departamento
Autores
Ano de
publicação
Assuntos
(Vocabulário
Controlado)
Idioma
Obra no todo
Nome do evento
País de
publicação
Autores USP
Número USP
Número USP /
Unidade
Internacionalização
Tipo de Tese
Agência de
fomento
Indexado em
ISSN
Área de
concentração
Fator de impacto
Grupo de
pesquisa
País dos autores
externos à USP
Colaboração -
Internacionalizaçã
o
Colaboração –
Instituição
Data de Registro
Filtros
Limitar por
data
Gerar Relatório
70. Origem dos estudos métricos
Positivismo e as filosofias funcionalistas
Ascensão de uma cultura de citação na ciência
Formalização da estrutura matemática dos processos
de informação (leis bibliométricas)
Importância dos indicadores de Ciência e Tecnologia
no pós-2ª.guerra
71. Evolução histórica da Bibliometria
1917 - Primeira aplicação por Cole e Eales
1926 - Lei de Lotka
1927 - Gross & Gross: medida de impacto de revista
1934 - Lei de Bradford
1949 - Lei de Zipf
1955 - Garfield publica artigo sobre Índice de Citação
Déc. 60 - Criação do termo Bibliometria por Pritchard Uso
para análise da ciência por Price Science Citation Index
Déc. 70 - Informática, bases de dados, novas técnicas
Demanda de indicadores de C&T
Déc. 80 - Recuperação de informação, mapeamento,
modelagem. Subsídio à Política Científica
73. Estudo de Alvarado: Bibliometria no Brasil
Tomou como fonte de informação alguns catálogos da
área de Ciência da Informação, no período de 1972 a
1983 (teses e artigos);
Identificou o Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia (IBICT) como centro difusor que
marcou:
um indício de institucionalização;
a formação de recursos humanos, identificando Tefko
Saracevic como o impulsor da abordagem no país.
Fonte: ALVARADO, 1984 apud MUGNAINI, 2012
74. Relação entre os estudos métricos
Relacionamentos dos subcampos dos estudos
métricos da informação
Fonte: Gouveia, 2013, p. 221
75. Estudos métricos
Bibliometria: “Aplicação da matemática e métodos estatísticos em livros e outras
mídias de comunicação” (Pritchard, 1969, p. 349). É a área original de estudo que
abrange livros e publicações em geral. O termo “bibliometria” foi proposto pela
primeira vez por Otlet em 1934 (Rousseau, 2014).
Cientometria: “Métodos quantitativos da pesquisa sobre o desenvolvimento da
ciência como um processo informacional” (Nalimov e Mulcjenko, 1971, p. 2). Este
campo concentra-se especificamente sobre a ciência (e as ciências sociais e
humanas).
Informetria: “Estudo da aplicação de métodos matemáticos para os objetos da
ciência da informação” (Nacke, 1979, p. 220). Talvez o campo mais geral que
abrange todos os tipos de informações, independentemente da forma ou de
origem (Egghe; Rousseau, 1988).
Fonte: MINGERS; LEYDERSDORFF, 2015.
76. O termo “Bibliometria”
O termo “Bibliometria” foi utilizado por Pritchard em 1969
descrevendo os estudos que buscam quantificar o processo da
comunicação escrita, sendo-lhe frequentemente atribuído o
pioneirismo na introdução do termo.
Porém Edson Nery da Fonseca (1973) lembra que essa
atribuição desconsidera Paul Otlet – que realmente teria
criado o termo décadas antes, em 1934, em sua obra Traité de
documentation: le livre sur le livre, onde aparece o termo
Bibliométrie, equivalente francês para Bibliometria.
Vanti (2002) pontua que, na verdade, Pritchard popularizou o
termo Bibliometria, ao sugerir que substituísse a expressão
“bibliografia estatística”, cunhada por Hulme em 1923 e
entendida como um conjunto de métodos e técnicas
quantitativos objetivando a gestão de bibliotecas.
77. Bibliometria
É a análise quantitativa da literatura de pesquisa, com
base em citações e pode ser usada para avaliar o
impacto sobre a comunidade acadêmica de um trabalho
de pesquisa, um pesquisador individual, um grupo de
pesquisa ou instituição, ou ainda uma revista.
78. Usos da Bibliometria
• Demonstrar o impacto de sua pesquisa, de seu grupo de pesquisa ou de sua
instituição.
• Demonstrar o retorno dos investimentos realizados em pesquisa por agências de
fomento, governo, empresas e a própria instituição.
• Identificar áreas de pesquisa fortes, distintivas ou emergentes visando planejar
futuras prioridades de pesquisa para uma instituição, grupo ou pesquisador.
