SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  48
16º Encontro ibero americano de governo eletrônico e
inclusão digital
Metodologias e Aplicativos em Governo Eletrônico

GovernANTi:
Uma Perspectiva Sociotécnica para Governar
Aplicações de E-GOV

02,Maio 2013
Grupo de Pesquisas E-GOV Unipê
Luiz Mauricio Martins
luiz.mauricio@unipe.br
TI é um dos principais
ativos das organizações

2
Governar TI para...
Maximizar valor
Minimizar riscos
3
Demandas de

Avaliação

Direção

Projetos

negócio

Monitoração

Operação

Sistema pelo qual o uso atual e futuro da TI são direcionados e controlados
(ISO/IEC 38500)

4
Motivação
GAP entre a literatura e a prática profissional
(Ribbers, 2002, ITGI, 2008, Martins, L. M., Cunha, P. R., Moura, A., and Figueiredo, A. (2010)

“Pessoas são os fatores mais críticos”
(ITGI, 2008)

5
Se os modelos
não resolvem...
uma nova perspectiva
sobre os SI/TI
6
Técnico

Visão purista
Frameworks
COBIT

SI é sociotécnico...
Comportamental

impacto e desafios do uso

7
Sistemas de Informação
uma combinação entre pessoas, processos, dados e TIC (hardware,
software, redes e dispositivos computacionais) que manuseiam com
informação
Laudon and Laudon, 2000; O´Brien, 2007; Whitten, Bentley and Dittman, 2003

SI Sociotécnicos

uma instanciação da TIC no contexto da organização, possuindo

8
Sistemas de Informação
uma intencionalidade....

... que pode não se concretizar
PESSOAS

PROCESSOS

MUDANÇAS
INOVAÇÃO

TECNOLOGIAS

CULTURA

INTERESSES
POLÍ TICA

Ajustes devem ser mútuos e contínuos
É uma ambiente de negociação
9
Como governar
SI/TI
sociotécnicos?
10
Reenquadramento Teórico
“Teoria social usada para analisar e tentar resolver complexas
situações sociotécnicas numa rede de atores humanos e não
humanos que interagem, formam alianças e criam relações de
dependência.”

Actor-Network Theory (ANT)
Callon e Latour,1981
11
Ator
PJE

X
X

X

X
X
X

Cada ator tem seus próprios interesses e
faz suas interpretações da realidade

12
12
Ator-REDE

PJE

A rede é uma abstração, um ambiente no qual os atores
interagem, formam alianças, criam relações de dependência
mútua e recorrem a artefatos para satisfazer seus interesses
13
13
humanos +
técnicos
rede de atores
humanos +
técnicos
rede de atores

14
Conceito ANT: Tradução
Reinterpretação, representação ou apropriação dos
interesses de um ator, de forma que estes possam ser
seguidos por outros atores na rede.
◦ Sugere papéis, associações e comportamentos.

O projeto PJE é uma tradução
uma intencionalidade
15
16
A tradução da Rede (PJE)

17
O PJE
Benefícios
Facilidade de acesso, comodidade
Automatização de rotinas
Publicidade
Economia Processual
Ubiquidade

18
A questão no PJE
Mas...
Entraves e investimentos tecnológicos

Nova cultura, novo paradigma

19
Desalinhamento

Como alinhar redes e-gov?
20
Utilidade da ANT
“Pode auxiliar no desenho de soluções de problemas que,
com a introdução de um artefato, uma norma ou um novo
papel para um ator, podem alcançar o equilíbrio desejado”

(Monteiro,2000; Law,1992)

21
21
Conceito ANT: Inscrição
forma na qual padrões desejados de comportamento são
incorporados na rede através de artefatos ou outros meios.
Um programa de ação

A lei nº 12527 de acesso à
informação
“todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
22
GovernANTi
Fase IV
MOBILIZATION

Fase I
PROBLEMATIZATION

Avaliação

Direção

Fase III
ENROLMENT

Monitoração

Fase II
INTERESSEMENT
23
Fase I - Problematization
Qual

é a questão?

Atores

envolvidos

Proposta

de Tradução

24
Aplicando a GovernANTi
Desafios:
Atender legislação que ampliava horas de aula
Migração para um ambiente virtual de ensino-aprendizagem
6 meses de duração
6 cursos de graduação
1200 alunos
200 professores

25
26
GovernANTi
Fase IV
MOBILIZATION

Fase I
PROBLEMATIZATION

Avaliação

Direção

Fase III
ENROLMENT

Monitoração

Fase II
INTERESSEMENT
27
Fase II -Interessement
Fazer

com que os atores fiquem interessados na
proposta sugerida para a resolução da questão da
governança de TI, negociando os termos do
envolvimento.

