O CNC alerta que:
1) A safra de café de 2016/2017 no Brasil deve ficar entre 49 e 52 milhões de sacas, recuperando os estoques;
2) Ainda assim, os estoques brasileiros devem atingir níveis históricos baixos devido às safras reduzidas de 2014-2015;
3) Uma boa safra em 2016 pode permitir a recuperação da renda dos produtores, desde que os preços e custos sejam favoráveis.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 22/01/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Semana: CNC alerta para o baixo nível de estoques de café no Brasil
P1 / Ascom CNC
22/01/2016
1ª ESTIMATIVA DA CONAB — Na quarta-feira, 20 de janeiro, a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) divulgou sua primeira estimativa para a safra 2016/17 de café no
Brasil, apontando que a nação produzirá entre 49,13 milhões e 51,94 milhões de sacas de 60
kg. O CNC entende que os números estão dentro da realidade observada no campo e bastante
próximos à expectativa inicial do Conselho, que aponta a colheita de 47 milhões a 50 milhões
de sacas, e também condizente com o levantamento de 49,74 milhões de sacas do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme anunciamos no boletim da semana passada
(http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=11680), a perspectiva de uma safra nos volumes
prognosticados se embasa no fato de 2016 ser um ano de ciclo de alta dentro da bienalidade
da cafeicultura brasileira e na melhora do clima desde o final do ano passado, que permitiu a
fixação das floradas e o desenvolvimento regular dos chumbinhos.
Frente a essas considerações, o Conselho Nacional do Café recorda, entretanto, que a safra
somente se desenvolverá até esse tamanho caso as condições climáticas permaneçam dentro
dos níveis médios normais. Além disso, salientamos que, mesmo com uma safra maior neste
ano, o volume dos estoques brasileiros de passagem deverá atingir ou ficar muito próximo a
seus menores níveis históricos, haja vista que tivemos duas safras reduzidas em 2014 e 2015,
devido à estiagem, e volumes recordes de exportação, superando 36 milhões de sacas, além
da manutenção do consumo interno entre 20 e 21 milhões de sacas.
Se as expectativas se confirmarem em 2016, poderemos começar a observar o início da
recuperação da renda para o produtor. Contudo, para que se confirme, serão precisas mais
safras futuras com bons volumes e, principalmente, custos de produção e preços favoráveis, os
quais harmonizem com a realidade das lavouras. O CNC entende isso como necessário porque
o cafeicultor vive situação delicada no que diz respeito à alta dos insumos e defensivos, em
função da valorização do dólar ante o real, e aos custos com mão de obra e seus encargos
trabalhistas e sociais.
MERCADO — A semana foi marcada pelo aumento da aversão ao risco no ambiente externo,
deflagrada por nova baixa dos preços internacionais do petróleo, que favoreceu a valorização
do dólar. No Brasil, o real também sofreu significativa queda frente à divisa norte-americana
devido ao cenário econômico doméstico. Com isso, as cotações futuras do café acumularam
perdas nos últimos dias, chegando a atingir, no caso do arábica, o menor fechamento desde
dezembro 2013, na quarta-feira.
Ontem, o dólar comercial foi cotado a R$ 4,1655, com alta de 2,96% em relação ao fechamento
da última sexta-feira. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa
básica de juros – Selic – em 14,25% ao ano gerou incertezas entre os agentes de mercado
quanto aos rumos da economia brasileira, provocando a alta da divisa norte-americana.
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Na ICE Futures US, o vencimento março do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$
1,1440 por libra-peso, recuperando boa parte das perdas acumuladas devido à melhora do
humor nos mercados internacionais, com a recuperação do petróleo e dos mercados acionários
de EUA e Europa, reduzindo, assim, as perdas para apenas 50 pontos em relação ao
fechamento da semana passada. As cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe,
também seguiram tendência negativa. O vencimento março encerrou o pregão de ontem a US$
1.370 por tonelada, com desvalorização semanal de US$ 71.
No mercado físico nacional, as negociações continuaram limitadas pelos preços aquém das
expectativas dos produtores. Por outro lado, as cotações do conilon seguiram sustentadas pela
escassez do produto. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e
robusta foram cotados, ontem, a R$ 488,15/saca e a R$ 390,61/saca, respectivamente, com
variação de 1,67% e 1,14% em relação ao fechamento da semana antecedente.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Recebimento da Cooxupé deve crescer 15% em 2016
Agência SAFRAS
22/01/2016
Fábio Rübenich
A Cooperativa Regional dos Cafeicultores
em Guaxupé (Cooxupé) deve receber de
seus associados e terceiros em 2016 um
total de seis milhões de sacas de 60 quilos
de café, contra 5,2 milhões de sacas no ano
passado, uma elevação de 15,4%.
