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FRATERNIDADE DE NUNO ÁLVARES


  EXPANSÃO
                                ESCUTISMO
                         HISTÓRIA DA FNA
                         ORGANIZAÇÃO DA
                             ASSOCIAÇÃO
                       COMO FUNDAR UM
                         NÚCLEO DA FNA


                   André Sousa– Região do Porto
                              12-2012
EXPANSÃO
                 ESCUTISMO
            HISTÓRIA DA FNA
            ORGANIZAÇÃO DA
                ASSOCIAÇÃO
           COMO FUNDAR UM
             NÚCLEO DA FNA
EXPANSÃO
                                                                  ESCUTISMO

Princípios

1.º O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua vida.
2.º O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão.
3.º O dever do Escuta começa em casa.
Estes Princípios estão em conformidade com os do Movimento Escutista Mundial, que são:
Deveres para com Deus – adesão a princípios espirituais, a fidelidade à religião que exprime
esses Princípios e a aceitação dos deveres que dela decorrem;
Deveres para com os outros – a lealdade para com o seu País, na perspetiva da promoção da
paz, da compreensão e cooperação a todos os níveis; a participação no desenvolvimento da
Sociedade no respeito da dignidade humana e da integridade da natureza;
Deveres para consigo mesmo – a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento.
EXPANSÃO
                                                                  ESCUTISMO

Lei

 1.º A honra do Escuta inspira confiança.
 2.º O Escuta é leal.
 3.º O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa ação.
 4.º O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas.
 5.º O Escuta é delicado e respeitador.
 6.º O Escuta protege as plantas e os animais.
 7.º O Escuta é obediente.
 8.º O Escuta tem sempre boa disposição de espírito.
 9.º O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio.
10.º O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas ações.
EXPANSÃO
                                                   ESCUTISMO


Promessa


Prometo pela minha honra e com a graça de Deus, fazer todo o possível por:
Cumprir os meus deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria;
Auxiliar os meus semelhantes em todas as circunstâncias;
Obedecer à Lei do Escuta;
E ainda, cumprir fielmente os Estatutos e Regulamentos da FNA.
EXPANSÃO
                                              ESCUTISMO

Oração do Escuta

Senhor Jesus
Ensinai-me a ser generoso,
A servir-Vos como Vós o mereceis,
A dar-me sem medida,
A combater sem cuidar das feridas,
A trabalhar sem procurar descanso,
A gastar-me sem esperar outra recompensa,
Senão saber que faço a Vossa vontade santa,
Ámen
EXPANSÃO
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    Fraternidade Mundial Escutista


    O escuta ingressa num grande exército de rapazes e raparigas de muitas
nacionalidades e tem amigos em todos os continentes. Esta fraternidade assemelha-
se em muitos aspetos a uma Cruzada. Os escuteiros de todo o mundo são os
embaixadores da amizade, que se dedicam a criar amigos e a derrubar os obstáculos
criados pela cor, credo e classe social. O escuteiro deve dedicar-se a este combate,
pois sobre ele recai o peso da responsabilidade da não existência de desavenças
entre as nações.
EXPANSÃO
Mensagem de Baden Powell                                                          ESCUTISMO
Caros escuteiros:

Se já vistes a peça Peter Pan, haveis de recordar-vos de como o chefe dos piratas estava sempre a fazer o seu discurso de
despedida, porque receava que, quando lhe chegasse a hora de morrer, talvez não tivesse tempo para o fazer.
Acontece-me coisa muito parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer, morrerei qualquer dia e quero mandar-
vos uma palavra de despedida.
Lembrai-vos de que é a última palavra que vos dirijo, por isso meditai-a.
Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz.
Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida.
A felicidade não vem da riqueza, nem simplesmente do êxito de uma carreira, nem dos prazeres.
Um passo para a felicidade é serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes, para poderdes ser úteis e gozar a vida quando
fordes homens.
O estudo da natureza mostrar-vos-á as coisas belas e maravilhosas de que Deus encheu o mundo para vosso deleite.
Contentai-vos com o que tendes e tirai dele o maior proveito que puderdes.
Vede sempre o lado melhor das coisas e não o pior.
Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros.
Procurai deixar o mundo um pouco melhor de que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer,
podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por
praticar o bem.
Estai preparados desta maneira para viver e morrer felizes - apegai-vos sempre à vossa promessa escutista - mesmo depois de
já não serdes rapazes e Deus vos ajude a proceder assim.
O Vosso Amigo
EXPANSÃO
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A mística Fraternidade de Nuno Álvares

À Fraternidade dos Antigos Escutas do CNE foi-lhe indicado como patrono a figura
notável de um ser humano, que se destacou ao longo da vida por defender valores em
que sempre acreditou, e que muito se aproximam dos mesmos que os escuteiros
querem fazer todo o possível por cumprir: Essa figura notável foi D. Nuno Álvares
Pereira, agora S. Nuno de santa Maria.
EXPANSÃO
                                                                 ESCUTISMO