São

criados dispositivos e estratégias de deslocamento
dos interesses atuais dos atores

28
Diagrama de Interesse de Participação

Adaptado de (Chuva e Cunha, 2009)

29 14
Interessement - Traduções e Inscrições

30

30
GovernANTi
Fase IV
MOBILIZATION

Fase I
PROBLEMATIZATION

Avaliação

Direção

Fase III
ENROLMENT

Monitoração

Fase II
INTERESSEMENT
31
Fase III - Enrolment
Em

busca do engajamento dos atores ao
ponto da questão ser considerada resolvida

Como

avaliar o progresso?

◦ Métricas de Negócio
◦ Marcas de Progresso dos Atores

32
Marcas de progresso dos atores
Baseado na teoria Outcome Mapping (Earl, 2002)
Progresso dos atores medido pela sua interação com a rede
Verificar o nível de alinhamento dos atores com a proposta da rede

Adorado
Transformações profundas

Desejado
Engajamento ativo

Esperado
Primeiras respostas positivas

33
Marcas de progresso dos atores
Id. Marca

ESPERADO

1

Estudantes acessam o portal pelo menos uma vez por semana

2

Professores acessam o portal pelo menos uma vez por semana

3

Professores publicam pelo menos uma aula por semana

4

Estudantes visitam as aulas pelo menos uma vez por semana

Id. Marca

DESEJADO

5

Coordenadores de curso acessam o portal pelo menos uma vez por semana

6

Estudantes acessam o portal pelo menos duas vezes por semana

7

Estudantes têm participação ativa no portal *

8

Professores têm participação ativa no portal **

9

Membros criam ou participam de blogs no portal

10

Membros criam suas páginas pessoais no portal

11

Professores publicam as avaliações no portal

12

Tutores acessam o portal pelo menos uma vez por semana

Id. Marca

ADORADO

13

Membros acessam o portal mais de três vezes por semana

14

Membros usam Wiki para compartilhar conhecimentos

15

Membros de distintos cursos interagem entre si no portal
34
Jornal de desempenho – Comunidade acadêmica
BMA (Baixo=1- 40%, Médio= 41-80%, Alto=81-100%)
ESPERADO
Itens

Quantos

Pontos

BMA

M
M
B
B

1
2
3
4

Estudantes acessam o portal pelo menos uma vez por semana
Professores acessam o portal pelo menos uma vez por semana
Professores publicam pelo menos uma aula por semana
Estudantes visitam as aulas pelo menos uma vez por semana

Total Esperado

52%
67%
34%
9%

2
2
1
1

(50%)

6

Pontos de Transição (5 pontos se todas as marcas Esperadas atingirem o nível ALTO)

0

Itens

DESEJADO

Quantos
semana
91%
17%
0%

Pontos

A
B

5
6
7

Coordenadores de curso acessam o portal pelo menos uma vez por
Estudantes acessam o portal pelo menos duas vezes por semana
Estudantes têm participação ativa no portal

M

8
9

Professores têm participação ativa no portal
Membros criam ou participam de blogs no portal

47%
0%

4
0

10

Membros criam suas páginas pessoais no portal

0%

0

11
12

Professores publicam as avaliações no portal
Tutores acessam o portal pelo menos uma vez por semana

29%
20%

2
2
16

B
B
Total Desejado

(33%)

6
2
0

Pontos de Transição (8 pontos se todas as marcas Desejadas atingirem o nível ALTO)

13
14

Itens
Membros acessam o portal mais de três vezes por semana
Membros usam Wiki para compartilhar conhecimentos

15

Membros de distintos cursos interagem entre si no portal

ADORADO

B

Total Adorado

0

Quantos

Pontos

16%
0%
0%

(11%)

Alinhamento Global = Esperado + Desejado + Adorado + Pontos de Transição

3
0
0

3

25
35

35
Alinhamento 25% 
Esperado Desejado Adorado
50%

33%

11%
X

Comunidade
Acadêmica

Gestão da
TI


Ciência da
Computação

Black-Box


X

X

X
Moda

Sistemas para
Internet

Educação
Física

Enfermagem

Black-Box

 Sistemas para Internet
Alinhamento 13% 
Esperado

Desejado

Adorado

42%

17%

0%
36
Sistemas para internet

 Sistemas para Internet
Alinhamento 13% 

Alinhamento 25% 

Comunidade
Acadêmica

Esperado Desejado Adorado
50%

33%

11%

Esperado Desejado Adorado
42%

17%

0%

Sistemas
para Internet

X



X
Black-Box

Estudante 14% 



Esperado
Professor 12%
Esperado Desejado Adorado
40%
8%
0%

Adorado

67%
Black-Box

Desejado
13%

0%
37
Traduções e inscrições

38
Evolução do Desempenho
1º. Estágio
Curso
Ciência da
Computação
Design de
Moda
Educação
Física

Esperado Desejado

Adorado

2º. Estágio
Alinhamento Esperado Desejado

Adorado

Alinhamento

58%

33%

11%

26

75%

46%

11%

34

50%

29%

11%

23

75%

38%

11%

30

58%

29%

11%

24

58%

29%

11%

24

Enfermagem

58%

29%

11%

24

67%

50%

22%

38

Gestão da TI
Sistemas
Internet

33%

29%

11%

21

67%

29%

11%

25

42%

17%

0%

13

75%

29%

11%

26

Comunidade
Acadêmica
(seis cursos )

