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Data de Publicação: 08 de setembro de 2014 
Indicadores Econômicos 
SPC Brasil e CNDL 
Dados Nacionais 
Dados referentes a agosto de 2014 
SUMÁRIO 
RELEASE DE IMPRENSA 
2 
RESUMO 
5 
ANÁLISE ECONÔMICA 
9 
Indicador de Dívidas em Atraso 
9 
Indicador de Pessoas Inadimplentes 
14 
Indicador de Número Médio de Dívidas por Pessoa Inadimplente 
17 
METODOLOGIA DOS INDICADORES 
18 
INFORMAÇÕES RELEVANTES 
23 
Presidentes 
Roque Pellizzaro Junior (CNDL) 
Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil)
2 
Número de inadimplentes aumenta 5,09% em agosto, aponta SPC Brasil 
Entidade estima 55 milhões de inadimplentes no país. Detalhamento também revela queda do número de pessoas inadimplentes entre 18 e 24 anos 
O número de consumidores brasileiros com dívidas em atraso subiu 5,09% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que apontou o indicador mensal de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado foi superior ao observado em agosto de 2013 que, na comparação com agosto de 2012, havia crescido em ritmo menor: de 2,69%. Já em relação a julho deste ano, a alta da inadimplência em agosto foi de 0,28%. Pessoas Inadimplentes Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
Levando em consideração todos os CPFs registrados como inadimplentes nos bancos de dados aos quais o SPC Brasil tem acesso, os estatísticos estimam que ao final de agosto de 2014 havia pelo menos 55 milhões de CPFs de consumidores com dívidas atrasadas no Brasil. 
Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, os indicadores de agosto reforçam a tendência de crescimento da inadimplência até o fim do ano por conta de um contexto macroeconômico menos favorável, marcado pela alta inflação , pelo encarecimento do crédito e pela consequente deterioração da confiança de empresários e de consumidores. 
“Os indicadores do SPC Brasil mostram claramente este cenário de enfraquecimento econômico, que contribui para puxar o crescimento da inadimplência. Em agosto, o indicador de vendas no varejo avançou 0,78% em
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relação ao ano passado, o que significou o primeiro mês de alta após cinco quedas consecutivas. Mesmo com essa melhora, o crescimento das vendas nos oito primeiros meses de 2014 está 1% abaixo em relação ao mesmo período do ano passado”, explica Pellizzaro Junior. 
Abertura por faixa etária 
As aberturas do indicador mostraram crescimentos em seis das sete faixas etárias analisadas, com exceção dos devedores entre 18 e 24 anos, que registraram queda anual de 5,94% no período. Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
Os devedores mais velhos, de 65 a 84 anos e de 85 a 94, registraram altas significativas de 8,31% e de 12,12%, respectivamente, as maiores variações entre os sete segmentos de idade. 
“O consumidor brasileiro da terceira idade tem aumentado seu potencial de consumo e disposição para gastar mais, o que ajuda a contextualizar o comportamento de inadimplência na terceira idade. Estudos de julho deste ano feitos pelo SPC revelam que mais da metade dos entrevistados é o único responsável pelo sustento da casa. Além disso, cerca de um quarto dos ouvidos incorporaram a experiência de ir às compras como uma atividade de lazer”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. 
Dívidas em atraso 
Em agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, a quantidade de parcelamentos em atraso acelerou, passando de 5,29% em julho para 6,13% em agosto, a maior alta registrada desde 2013. Já na comparação
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mensal, o indicador registrou um crescimento de 0,35% na passagem de julho para agosto deste ano. Quantidade de Dívidas Gráfico 1 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
A partir do detalhamento das dívidas por tempo de atraso, segundo os economistas do SPC, nota-se uma aceleração do crescimento dos compromissos vencidos entre 181 e 360 dias nesta base de comparação (que avançaram 5,18% em agosto após alta de 4,08% em julho). Já as dívidas atrasadas há 180 dias ou menos voltaram a recuar na base mensal de comparação, o que, segundo o SPC Brasil, pode ser um indicativo de deterioração da capacidade de pagamento dos consumidores. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Variação mensal (agosto de 2014 contra julho de 2014) 
“Os negativados em meses anteriores continuaram sem conseguir quitar suas dívidas em agosto, passando a integrar o grupo dos inadimplentes com títulos atrasados por períodos mais longos”, explica Kawauti.