A mística Fraternidade de Nuno Álvares

É esse o nosso ideal, é esta a nossa mística, que por um lado tem como cenários os campos dos
Atoleiros, de Aljubarrota ou de Valverde e por outro lado as ruínas do Convento do Carmo, em
Lisboa, onde o S. Nuno de Santa Maria morreu. Os seus restos mortais encontram-se atualmente
na Igreja de Santo Condestável também em Lisboa.
Quando alguém lhe perguntar: qual é a mística da FNA? Conta-lhe esta história, à sua maneira,
não esquecendo que ninguém cumpriu melhor os deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria que
S. Nuno Álvares. Ele foi um bom cidadão e filho de Portugal, lutando sempre pela sua liberdade.
Foi bom filho, bom marido e um esforçado pai, o que muito nos orgulha ter como patrono e
modelo da nossa Associação.
EXPANSÃO
                 ESCUTISMO
            HISTÓRIA DA FNA
            ORGANIZAÇÃO DA
                ASSOCIAÇÃO
           COMO FUNDAR UM
             NÚCLEO DA FNA
EXPANSÃO
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1939 a 1954

Foi no dia 21 de maio de 1939 que se realizou uma grande confraternização de “antigos” Escutas,
no Sameiro, Região de Braga, chamando aí inúmeros adultos, que recordaram com saudade os tempos
já passados, não regateando louvores ao Escutismo onde militaram. Organizada pelo Clã de Nuno
Álvares, de Braga, a confraternização terminou ouvindo-se grandes apelos aos “antigos” que se
organizassem para ajudarem o CNE. Nesse sentido e após aprovação em Conselho Nacional do CNE,
realizado em 1939, é criada a UAE – União dos Antigos Escutas, publicada posteriormente em “Atos
Oficiais”, nas Ordens de Serviço Nacional N.º 44 de 16 de Fevereiro e N.º 49 de 16 de junho, ambas de
1939. Esta Associação apareceu sem autonomia e independência, como uma nova Secção Escutista,
sob a Direção dos Comissários Gerais do CNE, a todos os níveis. Por estes e outros motivos a ideia não
vingou e foi desaparecendo pouco a pouco, sem nunca atingir os objetivos para que tinha sido criada.
EXPANSÃO
                                                                 HISTÓRIA DA FNA
1955 a 1973
Em 1955, e após profunda reflexão sobre o fracasso da UAE a Junta Central do CNE resolveu, aproveitando a
revisão dos Estatutos e Regulamentos, criar a Fraternidade de Nuno Álvares - FNA. Com a publicação do Guia
do Corpo Nacional de Escutas, em 27 de maio de 1955, é publicada a definição e regulação, dedicando-lhe
uma parte do Regulamento Geral (VII, Páginas 80 e 81) para apresentarem os objetivos, generalidades e
organização. É anunciada como Associação autónoma, com o objetivo de os manter unidos por um elo de
fraternidade aos Princípios do Escutismo Católico, todos os elementos que, por condições particulares da sua
vida, não possam continuar em atividade na Associação. São apresentadas, ainda, as finalidades concretas da
FNA, bem como a sua ligação com o CNE, e a autorização para o uso do uniforme. Aqui e ali vão surgindo
Núcleos de “antigos” uns, porventura mais disponíveis que outros, auxiliando fundamentalmente os serviços
locais, regionais e nacionais, para que o CNE não parasse a sua ação educativa. Simultaneamente, dentro das
suas possibilidades, apoiavam a Igreja e as suas comunidades. Naturalmente, algumas Regiões foram-se
organizando e promovendo atividades para os seus Associados e familiares.
EXPANSÃO
1974 a 1978                                                        HISTÓRIA DA FNA
Com a democratização do 25 de abril de 1974, viveu-se um período de certa instabilidade associativa no CNE,
o que levou ao afastamento de vários dos seus dirigentes. Em 1976, um grupo de “antigos” dirigentes da
Região de Lisboa, agrupou-se com o fim de organizar a FNA a nível Nacional. Esse grupo denominado “Equipa
de Arranque”, foi constituído pelos seguintes elementos: Narciso Elias, Eduardo Almeida, Augusto Botelho,
José Gama, José Torres, João Parente, Armando Mourinho, António Jesus e pelo CNE como elemento de
ligação, o Chefe Gonçalves Rodrigues. Além de procurar estabelecer contactos com todos os Núcleos e
Regiões já existentes, as suas principais finalidades eram elaborar os primeiros Estatutos da FNA e proceder às
primeiras eleições a nível Nacional. Aproveitando a realização do Acampamento Nacional do CNE, que
decorreu de 5 a 13 de agosto de 1978, em Ílhavo, Região de Aveiro, ocupando um subcampo autónomo,