• Identificar os principais pesquisadores em uma área de conhecimento ou
disciplina, a fim de:
• localizar potenciais colaboradores ou concorrentes
• aprender mais sobre uma área de conhecimento ou assunto
• Identificar revistas de alto desempenho em uma área ou assunto, a fim de:
• decidir onde publicar
• aprender mais sobre uma área de conhecimento ou assunto
• identificar áreas de investigação emergentes
79. Bibliometria e Qualidade I
Bibliometria não mede qualidade
Embora a bibliometria não possa ser
usada para medir a qualidade da
pesquisa, pode ser útil para
compreender seu impacto e alcance.
Interpretação de dados
A bibliometria não é infalível e pode
levar a interpretações equivocadas se
os dados forem analisados de forma
superficial e utilizados fora do
contexto. É importante colocar os
dados no contexto usando uma
combinação de métricas e outras
informações qualitativas.
80. Bibliometria e Qualidade II
Significado das citações
Um grande número de citações não significa automaticamente que uma obra é
de alta qualidade. Um trabalho pode ser fortemente citado por outros autores
para refutar uma pesquisa.
Citações requerem tempo
Há um intervalo de tempo entre a publicação e a citação de um artigo ou
trabalho científico. Normalmente, somente após três a quatro anos após a
publicação, o número de citações alcança desempenho máximo.
81. Limites da Bibliometria
Variação por disciplina
A Bibliometria centra-se
predominantemente nas citações dos
artigos de revistas científicas, mas
algumas disciplinas, tais como as artes,
ciências humanas e sociais publicam
pesquisas em diferentes tipos de
publicação.
Áreas de pesquisa publicam em taxas
diferentes Por exemplo, na área da
biomedicina, há uma cultura muito
mais forte de publicar em revistas
citando o trabalho de pares do que em
engenharia, que faz mais uso de
documentos de conferências.
Variação de banco de dados
As bases de dados que disponibilizam
dados de citações não cobrem todas as
áreas de pesquisa e não indexam todas
as publicações. Por exemplo, anais de
congressos ou relatórios estão muitas
vezes mal representados nas bases de
dados. Os resultados podem variar
dependendo do banco de dados que
você usa, por isso não realize suas
pesquisas em apenas um banco de
dados.
Discrepâncias e autocitações
No que se refere às citações, podem
ocorrer discrepâncias e artificialismos. As
pessoas podem inapropriadamente citar
o seu próprio trabalho, ou o trabalho de
seus colegas, ou artigos de revistas nas
quais publicam ou são editores. Uma
série de ferramentas bibliométricas
permite excluir autocitações.
82. Limites da Bibliometria (cont.)
Pesquisadores mais experientes têm uma vantagem sobre os investigadores
em início de carreira pois eles vão produzindo mais publicações ao longo de
um período de tempo e assim terá mais citações.
Artigos publicados no idioma inglês tendem a ser mais citados que aqueles
publicados em outros idiomas.
Revistas novas, ainda que sejam qualificadas, perdem pontos em função do
tempo necessário para serem citadas.
Ambiguidade de autoria. Nem sempre é possível diferenciar de forma
confiável um pesquisador de outro, pela simples razão de compartilharem o
mesmo sobrenome e as iniciais, o que significa que contagens de citações
pode ser infladas ou diminuídas. A utilização de identificadores únicos de
pesquisador pode minimizar esses problemas.
83. Ferramentas de Métricas
Incites – Web of Science
SciVal – Scopus
Google Scholar citations
Eigenfactor
JournalMetrics.com
Journalindicators.com
ScimagoJR.com
Publish or Perish
VantagePoint
MS Access & MS Excel
85. Indicadores e Métricas
Produção científica (scholarly outputs)
Número total de publicações em dado período. Mede o volume, a
produtividade de uma entidade: quantas publicações esta entidade ou
pesquisador tem indexadas no Scopus ou no Web of Science? (Affiliation
profile /Author profile).
Produção científica por área de conhecimento (scholarly outputs)
Número total de publicações em dado período por área de
conhecimento ou disciplina.
Contagem de citações (citation count)
Indica quantas citações as publicações de uma entidade ou pesquisador
recebeu em dado período cumulativamente.
Citações por publicação (citation per publication)
Número de citações recebidas por artigo/trabalho publicado. Indica o
impacto médio de citação de cada uma das publicações da entidade:
quantas citações as publicações de uma entidade recebeu, em média?
86. Indicadores e Métricas
Contagem de periódicos (journal count)
Indica a diversidade do portfólio de publicações de uma entidade:
em quantos periódicos distintos indexados no Scopus ou Web of Science as
publicações dessa entidade apareceram?
