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Estrutura atômica:
níveis e subníveis de energia (II)
Química – Prof.ª Talita Sousa
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Relembrando o modelo de Bohr
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Niels Bohr
Por meio de seus estudos, Bohr formulou dois
postulados:
• A existência de um estado estacionário, ou seja,
órbitas estacionárias nas quais permanecem os
elétrons;
• a possibilidade de mudança de órbita pelo elétron,
consequência da absorção ou liberação de energia.
Esse processo de salto de um elétron para um nível energético maior
denomina-se salto quântico.
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
A eletrosfera do átomo: níveis e subníveis de energia
Química – Prof.ª Talita Sousa
O átomo possui níveis ou camadas de energia. Cada nível ou camada tem
uma quantidade máxima de elétrons que pode conter.
Esses níveis possuem “compartimentos” chamados de subníveis, que
também tem uma capacidade máxima de elétrons.
Subnível s p d f
Número máximo de elétrons 2 6 10 14
Nível Camada
Quantidade
de elétrons
1 K 2
2 L 8
3 M 18
4 N 32
5 O 32
6 P 18
7 Q 8
Ordem
crescente
de
energia
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
A eletrosfera do átomo: níveis e subníveis de energia
Química – Prof.ª Talita Sousa
Agora que sabemos o número máximo de elétrons em cada nível e subnível,
podemos completar a tabela:
Nível Camada
Quantidade
de elétrons
Subnível
Preenchimento
eletrônico
1 K 2 s
2 L 8 s, p
3 M 18 s, p, d
4 N 32 s, p, d, f
5 O 32 s, p, d, f
6 P 18 s, p, d
7 Q 8 s, p
A distribuição eletrônica baseia-se no posicionamento dos elétrons na
eletrosfera segundo uma ordem crescente de energia. A ordem crescente
de energia dos subníveis eletrônicos é a seguinte:
s < p < d < f
Preenchimento
eletrônico
1s2
2s2 2p6
3s2 3p6 3d10
4s2 4p6 4d10 4f14
5s2 5p6 5d10 5f14
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Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Distribuição eletrônica pelo diagrama de Linus Pauling
Química – Prof.ª Talita Sousa
Nem sempre o subnível mais externo é aquele com maior
quantidade de energia.
Por exemplo, apesar do subnível 4s ser
mais externo do que o subnível 3d, ele
é menos energético.
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Distribuição eletrônica pelo diagrama de Linus Pauling
Química – Prof.ª Talita Sousa
Realizar a distribuição eletrônica tornou-se mais simples com
a elaboração de um diagrama, chamado diagrama de Linus
Pauling, e também conhecido como princípio de aufbau.
Linus Pauling
No diagrama, deve-se seguir as linhas
traçadas e completar os níveis e
subníveis com o numero de elétrons
adequado.
nsx
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Distribuição eletrônica pelo diagrama de Linus Pauling
Química – Prof.ª Talita Sousa
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 6p6 7s2 5f14 6d10 7p6
Ordem crescente de energia
Ao dizer que um elétron ocupa um nível de menor energia, expressa-se que
ele se encontra em seu estado fundamental. Genericamente, temos:
Exemplos:
2He 1s2
17Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
30Zn 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10
Camada ou nível de valência:
é a camada mais externa de
um átomo, representada pelo
maior valor de n.
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Distribuição eletrônica de íons
Química – Prof.ª Talita Sousa
Os átomos podem perder ou ganhar elétrons. Essa perda ou ganho acontece
na última camada ou no último nível energético, isto é, na camada ou nível
de valência.
11Na 1s2 2s2 2p6 3s1
11Na+ 1s2 2s2 2p6
Cátion
Ânion
17Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
17Cl - 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Modelo Quântico
Química – Prof.ª Talita Sousa
Com a impossibilidade de determinar a localização e a
velocidade do elétron, desenvolveu-se o conceito de
orbital, a região na qual há maior probabilidade de se
encontrar um elétron.
Representação do orbital do átomo de hidrogênio.
A região de cor azul mais intensa representa uma probabilidade maior de encontrar o elétron.
Criação do modelo quântico
Louis de Brouglie
Natureza dual da matéria
Em movimento natureza
corpuscular e ondulatória.
O princípio da incerteza de Heisenberg
Não é possível expressar com exatidão
simultaneamente a velocidade e a posição
dos elétrons.
Werner Heisenberg
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Distribuição eletrônica em orbitais
Química – Prof.ª Talita Sousa
Assim como os níveis são subdivididos em subníveis, estes também
possuem “compartimentos” menores chamados de orbitais.
s =
p =
d =
f =
1 orbital
3 orbitais
5 orbitais
7 orbitais
Cada orbital comporta no máximo dois elétrons.
Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Distribuição eletrônica em orbitais
Química – Prof.ª Talita Sousa
Junto ao principio de aufbau, na distribuição eletrônica em
orbitais, será utilizado o princípio de exclusão de Pauli e a regra de
Hund.
Princípio de exclusão de Pauli: um orbital comporta no máximo dois
elétrons, com spins contrários.
Regra de Hund: em um mesmo subnível, de início, todos os orbitais devem
receber seu primeiro elétron, e só depois cada orbital irá receber seu
segundo elétron.
