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DOENÇAS DE ALIÁCEAS
ALHO
Fonte: IBGE.
Elaboração: Epagri/Cepa.
http://www.cnph.embrapa.br/sistprod/
cebola/plantio.htm
•Consumo “in natura” (mercado interno)
• Produtividade média brasileira: 11.910 kg/ha
•Utilização de bulbos vernalizados  26.000 kg/ha
PRECOCE:
• O ciclo total da cultura - 170 dias (5 meses e 20 dias);
MÉDIO:
• O ciclo total da cultura - 210 dias , 7 meses;
MANCHA PÚRPURA OU QUEIMA DAS FOLHAS
• Perdas: 50-60%
• Conservação dos bulbos
• Produção de sementes
Etiologia: Alternaria porri
• Allium cepa, A. sativum, A. ampelopresum, A.
fistulosum
•Quando doença incide no final do ciclo da cultura
(confusão)
• Sintomas
• Primários: Folhas e hastes florais
• Pequenas manchas brancas, circulares ou irregulares
• Cond. Favoráveis: manchas aumentam tamanho, coloração
púrpura com zonas concêntricas mais escuras (frutif. fungo)
• Folhas severamente atacadas: murcha e enrugamento a
partir do ápice, folhas novas podem ser destruídas e redução
dos bulbos,
• Haste floral: mancha, seca parcial ou total: contaminação de
sementes
Alternaria porri
Alternaria porri
• Epidemiologia
Sobrevivência: restos culturais (até 1 ano)
Temperatura: 21-30 ºC; UR: 90%
Disseminação: vento e respingos
de chuva; Insetos:
• Controle
Resistência: Barreiros, Precoce, Piracicaba, Monte
Alegre (menos suscetível que Texas Grano 502
IPA-6, IPA 9 e IPA 11 - resistência moderada
•Eliminação restos culturais
• Rotação de culturas
• Evitar excesso de umidade e irrigações frequentes
•Fungicidas
Alho
Cebola
PODRIDÃO BRANCA DO ALHO E DA CEBOLA
• Séria ameaça para regiões produtoras
• Suscetibilidades das plantas: qualquer estádio ciclo
vegetativo
• Mais severa: épocas frias
• Regiões serranas: MG (Paraguaçu, Alfenas, Fama...),
RS, SP
• Etiologia: Stromatinia cepivorum
(Sin. Sclerotium cepivorum)
• Sintomas
• Após o transplantio: Reboleiras
• 1° sintomas: Parte aérea: subdesenvolvimento das
plantas, necrose ou queima descendente das folhas e
amarelecimento e morte da folhas mais velhas
• Plantas novas: podem morrer
• Raízes: apodrecimento
• Bulbos: recobertos por micélio branco + escleródios
Stromatinia cepivorum
Épocas frias do ano:
escleródios germinam e
infectam a base dos
bulbos podridão
Stromatinia cepivorum
Stromatinia cepivorum
Reduction of Stromatinia cepivora inocula and
control of white rot disease in onion and garlic
crops by repeated soil applications with
sclerotial germination stimulants: Heliyon
(cell.com)
• Epidemiologia
• Sobrevivência: escleródios  8 -11 anos
• Germinação escleródios: 10 - 20 °C, na presença de
exsudatos
• Umidade: Alta
• Disseminação: bulbos infectados, água irrigação,
ferramentas, arado, animais, veículos, embalagens
• Controle
• Plantio em áreas isentas, utilização de bulbos e mudas
sadios,
• Durante a debulha: Separação de bulbos sadios dos
chochos e doentes,
• Fungicidas: alho-planta,
• Lavagem e desinfestação- implementos agrícolas,
• Destruição e queima de restos de culturas atacadas,
• Rotação culturas: 8-11 anos – gramíneas,
• Plantios antecipados de cultivares precoces (jan, fev.);
• Não há variedade R
• Enterrio da camada de 0-10 cm: matar escleródios
• Reboleiras atacadas: arranquio e queima, PCNB 75%
• Solarização
Alho
alho cebola
FERRUGEM DO ALHO E DA CEBOLA
• Comum
• Prejuízos: condições climáticas e estádio de
desenvolvimento da cultura
• Cebola: pouco frequente
• Alho tardio: condições favoráveis clima (frio) – menor
produção
• Variedades comerciais: suscetíveis
• Etiologia:
• Puccinia porri (Sin. Puccinia allii)
• (autóica, pícnio e écio: raro (Brasil)
• Sintomas
• Qulaquer fase: ciclo
• Pústulas: uredósporos
• Final: Massa escura: teliósporos
• Grande número de pústulas: morte de folhas atingidas
redução tamanho bulbo e diminuição na produção
Puccinia porri
https://ukrup.com.ua/rust-of-the-garlic-photos-
description-how-to-control/
Puccinia porri
• Epidemiologia
• 15 – 20 °C
• UR > 90%
• Chuvas frequentes
• Disseminação pelo vento
• Excesso de N: > intensidade de doença
• Controle