50% 33% 11%

25

67% 46% 11%

33

39
GovernANTi
Fase IV
MOBILIZATION

Fase I
PROBLEMATIZATION

Avaliação

Direção

Fase III
ENROLMENT

Monitoração

Fase II
INTERESSEMENT
40
Fase IV - Mobilization
Avaliar

se os atores estão mobilizados ao
ponto de ser resolvida a questão

Tentar

garantir que os atores não saiam da
proposta da rede

41
Indicadores Organizacionais

% estudantes

%Aulas

%turmas ativas

Indicadores de Progresso Social
67%

Esperado

46%

11%

Desejado

Adorado

33%
Alinhamento Global

42
Conclusões do Caso
O Caso:
67% dos atores atingiram comportamento esperado
Objetivos organizacionais atingidos em 3 meses
Investimentos pontuais na rede

43

43
Refletindo sobre o progresso
de atores no contexto do PJE

44
Marcas de progresso do Magistrado
Id. Marca

ESPERADO

1

Analisa sentenças toda semana

2

Analisa perícia toda semana

3

Analisa liquidação toda semana

Id. Marca

DESEJADO

4

Designa Audiência (verificar diariamente)

5

Publicar DJE (verificar diariamente)

6

Pedidos de Tutela e Liminar (diariamente)

7

Segredos de Justiça e Sigilo (Diariamente)

8

Redistribuição (Diariamente)

Id. Marca

ADORADO

9

Estoque de sentenças seja reduzido mensalmente

10

Liquidação seja reduzida mensalmente

11

Despachos em execução sejam reduzidos mensalmente

45
Considerações
GovernANTi amplia o foco atual e mostra a relevância das questões
humanas na governança de TIC.
Quadro téorico desenvolvido se mostrou adequado para:
Análise de questões em redes de governança de TI
Intervenção em busca do alinhamento dos atores

A GOVERNANTI oferece uma abordagem promissora para E-Gov
Modelagem no PJE
Desenvolvimento de Software (interface, estatística,dashboard)
46

46
Referências
ISO/IEC 38500 (2008) Corporate governance of information technology, ISO/IEC.
ITGI (2008) IT Governance Global Status Report 2008, Rolling Meadows, IT Governance Institute.
ITGI (2011) COBIT 5: The Framework. Exposure draft, Rolling Meadows, ITGI, available:
http://www.isaca.org/Knowledge-Center/Research/Documents/COBIT5-Framework-ED-27June2011.pdf
Laudon, K. C. and Laudon, J. P. (2000) Management Information Systems, Prentice Hall.
Law, J. (1992) Notes on the Theory of the Actor-Network: Ordering, Strategy and Heterogeneity, Systems
Practice, 5, 4, 379-393.
Law, J. (2006) After ANT: complexity, naming and topology, in John Law and John Hassard (eds) Actor
Network and after, Blackwell Publishers, UK.
Lee, A. S. (1999) Researching MIS. In W. L. Currie e B. Galliers (Eds.), Rethinking Management Information
Systems (pp. 9-17): Oxford University Press.
Martins, L.M. (2012) Uma perspectiva socioténcia para a governança de TI baseado na teoria ator-rede. Tese de
doutoramento, Universidade de Coimbra, Portugal.
Martins, L. M., Cunha, P. R., Moura, A., and Figueiredo, A. (2010) Selecting and Ranking IT Governance
Practices for Electric Utilities. Proceedings of the 16th Americas Conference on Information Systems (AMCIS
2010), Lima, Peru, Paper 120.
O´Brien, J. A. (2007) Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet: Saraiva, São Paulo,
Brasil.
Ribbers, P. M. A., Peterson, R. R., and Parker, M. M. (2002) Designing Information Technology Governance
Processes: Diagnosing Contemporary Practices and Competing Theories. Proceedings of the 35th Hawaii
International Conference on System Sciences, Hawaii.
Whitten, J. L., Bentley, L. D., and Dittman, K. C. (2003) System Analysis and Design Methods, 5th. ed.,
McGraw Hill.
47
Obrigado!