Assim, a ordem de entrada
dos 6 elétrons num orbital do
tipo p será:
Atividade
Mód. 9 - Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II)
Exercícios conceituais e contextualizados
Química – Prof.ª Talita Sousa
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  • 1. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Química – Prof.ª Talita Sousa
  • 2. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Relembrando o modelo de Bohr Química – Prof.ª Talita Sousa Niels Bohr Por meio de seus estudos, Bohr formulou dois postulados: • A existência de um estado estacionário, ou seja, órbitas estacionárias nas quais permanecem os elétrons; • a possibilidade de mudança de órbita pelo elétron, consequência da absorção ou liberação de energia. Esse processo de salto de um elétron para um nível energético maior denomina-se salto quântico.
  • 3. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) A eletrosfera do átomo: níveis e subníveis de energia Química – Prof.ª Talita Sousa O átomo possui níveis ou camadas de energia. Cada nível ou camada tem uma quantidade máxima de elétrons que pode conter. Esses níveis possuem “compartimentos” chamados de subníveis, que também tem uma capacidade máxima de elétrons. Subnível s p d f Número máximo de elétrons 2 6 10 14 Nível Camada Quantidade de elétrons 1 K 2 2 L 8 3 M 18 4 N 32 5 O 32 6 P 18 7 Q 8 Ordem crescente de energia
  • 4. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) A eletrosfera do átomo: níveis e subníveis de energia Química – Prof.ª Talita Sousa Agora que sabemos o número máximo de elétrons em cada nível e subnível, podemos completar a tabela: Nível Camada Quantidade de elétrons Subnível Preenchimento eletrônico 1 K 2 s 2 L 8 s, p 3 M 18 s, p, d 4 N 32 s, p, d, f 5 O 32 s, p, d, f 6 P 18 s, p, d 7 Q 8 s, p A distribuição eletrônica baseia-se no posicionamento dos elétrons na eletrosfera segundo uma ordem crescente de energia. A ordem crescente de energia dos subníveis eletrônicos é a seguinte: s < p < d < f Preenchimento eletrônico 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d10 4f14 5s2 5p6 5d10 5f14 6s2 6p6 6d10 7s2 7p6
  • 5. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Distribuição eletrônica pelo diagrama de Linus Pauling Química – Prof.ª Talita Sousa Nem sempre o subnível mais externo é aquele com maior quantidade de energia. Por exemplo, apesar do subnível 4s ser mais externo do que o subnível 3d, ele é menos energético.
  • 6. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Distribuição eletrônica pelo diagrama de Linus Pauling Química – Prof.ª Talita Sousa Realizar a distribuição eletrônica tornou-se mais simples com a elaboração de um diagrama, chamado diagrama de Linus Pauling, e também conhecido como princípio de aufbau. Linus Pauling No diagrama, deve-se seguir as linhas traçadas e completar os níveis e subníveis com o numero de elétrons adequado.
  • 7. nsx Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Distribuição eletrônica pelo diagrama de Linus Pauling Química – Prof.ª Talita Sousa 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 6p6 7s2 5f14 6d10 7p6 Ordem crescente de energia Ao dizer que um elétron ocupa um nível de menor energia, expressa-se que ele se encontra em seu estado fundamental. Genericamente, temos: Exemplos: 2He 1s2 17Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 30Zn 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 Camada ou nível de valência: é a camada mais externa de um átomo, representada pelo maior valor de n.
  • 8. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Distribuição eletrônica de íons Química – Prof.ª Talita Sousa Os átomos podem perder ou ganhar elétrons. Essa perda ou ganho acontece na última camada ou no último nível energético, isto é, na camada ou nível de valência. 11Na 1s2 2s2 2p6 3s1 11Na+ 1s2 2s2 2p6 Cátion Ânion 17Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 17Cl - 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
  • 9. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Modelo Quântico Química – Prof.ª Talita Sousa Com a impossibilidade de determinar a localização e a velocidade do elétron, desenvolveu-se o conceito de orbital, a região na qual há maior probabilidade de se encontrar um elétron. Representação do orbital do átomo de hidrogênio. A região de cor azul mais intensa representa uma probabilidade maior de encontrar o elétron. Criação do modelo quântico Louis de Brouglie Natureza dual da matéria Em movimento natureza corpuscular e ondulatória. O princípio da incerteza de Heisenberg Não é possível expressar com exatidão simultaneamente a velocidade e a posição dos elétrons. Werner Heisenberg
  • 10. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Distribuição eletrônica em orbitais Química – Prof.ª Talita Sousa Assim como os níveis são subdivididos em subníveis, estes também possuem “compartimentos” menores chamados de orbitais. s = p = d = f = 1 orbital 3 orbitais 5 orbitais 7 orbitais Cada orbital comporta no máximo dois elétrons.
  • 11. Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Distribuição eletrônica em orbitais Química – Prof.ª Talita Sousa Junto ao principio de aufbau, na distribuição eletrônica em orbitais, será utilizado o princípio de exclusão de Pauli e a regra de Hund. Princípio de exclusão de Pauli: um orbital comporta no máximo dois elétrons, com spins contrários. Regra de Hund: em um mesmo subnível, de início, todos os orbitais devem receber seu primeiro elétron, e só depois cada orbital irá receber seu segundo elétron. Assim, a ordem de entrada dos 6 elétrons num orbital do tipo p será:
  • 12. Atividade Mód. 9 - Estrutura atômica: níveis e subníveis de energia (II) Exercícios conceituais e contextualizados Química – Prof.ª Talita Sousa FIM!