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DISLIPIDEMIAS:
Fisiopatologia e Dietoterapia
Profa. Assoc. Dra. Nágila R. T. Damasceno
CONCEITO
As dislipidemias podem ser definidas como
uma disfunção no metabolismo das
lipoproteínas.
Essas disfunções podem ser primária ou
secundária a outras alterações fisiológicas.
Laboratorial
• Hipercolesterolemia isolada (aumento
isolado de colesterol)
• Hipertrigliceridemia isolada (aumento
isolado dos triglicérides)
• Hiperlipidemia mista
(aumento do CT e dos TG)
• HDL-colesterol baixo
(isolado ou assoc. a aum. dos TG)
Etiológica
• Dislipidemias Primárias
Classificação das Dislipidemias
Dislipidemias Secundárias
• Causadas por doenças: DM,
obesidade
hipotireoidismo, doenças renais,
hepatopatias colestáticas crônicas.
• Causadas por medicamentos:
diuréticos,
betabloqueadores, corticosteróides,
anabolizantes, ciclosporinas.
• Causadas por hábitos de vida
inadequados:
tabagismo, etilismo, vida sedentária.
Causas Primárias
Alteração Fenotípica Alteração Genotípica
Hipercolesterolemia familiar Receptor de LDL
Elevação da LDL-col Apo B100
Hipoalfalipoproteinemia Apo AII
Elevação de todas as lipoproteínas Lipase hepática
Redução na HDL LCAT
Diretriz de Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose - SBC, 2017
Diretriz de Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose - SBC, 2017
LIPOPROTEÍNAS
Quilomicron VLDL IDL LDL HDL
Composição (%)
Col livre 2 7 8 13 6
Col esterif 5 12 22 39 13
Fosfolipídeos 7 22 25 17 28
TRG 84 50 30 11 3
PTN 2 8 15 20 50
Apoproteínas (%)
AI 7,4 traços **** **** 67
AII 4,2 traços **** **** 22
B100 **** 36,9 60 98 ****
B48 22,5 traços traços **** ****
CI,CII e CIII 66 49,9 8 traços 9
EII,EIII e EIV **** 13 15 traços 2
D **** **** **** **** traços
Síntese I F/I iV iV F/I/iV
Antioxidantes
-tocoferol
-carotene
Ubiquinol
Colesterol
livre
H2N
Apo B-100
HOOC
225-275 Å
Core lipídico
Colesterol
esterificado
Triglicérides
Fosfolípides
Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL)
Quanto Mais Alto o Nível do Colesterol
Maior a Taxa de Mortalidade
MRFIT study. Martin et al. Lancet 1986; ii:933–936.
Colesterol Total (mg/dL)
140 160 180 200 220 240 260 280 300
Taxa
de
Mortaldae
por
1000
Homnes
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
A maior Parte dos Infartos não Ocorre
com Níveis Elevados de Colesterol
Adaptado de Castelli W. Can J Cardiol 1988;4(supl):5A-10A
Sem DAC
DAC
90/100
300
225*
200
150
20/100
40/100
Colesterol (mg/dL)
Fatores de Risco Para Aterosclerose
• Independentes
– Fumo
– Hipertensão
– CT e LDL-C altos
– HDL-C baixo
– Diabetes mellitus
– Idade avançada
– Menopausa
• Predisponentes
– Obesidade
– Obesidade abdominal
– Sedentarismo
– História familiar
precoce
– Etnia
– Fatores psicossociais
Grundy et al. Circulation 1999
• Condicionais
– Triglicérides
– LDL tipo B
– Homocisteína
– Lp(a)
– Fibrinogênio
– Marcadores
inflamatórios
Associação de Fatores de Risco
e Incidência de Doença Coronária- NCEP-ATP II
200
Incidência
de
DAC
por
1000
pessoas
160
120
80
60
0
EUA - 1984
Fatores de Risco
Fumo
Taxa de Colesterol Elevada
Hipertensão Arterial
Nenhum Um fator Dois fatores Todos os
três fatores
Fonte - Departamento de Saúde dos Estados Unidos da América.
COMO ESTIMAR O RISCO
CARDIOVASCULAR?
– Fumo
– Hipertensão (PA 140/90)
– HDL-C baixo (< 40 mg/dL)
– Idade (>45a masc. / >55a fem.)