ali se realizou o 1.º ACANAC da FNA, com a presença de cerca de uma centena de Associados, que se
reuniam diariamente em Conselho Nacional, para discutirem e votarem, artigo a artigo, os Estatutos da FNA.
Por fim procederam às eleições, tendo sido eleitos para Presidente da Mesa do Conselho Nacional, D. Paulo de
Queirós e Lencastre e para Presidente da Direção Nacional, Narciso Teófilo Pires Elias.
EXPANSÃO
                                                     HISTÓRIA DA FNA
No Verão de 1981 realizou o II Acampamento Nacional, no Campo de S. Jorge - Aljubarrota,
Leiria.
No Verão de 1983 realizou o III Acampamento Nacional, na Quinta de Santo António,
Calhariz, Sesimbra.
Em 2003, após adesão ao Comité Português da Amizade dos Antigos Escuteiros e Guias (AEG),
a FNA é integrada na ISGF - International Scout and Guide Fellowship, a Fraternidade
Internacional dos Escuteiros e Guias Adultos
No Verão de 2003 realizou o IV Acampamento Nacional, em Mangualde, organizado pela
Região de Viseu
Em 2004 realizou a Peregrinação Nacional a Fátima, que terminou com a Consagração da
FNA a Nossa Senhora de Fátima, sendo o início das comemorações dos 50 anos.
Para assinalar as comemorações dos 50 anos da FNA, foi-nos concedida por sua Santidade, o
Papa João Paulo II, a Bênção Apostólica.
No dia 19 de novembro de 2005, para assinalar os 50 anos da Associação foram realizados
“Fóruns” por todo o pais, para aprofundar o saber “Para que serve a Fraternidade”,
culminando no “Fórum Nacional” realizado no Porto, de onde saiu o “Plano Estratégico até
2010”.
EXPANSÃO
                                                       HISTÓRIA DA FNA

No dia 26 de março de 2006, a FNA participa na Peregrinação a Fátima, organizada pelo CNE,
dando início às comemorações do Centenário da Fundação do Escutismo no mundo.
No verão de 2006, realizou o V Acampamento Nacional, em São Jacinto, Aveiro, organizado
pela Região do Porto
No ano de 2007 milhões de Escuteiros da maior parte dos países e das culturas do mundo
aderiram à Promessa e à Lei do Escuteiro, comemorando o Centenário do Escu(o)tismo 1907-
2007 e os 150 anos do nascimento de Baden-Powell 1857-2007.Bento XVI deu graças pelos cem
anos da fundação do Escutismo.
Durante o ano de 2007, e no âmbito das comemorações do Centenário do Escutismo, a FNA foi
responsável por trazer até Portugal o projeto Chama do Centenário, em parceria com o CNE.
No dia 26 de abril de 2009 foi canonizado S. Nuno de Santa Maria, pelo Papa Bento XVI em
Roma e a FNA esteve lá representada.
No verão de 2009, realizou o VI Acampamento Nacional, em Sintra, organizado pela Região de
Lisboa.
Em outubro de 2009, o Comité Português de Antigos Escuteiros e Guias - AEG, de que a FNA
faz parte, organiza em Portugal, o XIII Encontro Mediterrânico da AISG – Associação Mundial de
Antigos Escoteiros e Guias, que teve lugar em Tavira.
EXPANSÃO
                 ESCUTISMO
            HISTÓRIA DA FNA
            ORGANIZAÇÃO DA
                ASSOCIAÇÃO
           COMO FUNDAR UM
             NÚCLEO DA FNA
EXPANSÃO
                               ORGANIZAÇÃO DA
                                   ASSOCIAÇÃO


A FNA está organizada a nível:
•Nacional

•Regional (Dioceses)

•Núcleos (Locais, estrutura base)
EXPANSÃO
                                                      ORGANIZAÇÃO DA
•Nível Nacional                                           ASSOCIAÇÃO

 CONSELHO NACIONAL – órgão deliberativo da FNA.
 A Mesa dos Conselhos Nacionais é composta por:
 Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários.

O Conselho Nacional Plenário, é composto por todos os Associados, constantes do
último Censo e reúne obrigatoriamente de três em três anos e, extraordinariamente, sempre
que a Mesa dos Conselhos Nacionais o decida ou for requerido pela Direção Nacional, pelo
Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional, pelo Conselho Nacional de Representantes, por maioria
das Direções Regionais ou por um quinto mais um dos Associados.
O Conselho Nacional de Representantes, é composto por todos os membros da
Mesa dos Conselhos Nacionais, Direção Nacional, Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional,
Mesas dos Conselhos Regionais, Direções Regionais, Conselhos Fiscais Regionais, três
membros das Direções dos Núcleos, existentes à data da convocação do Conselho,
devidamente legalizados e Coordenadores existentes, aos vários níveis.
EXPANSÃO
                                                      ORGANIZAÇÃO DA
•Nível Nacional                                           ASSOCIAÇÃO

 DIREÇÃO NACIONAL - órgão executivo da FNA.
 A Direção Nacional tem a seguinte composição:
 Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários.
 A distribuição de pelouros, é feita internamente.

 COORDENADOR NACIONAL
 Quando não haja Direção Nacional, pode o Conselho Nacional Plenário designar, a título
 transitório, um Coordenador Nacional que, com o Assistente Nacional, serão membros dos
 Conselhos Nacionais, exercendo as competências da Direção Nacional.

 CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL NACIONAL                         - órgão fiscalizador e
 jurisdicional da FNA.
 O Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional, que tem a seguinte composição:
 Um Presidente, um Vice-presidente e um Secretário.
EXPANSÃO
                                                    ORGANIZAÇÃO DA
•Nível Regional                                         ASSOCIAÇÃO
 CONSELHO REGIONAL – órgão deliberativo Regional.
 A Mesa do Conselho Regional é composta por:
 Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários.
 O Conselho Regional, é composto por todos os membros da Mesa do Conselho
 Regional, Direção Regional, Conselho Fiscal Regional e todos os restantes Associados da
 Região, constantes do último Censo.
 DIREÇÃO REGIONAL - órgão executivo Regional.
 A Direção Regional tem a seguinte composição:
 Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários.
 COORDENADOR REGIONAL
 Quando não haja Direção Regional, pode a Direção Nacional ou o Conselho Regional designar,
 a título transitório, um Coordenador Regional que, com o Assistente Regional, serão membros
 do Conselho Nacional, exercendo as competências da Direção Regional.
 CONSELHO FISCAL REGIONAL - órgão fiscalizador Regional.
 O Conselho Fiscal Regional, tem a seguinte composição:
 Um Presidente, um Vice-presidente e um Secretário.
EXPANSÃO
                                                     ORGANIZAÇÃO DA
•Nível Núcleos                                           ASSOCIAÇÃO
 CONSELHO NÚCLEO – órgão deliberativo do Núcleo.
 O Conselho de Núcleo, é composto por todos os Associados que integram o Núcleo e
 constantes do último Censo e reúne ordinariamente uma ou duas vez por ano e,
 extraordinariamente, todas as vezes que a Direção de Núcleo o decida ou for requerido
 pela maioria dos membros que compõem o Núcleo.

 DIREÇÃO DE NÚCLEO - órgão executivo do Núcleo.
 A Direção do Núcleo, tem a seguinte composição:
 Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários.

 COORDENADOR DE NÚCLEO
 Quando não haja Direção de Núcleo, pode a Direção Regional designar, a título transitório, um
 Coordenador de Núcleo que, com o Assistente de Núcleo, serão membros do Conselho
 Regional, exercendo as competências da Direção de Núcleo.
EXPANSÃO
                                                        ORGANIZAÇÃO DA
                                                            ASSOCIAÇÃO

A todos os Níveis

Duração dos Mandatos
Os mandatos dos órgãos e cargos eletivos na FNA têm a duração de três anos, a todos os níveis.

Limitação de Cargos
Os membros dos órgãos Nacionais e os Presidentes Regionais não podem exercer qualquer outro
cargo na Associação.

Cooptação
A demissão de um Presidente de qualquer órgão ou a demissão de metade de uma lista eleita,
determina novas eleições. Se não for o caso serão cooptados outros Associados para preencher a
vaga.
EXPANSÃO
                 ESCUTISMO
            HISTÓRIA DA FNA
            ORGANIZAÇÃO DA
                ASSOCIAÇÃO
           COMO FUNDAR UM
             NÚCLEO DA FNA
EXPANSÃO
                                        COMO FUNDAR UM
                                          NÚCLEO DA FNA


 O que é um Núcleo?

 •    É uma unidade base da Fraternidade
 •    É um grupo formado por antigos filiados do CNE, maiores de 22 anos
 •    É por analogia como um Agrupamento do CNE
 •    É uma equipa alargada com uma chefia eleita
 •    É um grupo de apoio à disposição do Agrupamento local
 •    É uma mais-valia para o CNE e comunidade
EXPANSÃO
                                          COMO FUNDAR UM
                                            NÚCLEO DA FNA

 Ocasião para fundar um Núcleo

 •     Por iniciativa de um Agrupamento do CNE
 •     A partir de uma grande concentração
 •     Durante o aniversário do Agrupamento/Patrono
 •     Por iniciativa de alguns antigos elementos já investidos
 •     Despertados pela comunicação escutista
 •     Por iniciativa do Pároco
 •     Num encontro ou jantar de confraternização
EXPANSÃO
Como fundar um Núcleo                               COMO FUNDAR UM
                                                      NÚCLEO DA FNA
 Estabelecendo contactos com a Direção Regional (ou coordenador) ou, na falta desta com a
Direção Nacional

Os primeiros passos

1. Ler os Estatutos e Regulamentos
2. Reunir toda a documentação, a saber:
            • Filiação de Núcleo
            • Proposta de Admissão – futuros associados
            • Eleição de Direção
            • Ata de eleição
            • Nomeação de Direção
3. Entregar todos os documentos devidamente preenchidos, bem como a quotização devida e
outros encargos financeiros
4. Preparar a Cerimónia de Investidura
5 .Organizar a inauguração e endereçar os convites
6. Cerimónia de Investidura / Inauguração
7. Tomada de Posse da Direção de Núcleo
•            Ata da Tomada de Posse
EXPANSÃO
                                                   COMO FUNDAR UM
                                                     NÚCLEO DA FNA
Bandeira
Cada Núcleo possuirá uma Bandeira (modelo oficial) onde constará o nome do Núcleo,
colocada num mastro escutista




Insígnia do Núcleo
Tem a forma retangular, levemente arredondada, em tecido igual à camisa do uniforme,
bordada a vermelho, com o nome do Núcleo. É usada na manga direita da camisa junto à
costura do ombro.
EXPANSÃO
                                                   COMO FUNDAR UM
                                                     NÚCLEO DA FNA
 Direitos dos Associados

 •      Usufruir das regalias que a FNA possa vir a proporcionar
 •      Tomar parte nas atividades que a FNA organize
 •      Intervir e votar nas reuniões para que for convocado
 •      Eleger e ser eleito, ou nomeado, para órgãos da FNA
 •      Recorrer, por ordem hierárquica, até ao Conselho Nacional, da pena de
        irradiação de membro da FNA
 •      Os familiares dos membros da FNA, poderão como convidados a tomar
        parte em algumas atividades da Associação
 •      Uso do uniforme e das insígnias oficiais
 •      Uso do cartão de Associado
 •      Receber o órgão oficial “Compasso”
EXPANSÃO
                                                 COMO FUNDAR UM
                                                   NÚCLEO DA FNA