Grupo de Pesquisas E-GOV Unipê
Luiz Mauricio Martins
luiz.mauricio@unipe.br

Contenu connexe

Similaire à Governança de TI com perspectiva sociotécnica para aplicações de e-gov

R1 Pensamento Sistemico Cdi 18fev2010
R1   Pensamento Sistemico   Cdi  18fev2010R1   Pensamento Sistemico   Cdi  18fev2010
R1 Pensamento Sistemico Cdi 18fev2010paulafdc
 
Redes Sociais no ecossistema de Negocios: alem do Marketing e muito mais que ROI
Redes Sociais no ecossistema de Negocios: alem do Marketing e muito mais que ROIRedes Sociais no ecossistema de Negocios: alem do Marketing e muito mais que ROI
Redes Sociais no ecossistema de Negocios: alem do Marketing e muito mais que ROIVocimo
 
Digital Science e a Demanda por Plataformas Integradoras
Digital Science e a Demanda por Plataformas IntegradorasDigital Science e a Demanda por Plataformas Integradoras
Digital Science e a Demanda por Plataformas IntegradorasRoberto C. S. Pacheco
 
20110928 social business SUCESU Bahia
20110928 social business SUCESU Bahia20110928 social business SUCESU Bahia
20110928 social business SUCESU BahiaFlávio Mendes
 
Métricas - Lidec - Escola do Futuro
Métricas - Lidec - Escola do FuturoMétricas - Lidec - Escola do Futuro
Métricas - Lidec - Escola do FuturoDrica Guzzi
 
2022-07-30-IF Sudeste MG - SJDR - VIII INTEGRA IF.pdf
2022-07-30-IF Sudeste MG - SJDR - VIII INTEGRA IF.pdf2022-07-30-IF Sudeste MG - SJDR - VIII INTEGRA IF.pdf
2022-07-30-IF Sudeste MG - SJDR - VIII INTEGRA IF.pdfDARLINTONBARBOSAFERE
 
Metodologia e Arquitetura e-Gov como propulsoras de cooperação internacional:...
Metodologia e Arquitetura e-Gov como propulsoras de cooperação internacional:...Metodologia e Arquitetura e-Gov como propulsoras de cooperação internacional:...
Metodologia e Arquitetura e-Gov como propulsoras de cooperação internacional:...Roberto C. S. Pacheco
 
Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Conhecimento - Aula Inaugural
Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Conhecimento - Aula InauguralPrograma de Pós-Graduação em Engenharia do Conhecimento - Aula Inaugural
Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Conhecimento - Aula InauguralRoberto C. S. Pacheco
 
Rio Info 2009 - Redes Sociais Online: Desafios e Possibilidades para o Contex...
Rio Info 2009 - Redes Sociais Online: Desafios e Possibilidades para o Contex...Rio Info 2009 - Redes Sociais Online: Desafios e Possibilidades para o Contex...
Rio Info 2009 - Redes Sociais Online: Desafios e Possibilidades para o Contex...Rio Info
 
Redes Sociais Online
Redes Sociais OnlineRedes Sociais Online
Redes Sociais Onlineguestf895ea7
 
Alfabetização Digital
Alfabetização DigitalAlfabetização Digital
Alfabetização DigitalAlan Carlos
 
20091006 Redes Sociais Am Chamv2
20091006 Redes Sociais Am Chamv220091006 Redes Sociais Am Chamv2
20091006 Redes Sociais Am Chamv2Guy Manuel
 
TiB 2010 - Oficina Catia Lassalvia
TiB 2010 - Oficina Catia LassalviaTiB 2010 - Oficina Catia Lassalvia
TiB 2010 - Oficina Catia LassalviaSeminário TiB 2010
 
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...Mehran Misaghi
 
Gestão do Conhecimento e Redes Sociais na Cultura Digital
Gestão do Conhecimento e Redes Sociais na Cultura DigitalGestão do Conhecimento e Redes Sociais na Cultura Digital
Gestão do Conhecimento e Redes Sociais na Cultura DigitalMariana Tavernari
 

Similaire à Governança de TI com perspectiva sociotécnica para aplicações de e-gov (20)

R1 Pensamento Sistemico Cdi 18fev2010
R1   Pensamento Sistemico   Cdi  18fev2010R1   Pensamento Sistemico   Cdi  18fev2010
R1 Pensamento Sistemico Cdi 18fev2010
 
Redes Sociais no ecossistema de Negocios: alem do Marketing e muito mais que ROI
Redes Sociais no ecossistema de Negocios: alem do Marketing e muito mais que ROIRedes Sociais no ecossistema de Negocios: alem do Marketing e muito mais que ROI
Redes Sociais no ecossistema de Negocios: alem do Marketing e muito mais que ROI
 
Digital Science e a Demanda por Plataformas Integradoras
Digital Science e a Demanda por Plataformas IntegradorasDigital Science e a Demanda por Plataformas Integradoras
Digital Science e a Demanda por Plataformas Integradoras
 
20110928 social business SUCESU Bahia
20110928 social business SUCESU Bahia20110928 social business SUCESU Bahia
20110928 social business SUCESU Bahia
 
Métricas - Lidec - Escola do Futuro
Métricas - Lidec - Escola do FuturoMétricas - Lidec - Escola do Futuro
Métricas - Lidec - Escola do Futuro
 
2022-07-30-IF Sudeste MG - SJDR - VIII INTEGRA IF.pdf
2022-07-30-IF Sudeste MG - SJDR - VIII INTEGRA IF.pdf2022-07-30-IF Sudeste MG - SJDR - VIII INTEGRA IF.pdf
2022-07-30-IF Sudeste MG - SJDR - VIII INTEGRA IF.pdf
 
Metodologia e Arquitetura e-Gov como propulsoras de cooperação internacional:...
Metodologia e Arquitetura e-Gov como propulsoras de cooperação internacional:...Metodologia e Arquitetura e-Gov como propulsoras de cooperação internacional:...
Metodologia e Arquitetura e-Gov como propulsoras de cooperação internacional:...
 
Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Conhecimento - Aula Inaugural
Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Conhecimento - Aula InauguralPrograma de Pós-Graduação em Engenharia do Conhecimento - Aula Inaugural
Programa de Pós-Graduação em Engenharia do Conhecimento - Aula Inaugural
 
Rio Info 2009 - Redes Sociais Online: Desafios e Possibilidades para o Contex...
Rio Info 2009 - Redes Sociais Online: Desafios e Possibilidades para o Contex...Rio Info 2009 - Redes Sociais Online: Desafios e Possibilidades para o Contex...
Rio Info 2009 - Redes Sociais Online: Desafios e Possibilidades para o Contex...
 
Redes Sociais Online
Redes Sociais OnlineRedes Sociais Online
Redes Sociais Online
 
Redes Sociais Online
Redes Sociais OnlineRedes Sociais Online
Redes Sociais Online
 
O case IBM 2011
O case IBM 2011O case IBM 2011
O case IBM 2011
 
Como se preparar para ser um Administrador no Futuro
Como se preparar para ser um Administrador no FuturoComo se preparar para ser um Administrador no Futuro
Como se preparar para ser um Administrador no Futuro
 
Fechamento: World Café:qual foi o nosso aprendizado e visão sistêmica do fu...
Fechamento: World Café:qual foi o nosso aprendizado  e  visão sistêmica do fu...Fechamento: World Café:qual foi o nosso aprendizado  e  visão sistêmica do fu...
Fechamento: World Café:qual foi o nosso aprendizado e visão sistêmica do fu...
 
Alfabetização Digital
Alfabetização DigitalAlfabetização Digital
Alfabetização Digital
 
Ti b oficina_catialassalvia
Ti b oficina_catialassalviaTi b oficina_catialassalvia
Ti b oficina_catialassalvia
 
20091006 Redes Sociais Am Chamv2
20091006 Redes Sociais Am Chamv220091006 Redes Sociais Am Chamv2
20091006 Redes Sociais Am Chamv2
 
TiB 2010 - Oficina Catia Lassalvia
TiB 2010 - Oficina Catia LassalviaTiB 2010 - Oficina Catia Lassalvia
TiB 2010 - Oficina Catia Lassalvia
 
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
Redes Sociais Corporativas: Uma Proposta de Análise de Competências Como Ferr...
 
Gestão do Conhecimento e Redes Sociais na Cultura Digital
Gestão do Conhecimento e Redes Sociais na Cultura DigitalGestão do Conhecimento e Redes Sociais na Cultura Digital
Gestão do Conhecimento e Redes Sociais na Cultura Digital
 

Dernier

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 

Dernier (20)