– AF + DAC / parentes de 1°grau
(<55a masc. / <65a fem.)
–Diabetes Mellitus (glicemia >126
mg/dL)
Caracterização dos fatores de risco
independentes para a aterosclerose
Risco de Doença Coronária
Risco de Doença Coronária
•
• Alto
Alto
–
–Risco absoluto
Risco absoluto 
 20% em 10 anos
20% em 10 anos
•
• Médio ou intermediário
Médio ou intermediário
–
– Risco absoluto
Risco absoluto 10
10-
-20% em 10 anos
20% em 10 anos
•
• Baixo
Baixo
–
–Risco absoluto
Risco absoluto < 10% em 10 anos
< 10% em 10 anos
• Doença
Aterosclerótica
(coronária, carotídea
sintomática, periférica)
• Diabetes mellitus
Escore de Risco de
Framingham
www.framinghamheartstudy.org
TG
CE
Cl-CHO
TG-CHO
PL-CHO
LDL OXIDADA
PL-CHO
PL-CHO
LPC
LPC
LPC
CE-OOH
TG-OOH
PL-OOH
NH2
COOH
NH2
Lys-MDA
Lys-X
HOOC
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Lys-X
Lys-X
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Lys-MDA
Lys-X
NH2
CE
CE
CE
CE
LDL nativa
CE
TG
TG
PL
PL
PL
PL
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HOOC Lys
Lys
Lys
Lys
Lys
Lys
Lys
Lys
Lys
RECEPTOR B/E
RECEPTORES “SCAVENGER”
CD36
LOX-1
PPAR-
NF-B
complexo
AC-Lipop.
LDL ox
LDL m. ox
complexo proteo-
glicanos-Lipop, MACRÓFAGO
MONÓCITO
“FOAM CELL”
Fatores de
crescimento
Migração
MÉDIA Fatores
Angiogênicos
C. M. L. A.
C. M. L. A.
F.C e Cito-
cinas
LINFÓCITO T
LINFÓCITO T
MONÓCITO
MCP-1
CSFs
Citocinas
ÍNTIMA
Moléc. de adesão
injúria endótelial
LDL
MONÓCITO /
MACRÓFAGO
RESIDENTE
R. L.
O’Brien, K.D. e Chait, A., 1994.
LOX-1
Diferenciação
Proliferação
CÉLULA
ESPUMOSA
Migraçã
o
MÉDIA Fatores
Angiogênicos
(VEGF)
CML
CML
Linfócito T
monócito
MCP-1
apoptos
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ÍNTIMA
2integrin
a
LDL
MACRÓFAGO
LUMEN
LDL
LDL
mm
LDLox
ICAM-1
P-selectina
E-selectina
P-VCAM-1
VLA-4
PCAM-1
M-
CSF
proteoglicanos
12-LO, NAD(P)H oxidase
MPO
ERON
CD36
CD68
SRA
M-CSF
Proteoglicanos
Citocinas
Proliferaçã
o
TNF-
(-)
(+)
IFN-
CD40-CD40L
Lípides extracelulares
debris celulares
COx necrose
calcificação
Cápsula
fibrosa
Core necrótico
metaloproteinases
TROMBO
Ruptura
da
Placa
Proliferaçã
o
Fator tissular
Ativ.Plasminogênio
Trombomodulina
LIPOPROTEÍNAS OXIDADAS
 Carga negativa, densidade e mobilidade eletroforética
 Produtos de oxidação do colesterol
 Formação de aldeídos
 Oxidação de aminoácidos
 Imunogenicidade
 Conteúdo de antioxidantes
 Conteúdo de ácidos graxos poliinsaturados
 Captação via receptores B/E
A CONCENTRAÇÃO DE
COLESTEROL TOTAL E
COLESTEROL-LDL SÃO BONS
INDICADOS DA PREVALÊNCIA
DE ATEROSCLEROSE?