 Deveres dos Associados

 •      Contribuir para o prestígio da FNA
 •      Participar ativamente nas atividades da FNA
 •      Pagar as quotizações anuais regulamentares
 •      Preencher e remeter anualmente o Censo, cumprindo com os prazos e
       regras estabelecidas
 •      Ajudar, na medida do possível e a seu pedido, as várias estruturas do CNE
 •      Apresentar propostas para a melhoria da vida da Associação
 •      Cumprir e fazer cumprir a Lei e os Princípios do Escuteiro
FRATERNIDADE DE NUNO ÁLVARES


  ESTA APRESENTAÇÃO NÃO DISPENSA A
    CONSULTA AO MANUAL DE APOIO.




                      André Sousa– Região do Porto
                                 12-2012

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  • 1. FRATERNIDADE DE NUNO ÁLVARES EXPANSÃO ESCUTISMO HISTÓRIA DA FNA ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA André Sousa– Região do Porto 12-2012
  • 2. EXPANSÃO ESCUTISMO HISTÓRIA DA FNA ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA
  • 3. EXPANSÃO ESCUTISMO Princípios 1.º O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua vida. 2.º O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão. 3.º O dever do Escuta começa em casa. Estes Princípios estão em conformidade com os do Movimento Escutista Mundial, que são: Deveres para com Deus – adesão a princípios espirituais, a fidelidade à religião que exprime esses Princípios e a aceitação dos deveres que dela decorrem; Deveres para com os outros – a lealdade para com o seu País, na perspetiva da promoção da paz, da compreensão e cooperação a todos os níveis; a participação no desenvolvimento da Sociedade no respeito da dignidade humana e da integridade da natureza; Deveres para consigo mesmo – a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento.
  • 4. EXPANSÃO ESCUTISMO Lei 1.º A honra do Escuta inspira confiança. 2.º O Escuta é leal. 3.º O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa ação. 4.º O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas. 5.º O Escuta é delicado e respeitador. 6.º O Escuta protege as plantas e os animais. 7.º O Escuta é obediente. 8.º O Escuta tem sempre boa disposição de espírito. 9.º O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio. 10.º O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas ações.
  • 5. EXPANSÃO ESCUTISMO Promessa Prometo pela minha honra e com a graça de Deus, fazer todo o possível por: Cumprir os meus deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria; Auxiliar os meus semelhantes em todas as circunstâncias; Obedecer à Lei do Escuta; E ainda, cumprir fielmente os Estatutos e Regulamentos da FNA.
  • 6. EXPANSÃO ESCUTISMO Oração do Escuta Senhor Jesus Ensinai-me a ser generoso, A servir-Vos como Vós o mereceis, A dar-me sem medida, A combater sem cuidar das feridas, A trabalhar sem procurar descanso, A gastar-me sem esperar outra recompensa, Senão saber que faço a Vossa vontade santa, Ámen
  • 7. EXPANSÃO ESCUTISMO Fraternidade Mundial Escutista O escuta ingressa num grande exército de rapazes e raparigas de muitas nacionalidades e tem amigos em todos os continentes. Esta fraternidade assemelha- se em muitos aspetos a uma Cruzada. Os escuteiros de todo o mundo são os embaixadores da amizade, que se dedicam a criar amigos e a derrubar os obstáculos criados pela cor, credo e classe social. O escuteiro deve dedicar-se a este combate, pois sobre ele recai o peso da responsabilidade da não existência de desavenças entre as nações.
  • 8. EXPANSÃO Mensagem de Baden Powell ESCUTISMO Caros escuteiros: Se já vistes a peça Peter Pan, haveis de recordar-vos de como o chefe dos piratas estava sempre a fazer o seu discurso de despedida, porque receava que, quando lhe chegasse a hora de morrer, talvez não tivesse tempo para o fazer. Acontece-me coisa muito parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer, morrerei qualquer dia e quero mandar- vos uma palavra de despedida. Lembrai-vos de que é a última palavra que vos dirijo, por isso meditai-a. Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz. Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem simplesmente do êxito de uma carreira, nem dos prazeres. Um passo para a felicidade é serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes, para poderdes ser úteis e gozar a vida quando fordes homens. O estudo da natureza mostrar-vos-á as coisas belas e maravilhosas de que Deus encheu o mundo para vosso deleite. Contentai-vos com o que tendes e tirai dele o maior proveito que puderdes. Vede sempre o lado melhor das coisas e não o pior. Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Procurai deixar o mundo um pouco melhor de que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por praticar o bem. Estai preparados desta maneira para viver e morrer felizes - apegai-vos sempre à vossa promessa escutista - mesmo depois de já não serdes rapazes e Deus vos ajude a proceder assim. O Vosso Amigo