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 

Governança de TI com perspectiva sociotécnica para aplicações de e-gov

  • 1. 16º Encontro ibero americano de governo eletrônico e inclusão digital Metodologias e Aplicativos em Governo Eletrônico GovernANTi: Uma Perspectiva Sociotécnica para Governar Aplicações de E-GOV 02,Maio 2013 Grupo de Pesquisas E-GOV Unipê Luiz Mauricio Martins luiz.mauricio@unipe.br
  • 2. TI é um dos principais ativos das organizações 2
  • 3. Governar TI para... Maximizar valor Minimizar riscos 3
  • 4. Demandas de Avaliação Direção Projetos negócio Monitoração Operação Sistema pelo qual o uso atual e futuro da TI são direcionados e controlados (ISO/IEC 38500) 4
  • 5. Motivação GAP entre a literatura e a prática profissional (Ribbers, 2002, ITGI, 2008, Martins, L. M., Cunha, P. R., Moura, A., and Figueiredo, A. (2010) “Pessoas são os fatores mais críticos” (ITGI, 2008) 5
  • 6. Se os modelos não resolvem... uma nova perspectiva sobre os SI/TI 6
  • 7. Técnico Visão purista Frameworks COBIT SI é sociotécnico... Comportamental impacto e desafios do uso 7
  • 8. Sistemas de Informação uma combinação entre pessoas, processos, dados e TIC (hardware, software, redes e dispositivos computacionais) que manuseiam com informação Laudon and Laudon, 2000; O´Brien, 2007; Whitten, Bentley and Dittman, 2003 SI Sociotécnicos uma instanciação da TIC no contexto da organização, possuindo 8
  • 9. Sistemas de Informação uma intencionalidade.... ... que pode não se concretizar PESSOAS PROCESSOS MUDANÇAS INOVAÇÃO TECNOLOGIAS CULTURA INTERESSES POLÍ TICA Ajustes devem ser mútuos e contínuos É uma ambiente de negociação 9
  • 11. Reenquadramento Teórico “Teoria social usada para analisar e tentar resolver complexas situações sociotécnicas numa rede de atores humanos e não humanos que interagem, formam alianças e criam relações de dependência.” Actor-Network Theory (ANT) Callon e Latour,1981 11
  • 12. Ator PJE X X X X X X Cada ator tem seus próprios interesses e faz suas interpretações da realidade 12 12
  • 13. Ator-REDE PJE A rede é uma abstração, um ambiente no qual os atores interagem, formam alianças, criam relações de dependência mútua e recorrem a artefatos para satisfazer seus interesses 13 13
  • 14. humanos + técnicos rede de atores humanos + técnicos rede de atores 14
  • 15. Conceito ANT: Tradução Reinterpretação, representação ou apropriação dos interesses de um ator, de forma que estes possam ser seguidos por outros atores na rede. ◦ Sugere papéis, associações e comportamentos. O projeto PJE é uma tradução uma intencionalidade 15
  • 16. 16
  • 17. A tradução da Rede (PJE) 17
  • 18. O PJE Benefícios Facilidade de acesso, comodidade Automatização de rotinas Publicidade Economia Processual Ubiquidade 18
  • 19. A questão no PJE Mas... Entraves e investimentos tecnológicos Nova cultura, novo paradigma 19
  • 21. Utilidade da ANT “Pode auxiliar no desenho de soluções de problemas que, com a introdução de um artefato, uma norma ou um novo papel para um ator, podem alcançar o equilíbrio desejado” (Monteiro,2000; Law,1992) 21 21
  • 22. Conceito ANT: Inscrição forma na qual padrões desejados de comportamento são incorporados na rede através de artefatos ou outros meios. Um programa de ação A lei nº 12527 de acesso à informação “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”. 22
  • 23. GovernANTi Fase IV MOBILIZATION Fase I PROBLEMATIZATION Avaliação Direção Fase III ENROLMENT Monitoração Fase II INTERESSEMENT 23
  • 24. Fase I - Problematization Qual é a questão? Atores envolvidos Proposta de Tradução 24
  • 25. Aplicando a GovernANTi Desafios: Atender legislação que ampliava horas de aula Migração para um ambiente virtual de ensino-aprendizagem 6 meses de duração 6 cursos de graduação 1200 alunos 200 professores 25
  • 26. 26
  • 27. GovernANTi Fase IV MOBILIZATION Fase I PROBLEMATIZATION Avaliação Direção Fase III ENROLMENT Monitoração Fase II INTERESSEMENT 27
  • 28. Fase II -Interessement Fazer com que os atores fiquem interessados na proposta sugerida para a resolução da questão da governança de TI, negociando os termos do envolvimento. São criados dispositivos e estratégias de deslocamento dos interesses atuais dos atores 28
  • 29. Diagrama de Interesse de Participação Adaptado de (Chuva e Cunha, 2009) 29 14
  • 30. Interessement - Traduções e Inscrições 30 30
  • 31. GovernANTi Fase IV MOBILIZATION Fase I PROBLEMATIZATION Avaliação Direção Fase III ENROLMENT Monitoração Fase II INTERESSEMENT 31
  • 32. Fase III - Enrolment Em busca do engajamento dos atores ao ponto da questão ser considerada resolvida Como avaliar o progresso? ◦ Métricas de Negócio ◦ Marcas de Progresso dos Atores 32
  • 33. Marcas de progresso dos atores Baseado na teoria Outcome Mapping (Earl, 2002) Progresso dos atores medido pela sua interação com a rede Verificar o nível de alinhamento dos atores com a proposta da rede Adorado Transformações profundas Desejado Engajamento ativo Esperado Primeiras respostas positivas 33
  • 34. Marcas de progresso dos atores Id. Marca ESPERADO 1 Estudantes acessam o portal pelo menos uma vez por semana 2 Professores acessam o portal pelo menos uma vez por semana 3 Professores publicam pelo menos uma aula por semana 4 Estudantes visitam as aulas pelo menos uma vez por semana Id. Marca DESEJADO 5 Coordenadores de curso acessam o portal pelo menos uma vez por semana 6 Estudantes acessam o portal pelo menos duas vezes por semana 7 Estudantes têm participação ativa no portal * 8 Professores têm participação ativa no portal ** 9 Membros criam ou participam de blogs no portal 10 Membros criam suas páginas pessoais no portal 11 Professores publicam as avaliações no portal 12 Tutores acessam o portal pelo menos uma vez por semana Id. Marca ADORADO 13 Membros acessam o portal mais de três vezes por semana 14 Membros usam Wiki para compartilhar conhecimentos 15 Membros de distintos cursos interagem entre si no portal 34