•Variedades resistentes: Centenário; Chinês; Caiano
Roxo; e Gigante de Lavínia
•Rotação de culturas
• Pulverizações
• Evitar plantios em solos de baixada e mal drenados
• Não Irrigar pela manhã
• Balanço equilibrado de ntrientes (N e K)
• Evitar adensamento de plantas
MÍLDIO OU CINZA
• Cebolinha, cebola, alho-porró e outras
• Muito importante: cebola
• Prejuízos: condições climáticas locais ou regionais
• RS: uma das principais causas de prejuízo
• SP (São José do Rio Pardo)
• Etiologia: Peronospora destructor
• Sintomas
• Qualquer fase: ciclo – folhas e hastes
• Folhas: lesões elípticas, grandes, alongadas (zonas
concêntricas de tecido clorótico e várias tonalidades de
verde com centro necrótico + estruturas do patógeno)
• Hastes florais: sintomas semelhantes: enfraquecimento e
quebra da haste
• Bulbos infectados: invasão sistêmica
• Redução tamanho dos bulbos, qualidade e quantidade
de semente
Peronospora destructor
Peronospora destructor
Peronospora destructor
Peronospora destructor
Peronospora destructor
• Epidemiologia
• 21 °C
• UR > 80%
• Dias nublados e neblina
• Disseminação: bulbos infectados, água, respingos
de chuva, vento
• Sobrevivência: restos de bulbos e sementes
infectadas
• Controle
• Evitar: baixadas úmidas, deficientes em drenagem e
sujeitas a neblina
• Material propagativo sadio
•Evitar cultivos adensados
•Pulverizações: temperaturas baixas, alta umidade do ar e
neblina
• Cultivar Conquista
FUSARIOSE, PODRIDÃO BASAL OU BICO GRANDE
• Esporádica na cebola e comum no alho
• Apodrecimento em pós-colheita (bubilhos)
• Etiologia:
•Fusarium oxysporum (sin. Fusarium oxysporum f. sp.
cepae)
• Sintomas
• Folhas amareladas, murchas e curvadas para baixo
escurecidas, avermelhadas
•Raizes – Manchas marron escura, achatadas e ocas
• Alongamento e engrossamento do pseudocaule
pescoço de charuto
• Mofo branco e podridão seca no bulbo (não se
subdivide em bulbilhos) ,
• Bulbos chochos,
• Epidemiologia
• Ambientes úmidos e quentes,
• F. oxysporum f. sp. cepae: 15-30°C (27 °C)
• Sobrevivência: bulbos, clamidósporos, água de
irrigação,
Howard F. Schwartz, Universidade Estadual do Colorado, Bugwood.org
• Controle
• Uso de bulbilhos sadios
• Arranquio e queima das plantas infectadas,
• Rotação de culturas (4 anos )
• Drenagem do solo, prevenção de ferimentos
•Cura e armazenamento em temperaturas a 4°C e
↓ Umidade
QUEIMA DAS
PONTAS
• Cebola: uma das mais importantes - Brasil
• RS, SC – “sapeco”
• Diagnose difícil – pode confundir com outras causas
 seca, excesso de umidade no solo, oxidação por
ozônio, ataque de tripes
• Etiologia:
•Botryotinia squamosa (Sin. Botrytis squamosa)
•https://www.cabi.org/isc/datasheet/9610
• Sintomas
• Queima das folhas (pequenas e numerosas manchas
brancas),
• Morte progressiva do ponteiro,
• Canteiro: morte de plântulas,
• Pós-colheita: podridão aquosa com início no colo do
bulbo,
• Corte do bulbo: escamas com aspecto de cozidas e
marrons,
• Alta umidade: mofo cinzento.
Botrytis
• Epidemiologia
• ↓ temperatura (12-16 °C) , ↑ UR,
• Períodos de nevoeiro seguido de sol forte,
• Ferimentos: tripes, queimadura de sol, e míldio
(porta entrada)
• Sobrevivência: micélio em restos culturais e
microescleródios no solo
• Disseminação: água e vento
• Controle
• Plantio: temperaturas mais altas e locais onde não
ocorra neblina,
• Evitar locais de baixada,
• Evitar danos mecânicos,
• Tratamento de sementes (benzimidazóis),
• Eliminação de restos culturais,
• Cura dos bulbos: ventilação com ar quente (37-48
°C), 12-24 h, UR 60-75%),
• Cultivares de bulbo roxo: + resistentes
ANTRACNOSE FOLIAR, CACHORRO QUENTE
OU MAL DE SETE VOLTAS
Etiologia: Colletotrichum gloeosporioides (Glomerella cingulata)
Doença endêmica
Danos – 80-100%
Ocorre da fase de canteiro até a colheita e armazenamento
Sintomas no campo
Controle
- Uso de sementes sadias
- Uso de híbridos RH: Baia Periforme; Pira Lopes; Pira ouro, Pira Tropical
ANTRACNOSE DA CEBOLA BRANCA
• Bulbos brancos são mais susceptíveis
• Depreciação para comércio,
• Maior perda: produção de mudas.