  • 9. EXPANSÃO ESCUTISMO A mística Fraternidade de Nuno Álvares À Fraternidade dos Antigos Escutas do CNE foi-lhe indicado como patrono a figura notável de um ser humano, que se destacou ao longo da vida por defender valores em que sempre acreditou, e que muito se aproximam dos mesmos que os escuteiros querem fazer todo o possível por cumprir: Essa figura notável foi D. Nuno Álvares Pereira, agora S. Nuno de santa Maria.
  • 10. EXPANSÃO ESCUTISMO A mística Fraternidade de Nuno Álvares É esse o nosso ideal, é esta a nossa mística, que por um lado tem como cenários os campos dos Atoleiros, de Aljubarrota ou de Valverde e por outro lado as ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, onde o S. Nuno de Santa Maria morreu. Os seus restos mortais encontram-se atualmente na Igreja de Santo Condestável também em Lisboa. Quando alguém lhe perguntar: qual é a mística da FNA? Conta-lhe esta história, à sua maneira, não esquecendo que ninguém cumpriu melhor os deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria que S. Nuno Álvares. Ele foi um bom cidadão e filho de Portugal, lutando sempre pela sua liberdade. Foi bom filho, bom marido e um esforçado pai, o que muito nos orgulha ter como patrono e modelo da nossa Associação.
  • 11. EXPANSÃO ESCUTISMO HISTÓRIA DA FNA ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA
  • 12. EXPANSÃO HISTÓRIA DA FNA 1939 a 1954 Foi no dia 21 de maio de 1939 que se realizou uma grande confraternização de “antigos” Escutas, no Sameiro, Região de Braga, chamando aí inúmeros adultos, que recordaram com saudade os tempos já passados, não regateando louvores ao Escutismo onde militaram. Organizada pelo Clã de Nuno Álvares, de Braga, a confraternização terminou ouvindo-se grandes apelos aos “antigos” que se organizassem para ajudarem o CNE. Nesse sentido e após aprovação em Conselho Nacional do CNE, realizado em 1939, é criada a UAE – União dos Antigos Escutas, publicada posteriormente em “Atos Oficiais”, nas Ordens de Serviço Nacional N.º 44 de 16 de Fevereiro e N.º 49 de 16 de junho, ambas de 1939. Esta Associação apareceu sem autonomia e independência, como uma nova Secção Escutista, sob a Direção dos Comissários Gerais do CNE, a todos os níveis. Por estes e outros motivos a ideia não vingou e foi desaparecendo pouco a pouco, sem nunca atingir os objetivos para que tinha sido criada.
  • 13. EXPANSÃO HISTÓRIA DA FNA 1955 a 1973 Em 1955, e após profunda reflexão sobre o fracasso da UAE a Junta Central do CNE resolveu, aproveitando a revisão dos Estatutos e Regulamentos, criar a Fraternidade de Nuno Álvares - FNA. Com a publicação do Guia do Corpo Nacional de Escutas, em 27 de maio de 1955, é publicada a definição e regulação, dedicando-lhe uma parte do Regulamento Geral (VII, Páginas 80 e 81) para apresentarem os objetivos, generalidades e organização. É anunciada como Associação autónoma, com o objetivo de os manter unidos por um elo de fraternidade aos Princípios do Escutismo Católico, todos os elementos que, por condições particulares da sua vida, não possam continuar em atividade na Associação. São apresentadas, ainda, as finalidades concretas da FNA, bem como a sua ligação com o CNE, e a autorização para o uso do uniforme. Aqui e ali vão surgindo Núcleos de “antigos” uns, porventura mais disponíveis que outros, auxiliando fundamentalmente os serviços locais, regionais e nacionais, para que o CNE não parasse a sua ação educativa. Simultaneamente, dentro das suas possibilidades, apoiavam a Igreja e as suas comunidades. Naturalmente, algumas Regiões foram-se organizando e promovendo atividades para os seus Associados e familiares.
  • 14. EXPANSÃO 1974 a 1978 HISTÓRIA DA FNA Com a democratização do 25 de abril de 1974, viveu-se um período de certa instabilidade associativa no CNE, o que levou ao afastamento de vários dos seus dirigentes. Em 1976, um grupo de “antigos” dirigentes da Região de Lisboa, agrupou-se com o fim de organizar a FNA a nível Nacional. Esse grupo denominado “Equipa de Arranque”, foi constituído pelos seguintes elementos: Narciso Elias, Eduardo Almeida, Augusto Botelho, José Gama, José Torres, João Parente, Armando Mourinho, António Jesus e pelo CNE como elemento de ligação, o Chefe Gonçalves Rodrigues. Além de procurar estabelecer contactos com todos os Núcleos e Regiões já existentes, as suas principais finalidades eram elaborar os primeiros Estatutos da FNA e proceder às primeiras eleições a nível Nacional. Aproveitando a realização do Acampamento Nacional do CNE, que decorreu de 5 a 13 de agosto de 1978, em Ílhavo, Região de Aveiro, ocupando um subcampo autónomo, ali se realizou o 1.º ACANAC da FNA, com a presença de cerca de uma centena de Associados, que se reuniam diariamente em Conselho Nacional, para discutirem e votarem, artigo a artigo, os Estatutos da FNA. Por fim procederam às eleições, tendo sido eleitos para Presidente da Mesa do Conselho Nacional, D. Paulo de Queirós e Lencastre e para Presidente da Direção Nacional, Narciso Teófilo Pires Elias.