  • 35. Jornal de desempenho – Comunidade acadêmica BMA (Baixo=1- 40%, Médio= 41-80%, Alto=81-100%) ESPERADO Itens Quantos Pontos BMA M M B B 1 2 3 4 Estudantes acessam o portal pelo menos uma vez por semana Professores acessam o portal pelo menos uma vez por semana Professores publicam pelo menos uma aula por semana Estudantes visitam as aulas pelo menos uma vez por semana Total Esperado 52% 67% 34% 9% 2 2 1 1 (50%) 6 Pontos de Transição (5 pontos se todas as marcas Esperadas atingirem o nível ALTO) 0 Itens DESEJADO Quantos semana 91% 17% 0% Pontos A B 5 6 7 Coordenadores de curso acessam o portal pelo menos uma vez por Estudantes acessam o portal pelo menos duas vezes por semana Estudantes têm participação ativa no portal M 8 9 Professores têm participação ativa no portal Membros criam ou participam de blogs no portal 47% 0% 4 0 10 Membros criam suas páginas pessoais no portal 0% 0 11 12 Professores publicam as avaliações no portal Tutores acessam o portal pelo menos uma vez por semana 29% 20% 2 2 16 B B Total Desejado (33%) 6 2 0 Pontos de Transição (8 pontos se todas as marcas Desejadas atingirem o nível ALTO) 13 14 Itens Membros acessam o portal mais de três vezes por semana Membros usam Wiki para compartilhar conhecimentos 15 Membros de distintos cursos interagem entre si no portal ADORADO B Total Adorado 0 Quantos Pontos 16% 0% 0% (11%) Alinhamento Global = Esperado + Desejado + Adorado + Pontos de Transição 3 0 0 3 25 35 35
  • 36. Alinhamento 25%  Esperado Desejado Adorado 50% 33% 11% X Comunidade Acadêmica Gestão da TI  Ciência da Computação Black-Box  X X X Moda Sistemas para Internet Educação Física Enfermagem Black-Box  Sistemas para Internet Alinhamento 13%  Esperado Desejado Adorado 42% 17% 0% 36
  • 37. Sistemas para internet  Sistemas para Internet Alinhamento 13%  Alinhamento 25%  Comunidade Acadêmica Esperado Desejado Adorado 50% 33% 11% Esperado Desejado Adorado 42% 17% 0% Sistemas para Internet X  X Black-Box Estudante 14%   Esperado Professor 12% Esperado Desejado Adorado 40% 8% 0% Adorado 67% Black-Box Desejado 13% 0% 37
  • 39. Evolução do Desempenho 1º. Estágio Curso Ciência da Computação Design de Moda Educação Física Esperado Desejado Adorado 2º. Estágio Alinhamento Esperado Desejado Adorado Alinhamento 58% 33% 11% 26 75% 46% 11% 34 50% 29% 11% 23 75% 38% 11% 30 58% 29% 11% 24 58% 29% 11% 24 Enfermagem 58% 29% 11% 24 67% 50% 22% 38 Gestão da TI Sistemas Internet 33% 29% 11% 21 67% 29% 11% 25 42% 17% 0% 13 75% 29% 11% 26 Comunidade Acadêmica (seis cursos ) 50% 33% 11% 25 67% 46% 11% 33 39
  • 40. GovernANTi Fase IV MOBILIZATION Fase I PROBLEMATIZATION Avaliação Direção Fase III ENROLMENT Monitoração Fase II INTERESSEMENT 40
  • 41. Fase IV - Mobilization Avaliar se os atores estão mobilizados ao ponto de ser resolvida a questão Tentar garantir que os atores não saiam da proposta da rede 41
  • 42. Indicadores Organizacionais % estudantes %Aulas %turmas ativas Indicadores de Progresso Social 67% Esperado 46% 11% Desejado Adorado 33% Alinhamento Global 42
  • 43. Conclusões do Caso O Caso: 67% dos atores atingiram comportamento esperado Objetivos organizacionais atingidos em 3 meses Investimentos pontuais na rede 43 43
  • 44. Refletindo sobre o progresso de atores no contexto do PJE 44
  • 45. Marcas de progresso do Magistrado Id. Marca ESPERADO 1 Analisa sentenças toda semana 2 Analisa perícia toda semana 3 Analisa liquidação toda semana Id. Marca DESEJADO 4 Designa Audiência (verificar diariamente) 5 Publicar DJE (verificar diariamente) 6 Pedidos de Tutela e Liminar (diariamente) 7 Segredos de Justiça e Sigilo (Diariamente) 8 Redistribuição (Diariamente) Id. Marca ADORADO 9 Estoque de sentenças seja reduzido mensalmente 10 Liquidação seja reduzida mensalmente 11 Despachos em execução sejam reduzidos mensalmente 45
  • 46. Considerações GovernANTi amplia o foco atual e mostra a relevância das questões humanas na governança de TIC. Quadro téorico desenvolvido se mostrou adequado para: Análise de questões em redes de governança de TI Intervenção em busca do alinhamento dos atores A GOVERNANTI oferece uma abordagem promissora para E-Gov Modelagem no PJE Desenvolvimento de Software (interface, estatística,dashboard) 46 46
  • 47. Referências ISO/IEC 38500 (2008) Corporate governance of information technology, ISO/IEC. ITGI (2008) IT Governance Global Status Report 2008, Rolling Meadows, IT Governance Institute. ITGI (2011) COBIT 5: The Framework. Exposure draft, Rolling Meadows, ITGI, available: http://www.isaca.org/Knowledge-Center/Research/Documents/COBIT5-Framework-ED-27June2011.pdf Laudon, K. C. and Laudon, J. P. (2000) Management Information Systems, Prentice Hall. Law, J. (1992) Notes on the Theory of the Actor-Network: Ordering, Strategy and Heterogeneity, Systems Practice, 5, 4, 379-393. Law, J. (2006) After ANT: complexity, naming and topology, in John Law and John Hassard (eds) Actor Network and after, Blackwell Publishers, UK. Lee, A. S. (1999) Researching MIS. In W. L. Currie e B. Galliers (Eds.), Rethinking Management Information Systems (pp. 9-17): Oxford University Press. Martins, L.M. (2012) Uma perspectiva socioténcia para a governança de TI baseado na teoria ator-rede. Tese de doutoramento, Universidade de Coimbra, Portugal. Martins, L. M., Cunha, P. R., Moura, A., and Figueiredo, A. (2010) Selecting and Ranking IT Governance Practices for Electric Utilities. Proceedings of the 16th Americas Conference on Information Systems (AMCIS 2010), Lima, Peru, Paper 120. O´Brien, J. A. (2007) Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet: Saraiva, São Paulo, Brasil. Ribbers, P. M. A., Peterson, R. R., and Parker, M. M. (2002) Designing Information Technology Governance Processes: Diagnosing Contemporary Practices and Competing Theories. Proceedings of the 35th Hawaii International Conference on System Sciences, Hawaii. Whitten, J. L., Bentley, L. D., and Dittman, K. C. (2003) System Analysis and Design Methods, 5th. ed., McGraw Hill. 47
  • 48. Obrigado! Grupo de Pesquisas E-GOV Unipê Luiz Mauricio Martins luiz.mauricio@unipe.br