Contagem de periódicos por categoria (journal count by category)
Indica a diversidade disciplinar do portfólio de uma entidade, ou seja, em
quantas categorias distintas de periódicos as publicações dessa entidade
apareceram?
Número de países citantes (citing countries)
Indica a visibilidade geográfica das publicações de uma entidade: a
partir de quantos países distintos as publicações dessa entidade receberam
citações?
Colaboração (collaboration)
Indica a extensão das publicações de uma entidade produzidas em co-
autoria internacional, nacional ou institucional, e autoria única. Inclui
colaboração acadêmico-acadêmica, acadêmico-corporativa, acadêmico-
governamental e acadêmico-médico.
% de Internacionalização (% internacionalization)
87. Indicadores e Métricas
Impacto das colaborações (collaboration impact)
Indica o impacto de citação de uma entidade a partir das publicações
produzidas em colaborações de diferentes origens geográficas:
quantas citações de publicações em co-autoria a entidade recebeu
em nível internacional, nacional, ou institucionalmente? Autorias
únicas também são contabilizadas.
Impacto das colaboração acadêmico-corporativas (academic-corporate
collaboration Impact)
Indica o impacto de citação de publicações de uma entidade com ou
sem colaboração tanto acadêmica e corporativa.
Impacto econômico (economic impact)
Indica o número de patentes que citaram publicações de uma
entidade, isto é, referências de publicações citadas em patentes de
dos cinco maiores escritórios de patentes do mundo.
88. Indicadores e Métricas
Índice H (h-index)
Indica um equilíbrio entre a produtividade (produção científica) e
impacto de citação (contagem de citações) de publicações de uma
entidade ou pesquisador. Tem sido utilizado também para revistas. Por
exemplo, um índice h de 12 indica que, no conjunto de dados, 12 artigos
foram citados pelo menos 12 vezes cada.
Impacto de citação ponderada por campo (Field-weighted citation impact)
Indica como o número de citações recebidas por publicações de uma
entidade se compara com o número médio de citações recebidas por
todas as outras publicações similares no universo de dados: como
fazer para que as citações recebidas por publicações dessa entidade
sem comparem à média mundial?
Produção no top percentis (outputs in the top percentiles)
Indica o grau em que publicações de uma entidade estão presentes
nos percentis mais citados de um universo de dados: quantas
publicações estão no topo de 1%, 5%, 10% ou 25% das publicações
mais citadas?
89. Indicadores e Métricas
Fator de impacto (Impact Factor)
Mede quantas vezes um artigo foi citado em relação ao total de artigos publicados
em uma revista em um período de dois anos, no ano em curso.
Fator de impacto em 5 anos (5-year journal Impact Factor)
É o número médio de vezes que os artigos de uma revista publicada nos últimos
cinco anos têm sido citados no ano de JCR. É calculado dividindo o número de
citações no ano JCR pelo número total de artigos publicados nos cinco anos
anteriores.
Revistas mais citadas por categoria (most frequently cited journals in a field)
Revistas de maior impacto em um campo de conhecimento (highest impact journals in a
field)
Autocitação em revistas (journal "self citations“)
Eigenfactor
Medida da probabilidade de um periódico ser utilizado, reflete a frequência com que
um pesquisador acessa o conteúdo do periódico.
Índice de Imediaticidade
Mensura o quão imediatamente um artigo de uma revista é citado logo após
ter sido publicado.
90. Indicadores e Métricas
Pontuação de influência do artigo (Article Influence Score)
Mede a importância relativa de uma revista a partir do número de artigos que
aparecem no JCR.
Uma pontuação superior a 1,00 indica que cada artigo publicado na revista tem
influência acima da média.
Uma pontuação inferior a 1,00 indica que cada
artigo publicado na revista tem influência abaixo da média.
Meia vida (Half-Life)
Mede quantos anos depois um artigo de uma revista ainda é citado.
SNIP – Source Normalized Impact per Paper
Impacto por documento com normalização de fontes – número total de
citações referente a uma área de pesquisa.
SJR – SCImago Journal Rank
Métrica de prestígio baseada na reputação do periódico, o que resulta
em maior valor da citação.
IPP – The Impact per Publication
Mede as citações por artigo publicado em uma revista no período de 3 anos.
91. Indicadores e Métricas
Indicador de desempenho agregado (aggregate performance indicator)
O indicador de desempenho agregado mede o impacto de uma
instituição ou do país em relação a uma taxa de citação esperado para a
instituição ou país. O indicador é normalizado para as diferenças nas
taxas de campo de citação, bem como diferenças de tamanho entre
entidades e períodos de tempo.