O ano é de “carga alta” para a produção de
café arábica no Brasil, que alterna um ano
de baixa produção com outro de alta.
Números mais detalhados sobre a safra
2016 serão conhecidos logo mais, quando a
Companhia Nacional do Abastecimento
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(Conab) divulgará sua primeira estimativa para a temporada.
Segundo o superintendente comercial da Cooxupé, Lúcio de Araújo Dias, do volume total
recebido pela cooperativa em 2015, uma fatia de 78% já foi comercializada. “É o ritmo mais
acelerado da história”, revela.
“Os preços oscilaram entre R$ 480,00 a R$ 520,00 a saca durante o ano e o produtor
aproveitou para negociar. Ele está andando muito na frente. Deu um verdadeiro ‘show de bola’
no ano”, frisou.
Com “demanda firme para os diferenciais oferecidos pelos associados da Cooxupé por parte
dos importadores”, a Cooxupé já registra vendas antecipadas de 20% das seis milhões de
sacas que estima receber em 2016.
A colheita terá início apenas em maio. Os cafezais passam atualmente pela fase de granação.
A área de atuação da Cooxupé abrange cerca de 200 municípios do sul de Minas Gerais e na
Alta Mogiana, em São Paulo.
Produção mundial de café conilon cresce 418% em 55 anos
Assessoria de Comunicação CNA
22/01/2016
O café conilon (canephora) vem ganhando cada vez
mais espaço no mercado mundial do grão. Nos
últimos 55 anos, a produção global da variedade
cresceu 418,3%, saltando de 12,6 milhões em 1960
para 65,3 milhões de sacas de 60 quilos na safra
2014/2015. Sua participação na oferta internacional
no mesmo período passou de 19,3% para 44,6%,
impulsionada pela ascensão do Vietnã à liderança
mundial na colheita deste tipo de café.
A análise está no Boletim Ativos do Café, elaborado pela Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) e Centro de Inteligência em Mercados da Universidade Federal de
Lavras (CIM/UFLA). O estudo utilizou dados do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) compilados pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café (Icafebr), entidade
ligada à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), que
desenvolve projetos e estudos sobre cafeicultura.
De acordo com a publicação, dois fatores ajudam a explicar a expansão do café conilon. O
primeiro fator está relacionado com a melhoria da qualidade da bebida, em função do
aperfeiçoamento dos métodos de processamento dos grãos. Com isso, aumentou-se
gradativamente a quantidade de conilon nos blends produzidos pelas indústrias nacional e
mundial de café. O segundo fator se refere a maior resistência das plantas canephora às
interferências climáticas nas lavouras, além de alcançarem altos índices de produtividade e
menores custos de produção, quando comparados à espécie arábica.
O boom do café conilon, aponta a CNA, ocorreu a partir da safra 1996/1997, quando o Vietnã
assumiu o primeiro lugar na produção mundial desta espécie. O país asiático é o maior
fornecedor mundial de conilon e o segundo maior produtor internacional de café, atrás apenas
do Brasil, que lidera a oferta global do grão no mundo.
Acesse a análise na íntegra: http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/Ativos-Cafe-
23.pdf.
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Procafé: como controlar o mato em cafezais jovens
Fundação Procafé
22/01/2016
J.B. Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, J. Renato Dias e Lucas Franco,
engenheiros agrônomos da Fazenda Sertãozinho
Nos dois primeiros anos da lavoura de café, em sua fase de formação, a concorrência das
ervas daninhas se mostra mais prejudicial, pois os cafeeiros são pequenos, suas raízes são
ainda restritas e o mato cresce junto às plantas, sendo ali favorecido pelo adubo, e muitas
vezes, pela própria molhação ou irrigação localizadas.
Assim, o mato compete com o cafeeiro, em nutrientes e água e, também, pode absorver
inseticidas-fungicidas de solo aplicados, e, ainda, o mato acaba abafando as plantas jovens de
café, tornando-as pernaltas.
Cafeeiros novos, crescendo no mato, se tornam plantas amareladas, esguias e fracas, ficando
mais susceptíveis à cercosporiose e ao bicho-mineiro. Por isso, o café novo deve ser mantido
mais no limpo.
Uma faixa larga, junto à linha dos cafeeiros, deve ser mantida limpa, trilhada. Essa trilhação
pode ser feita por capina manual, que se mostra desvantajosa, por gastar muita mão de obra e,
ainda, pode causar danos ao tronco das plantas. Pode-se auxiliar com trincha ou carpideira
descentralizadas, mecanizadas.