• Etiologia: Colletotrichum circinans
•(Sin. Colletotrichum dematium f. sp. circinans e
Vermicularia circinans)
 NÃO OCORRE EM ALHO
Colletotrichum circinans
Colletotrichum circinans
• Epidemiologia
• Sobrevive: vários anos na forma de estromas e
restos de cultura; e como saprófita
• Temperatura : 10 - 32°C, alta UR
• Alta UR: ↑massa acérvulos
•Disseminação: respingos de chuva e/ou água de
irrigação (aspersão ou infiltração).
• Controle
•Bulbos: escamas coloridas: catecol e pirocatecol
(previne a germinação dos conídios);
•Exemplos: Red Creole; Ibiapaba, Pera e Pérola
•Para variedades de bulbos brancos
(Diamante; White Creole):
•Rotação de culturas,
• Queima de restos culturais,
• Drenagem do solo (cebolas bulbos brancos),
• Deixar os bulbos colhidos em lugar seco;
•Estocar os bulbos em temperaturas baixas (0°C) e
umidade em tornos de 65%;
PODRIDÃO BACTERIANA CEBOLA
• Etiologia: Pectobacterium carotovorum subsp.
carotovorum
(Sin. Erwinia carotovorum subsp. carotovorum )
•Sintomas:
•Podridão do bulbo, hastes, folhas, morte
https://ag.purdue.edu/ipia/Documents/afghanistan/SPS%20Documents/Onion-Diseases-Handout-English.pdf
PODRIDÃO MOLE
PODRIDÃO BACTERIANA DA CEBOLA
•Epidemiologia
•Condição de ambiente:
•UR Alta; Temperatura : 20 – 30 °C;
•Sobrevive saprofiticamente
•Disseminação: água de irrigação, chuva, insetos,
maquinários, sementes
•Controle:
•Rotação de culturas.
• Eliminação de plantas infectadas,
• Controle de insetos
•Casugamicina (cuidado com resistência)
PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA
• Bulbos já maduros e/ou armazenados,
•Característica: odor forte semelhante a vinagre
• Etiologia: Burkholderia cepacia (Sin. Pseudomonas
cepacia)
• Sintomas
• Amarelecimento na região do pseudocaule: “pescoço”
• Podridão de escamas: amarela, viscos, escorregadia
ao tato
Burkholderia cepacia (Pseudomonas cepacia)
PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA DA CEBOLA
Raízes Rosadas
 Doença endêmica
 Causa 60-80% de peso nos bulbos em áreas de
produção de clima quente
ETIOLOGIA
Setophoma terrestres
(Sin. Phoma terrestris e Pyrenochaeta terrestres)
SINTOMAS
Controle
 Exclusão
 Rotação de cultura
por 3 anos com gramíneas
 Variedades como resistência horizontal : Barreiro,
Baia Periforme, Red Creole e Granex.
 Correção da acidez para pH entre 5,5 e 6,0  ↑
tolerância ao Setophoma terrestres
Plantas hospedeiras:
Milho, sorgo, trigo,
tomate, soja, melancia, pepino
, berinjela
Nematoide da haste e do bulbo
 Ocorre principalmente em regiões de cultivo com
temperatura mais amenas
 No Brasil os danos estão restritos a cultura do alho
 Em cebola há registros em SC
VIDEO - https://www.youtube.com/watch?v=_RnroR2f0NE&feature=youtu.be
Ditylenchus dipsaci
Duração : 15-25 dias Temperatura favorável: 15-21 °C
200-500 ovos
Controle
Utilização de mudas sadias
devidamente certificadas
Medidas de exclusão
Rotação de cultura  3-5 anos
Ervilha, beterraba, aveia,
alfafa, fava, batata gladíolo,
milho, centeio, trevos
Plantas hospedeiras
feijão e trigo
Viroses do alho
Complexo viral:
Allexivirus
- Garlic virus (GarV-A; GarV-B; GarV-C; GarV-D; GarlV-X);
- Garlic mite-borne filamentous vírus (GarMbFV)
Carlavirus
- Shallot latente virus (SLV)
- Garlic common latente virus (GarCLV)
Potyvirus  + frequentes em alho
- Onion yellow dwarf virus (OYDV)
- Leek yellow stripe virus (LYSV) (pode ocorrer em chalota e alho-poro)
Importância: Redução de produtividade (20 ton/ha)
São patógenos principais de alho
SINTOMAS
Folhas retorcidas e
plantas encarquilhadas
Mosaico em estrias
EPIDEMIOLOGIA
TRANSMISSÃO:
 Propagação vegetativa
 Vetores
Carlavirus e Potyrivus: pulgões (Não são pragas importantes)
Allexivirus: ácaros (Eriophyes tulipae)
Monitoramento de parte aérea
- Amostrar 5 plantas/ponto amostral
- No pontos amostras = 20/talhão
- CONTROLE – 10% plt infestadas
CONTROLE
Utilização de bulbilhos livres do vírus obtidos por:
- Cultura de tecidos;
- indexar o material propagativo: PCR e antissoro( Potyvirus e Carlavirus)
- Selecionar bulbos maiores para plantio;
- Allexivirus  realizar o controle do ácaro deve ser controlado no armazenamento
com aplicação de inseticidas
-- Evitar plantios sucessivos e evitar plantios próximos de cultivos velhos;
- Utilizar variedades de alho que apresentem ciclo curto;
- Realizar o plantio dos talhões no sentido contrário à direção predominante do vento,
do mais velho para o mais novo, de forma a desfavorecer o deslocamento dos pulgões
dos talhões velhos para os novos;
Implantar barreiras vivas (sorgo, milho, milheto, capim-elefante ou canade-açúcar) ao
redor do cultivo, perpendiculares à direção predominante do vento, com antecedência
de 30 dias em relação ao plantio do alho;
- Aplicar adubação equilibrada (evitando-se excesso de nitrogênio);
- Manejar adequadamente a irrigação para evitar o estresse hídrico;
- Eliminar plantas infectadas e plantas silvestres e daninhas hospedeiras de pulgões;
- Realizar sucessão e rotação de culturas;
- Destruir os restos de cultura.