5 
Baixe o material completo e a série histórica em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos 
Informações à imprensa: 
Guilherme de Almeida (61) 3213-2030 | (61) 8350 3942 guilherme.dealmeida@inpressoficina.com.br 
Vinícius Bruno (11) 3251-2035 | (11) 9-7142-0742 | (11) 9-4161-6181 vinicius.bruno@inpressoficina.com.br
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Resumo 
Em agosto de 2014, o avanço do número de pessoas inadimplentes registradas nas bases as quais o SPC Brasil tem acesso foi de 0,28%, variação superior à verificada em agosto de 2013, quando o indicador havia registrado queda de 0,34% na margem. Na base de comparação anual, observou- se alta de 5,09%. O resultado correspondeu a uma aceleração frente ao avanço de 4,43% em julho. 
Levando em consideração todos os CPFs registrados como inadimplentes nas bases a que o SPC Brasil tem acesso, além de uma amostra estatisticamente significante de outros serviços de proteção ao crédito, o SPC Brasil estima que, ao final de agosto de 2014, existiam pelo menos 55 milhões de CPFs de adultos vivos registrados em serviços de proteção ao crédito no Brasil1. 
As aberturas do indicador de pessoas inadimplentes mostraram variações positivas em todos os intervalos de atraso e em seis das sete faixas etárias analisadas, com exceção dos devedores entre 18 e 24 anos, que registraram queda anual de 5,94% no período. Ainda sobre a idade dos inadimplentes, chamou a atenção o avanço de devedores mais velhos, com mais de 85 a 94 anos, seguidos por aqueles entre 65 e 84 anos. Tais faixas registraram altas anuais de 12,12% e 8,31%, respectivamente. Segundo recente pesquisa divulgada pelo SPC Brasil e ‘Meu Bolso Feliz’, o consumidor brasileiro da terceira idade tem aumentado seu potencial de consumo e disposição para gastar mais. O estudo revela que percentuais elevados de pessoas com mais de 60 anos assumem responsabilidades financeiras relevantes: mais da metade dos entrevistados é o único responsável pelo sustento da casa. Além disso, cerca de um quarto dos ouvidos incorporaram a experiência de ir às compras como uma atividade de lazer. À medida que contribuem para explicar a transformação do papel da terceira idade na economia e na sociedade e o aumento da relevância do consumo para a terceira idade, os dados da pesquisa ajudam a contextualizar o comportamento da inadimplência dessa faixa etária. 
Com relação ao total de dívidas, registrou-se um crescimento de 0,35% na passagem de julho para agosto. A partir do detalhamento das dívidas por tempo de atraso, pôde-se notar uma aceleração do crescimento dos compromissos vencidos entre 181 e 360 dias nesta base de comparação (que avançaram 5,18% em agosto após alta de 4,08% em julho). Já as dívidas atrasadas há 180 dias ou menos voltaram a recuar na base mensal de comparação, o que pode ser um indicativo de deterioração da capacidade de pagamento dos consumidores. Negativados em meses anteriores, esses continuaram sem conseguir quitar suas dívidas em agosto, passando a integrar o grupo dos inadimplentes com títulos atrasados por períodos mais longos. 
A abertura setorial mostrou aceleração do crescimento das dívidas em todos os segmentos. Novamente, as pendências devidas ao setor de água e luz chamaram a atenção, com alta anual de 16,98%. Ao manter taxas de crescimento anuais consideravelmente superiores a de outros segmentos, as dívidas do setor têm ganhado representatividade sobre o total de atrasos: em 
1 É importante notar que esse dado não inclui apenas a base do SPC Brasil, mas uma estimativa de todos os serviços de proteção ao crédito existentes no país. Ver a seção “Metodologia” para entender como essa estimativa foi feita e quais são suas premissas.
7 
agosto de 2013, essa categoria concentrava 6,15% das dívidas, em agosto de 2014 esse percentual passou para 6,77%. 
Por fim, o número médio de dívidas por pessoa física inadimplente em agosto subiu para 2,114. O resultado foi maior do que aquele observado no mesmo mês do último ano, e ligeiramente superior do que o apresentado em julho de 2014. 
De modo geral, os indicadores de agosto reforçam a tendência de crescimento da inadimplência que se insere em um contexto macroeconômico menos favorável2, marcado pela alta inflação3, pelo encarecimento do crédito4 e consequente deterioração da confiança em diversos segmentos5. E os indicadores apurados pelo SPC Brasil apresentam este mesmo tom. Em agosto, o indicador de consultas para vendas no varejo avançou 0,78% em relação ao mesmo mês do ano passado, o primeiro mês de alta após cinco quedas consecutivas. Apesar da melhora recente, a tendência do indicador ainda é de desempenho modesto: nos oito primeiros meses de 2014, o volume de consultas está 1,01% abaixo do mesmo período em 2013. 