  • 15. EXPANSÃO HISTÓRIA DA FNA No Verão de 1981 realizou o II Acampamento Nacional, no Campo de S. Jorge - Aljubarrota, Leiria. No Verão de 1983 realizou o III Acampamento Nacional, na Quinta de Santo António, Calhariz, Sesimbra. Em 2003, após adesão ao Comité Português da Amizade dos Antigos Escuteiros e Guias (AEG), a FNA é integrada na ISGF - International Scout and Guide Fellowship, a Fraternidade Internacional dos Escuteiros e Guias Adultos No Verão de 2003 realizou o IV Acampamento Nacional, em Mangualde, organizado pela Região de Viseu Em 2004 realizou a Peregrinação Nacional a Fátima, que terminou com a Consagração da FNA a Nossa Senhora de Fátima, sendo o início das comemorações dos 50 anos. Para assinalar as comemorações dos 50 anos da FNA, foi-nos concedida por sua Santidade, o Papa João Paulo II, a Bênção Apostólica. No dia 19 de novembro de 2005, para assinalar os 50 anos da Associação foram realizados “Fóruns” por todo o pais, para aprofundar o saber “Para que serve a Fraternidade”, culminando no “Fórum Nacional” realizado no Porto, de onde saiu o “Plano Estratégico até 2010”.
  • 16. EXPANSÃO HISTÓRIA DA FNA No dia 26 de março de 2006, a FNA participa na Peregrinação a Fátima, organizada pelo CNE, dando início às comemorações do Centenário da Fundação do Escutismo no mundo. No verão de 2006, realizou o V Acampamento Nacional, em São Jacinto, Aveiro, organizado pela Região do Porto No ano de 2007 milhões de Escuteiros da maior parte dos países e das culturas do mundo aderiram à Promessa e à Lei do Escuteiro, comemorando o Centenário do Escu(o)tismo 1907- 2007 e os 150 anos do nascimento de Baden-Powell 1857-2007.Bento XVI deu graças pelos cem anos da fundação do Escutismo. Durante o ano de 2007, e no âmbito das comemorações do Centenário do Escutismo, a FNA foi responsável por trazer até Portugal o projeto Chama do Centenário, em parceria com o CNE. No dia 26 de abril de 2009 foi canonizado S. Nuno de Santa Maria, pelo Papa Bento XVI em Roma e a FNA esteve lá representada. No verão de 2009, realizou o VI Acampamento Nacional, em Sintra, organizado pela Região de Lisboa. Em outubro de 2009, o Comité Português de Antigos Escuteiros e Guias - AEG, de que a FNA faz parte, organiza em Portugal, o XIII Encontro Mediterrânico da AISG – Associação Mundial de Antigos Escoteiros e Guias, que teve lugar em Tavira.
  • 17. EXPANSÃO ESCUTISMO HISTÓRIA DA FNA ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA
  • 18. EXPANSÃO ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO A FNA está organizada a nível: •Nacional •Regional (Dioceses) •Núcleos (Locais, estrutura base)
  • 19. EXPANSÃO ORGANIZAÇÃO DA •Nível Nacional ASSOCIAÇÃO CONSELHO NACIONAL – órgão deliberativo da FNA. A Mesa dos Conselhos Nacionais é composta por: Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários. O Conselho Nacional Plenário, é composto por todos os Associados, constantes do último Censo e reúne obrigatoriamente de três em três anos e, extraordinariamente, sempre que a Mesa dos Conselhos Nacionais o decida ou for requerido pela Direção Nacional, pelo Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional, pelo Conselho Nacional de Representantes, por maioria das Direções Regionais ou por um quinto mais um dos Associados. O Conselho Nacional de Representantes, é composto por todos os membros da Mesa dos Conselhos Nacionais, Direção Nacional, Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional, Mesas dos Conselhos Regionais, Direções Regionais, Conselhos Fiscais Regionais, três membros das Direções dos Núcleos, existentes à data da convocação do Conselho, devidamente legalizados e Coordenadores existentes, aos vários níveis.
  • 20. EXPANSÃO ORGANIZAÇÃO DA •Nível Nacional ASSOCIAÇÃO DIREÇÃO NACIONAL - órgão executivo da FNA. A Direção Nacional tem a seguinte composição: Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários. A distribuição de pelouros, é feita internamente. COORDENADOR NACIONAL Quando não haja Direção Nacional, pode o Conselho Nacional Plenário designar, a título transitório, um Coordenador Nacional que, com o Assistente Nacional, serão membros dos Conselhos Nacionais, exercendo as competências da Direção Nacional. CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL NACIONAL - órgão fiscalizador e jurisdicional da FNA. O Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional, que tem a seguinte composição: Um Presidente, um Vice-presidente e um Secretário.
  • 21. EXPANSÃO ORGANIZAÇÃO DA •Nível Regional ASSOCIAÇÃO CONSELHO REGIONAL – órgão deliberativo Regional. A Mesa do Conselho Regional é composta por: Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários. O Conselho Regional, é composto por todos os membros da Mesa do Conselho Regional, Direção Regional, Conselho Fiscal Regional e todos os restantes Associados da Região, constantes do último Censo. DIREÇÃO REGIONAL - órgão executivo Regional. A Direção Regional tem a seguinte composição: Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários. COORDENADOR REGIONAL Quando não haja Direção Regional, pode a Direção Nacional ou o Conselho Regional designar, a título transitório, um Coordenador Regional que, com o Assistente Regional, serão membros do Conselho Nacional, exercendo as competências da Direção Regional. CONSELHO FISCAL REGIONAL - órgão fiscalizador Regional. O Conselho Fiscal Regional, tem a seguinte composição: Um Presidente, um Vice-presidente e um Secretário.