- Não há produtos registrados no (MAPA), para pulgões na cultura do alho.
- Aplicar adubação equilibrada (evitando-se excesso de
nitrogênio);
- Manejar adequadamente a irrigação para evitar o estresse
hídrico;
- Eliminar plantas infectadas e plantas silvestres e daninhas
hospedeiras de pulgões;
- Realizar sucessão e rotação de culturas;
- Destruir os restos de cultura.
- Não há produtos registrados no (MAPA), para pulgões na
cultura do alho.
Closeup view of onion smut sori on the
cultivar ‘Red Label’.
Photo Source: Lindsey du Toit
Fonte: WSU Vegetable Pathology Program
TOMBAMENTO OU “DAMPING-OFF”
• Redução do número de mudas
• Semeadura direta no campo: redução do “stand”
• Etiologia: Pythium spp., Phytophthora spp., Ri. solani,
Fusarium oxysporum, Pyrenochaeta terrestris, C.
circinans, C. gloeosporioides.
• Sintomas
• Início: necrose dos tecidos da base das plântulas e
tombamento- apodrecimento
• + comum: pré-emergência
• Em plantas mais desenvolvidas: amarelecimento,
paralisação do crescimento e murcha
Pythium
• Epidemiologia
• Alta umidade solo, baixas temperaturas,
semeadura muipo densa, sombreamento excessivo,
cultivo intenso, matéria orgânica não decomposta,
• Estrutura de sobrevivência: oósporos,
clamidósporos, escleródios,
• Disseminação: água de irrigação,
• Controle
• Fumigação do solo (PCNB+Captan+Metalaxyl)
• Local de plantio: isento, não sujeito a inundação
• Preparo do solo com antecedência: decomposição
da matéria orgânica,
• Adubação orgânica,
• Água de irrigação: cuidado,
• Semeadura: superficial,
• Tratamento sementes
• Doença no campo: reduzir irrigação e regar
canteiros com fungicidas
Ambiente
Presença de vento
Temperatura
Umidade
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Alliaceas , doenças que atacam a cultura do alho .

  • 4.
  • 6.
  • 7.
  • 8. •Consumo “in natura” (mercado interno) • Produtividade média brasileira: 11.910 kg/ha •Utilização de bulbos vernalizados  26.000 kg/ha PRECOCE: • O ciclo total da cultura - 170 dias (5 meses e 20 dias); MÉDIO: • O ciclo total da cultura - 210 dias , 7 meses;
  • 9. MANCHA PÚRPURA OU QUEIMA DAS FOLHAS • Perdas: 50-60% • Conservação dos bulbos • Produção de sementes Etiologia: Alternaria porri • Allium cepa, A. sativum, A. ampelopresum, A. fistulosum •Quando doença incide no final do ciclo da cultura (confusão)
  • 10. • Sintomas • Primários: Folhas e hastes florais • Pequenas manchas brancas, circulares ou irregulares • Cond. Favoráveis: manchas aumentam tamanho, coloração púrpura com zonas concêntricas mais escuras (frutif. fungo) • Folhas severamente atacadas: murcha e enrugamento a partir do ápice, folhas novas podem ser destruídas e redução dos bulbos, • Haste floral: mancha, seca parcial ou total: contaminação de sementes
  • 13.
