1. 1. Qual a origem das relações publicas
Desde meados do século XIX que existe a actividade de relações públicas
nos Estados Unidos.
Ivy Lee foi o primeiro profissional de relações publicas que há
conhecimento, dai muitos autores o apelidarem de pai das relações publicas.
No inicio do XX, a industria do carvão, estava a atravessar duras greves,
os seus representantes incumbiram o jovem Ivy Lee de modificar e melhorar as
relações entre o patronato, as empresas e o publico. Este a partir da criação de
uma politica de informação clara e objectiva, criou um ambiente saudável entre
patrões e empregados. Em 1906 revolucionou as relações das empresas com os
media ao facilitar o acesso da informação, permitindo que os jornalistas
tivessem acesso a tudo o que ocorria na empresa.
A relações publicas surgem em Portugal por volta de 196064 ao criarem
no Instituto de Novas Profissões o curso de Relações Publicas de turismo. Em
1968, quando foi fundada em Lisboa a SOPREP- Sociedade Portuguesa de
Relações Públicas. Por volta de 1970 é criada a Escola Superior de Meios de
Comunicação.
2. Qual a função e os objectivos da relações publicas
O relações publicas funciona como intérpretes da gestão da empresa, são várias as
funções que podem ser desempenhadas por este tipo de profissionais das quais como:
estabelecer relações de confiança entre empresas e os seus públicos trabalhando com
comunicação estratégica; realizar e analisar pesquisas de opinião pública; organizar eventos
de várias áreas; redigir e coordenar cerimónias e protocolos; zelar pela construção e
credibilidade da imagem/marca da organização; prevenir e minimizar o impacto de
eventuais crises; estimular a força de vendas e os distribuidores
3. Comunicação de crise
Muitas empresa ao longa da sua existência são confrontadas com muitas situações
adversas, que quando levadas ao extremo podem se tornar numa situação de crise.
2. Nestas situações as relações publicas são um bom instrumento de combate para as
situações de crise.
Não nos podemos esquecer que os gestores de crise não são “ santos milagreiros”,
nem têm capacidade para resolverem uma situação de crise apenas com os
ensinamentos académicos.
Cada situação surgida é novidade para o gestor de crise, por isso cada profissional
desta área deve estar preparado para lidar com ela. Deve evita-la ou preveni-la de modo
a que as consequências sejam reduzidas. O desfecho da situação depende muito do grau
de empenho e desempenho da administração e das medidas preventivas autorizadas e da
validade do programa implementado pela equipa de gestão de crise.
Uma situação de crise para uma empresa não tem de ser forçosamente uma
catástrofe ou uma explosão. A verdade é que muitas vezes as empresas enfrentam com
alguma frequência alguma “pequena crise” que vão tentando resolver, em muitos dos
casos os resultados não são os esperados. Muitas vezes apos uma pequena crise vem
problemas a longo prazo. Assim podemos concluir que as crises de menor dimensão
devem ser bem geridas para não se tornarem numa situação critica ou mesmo
incontrolável.