Notes de l'éditeur

  1. Saudação aos membros da banca e demais presentes Introdução a Motivação para o tema Com a importância do uso da TI nas organizações e sua proliferação ao longos dos diversos setores e na interação com seus parceiros e clientes, Governar os seus ativos se tornou imperativo, seja para manter as empresas competitivas com o menor risco possível, seja para dar condições ao seu uso estratégico e inovador. Como será aqui exposto, após levantamento teórico e identificação de um espaço de investigação, esta tese avalia a governança de TI numa perspectiva complementar ao atual foco literário, com ênfase nas questões da participação humana e sua interação com os artefatos tecnológicos. Para analisar as redes de governança de TI e poder tratá-las em busca de uma harmonização das associações das pessoas com a TI, utilizou-se como quadro conceitual a teoria de rede de atores para sustentação teórica do desenvolvimento de uma abordagem denominda GOVERNANTI, que será aqui apresentada.
  2. Área de conhecimento em formação com conceitos com distintas perspectivas Uso de ferramentas e frameworks atuais é insuficiente (Ribbers, 2002;ITGI, 2008) Ampliar o foco atual e contribuir com o estudo das questões de participação humana na governança de TI
  3. Uma vez que a TI media as ações dos atores, Podemos avaliar o nivel do progresso dos atores na rede pela sua interacao com artefatos tecnologicos na rede Usamos outcome mapping como suporte teorico para avaliar o avanco comportamental
  4. Saudação aos membros da banca e demais presentes Introdução a Motivação para o tema Com a importância do uso da TI nas organizações e sua proliferação ao longos dos diversos setores e na interação com seus parceiros e clientes, Governar os seus ativos se tornou imperativo, seja para manter as empresas competitivas com o menor risco possível, seja para dar condições ao seu uso estratégico e inovador. Como será aqui exposto, após levantamento teórico e identificação de um espaço de investigação, esta tese avalia a governança de TI numa perspectiva complementar ao atual foco literário, com ênfase nas questões da participação humana e sua interação com os artefatos tecnológicos. Para analisar as redes de governança de TI e poder tratá-las em busca de uma harmonização das associações das pessoas com a TI, utilizou-se como quadro conceitual a teoria de rede de atores para sustentação teórica do desenvolvimento de uma abordagem denominda GOVERNANTI, que será aqui apresentada.