Tamanho
Menor Maior
Densidade
Mais
Menos
LDL
VLDL
Quilomicron
Quilomicron
remanescente
Lp(a)
HDL
> 15 Sub-frações
2,172 [1,037 – 4,547]
5,240 [2,441 – 11,246]
5,560 [2,556 – 12,095]
3,522 [1,652 – 7,507]
4,261 [1,963 – 9,124]
5,922 [2,962 – 13,026]
10,065 [4,343 – 23,328]
10,091 [4,332 – 23,505]
Razão de chances (OR) ajustado da variação de EPA e DHA e parâmetros da HDL
Figura 7, Pág. 81
0,362 [0,156 – 0,842]
0,381 [0,169 – 0,861]
0,337 [0,146 – 0,782] 0,216 [0,086 – 0,542]
Razão de chances (OR) ajustado da variação de EPA e DHA e parâmetros da HDL
Figura 7, Pág. 81
0,230 [0,091 – 0,579]
0,198 [0,075 – 0,519]
OBRIGADA!!!!!!!!!

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  • 1. DISLIPIDEMIAS: Fisiopatologia e Dietoterapia Profa. Assoc. Dra. Nágila R. T. Damasceno
  • 2. CONCEITO As dislipidemias podem ser definidas como uma disfunção no metabolismo das lipoproteínas. Essas disfunções podem ser primária ou secundária a outras alterações fisiológicas.
  • 3. Laboratorial • Hipercolesterolemia isolada (aumento isolado de colesterol) • Hipertrigliceridemia isolada (aumento isolado dos triglicérides) • Hiperlipidemia mista (aumento do CT e dos TG) • HDL-colesterol baixo (isolado ou assoc. a aum. dos TG) Etiológica • Dislipidemias Primárias Classificação das Dislipidemias Dislipidemias Secundárias • Causadas por doenças: DM, obesidade hipotireoidismo, doenças renais, hepatopatias colestáticas crônicas. • Causadas por medicamentos: diuréticos, betabloqueadores, corticosteróides, anabolizantes, ciclosporinas. • Causadas por hábitos de vida inadequados: tabagismo, etilismo, vida sedentária.
  • 4. Causas Primárias Alteração Fenotípica Alteração Genotípica Hipercolesterolemia familiar Receptor de LDL Elevação da LDL-col Apo B100 Hipoalfalipoproteinemia Apo AII Elevação de todas as lipoproteínas Lipase hepática Redução na HDL LCAT
  • 5. Diretriz de Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose - SBC, 2017
  • 6. Diretriz de Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose - SBC, 2017
  • 7. LIPOPROTEÍNAS Quilomicron VLDL IDL LDL HDL Composição (%) Col livre 2 7 8 13 6 Col esterif 5 12 22 39 13 Fosfolipídeos 7 22 25 17 28 TRG 84 50 30 11 3 PTN 2 8 15 20 50 Apoproteínas (%) AI 7,4 traços **** **** 67 AII 4,2 traços **** **** 22 B100 **** 36,9 60 98 **** B48 22,5 traços traços **** **** CI,CII e CIII 66 49,9 8 traços 9 EII,EIII e EIV **** 13 15 traços 2 D **** **** **** **** traços Síntese I F/I iV iV F/I/iV
  • 8. Antioxidantes -tocoferol -carotene Ubiquinol Colesterol livre H2N Apo B-100 HOOC 225-275 Å Core lipídico Colesterol esterificado Triglicérides Fosfolípides Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL)
  • 9. Quanto Mais Alto o Nível do Colesterol Maior a Taxa de Mortalidade MRFIT study. Martin et al. Lancet 1986; ii:933–936. Colesterol Total (mg/dL) 140 160 180 200 220 240 260 280 300 Taxa de Mortaldae por 1000 Homnes 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0
  • 10. A maior Parte dos Infartos não Ocorre com Níveis Elevados de Colesterol Adaptado de Castelli W. Can J Cardiol 1988;4(supl):5A-10A Sem DAC DAC 90/100 300 225* 200 150 20/100 40/100 Colesterol (mg/dL)
  • 11. Fatores de Risco Para Aterosclerose • Independentes – Fumo – Hipertensão – CT e LDL-C altos – HDL-C baixo – Diabetes mellitus – Idade avançada – Menopausa • Predisponentes – Obesidade – Obesidade abdominal – Sedentarismo – História familiar precoce – Etnia – Fatores psicossociais Grundy et al. Circulation 1999 • Condicionais – Triglicérides – LDL tipo B – Homocisteína – Lp(a) – Fibrinogênio – Marcadores inflamatórios
  • 12. Associação de Fatores de Risco e Incidência de Doença Coronária- NCEP-ATP II 200 Incidência de DAC por 1000 pessoas 160 120 80 60 0 EUA - 1984 Fatores de Risco Fumo Taxa de Colesterol Elevada Hipertensão Arterial Nenhum Um fator Dois fatores Todos os três fatores Fonte - Departamento de Saúde dos Estados Unidos da América.