Citações esperadas por categoria (category expected citations)
Número médio de citações recebidas por artigos de um mesmo tipo
publicado em revistas de mesma categoria (área de conhecimento) e
data. Se um periódico é atribuído a mais de uma categoria, utiliza-se a
média das categorias.
Contagem de visualizações (view count)
Visualizações por publicação (views per publication)
Impacto normalizado pelo campo de conhecimento das visualizações (field-
weighted views impact)
92. Indicadores e Métricas
Produção relativa ao país/território (output relative to country/territory)
Produção em áreas específicas em relação ao impacto para todo o
país / território em todas as áreas
Impacto de citações relativo ao país/território (impact relative to
country/territory)
Impacto em áreas específicas em relação ao impacto para todo o
país / território em todas as áreas (um valor superior a 1 indica que o
impacto do país / região na área de motivo selecionado é melhor do
que o impacto médio do Ppís /território em todas as áreas)
Impacto relativo ao mundo (impact relative to world)
A percentagem de documentos que foram citados em relação ao número
total de documentos citados no mundo (um valor maior do que 1 indica
que o impacto é melhor do que a média para o mundo - baseline).
93. Métricas Alternativas
Altmetric
Plum Analytics
ImpactStory
Analisa o impacto de um documento por meio da
quantidade de compartilhamento em redes sociais,
blogs dentre outros.
94. Rankings universitários
THE – Times Higher Education World Ranking
QS - Quacquarelli Symonds Ranking
Shanghai – Academic Ranking of World Universities
CWTS Leiden – Leiden Ranking
96. Histórico de demandas USP
2014
1. POLI/FEA – Produção científica nas IES Brasileiras 2000-2005-
2010
2. PRP – Índice H dos autores USP com menos de 40 Anos
3. PRP – Entradas Autores USP – We_R_USP
2015
4. PRP – Índice H dos autores USP
5. GR & PRP – Colaborações entre USP e Universidades América
Latina para visita.
6. AUCANI – Por que a USP caiu no Ranking THE
7. Artigos publicados por docentes da USP em 4 revistas top de
2010 a 2015
8. PRPG - Inclusão de DOI nas teses e dissertações
97. Histórico de demandas USP
2016
9. PRCEU, PRG & DT – Biblioteca Digital de TCCs
10.STI – Envio de dados da Base 04 para o We_R_USP
11.AUCANI – Endogenia
12.PRP - Sugestões
13.AUCANI – Colaborações – ARWU
14.PRP & SCS – Cosméticos
15.PRP – Apoio com o We_R_USP
16.DGCD-DT/SIBi – Endogenia Revistas USP
17.FAPESP – Envio de dados da Base 04 para a Biblioteca
Virtual
102. Áreas de colaboração USP e Universidad de Chile
Demanda: PRP/USP Fontes: Scimago e InCites 25/09/2015 (Thomson Reuters)
Produção científica da América Latina
geral e comparação entre Argentina,
Brasil e Chile (1996-2014)
Produção científica em colaboração USP e
Universidad de Chile (1980-2015)
111. Como disseminar a Produção USP
Acompanhar as principais publicações da sua Unidade,
destacando aquelas que:
Forem publicadas em revista de alto impacto
Tenham relação com temas atuais
Tragam resultados inovadores
Como disseminar?
Montar um pequeno release (3 parágrafos) apresentando o
documento e sua importância com base nos itens acima. Adicionar
um parágrafo com uma citação do trabalho
Citar no corpo do texto o link para o número DOI do documento e,
caso exista, o ORCID/Researcher ID do Autor. Sem o DOI, sua notícia
não será contabilizada.
Exemplo da sintaxe: http://dx.doi.org/10.1126/sciadv.1501639
Encaminhar para a assessoria de imprensa da sua Unidade e para o
DT/SIBi
Publicar no Twitter, em seu Blog ou FB-Fanpage
113. Como Preservar?
Está atualmente em teste no DT/SIBi um
sistema para salvaguardar os documentos
digitalizados da produção científica. O sistema
utilizado chama-se “Alfresco”.
Alfresco é um sistema de gestão de conteúdos
corporativos (em inglês ECM "Enterprise
Content Management"), multi plataforma
(Windows e Unix/Linux) de Código Aberto
(Open Source), que se propõe como uma
alternativa para o gerenciamento de
documentos, arquivos, colaboração e
conteúdos web. É desenvolvido em Java e tem
como estratégia prover escalabilidade modular
para o gerenciamento da documentação
corporativa.
114. Bibliografia
2016 top trends in academic libraries: A review of the trends and issues affecting academic
libraries in higher education. College & Research Libraries News, v. 77 n. 6, p.274-281, June
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115. Bibliografia (cont.)
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116. Bibliografia (cont.)
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