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A infraestrutura do Brasil para a Copa
1. Empresários brasileiros dão avaliação
mediana à infraestrutura das cidades da Copa
Brasília foi a cidade mais bem avaliada pelo empresariado, enquanto que
São Paulo e Recife foram as mais criticadas pelo setor, revela SPC Brasil
Um segundo detalhamento da pesquisa sobre os empresários e a Copa do
Mundo, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostra a percepção que
comerciantes e prestadores de serviços têm sobre a infraestrutura brasileira
para receber o evento. O estudo ouviu 600 proprietários e gestores de
empresas cujos segmentos de atuação têm relação direta com o evento nas
sete cidades-sede que mais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).
Em uma escala de um a cinco pontos, Brasília (DF) foi a capital mais bem
avaliada pelos empresários, enquanto que São Paulo (SP) e Recife (PE) foram
as mais criticadas pelo setor. Confira a avaliação dos empreendedores sobre o
nível de investimentos em suas próprias cidades:
Recife (PE)
Em um ranking entre as sete cidades-sede, Recife (PE) divide o posto de última
colocada ao lado de São Paulo (SP). Os empresários da capital pernambucana,
de modo geral, deram nota 2,7 à infraestrutura da cidade. Os pontos mais
elogiados foram a Arena Pernambuco (4,0), a rede hoteleira local (3,5) e a
qualidade/atratividade dos pontos turísticos (3,5).
Por outro lado, os pontos mais criticados foram a capacidade de lidar com as
manifestações (1,7), o transporte público local (1,7) e a rede pública de saúde
(1,7).
São Paulo (SP)
O empresariado de São Paulo atribuiu nota 2,7 aos investimentos feitos na
cidade. Centro financeiro brasileiro e referência da culinária tradicional e
contemporânea, os pontos mais destacados pelo setor foram o comércio (3,9),
os bares/restaurantes (3,6) e a mão de obra local (3,5).
2. No entanto, as notas mais baixas foram dadas ao quesitos segurança (1,8),
transporte público (1,8) e rede pública de saúde (1,8).
Belo Horizonte (MG)
Os empresários de BH, de modo geral, atribuíram nota 2,8 à capital mineira,
deixando a cidade em quinto lugar entre as sete cidades pesquisadas. Os
pontos mais elogiados de Belo Horizonte foram o estádio Mineirão (4,3), a rede
hoteleira (3,9) e os bares/restaurantes (3,7), famosos por movimentarem a
cena boêmia e gastronômica da capital mineira.
Já os pontos mais criticados foram a capacidade de lidar com as manifestações
(1,8), o sistema de transporte público (1,8) e a rede pública de saúde (1,9).
Rio de Janeiro (RJ)
O Rio de Janeiro (RJ) teve média final 2,9, ficando em quarto lugar entre as
sete cidades-sede avaliadas. Como era de se esperar, o requisito mais bem
avaliado pelos empresários cariocas foram os pontos turísticos da cidade
maravilhosa (4,4), seguidos da qualidade da rede hoteleira (4,4), dos
bares/restaurantes (4,4) e do comércio (4,3).
Já os pontos mais críticos, na avaliação dos empreendedores locais, foram os
aeroportos (1,9), a acessibilidade urbana (1,9), o transporte público (1,9), a
segurança (1,8) e o despreparo para lidar com as manifestações (1,6).
Fortaleza (CE)
Com média final 3,5, a capital cearense ficou em terceiro lugar entre as cidades
avaliadas pela pesquisa CNDL / SPC Brasil. Fortaleza saiu na frente na
avaliação da Arena Castelão (4,1), dos pontos turísticos (4,0), do comércio
(3,9) e na avaliação dos bares/restaurantes (3,9).
Os pontos negativos, na visão dos empresários cearenses, foram a mobilidade
urbana (2,4), a segurança (2,3) e o transporte público (2,3).
Salvador (BA)
A capital baiana ficou com média final 3,2 e, no ranking geral, só ficou atrás da
capital Brasília (DF). Para os empresários soteropolitanos, os destaques de
Salvador são a hospedagem (4,1), os bares/restaurantes (4,0) e a Arena Fonte
Nova (4,0). Aparentando um alto grau de aprovação com os investimentos
feitos na cidade, o único ponto negativo para os empresários da região é a rede
pública de saúde, que ficou com nota 2,2.
3. Brasília (DF)
Famosa pelo alto padrão de qualidade de vida, a capital Brasília obteve média
final 3,5 e, na avaliação dos empresários locais, é cidade mais bem preparada
para receber os jogos da Copa do Mundo. Os pontos mais destacados pelos
empresários brasilienses foram as atrações turísticas (4,2), o comércio local
(4,1), os bares/restaurantes (4,1), a rede hoteleira (4,0) e o estádio Mané
Garrincha (4,0).
Segundo as notas atribuídas pelos empresários brasilienses, não há pontos
negativos nos investimentos da capital federal.
Investimentos públicos aquém do desejado
De modo geral, os pesquisadores do SPC Brasil e da CNDL concluíram que a
avaliação dos empresários tende a ser mais negativa, quando analisados
segmentos de responsabilidade do poder público como segurança, saúde e
transporte público, por exemplo. Por outro lado, as atividades da iniciativa
privada como rede hoteleira, comércio, mão de obra e tiveram as notas mais
altas.
Nota metodológica
Ao todo foram ouvidos 600 empresários, proprietários ou gestores, cujos
negócios tem relação direta com a movimentação gerada pela Copa do Mundo e
estão localizados nas sete cidades-sede, onde acontecerão o maior número de
jogos (Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de
Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Salvador (BA). A margem de erro é de 4 pontos
percentuais para um intervalo de confiança de 95%.
4. Baixe o material completo em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas
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