  • 22. EXPANSÃO ORGANIZAÇÃO DA •Nível Núcleos ASSOCIAÇÃO CONSELHO NÚCLEO – órgão deliberativo do Núcleo. O Conselho de Núcleo, é composto por todos os Associados que integram o Núcleo e constantes do último Censo e reúne ordinariamente uma ou duas vez por ano e, extraordinariamente, todas as vezes que a Direção de Núcleo o decida ou for requerido pela maioria dos membros que compõem o Núcleo. DIREÇÃO DE NÚCLEO - órgão executivo do Núcleo. A Direção do Núcleo, tem a seguinte composição: Um Presidente, um Vice-presidente e um ou três Secretários. COORDENADOR DE NÚCLEO Quando não haja Direção de Núcleo, pode a Direção Regional designar, a título transitório, um Coordenador de Núcleo que, com o Assistente de Núcleo, serão membros do Conselho Regional, exercendo as competências da Direção de Núcleo.
  • 23. EXPANSÃO ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO A todos os Níveis Duração dos Mandatos Os mandatos dos órgãos e cargos eletivos na FNA têm a duração de três anos, a todos os níveis. Limitação de Cargos Os membros dos órgãos Nacionais e os Presidentes Regionais não podem exercer qualquer outro cargo na Associação. Cooptação A demissão de um Presidente de qualquer órgão ou a demissão de metade de uma lista eleita, determina novas eleições. Se não for o caso serão cooptados outros Associados para preencher a vaga.
  • 24. EXPANSÃO ESCUTISMO HISTÓRIA DA FNA ORGANIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA
  • 25. EXPANSÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA O que é um Núcleo? • É uma unidade base da Fraternidade • É um grupo formado por antigos filiados do CNE, maiores de 22 anos • É por analogia como um Agrupamento do CNE • É uma equipa alargada com uma chefia eleita • É um grupo de apoio à disposição do Agrupamento local • É uma mais-valia para o CNE e comunidade
  • 26. EXPANSÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA Ocasião para fundar um Núcleo • Por iniciativa de um Agrupamento do CNE • A partir de uma grande concentração • Durante o aniversário do Agrupamento/Patrono • Por iniciativa de alguns antigos elementos já investidos • Despertados pela comunicação escutista • Por iniciativa do Pároco • Num encontro ou jantar de confraternização
  • 27. EXPANSÃO Como fundar um Núcleo COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA Estabelecendo contactos com a Direção Regional (ou coordenador) ou, na falta desta com a Direção Nacional Os primeiros passos 1. Ler os Estatutos e Regulamentos 2. Reunir toda a documentação, a saber: • Filiação de Núcleo • Proposta de Admissão – futuros associados • Eleição de Direção • Ata de eleição • Nomeação de Direção 3. Entregar todos os documentos devidamente preenchidos, bem como a quotização devida e outros encargos financeiros 4. Preparar a Cerimónia de Investidura 5 .Organizar a inauguração e endereçar os convites 6. Cerimónia de Investidura / Inauguração 7. Tomada de Posse da Direção de Núcleo • Ata da Tomada de Posse
  • 28. EXPANSÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA Bandeira Cada Núcleo possuirá uma Bandeira (modelo oficial) onde constará o nome do Núcleo, colocada num mastro escutista Insígnia do Núcleo Tem a forma retangular, levemente arredondada, em tecido igual à camisa do uniforme, bordada a vermelho, com o nome do Núcleo. É usada na manga direita da camisa junto à costura do ombro.
  • 29. EXPANSÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA Direitos dos Associados • Usufruir das regalias que a FNA possa vir a proporcionar • Tomar parte nas atividades que a FNA organize • Intervir e votar nas reuniões para que for convocado • Eleger e ser eleito, ou nomeado, para órgãos da FNA • Recorrer, por ordem hierárquica, até ao Conselho Nacional, da pena de irradiação de membro da FNA • Os familiares dos membros da FNA, poderão como convidados a tomar parte em algumas atividades da Associação • Uso do uniforme e das insígnias oficiais • Uso do cartão de Associado • Receber o órgão oficial “Compasso”
  • 30. EXPANSÃO COMO FUNDAR UM NÚCLEO DA FNA Deveres dos Associados • Contribuir para o prestígio da FNA • Participar ativamente nas atividades da FNA • Pagar as quotizações anuais regulamentares • Preencher e remeter anualmente o Censo, cumprindo com os prazos e regras estabelecidas • Ajudar, na medida do possível e a seu pedido, as várias estruturas do CNE • Apresentar propostas para a melhoria da vida da Associação • Cumprir e fazer cumprir a Lei e os Princípios do Escuteiro
  • 31. FRATERNIDADE DE NUNO ÁLVARES ESTA APRESENTAÇÃO NÃO DISPENSA A CONSULTA AO MANUAL DE APOIO. André Sousa– Região do Porto 12-2012