  • 14. • Epidemiologia Sobrevivência: restos culturais (até 1 ano) Temperatura: 21-30 ºC; UR: 90% Disseminação: vento e respingos de chuva; Insetos:
  • 15. • Controle Resistência: Barreiros, Precoce, Piracicaba, Monte Alegre (menos suscetível que Texas Grano 502 IPA-6, IPA 9 e IPA 11 - resistência moderada •Eliminação restos culturais • Rotação de culturas • Evitar excesso de umidade e irrigações frequentes •Fungicidas
  • 17. PODRIDÃO BRANCA DO ALHO E DA CEBOLA • Séria ameaça para regiões produtoras • Suscetibilidades das plantas: qualquer estádio ciclo vegetativo • Mais severa: épocas frias • Regiões serranas: MG (Paraguaçu, Alfenas, Fama...), RS, SP • Etiologia: Stromatinia cepivorum (Sin. Sclerotium cepivorum)
  • 18. • Sintomas • Após o transplantio: Reboleiras • 1° sintomas: Parte aérea: subdesenvolvimento das plantas, necrose ou queima descendente das folhas e amarelecimento e morte da folhas mais velhas • Plantas novas: podem morrer • Raízes: apodrecimento • Bulbos: recobertos por micélio branco + escleródios
  • 19. Stromatinia cepivorum Épocas frias do ano: escleródios germinam e infectam a base dos bulbos podridão
  • 22. Reduction of Stromatinia cepivora inocula and control of white rot disease in onion and garlic crops by repeated soil applications with sclerotial germination stimulants: Heliyon (cell.com)
  • 23. • Epidemiologia • Sobrevivência: escleródios  8 -11 anos • Germinação escleródios: 10 - 20 °C, na presença de exsudatos • Umidade: Alta • Disseminação: bulbos infectados, água irrigação, ferramentas, arado, animais, veículos, embalagens
  • 24. • Controle • Plantio em áreas isentas, utilização de bulbos e mudas sadios, • Durante a debulha: Separação de bulbos sadios dos chochos e doentes, • Fungicidas: alho-planta, • Lavagem e desinfestação- implementos agrícolas, • Destruição e queima de restos de culturas atacadas, • Rotação culturas: 8-11 anos – gramíneas, • Plantios antecipados de cultivares precoces (jan, fev.); • Não há variedade R • Enterrio da camada de 0-10 cm: matar escleródios • Reboleiras atacadas: arranquio e queima, PCNB 75% • Solarização
  • 25. Alho
  • 27. FERRUGEM DO ALHO E DA CEBOLA • Comum • Prejuízos: condições climáticas e estádio de desenvolvimento da cultura • Cebola: pouco frequente • Alho tardio: condições favoráveis clima (frio) – menor produção • Variedades comerciais: suscetíveis • Etiologia: • Puccinia porri (Sin. Puccinia allii) • (autóica, pícnio e écio: raro (Brasil)
  • 28. • Sintomas • Qulaquer fase: ciclo • Pústulas: uredósporos • Final: Massa escura: teliósporos • Grande número de pústulas: morte de folhas atingidas redução tamanho bulbo e diminuição na produção
  • 32. • Epidemiologia • 15 – 20 °C • UR > 90% • Chuvas frequentes • Disseminação pelo vento • Excesso de N: > intensidade de doença
  • 33. • Controle •Variedades resistentes: Centenário; Chinês; Caiano Roxo; e Gigante de Lavínia •Rotação de culturas • Pulverizações • Evitar plantios em solos de baixada e mal drenados • Não Irrigar pela manhã • Balanço equilibrado de ntrientes (N e K) • Evitar adensamento de plantas
  • 34.
  • 35. MÍLDIO OU CINZA • Cebolinha, cebola, alho-porró e outras • Muito importante: cebola • Prejuízos: condições climáticas locais ou regionais • RS: uma das principais causas de prejuízo • SP (São José do Rio Pardo) • Etiologia: Peronospora destructor
  • 36. • Sintomas • Qualquer fase: ciclo – folhas e hastes • Folhas: lesões elípticas, grandes, alongadas (zonas concêntricas de tecido clorótico e várias tonalidades de verde com centro necrótico + estruturas do patógeno) • Hastes florais: sintomas semelhantes: enfraquecimento e quebra da haste • Bulbos infectados: invasão sistêmica • Redução tamanho dos bulbos, qualidade e quantidade de semente
  • 41.
  • 42.
  • 44. • Epidemiologia • 21 °C • UR > 80% • Dias nublados e neblina • Disseminação: bulbos infectados, água, respingos de chuva, vento • Sobrevivência: restos de bulbos e sementes infectadas
  • 45.
  • 46. • Controle • Evitar: baixadas úmidas, deficientes em drenagem e sujeitas a neblina • Material propagativo sadio •Evitar cultivos adensados •Pulverizações: temperaturas baixas, alta umidade do ar e neblina • Cultivar Conquista
  • 47.
  • 48. FUSARIOSE, PODRIDÃO BASAL OU BICO GRANDE • Esporádica na cebola e comum no alho • Apodrecimento em pós-colheita (bubilhos) • Etiologia: •Fusarium oxysporum (sin. Fusarium oxysporum f. sp. cepae)
  • 49. • Sintomas • Folhas amareladas, murchas e curvadas para baixo escurecidas, avermelhadas •Raizes – Manchas marron escura, achatadas e ocas • Alongamento e engrossamento do pseudocaule pescoço de charuto • Mofo branco e podridão seca no bulbo (não se subdivide em bulbilhos) , • Bulbos chochos,
  • 50. • Epidemiologia • Ambientes úmidos e quentes, • F. oxysporum f. sp. cepae: 15-30°C (27 °C) • Sobrevivência: bulbos, clamidósporos, água de irrigação,
  • 51. Howard F. Schwartz, Universidade Estadual do Colorado, Bugwood.org
  • 52.
  • 53.
  • 54. • Controle • Uso de bulbilhos sadios • Arranquio e queima das plantas infectadas, • Rotação de culturas (4 anos ) • Drenagem do solo, prevenção de ferimentos •Cura e armazenamento em temperaturas a 4°C e ↓ Umidade
  • 55.
