O documento descreve a história da região da Palestina no Oriente Médio, desde a conquista pelos hebreus por volta de 1200 a.C. até os acordos de paz entre Israel e alguns países árabes na década de 1970. A região foi dominada por diversos impérios ao longo dos séculos e hoje existe um conflito entre israelenses e palestinos sobre a posse da terra.
3. Palestina (do original Filistina –
“Terra dos Filisteus”) é o nome
dado desde a Antiguidade à
região do Oriente Próximo.
4. Localizada:
* sul do Líbano;
• Nordeste da
Península do Sinai,
entre o Mar
Mediterrâneo e o vale
do Rio Jordão.
Trata-se da Canaã
bíblica, que os judeus
tradicionalistas
preferem chamar de
Sion.
5. A Palestina foi
conquistada pelos
hebreus ou
israelitas (mais
tarde também
conhecidos como
judeus) por volta
de 1200 a.C.
6. Houveram inúmeras invasões
de outros povos nessa região o
que resultou na “Diáspora”
dos Judeus
*587 a.C. – Nabucodonosor –
Rei da Babilônia
*Rebeliões dos judeus contra
os romanos
*66-70 e 133-135 d.C. –
Imperador Romano Tito
destruiu o TEMPLO DE
JERUSALÉM - deixando
somente o Muro das
Lamentações.
*O imperador Adriano –
proibiu o povo judeu de viver
em Jerusalém;
7. Em 638, a região foi
conquistada pelos
árabes, no contexto da
expansão do
islamismo, e passou a
fazer parte do mundo
árabe, embora sua
situação política
oscilasse ao sabor das
constantes lutas entre
governos muçulmanos
rivais. Chegou até
mesmo a constituir
um Estado cristão
(1099-1187)
* 1517 a 1918, a
Palestina foi
incorporada ao
imenso Império
Otomano (ou
Império Turco).
Deve-se, a
propósito,
lembrar que os
turcos, e embora
muçulmanos,
não pertencem à
etnia árabe.
8. Em 1896, o escritor austríaco de origem judaica
Theodor Herzl fundou o Movimento Sionista, que
pregava a criação de um Estado judeu na antiga
pátria dos hebreus.
(SION – colina localizada em Jerusalém)
9. Após a 2ª Guerra Mundial a
ONU estabeleceu um plano de
partilha da Palestina para a
criação de dois Estados: Árabe –
Palestinos e um para os Judeus
Jerusalém ficaria sob controle
internacional
10. Em 1948 os Judeus declararam a independência de seu estado dando-lhe o nome de
Israel
O ato foi combatido pela coligação de países árabes (Egito, Síria, Líbano, Iraque e
Transjordânia (atual Jordânia)
RESULTADO: Invasão dos Árabes e a primeira guerra entre árabes e judeus (1948 –
1949).
VITÓRIA: para os Judeus já que os Árabes eram desorganizados militarmente.
Judeus receberam apoio da URSS e EUA.
11. Israel - 1949
Território da Palestina passou de 51 para 78 por cento
ocupado pelos judeus
Jerusalém ficou dividida – parte oriental controlada
pela Transjordânia e parte ocidental controlada por
Israel
Demais áreas ficaram sobre controle Egípcio e
Transjordaniano (Cisjordânia)
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12. Guerra dos seis dias – Foi uma ofensiva
militar lançada pelos judeus contra os
países árabes por medo de serem
atacados.
Jordânia - perdeu a parte oriental de
Jerusalém; e toda a Cisjordânia
Egito: perdeu a Faixa de Gaza e a
Península do Sinai e o canal de Suez
Síria- perdeu as Colinas de Golã
(nascente do Rio Jordão) maior bacia
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13. A partir da década de 1970 – houve
os primeiros indícios de acordos de
paz entre esses povos.
Egito e Síria tiveram que reconhecer
ao existência de Israel como Estado
soberano;
Israel devolveu parte das Colinas de
Gola à Síria e a Península do Sinai
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14. Criada em 1964 – com objetivo de combater a
ocupação israelense
Foi criada a ELP – Exército de Libertação da
Palestina que englobou grupos de resistência
(Al-Fatah – Yasser Arafat) – refugiado
palestino no Egito
Objetivo da OLP – implantação na Palestina
em um estado democrático para judeus,
cristãos e muçulmanos
Após a morte de Arafat em 2005 – a OLP
repudiou a prática de ataques terroristas mas
não conseguiu controlar as ramificações de
tendências radicais.
15.
16. Entre 1987 e 1993 e 2000 e 2006 –
aconteceram as INTIFADAS (levante,
insurgência)
Revolta da população civil palestina
armada com paus e pedras, se
opuseram a ocupação israelense do
território palestino
Em 1993 com mediação dos EUA – foi
assinado o acordo de Oslo – retirada
gradual dos israelenses das áreas
ocupadas pela Cisjordânia e Faixa de
Gaza
Fortalecimento do HAMAS grupo
radical