O documento discute a evolução histórica dos direitos políticos, desde a Revolução Francesa até o século XIX. Antes da Revolução Francesa, a aristocracia concentrava mais poder do que o restante da população. Após a revolução, a burguesia começou a participar ativamente das decisões do Estado. Ao longo do século XIX, houve luta pela ampliação do sufrágio aos não proprietários e pelo direito das mulheres ao voto.
1. SOCIOLOGIA
3ª Série 2º Bimestre
Cidadania moderna: direitos políticos
Prof. Manoelito08/05/2015 1
2. A participação de todos os segmentos de
um grupo nas decisões de seus governos é
uma característica fundamental das
sociedades democráticas contemporâneas.
Contudo, o direito de votar e ser votado, de
eleger representantes, de constituir
assembleias, formar partidos, tomar
decisões, elaborar leis e constituições nem
sempre foi uma prerrogativa de todos os
cidadãos.
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3. Para que isso fosse possível, foi
preciso que todos tivessem assegurados
seus direitos políticos. A conquista
desses direitos caminhou junto com a
luta por direitos civis e sociais e é fruto
da disputa entre as diferentes classes
sociais que detinham o poder e as que
desejavam participar das decisões
políticas.
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4. Até a Revolução Francesa, a
aristocracia, representada pelas famílias
que detinham grandes propriedades de
terras e títulos de nobreza, além dos
membros que ocupavam os cargos mais
altos da Igreja (alto clero), concentrava
mais poder do que o restante da
população.
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5. Após a revolução, a burguesia, representada
pelos comerciantes, pequenos proprietários,
profissionais liberais, entre outras categorias
profissionais, começou a participar ativamente
das decisões do Estado. Durante o século XIX, a
luta pela ampliação do sufrágio masculino aos
não proprietários, em conjunção com o
movimento das mulheres pelo direito de votar e
se emancipar, marcou a história da conquista dos
direitos políticos.
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6. Considerando seus conhecimentos
sobre História Moderna, identifique o
processo de ampliação da participação
do poder e os diferentes grupos sociais
que o reivindicaram nos seguintes
eventos:
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7. Revoluções Inglesas de 1640 e 1688:
assinalaram uma mudança nas relações de poder
na sociedade e no Estado ingleses, em que a
classe burguesa conseguiu limitar o poder do rei
com a criação da Monarquia Constitucional. A
partir desse momento, o Parlamento passa a ter
atuação decisiva no governo, com o apoio das
classes mercantis e industriais nos centros
urbanos e no campo, dos pequenos proprietários
rurais, da pequena nobreza e da população
comum;
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8. Revolução Americana de 1776:
estabeleceu a divisão de poderes, a
eleição regular para presidente e uma
Constituição baseada em princípios de
liberdade. Formalmente, era a
sociedade mais democrática da época,
embora brancos pobres, mulheres e
escravos negros não pudessem votar;
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9. Revolução Francesa de 1789: derrubou a
Monarquia Absolutista, estabeleceu um governo
de representação popular e promulgou uma
Constituição que estendeu o direito de votar e ser
votado aos cidadãos “ativos” (eram considerados
cidadãos “ativos” homens com mais de 21 anos,
dotados de domicílio legal há um ano e que
vivessem de renda ou do produto de seu
trabalho. Todos que preenchessem esses
requisitos e tivessem mais de 25 anos eram
também elegíveis).
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10. Um dos exemplos mais contundentes
na história da luta pelos direitos
políticos nos é dado, certamente, pela
Revolução Francesa.
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