  • 56. QUEIMA DAS PONTAS • Cebola: uma das mais importantes - Brasil • RS, SC – “sapeco” • Diagnose difícil – pode confundir com outras causas  seca, excesso de umidade no solo, oxidação por ozônio, ataque de tripes • Etiologia: •Botryotinia squamosa (Sin. Botrytis squamosa) •https://www.cabi.org/isc/datasheet/9610
  • 57. • Sintomas • Queima das folhas (pequenas e numerosas manchas brancas), • Morte progressiva do ponteiro, • Canteiro: morte de plântulas, • Pós-colheita: podridão aquosa com início no colo do bulbo, • Corte do bulbo: escamas com aspecto de cozidas e marrons, • Alta umidade: mofo cinzento.
  • 58.
  • 59.
  • 61.
  • 62. • Epidemiologia • ↓ temperatura (12-16 °C) , ↑ UR, • Períodos de nevoeiro seguido de sol forte, • Ferimentos: tripes, queimadura de sol, e míldio (porta entrada) • Sobrevivência: micélio em restos culturais e microescleródios no solo • Disseminação: água e vento
  • 63. • Controle • Plantio: temperaturas mais altas e locais onde não ocorra neblina, • Evitar locais de baixada, • Evitar danos mecânicos, • Tratamento de sementes (benzimidazóis), • Eliminação de restos culturais, • Cura dos bulbos: ventilação com ar quente (37-48 °C), 12-24 h, UR 60-75%), • Cultivares de bulbo roxo: + resistentes
  • 64. ANTRACNOSE FOLIAR, CACHORRO QUENTE OU MAL DE SETE VOLTAS Etiologia: Colletotrichum gloeosporioides (Glomerella cingulata) Doença endêmica Danos – 80-100% Ocorre da fase de canteiro até a colheita e armazenamento
  • 66.
  • 67.
  • 68. Controle - Uso de sementes sadias - Uso de híbridos RH: Baia Periforme; Pira Lopes; Pira ouro, Pira Tropical
  • 69. ANTRACNOSE DA CEBOLA BRANCA • Bulbos brancos são mais susceptíveis • Depreciação para comércio, • Maior perda: produção de mudas. • Etiologia: Colletotrichum circinans •(Sin. Colletotrichum dematium f. sp. circinans e Vermicularia circinans)  NÃO OCORRE EM ALHO
  • 72. • Epidemiologia • Sobrevive: vários anos na forma de estromas e restos de cultura; e como saprófita • Temperatura : 10 - 32°C, alta UR • Alta UR: ↑massa acérvulos •Disseminação: respingos de chuva e/ou água de irrigação (aspersão ou infiltração).
  • 73. • Controle •Bulbos: escamas coloridas: catecol e pirocatecol (previne a germinação dos conídios); •Exemplos: Red Creole; Ibiapaba, Pera e Pérola •Para variedades de bulbos brancos (Diamante; White Creole): •Rotação de culturas, • Queima de restos culturais, • Drenagem do solo (cebolas bulbos brancos), • Deixar os bulbos colhidos em lugar seco; •Estocar os bulbos em temperaturas baixas (0°C) e umidade em tornos de 65%;
  • 74. PODRIDÃO BACTERIANA CEBOLA • Etiologia: Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Sin. Erwinia carotovorum subsp. carotovorum ) •Sintomas: •Podridão do bulbo, hastes, folhas, morte
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 80. PODRIDÃO BACTERIANA DA CEBOLA •Epidemiologia •Condição de ambiente: •UR Alta; Temperatura : 20 – 30 °C; •Sobrevive saprofiticamente •Disseminação: água de irrigação, chuva, insetos, maquinários, sementes •Controle: •Rotação de culturas. • Eliminação de plantas infectadas, • Controle de insetos •Casugamicina (cuidado com resistência)
  • 81. PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA • Bulbos já maduros e/ou armazenados, •Característica: odor forte semelhante a vinagre • Etiologia: Burkholderia cepacia (Sin. Pseudomonas cepacia) • Sintomas • Amarelecimento na região do pseudocaule: “pescoço” • Podridão de escamas: amarela, viscos, escorregadia ao tato
  • 82. Burkholderia cepacia (Pseudomonas cepacia) PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA DA CEBOLA
  • 83.
  • 84. Raízes Rosadas  Doença endêmica  Causa 60-80% de peso nos bulbos em áreas de produção de clima quente ETIOLOGIA Setophoma terrestres (Sin. Phoma terrestris e Pyrenochaeta terrestres) SINTOMAS
  • 85.
  • 86.