  • 13. COMO ESTIMAR O RISCO CARDIOVASCULAR? – Fumo – Hipertensão (PA 140/90) – HDL-C baixo (< 40 mg/dL) – Idade (>45a masc. / >55a fem.) – AF + DAC / parentes de 1°grau (<55a masc. / <65a fem.) –Diabetes Mellitus (glicemia >126 mg/dL) Caracterização dos fatores de risco independentes para a aterosclerose Risco de Doença Coronária Risco de Doença Coronária • • Alto Alto – –Risco absoluto Risco absoluto   20% em 10 anos 20% em 10 anos • • Médio ou intermediário Médio ou intermediário – – Risco absoluto Risco absoluto 10 10- -20% em 10 anos 20% em 10 anos • • Baixo Baixo – –Risco absoluto Risco absoluto < 10% em 10 anos < 10% em 10 anos • Doença Aterosclerótica (coronária, carotídea sintomática, periférica) • Diabetes mellitus Escore de Risco de Framingham www.framinghamheartstudy.org
  • 14.
  • 16. complexo AC-Lipop. LDL ox LDL m. ox complexo proteo- glicanos-Lipop, MACRÓFAGO MONÓCITO “FOAM CELL” Fatores de crescimento Migração MÉDIA Fatores Angiogênicos C. M. L. A. C. M. L. A. F.C e Cito- cinas LINFÓCITO T LINFÓCITO T MONÓCITO MCP-1 CSFs Citocinas ÍNTIMA Moléc. de adesão injúria endótelial LDL MONÓCITO / MACRÓFAGO RESIDENTE R. L. O’Brien, K.D. e Chait, A., 1994. LOX-1 Diferenciação Proliferação CÉLULA ESPUMOSA Migraçã o MÉDIA Fatores Angiogênicos (VEGF) CML CML Linfócito T monócito MCP-1 apoptos e ÍNTIMA 2integrin a LDL MACRÓFAGO LUMEN LDL LDL mm LDLox ICAM-1 P-selectina E-selectina P-VCAM-1 VLA-4 PCAM-1 M- CSF proteoglicanos 12-LO, NAD(P)H oxidase MPO ERON CD36 CD68 SRA M-CSF Proteoglicanos Citocinas Proliferaçã o TNF- (-) (+) IFN- CD40-CD40L Lípides extracelulares debris celulares COx necrose calcificação Cápsula fibrosa Core necrótico metaloproteinases TROMBO Ruptura da Placa Proliferaçã o Fator tissular Ativ.Plasminogênio Trombomodulina
  • 17. LIPOPROTEÍNAS OXIDADAS  Carga negativa, densidade e mobilidade eletroforética  Produtos de oxidação do colesterol  Formação de aldeídos  Oxidação de aminoácidos  Imunogenicidade  Conteúdo de antioxidantes  Conteúdo de ácidos graxos poliinsaturados  Captação via receptores B/E
  • 18. A CONCENTRAÇÃO DE COLESTEROL TOTAL E COLESTEROL-LDL SÃO BONS INDICADOS DA PREVALÊNCIA DE ATEROSCLEROSE?
  • 20. 2,172 [1,037 – 4,547] 5,240 [2,441 – 11,246] 5,560 [2,556 – 12,095] 3,522 [1,652 – 7,507] 4,261 [1,963 – 9,124] 5,922 [2,962 – 13,026] 10,065 [4,343 – 23,328] 10,091 [4,332 – 23,505] Razão de chances (OR) ajustado da variação de EPA e DHA e parâmetros da HDL Figura 7, Pág. 81
  • 21. 0,362 [0,156 – 0,842] 0,381 [0,169 – 0,861] 0,337 [0,146 – 0,782] 0,216 [0,086 – 0,542] Razão de chances (OR) ajustado da variação de EPA e DHA e parâmetros da HDL Figura 7, Pág. 81 0,230 [0,091 – 0,579] 0,198 [0,075 – 0,519]
  • 22.