Uma boa opção é a limpeza da linha com herbicidas mais seletivos aos cafeeiros. Eles podem
ser de pós ou de pré-emergência, em certos casos(em pós-inicial) podendo ser associados. Em
pós emergência, para ervas de folhas estreitas, temos - o Select e similares, o Verdict, o Poast
e o Fusilade – estes não causando quaisquer danos aos cafeeiros.
Para folhas largas, podem ser associados produtos à base de Clorimuron, que causam
pequenos danos, logo reversíveis. Uma boa combinação usada tem sido o Select ou Verdict a
400-500 ml mais o Clorimuron a 150-200 ml por ha.
Em caso de mato muito alto deve-se aumentar a dose do Select e do Verdict, em todos os
casos devendo-se agregar 0,5% de óleo. Em pré-emergência, o produto mais indicado é o
Goal, a 3-4 l por ha, que deve ser usado com jato dirigido, evitando atingir a mudinha nova ou o
topo das plantas, pois causa, temporariamente, amarelecimento e paralisação do seu
crescimento.
Com as plantas já mais crescidas pode-se, já, iniciar o uso de herbicidas tradicionais, como o
Glifosato e outros, com aplicação bem protegida (lençóis laterais, chapéu de Napoleão,
carrinho ou manta) e de preferência com bico-espuma.
Na rua, principalmente nos plantios em renque mecanizado, o mato pode ser deixado, porém
mantido sempre baixo, por roçadas, para evitar abafamento. Ultimamente tem sido mais
recomendável usar herbicidas de pós-emergência nas ruas, formando camada de mato morto,
auxiliando no controle à erosão. Esse procedimento considera os resultados de pesquisas, que
evidenciam ganhos, de crescimento e produtividade, com a limpeza total(linha e rua).
No uso de roçadeiras tratorizadas, deve-se cuidar com a proteção lateral e traseira do
equipamento, pois ao arremessar resíduos, do mato e outros do terreno, acaba danificando
mudas novas no campo.
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Leilão da ABIC tem preço recorde entre todos os concursos do Brasil em 2015
Tempo de Comunicação / AI ABIC
22/01/2016
A Associação Brasileira da Indústria de Café divulgou nesta quinta-feira (21) o resultado do
leilão dos 11 lotes finalistas do 12º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café. O pregão,
realizado no período de 12 a 19 de janeiro, comercializou 49 das 54 sacas ofertadas (91%),
totalizando uma arrecadação no valor de R$ 64.212,16, e registrando uma média de lances de
R$ 1.310,45 a saca. O preço mínimo de abertura foi de R$ 872,00 a saca, 50% acima da
cotação da BMF/Bovespa do dia 11 de janeiro, conforme estipulado pelo regulamento.
Grande destaque deste leilão foi o lance recorde dado pela Cooperativa dos Cafeicultores da
Região de Pinhal (Coopinhal), que pagou R$ 10.020,16 pela saca de café do produtor Paulo
Rogério Marchi, de Serra Negra (SP). “Esse foi o maior valor de aquisição pago por 1 saca de
café entre todos os leilões dos concursos de qualidade realizados no Brasil em 2015 por
diversas entidades e instituições”, comemora Ricardo de Sousa Silveira, presidente em
exercício da ABIC.
O lance recorde dado pela Coopinhal para seu Café Gran Reserva Coopinhal, resultou também
no maior investimento em qualidade feito no leilão, e a cooperativa tornou-se a Empresa
Campeã na Categoria Diamante deste 12º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café.
Já na Categoria Ouro, que destaca o maior valor de aquisição para compra mínima de 4 sacas,
a Empresa Campeã foi a Il Barista Cafés Especiais (SP). A empresa arrematou por R$
1.590,00 uma saca de café cultivado por João da Silva Neto em Araponga (PR), que foi o
produtor campeão do concurso, com nota final de 8,72 pontos, em uma escala de zero a 10.
Na Categoria Especial, que destaca o maior lance dado em um Microlote, a Empresa Campeã
foi a Café do Mercado, de Porto Alegre (RS), que arrematou as 2 sacas de café da produtora
Maria Aparecida Maciel Gomes, de Japira (PR). A empresa pagou R$ 1.500,00 por saca.
Novos Participantes
Nesta 12ª edição do concurso, os lotes foram avaliados por um Júri Técnico e também quanto
à Sustentabilidade das propriedades rurais e suas Boas Práticas de Produção. De forma
inédita, os cafés ainda passaram pelo crivo dos Júris Populares nos cinco estados participantes
(SP, PR, MG, BA, ES), incorporando, assim, a opinião dos consumidores nas notas finais
desses cafés premiados.