  • 87. Controle  Exclusão  Rotação de cultura por 3 anos com gramíneas  Variedades como resistência horizontal : Barreiro, Baia Periforme, Red Creole e Granex.  Correção da acidez para pH entre 5,5 e 6,0  ↑ tolerância ao Setophoma terrestres Plantas hospedeiras: Milho, sorgo, trigo, tomate, soja, melancia, pepino , berinjela
  • 88. Nematoide da haste e do bulbo  Ocorre principalmente em regiões de cultivo com temperatura mais amenas  No Brasil os danos estão restritos a cultura do alho  Em cebola há registros em SC
  • 91. Duração : 15-25 dias Temperatura favorável: 15-21 °C 200-500 ovos
  • 92. Controle Utilização de mudas sadias devidamente certificadas Medidas de exclusão Rotação de cultura  3-5 anos Ervilha, beterraba, aveia, alfafa, fava, batata gladíolo, milho, centeio, trevos Plantas hospedeiras feijão e trigo
  • 93. Viroses do alho Complexo viral: Allexivirus - Garlic virus (GarV-A; GarV-B; GarV-C; GarV-D; GarlV-X); - Garlic mite-borne filamentous vírus (GarMbFV) Carlavirus - Shallot latente virus (SLV) - Garlic common latente virus (GarCLV) Potyvirus  + frequentes em alho - Onion yellow dwarf virus (OYDV) - Leek yellow stripe virus (LYSV) (pode ocorrer em chalota e alho-poro) Importância: Redução de produtividade (20 ton/ha) São patógenos principais de alho
  • 94. SINTOMAS Folhas retorcidas e plantas encarquilhadas Mosaico em estrias
  • 95. EPIDEMIOLOGIA TRANSMISSÃO:  Propagação vegetativa  Vetores Carlavirus e Potyrivus: pulgões (Não são pragas importantes) Allexivirus: ácaros (Eriophyes tulipae) Monitoramento de parte aérea - Amostrar 5 plantas/ponto amostral - No pontos amostras = 20/talhão - CONTROLE – 10% plt infestadas
  • 96. CONTROLE Utilização de bulbilhos livres do vírus obtidos por: - Cultura de tecidos; - indexar o material propagativo: PCR e antissoro( Potyvirus e Carlavirus) - Selecionar bulbos maiores para plantio; - Allexivirus  realizar o controle do ácaro deve ser controlado no armazenamento com aplicação de inseticidas
  • 97. -- Evitar plantios sucessivos e evitar plantios próximos de cultivos velhos; - Utilizar variedades de alho que apresentem ciclo curto; - Realizar o plantio dos talhões no sentido contrário à direção predominante do vento, do mais velho para o mais novo, de forma a desfavorecer o deslocamento dos pulgões dos talhões velhos para os novos; Implantar barreiras vivas (sorgo, milho, milheto, capim-elefante ou canade-açúcar) ao redor do cultivo, perpendiculares à direção predominante do vento, com antecedência de 30 dias em relação ao plantio do alho; - Aplicar adubação equilibrada (evitando-se excesso de nitrogênio); - Manejar adequadamente a irrigação para evitar o estresse hídrico; - Eliminar plantas infectadas e plantas silvestres e daninhas hospedeiras de pulgões; - Realizar sucessão e rotação de culturas; - Destruir os restos de cultura. - Não há produtos registrados no (MAPA), para pulgões na cultura do alho.
  • 98. - Aplicar adubação equilibrada (evitando-se excesso de nitrogênio); - Manejar adequadamente a irrigação para evitar o estresse hídrico; - Eliminar plantas infectadas e plantas silvestres e daninhas hospedeiras de pulgões; - Realizar sucessão e rotação de culturas; - Destruir os restos de cultura. - Não há produtos registrados no (MAPA), para pulgões na cultura do alho.
  • 99. Closeup view of onion smut sori on the cultivar ‘Red Label’. Photo Source: Lindsey du Toit Fonte: WSU Vegetable Pathology Program
  • 100. TOMBAMENTO OU “DAMPING-OFF” • Redução do número de mudas • Semeadura direta no campo: redução do “stand” • Etiologia: Pythium spp., Phytophthora spp., Ri. solani, Fusarium oxysporum, Pyrenochaeta terrestris, C. circinans, C. gloeosporioides.
  • 101. • Sintomas • Início: necrose dos tecidos da base das plântulas e tombamento- apodrecimento • + comum: pré-emergência • Em plantas mais desenvolvidas: amarelecimento, paralisação do crescimento e murcha
  • 103. • Epidemiologia • Alta umidade solo, baixas temperaturas, semeadura muipo densa, sombreamento excessivo, cultivo intenso, matéria orgânica não decomposta, • Estrutura de sobrevivência: oósporos, clamidósporos, escleródios, • Disseminação: água de irrigação,
  • 104. • Controle • Fumigação do solo (PCNB+Captan+Metalaxyl) • Local de plantio: isento, não sujeito a inundação • Preparo do solo com antecedência: decomposição da matéria orgânica, • Adubação orgânica, • Água de irrigação: cuidado, • Semeadura: superficial, • Tratamento sementes • Doença no campo: reduzir irrigação e regar canteiros com fungicidas
  • 105.
