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PILHA!
Origem da pilha

    A história da pilha tem um começo muito
interessante que não tem nada a ver com a química ou
a física. Tudo começou numa aula de anatomia na
Universidade de Bolonha, na Itália.
Era o ano de 1767 e os alunos observavam atentos enquanto o
professor Luigi Galvani retirava a pele de um sapo para mostrar o
processo de dissecação.
  De repente, ele tomou um susto ao ver que o sapo morto se
mexera. Como bom cientista, ele não acreditava em sapos
fantasmas e resolveu investigar por que aquilo acontecia. Então
concluiu que o bisturi de aço e a bancada de zinco haviam
produzido uma corrente elétrica que contraíra os músculos do sapo.
Depois ele escreveu um livro sobre o assunto, mas a questão não
parece ter ido muito além desse ponto.
  Coube ao seu inimigo acadêmico Alessandro Volta, um
professor de física da Universidade de Pádua, o aperfeiçoamento
da descoberta. Pesquisando mais sobre o assunto, Volta descobriu
a origem da eletricidade atmosférica e inventou o electróforo e o
condensador. Ele também percebeu, a partir das experiências de
Galvani, que dois metais diferentes, mergulhados em ácido
sulfúrico, produzem corrente elétrica, e assim surgiu o elemento
voltaico, ou volt, que teve esse nome em sua homenagem.
Foi desse modo que, em 1800, Volta produziu a
primeira pilha elétrica do mundo. Ela era composta de
uma série de discos de prata e zinco, colocados em
pares e intercalados com folhas de papelão saturadas
em água e sal. A corrente era produzida quando o disco
de prata do todo se conectava com um arame ao disco
de zinco que ficava embaixo.
   Em 1801, Napoleão Bonaparte assistiu à
apresentação dos experimentos de Volta e congratulou-
o com uma medalha, uma pensão vitalícia e uma moeda
cunhada em sua homenagem. Se Galvani não estivesse
morto, certamente morreria de raiva com o sucesso de
seu adversário.
Destino certo das pilhas
  As pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande
perigo quando descartadas incorretamente. Na composição dessas
pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo,
mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana.
Dentre os males provocados pela contaminação com metais
pesados está o câncer e mutações genéticas.
  Só para esclarecer, as pilhas e baterias em funcionamento não
oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior
delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por
deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e
deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se
acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou
seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação
envolve o solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a
hidrografia.
Justamente por serem biocumulativas é que surgiu a necessidade
do descarte correto de pilhas e baterias usadas.
  Como a própria ilustração já diz, o que não pode ser feito é o
descarte desses materiais no lixo comum. Já existem leis que
obrigam os fabricantes a receberem de volta pilhas e baterias, e
desta forma dar a elas o destino adequado. Seria fundamental que
também colocassem advertências na própria embalagem do
produto, avisando dos eventuais perigos oferecidos pelo descarte
incorreto do material.

  Para reciclar pilhas e baterias é necessário fazer um
reprocessamento, ou seja, após o uso são transformadas
novamente em matéria-prima. Esse reprocessamento é bastante
tóxico. O material é triturado, misturado com ácidos, prensado e
torrado. Depois de torrado, este material vira um granulado que
ainda é moído resultando em um pó escuro que vira matéria prima
para as indústrias de coloríficos.
O que você consumidor pode fazer? O ideal é
separar o lixo tóxico do restante, dessa forma
você facilita a coleta e posterior armazenagem em
aterros especiais. Mas se optar pelo envio ao
fabricante, estará alertando-o de sua preocupação
e, quem sabe dessa forma, ele tome consciência
de sua responsabilidade como produtor e dê
destino correto ao seu produto após o uso.
Nome :
Vitória Vaz

 Série/ turma :
2ºB

Fonte:
- http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/descarte-correto-pilhas-baterias-usad

-http://www.jornalocampeao.com/index.php?
    option=com_content&view=article&id=3199:como-surgiu-a-pilha-
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  • 2. Origem da pilha A história da pilha tem um começo muito interessante que não tem nada a ver com a química ou a física. Tudo começou numa aula de anatomia na Universidade de Bolonha, na Itália.
  • 3. Era o ano de 1767 e os alunos observavam atentos enquanto o professor Luigi Galvani retirava a pele de um sapo para mostrar o processo de dissecação. De repente, ele tomou um susto ao ver que o sapo morto se mexera. Como bom cientista, ele não acreditava em sapos fantasmas e resolveu investigar por que aquilo acontecia. Então concluiu que o bisturi de aço e a bancada de zinco haviam produzido uma corrente elétrica que contraíra os músculos do sapo. Depois ele escreveu um livro sobre o assunto, mas a questão não parece ter ido muito além desse ponto. Coube ao seu inimigo acadêmico Alessandro Volta, um professor de física da Universidade de Pádua, o aperfeiçoamento da descoberta. Pesquisando mais sobre o assunto, Volta descobriu a origem da eletricidade atmosférica e inventou o electróforo e o condensador. Ele também percebeu, a partir das experiências de Galvani, que dois metais diferentes, mergulhados em ácido sulfúrico, produzem corrente elétrica, e assim surgiu o elemento voltaico, ou volt, que teve esse nome em sua homenagem.
  • 4. Foi desse modo que, em 1800, Volta produziu a primeira pilha elétrica do mundo. Ela era composta de uma série de discos de prata e zinco, colocados em pares e intercalados com folhas de papelão saturadas em água e sal. A corrente era produzida quando o disco de prata do todo se conectava com um arame ao disco de zinco que ficava embaixo. Em 1801, Napoleão Bonaparte assistiu à apresentação dos experimentos de Volta e congratulou- o com uma medalha, uma pensão vitalícia e uma moeda cunhada em sua homenagem. Se Galvani não estivesse morto, certamente morreria de raiva com o sucesso de seu adversário.
  • 5. Destino certo das pilhas As pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande perigo quando descartadas incorretamente. Na composição dessas pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrio, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mutações genéticas. Só para esclarecer, as pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a hidrografia.
  • 6. Justamente por serem biocumulativas é que surgiu a necessidade do descarte correto de pilhas e baterias usadas. Como a própria ilustração já diz, o que não pode ser feito é o descarte desses materiais no lixo comum. Já existem leis que obrigam os fabricantes a receberem de volta pilhas e baterias, e desta forma dar a elas o destino adequado. Seria fundamental que também colocassem advertências na própria embalagem do produto, avisando dos eventuais perigos oferecidos pelo descarte incorreto do material. Para reciclar pilhas e baterias é necessário fazer um reprocessamento, ou seja, após o uso são transformadas novamente em matéria-prima. Esse reprocessamento é bastante tóxico. O material é triturado, misturado com ácidos, prensado e torrado. Depois de torrado, este material vira um granulado que ainda é moído resultando em um pó escuro que vira matéria prima para as indústrias de coloríficos.
  • 7. O que você consumidor pode fazer? O ideal é separar o lixo tóxico do restante, dessa forma você facilita a coleta e posterior armazenagem em aterros especiais. Mas se optar pelo envio ao fabricante, estará alertando-o de sua preocupação e, quem sabe dessa forma, ele tome consciência de sua responsabilidade como produtor e dê destino correto ao seu produto após o uso.
  • 8. Nome : Vitória Vaz Série/ turma : 2ºB Fonte: - http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/descarte-correto-pilhas-baterias-usad -http://www.jornalocampeao.com/index.php? option=com_content&view=article&id=3199:como-surgiu-a-pilha- &catid=46:todas&Itemid=79