Para a ABIC, essas inovações atraíram novos interessados no leilão que, por si só, já é um
marketing diferenciado para as empresas brindarem seus consumidores. Entre esses novos
participantes estão, por exemplo, a panificadora Durigão, de Araponga (PR). Eles possuem
uma cafeteria anexa, acabam de adquirir um torrador e vão lançar em breve o Café Prelúdio. A
panificadora comprou 3 sacas do produtor Eloir Inocência Nogueira de Souza, de Pinhalão
(PR), arrematadas por R$ 900,00 cada, e uma saca do lote de Ceres Trindade de Oliveira
Santos, de Joaquim Távora (PR), por R$ 872,00.
Outra estreante no leilão foi a cafeteria Jardins Café, que deve ser inaugurada em breve em
São Paulo e que tem como proposta conseguir os melhores cafés do Brasil para aproximar
produtores e consumidores. A empresa comprou uma saca do produtor Luiz Benício Santos
Torres, de Itambé (BA), por R$ 900,00; uma saca do microlote do produtor Rafael Giolo, de
Pedregulho (SP), por R$ 1.220,00, e uma saca do microlote do produtor Miguel Messias, de
Muniz de Freire (ES), por R$ 900,00.
Também estreante no leilão da ABIC, a cafeteria capixaba Villa Januária arrematou uma saca
do produtor José Alexandre Abreu de Lacerda, de Dores do Rio Preto, por R$ 1.200,00, e uma
saca do microlote do produtor Miguel Messias, de Muniz Freire, por R$ 1.000,00, ambos do
Espírito Santo. De acordo com a Q’Grader Cecília Nakao, a cafeteria, que funciona juntamente
com uma pousada, em Dores do Rio Preto, tem o objetivo de contribuir para o reconhecimento
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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da Indicação Geográfica dos Cafés de Caparaó. Em breve, eles lançarão um site de venda de
café torrado, o “Caparaó Coffee”, e vão comercializar também os cafés adquiridos no leilão da
ABIC. Os cafés são torrados na própria cafeteria.
Além dos novatos, o leilão contou também com a participação de tradicionais empresas
compradoras: Café Ghini, Duetto Café, 3Corações, Suplicy Cafés Especiais, Café Excelsior,
Café Caiçara e Café Cajubá.
O resultado completo do leilão pode ser acessado no portal da ABIC (www.abic.com.br).
Sul lidera ranking regional do valor bruto da produção agropecuária
Mapa - Assessoria de comunicação social
22/01/2016
João Carlos Rodrigues
O Sul do país teve maior participação no valor bruto da produção agropecuária (VBP) de 2015.
Do montante de R$ 498,5 bilhões alcançados no ano passado, os três estados da região (Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) foram responsáveis por um faturamento de R$ 145,6
bilhões dentro dos estabelecimentos rurais, segundo números da Secretaria de Política
Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
No ranking por regiões do VPB 2015, elaborado pela Coordenação-Geral de Estudos e
Análises da SPA, o Centro-Oeste aparece em segundo lugar, com R$ 135,2 bilhões, seguido
do Sudeste, com R$ 127,4 bi, Nordeste, com R$ 46,9 bi, e Norte, com R$ 29,1 bi.
Soja, bovinos, cana-de-açúcar, milho e café foram os produtos com maior VBP no ano
passado, destacou o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Gasques. “Milho,
soja e carne bovina apresentaram o maior valor bruto da produção nos últimos cinco anos.”
Ainda de acordo com ele, 2015 também foi o de melhor resultado para outros produtos ao
longo dos últimos anos, com destaque para cebola, suínos, frango e ovos.
Milho
O desempenho da cultura de milho em 2015 resultou em um valor bruto da produção de R$
41,3 bilhões. Do total, a Região Centro-Oeste foi responsável por R$ 19,9 bi.
“Também chama a atenção o fato de o VPB do milho em Mato Grosso, de R$ 10,4 bilhões, ter
superado o do Sul, de R$ 10,2 bilhões”, acrescentou Gasques. Ele lembrou que nessa região
estão o Paraná e o Rio Grande do Sul, importantes produtores do cereal.
O coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA assinalou que a Bahia está se tornando
um importante polo de plantio de milho no cenário nacional: “O valor bruto da produção do grão
no estado mais que dobrou nos últimos quatro anos.”
Cana-de-açúcar
Em nota técnica divulgada nesta quinta-feira (18), a SPA enfatiza ainda que a cana-de-açúcar
está ganhando espaço em áreas não tradicionais, como Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do
Sul e Goiás. Em 2015, esses quatro estados responderam por 32% do valor produto da
produção de cana, contra 18% dos 10 anos anteriores.
“São Paulo, principal produtor de cana do país, teve reduzido fortemente o VPB da cultura nos
últimos quatro anos”, disse o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA. Ele atribui a
queda aos preços decrescentes e às condições climáticas desfavoráveis. “Essas são as
principais razões para essa perda de faturamento de São Paulo na produção de cana.”