  • 106. Ambiente Presença de vento Temperatura Umidade Hospedeiro Resistência Condição nutricional Patógeno Condições climáticas (Temp e Umid) Quantidade de inóculo Ciclo de vida

Notes de l'éditeur

  1. http://www.alhoslufon.com/site/itens/download/Plantio%20do%20Alho.pdf https://www.growveg.com/plant-diseases/us-and-canada/ http://mtvernon.wsu.edu/path-team/onion/#downymildew
  2. NMSU: Onion Diseases in New Mexico MUITO BOM
  3. Dados para página do stagran Sclerotium cepivorum (ncsu.edu)
  4. Fotos : Podridão branca (Sclerotium cepivorum) (agrolink.com.br)
  5. Acesso AbertoPublicado:29 de janeiro de 2019DOI:https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2019.e01168
  6. White Rot / Onion and Garlic / Agriculture: Pest Management Guidelines / UC Statewide IPM Program (UC IPM) (ucanr.edu) Como o fungo é vulnerável a temperaturas acima de 115°F, mergulhar alho de sementes em água quente é uma boa medida preventiva que reduzirá muito a quantidade de patógeno, embora não possa erradicar completamente o fungo. O controle cuidadoso da temperatura é essencial ao usar este método, uma vez que temperaturas acima de 120°F podem matar o alho. Se a doença for observada, a cessação da irrigação minimizará os danos, mas não impedirá a propagação da doença.
  7. https://www.invasive.org/browse/detail.cfm?imgnum=5474200
  8. https://www.cabi.org/isc/datasheet/9610 Artigo legal https://apsjournals.apsnet.org/doi/pdf/10.1094/PDIS-11-10-0797
  9. Ciclos https://www.google.com/search?q=Botryotinia+squamosa+onion&sxsrf=ALeKk007k9Jvc43SAZ1TR9Rq_jXICj1YmQ:1587098273591&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=ObENbiTsvdCs4M%253A%252CBN4QzHL5swXU7M%252C_&vet=1&usg=AI4_-kSFbWIDiNQXm3xM1ySziY2I2qxXkg&sa=X&ved=2ahUKEwiXscjm0e7oAhVlHrkGHYE2CR8Q9QEwC3oECAoQCw&cshid=1587098309125360&biw=1242&bih=568#imgrc=_2-eu14BncKjFM&imgdii=Jg_NzcV_AbcuCM
  10. matheusgms100@gmail.com
  11. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1057702/1/digitalizar0122.pdf
  12. http://nematologia.com.br/files/fix/dipsac.pdf
  13. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/956460/1/ct118.pdf O controle biológico natural dos pulgões, que é exercido por diversas espécies de predadores e de parasitóides, não se mostra totalmente eficiente, já que a transmissão de vírus é feita de forma não persistente, em que pequenas populações da praga são suficientes para que ocorra a transmissão dos vírus na lavoura. A utilização de palha de arroz, capim seco ou plástico, como cobertura de solo, além de proteger as plantas apresenta acentuado efeito na repelência de formas aladas migrantes, diminuindo as “picadas de prova” e, consequentemente, a transmissão de viroses. A palha de arroz deve ser colocada em faixas de 30 cm ao longo das linhas de plantio ou cobrindo toda a extensão das entrelinhas de cultivo. Esta prática, no entanto, mostra-se inviável para grandes áreas, o que impossibilita sua utilização em larga escala. Outra tática importante no combate a essas espécies de pulgões se dá por meio da implementação de práticas culturais que favoreçam o rápido desenvolvimento das plantas de alho e que visem à redução da disseminação das viroses no campo, tais como: implantar barreiras vivas (sorgo, milho, milheto, capim-elefante ou canade-açúcar) ao redor do cultivo, perpendiculares à direção predominante do vento, com antecedência de 30 dias em relação ao plantio do alho; aplicar adubação equilibrada (evitando-se excesso de nitrogênio); manejar adequadamente a irrigação para evitar o estresse hídrico; utilizar variedades de alho que apresentem ciclo curto; observar a adequação da época de plantio para cada região, visando o escape da cultura aos picos populacionais das pragas; evitar plantios sucessivos (escalonados); realizar o plantio dos talhões no sentido contrário à direção predominante do vento, do mais velho para o mais novo, de forma a desfavorecer o deslocamento dos pulgões dos talhões velhos para os novos; eliminar plantas infectadas e plantas silvestres e daninhas hospedeiras de pulgões; realizar sucessão e rotação de culturas; e, destruir os restos de cultura. Em relação ao controle químico, não há agrotóxicos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para o controle de pulgões na cultura do alho. Entretanto, é importante ressaltar que, no caso dos afídeos, em se tratando de vírus transmitidos de forma não persistente, o inseto vetor transmite o vírus em poucos segundos. Desta forma, a pulverização com inseticidas praticamente não têm efeito no controle, pois a transmissão poderá ocorrer antes que o afídeo morra em decorrência da ingestão ou do contato com o inseticida. Entretanto, quando o combate aos pulgões é realizado por meio da integração das táticas de controle aqui descritas, verifica-se que a utilização de medidas adicionais de controle mostrase, muitas vezes, desnecessária. No que diz respeito ao mosaico do alho, a forma ideal de controle da doença se dá por meio da obtenção de plantas livres de vírus para posterior propagação.
  14. Virose: https://www.youtube.com/watch?v=bwcctfJz5qM VMíldio: https://www.youtube.com/watch?v=dpjQCsH_TQY
  15. IPM Images: The Source for Agriculture and Pest Management Pictures