2 O PIB recuou 0,6% no segundo trimestre de 2014 em comparação com o trimestre imediatamente anterior, após ajuste sazonal. Importante ressaltar que a variação do primeiro trimestre foi revisada para baixo (de + 0,2% para - 0,2%). Com isso, a herança estatística para o PIB de 2014 passa a ser de 0,0%, o que significa dizer que, se o PIB permanecer no nível atual durante o segundo semestre, a atividade econômica em 2014 terá apresentado crescimento nulo ante 2013. 
3 Em julho de 2014, o índice IPCA acumulado em 12 meses atingiu 6,50% a a., teto da meta estipulada pelo governo. 
4 Atualmente, a taxa Selic encontra-se em 11,0% a.a.. A taxa básica de juros tem sido mantida neste patamar desde abril de 2014, colocando fim a um ciclo de alta. De acordo com o último relatório de crédito divulgado pelo Banco Central no dia 26.08, o spread médio relativo a segmentos de pessoas físicas aumentou 2,24 pontos percentuais entre junho de 2014 e junho de 2013. 
5 De acordo com sondagens realizadas pela FGV, o índice de Confiança do Comércio mostrou recuo trimestral de 7,3% em agosto, frente ao mesmo período do ano anterior.
8 
Indicador de Dívidas em Atraso
9 
Indicador de Pessoas Físicas Inadimplentes 
Número Médio de Dívidas em Atraso por Pessoa Física Inadimplente
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Dívidas em atraso na base do SPC Brasil 
Em agosto de 2014, o número de dívidas registradas6 na base do SPC Brasil cresceu 0,35% contra o mês imediatamente anterior. O resultado foi superior à variação observada no mês agosto do ano passado, quando foi registrada uma queda de -0,45% na margem. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento também sofreu aceleração, passando de 5,29% em julho para 6,13% em agosto (gráfico 1), maior alta registrada desde 2013. Quantidade de Dívidas Gráfico 1 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
Fonte: SPC Brasil. 
Dívidas por faixa de tempo de atraso 
Em agosto de 2014, a abertura por tempo de atraso mostrou que o crescimento anual observado para as dívidas pendentes há menos de 90 dias foi bastante superior à categoria de atraso acima de 90 dias: enquanto esta faixa apresentou avanço anual de 5,48% (gráfico 2), abaixo do crescimento médio total de 6,13%, aquela apresentou alta de 14,10%, no mesmo período de comparação. No entanto, é importante ressaltar que as pendências com menor tempo de atraso possuem participação significantemente inferior, representando apenas 8,03% (gráfico 3) do total de dívidas. Dessa forma, essa faixa contribuiu apenas com 1,05 pontos percentuais (tabela 1), ante um impacto de 5,07 p.p da faixa de atraso acima de 90 dias sobre a variação anual total. 
Quantidade de Dívidas por tempo de atraso 
6Os dados aqui analisados consideram todas as bases às quais o SPC Brasil tem acesso.
11 
Gráfico 2 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 3–Participação das Dívidas 
Fonte: SPC Brasil. 
A análise mais detalhada das aberturas revela que a maior alta anual ocorreu na faixa de atraso entre 90 a 180 dias, com uma variação positiva de 14,61% entre agosto de 2014 e agosto de 2013. Tal avanço, no entanto, correspondeu a uma desaceleração do crescimento frente a junho, quando o indicador dessa faixa elevou-se 12,92%, também na base anual de comparação. Em termos de contribuição, o destaque também ficou por conta dos atrasos superiores a 3 anos, responsáveis por um impacto de 2,02 pontos percentuais sobre a variação anual total. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 4 - Variação anual Tabela 1 – Impactos sobre a variação anual total 
(em pontospercentuais) 
Total 
6,13 Até 90 dias 1,05 
91 a 180 dias 
1,11 181 a 360 dias 0,92 
361 a 3 anos 
1,02 Mais de 3 anos 2,02 
Fonte: SPC Brasil. 
A evolução mensal das dívidas por tempo de atraso na margem sugere uma tendência importante. As dívidas pendentes até 90 dias mostraram queda na margem pelo quarto mês consecutivo, com recuo de 1,95% (gráfico 5) na passagem de julho para agosto. Movimento semelhante foi observado para as dívidas atrasadas entre 90 e 180 dias, que registraram queda de 5,51% no mês, segunda retração sucessiva. Por outro lado, as dívidas com atraso entre 180 e 360 dias avançaram 5,18% na margem. Vale ressaltar que o crescimento dessa última categoria vem acelerando desde maio. Assim, tais resultados sugerem que os devedores estão tendo mais dificuldades em quitar seus compromissos e, com isso, suas dívidas passam da faixa de menor tempo de atraso para a faixa de maior tempo de atraso.
12 
Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 5 - Variação mensal (agosto de 2014 contra julho de 2014) 
Fonte: SPC Brasil. 
Como consequência, a participação dessas categorias de atraso sobre o total de dívidas registradas têm sofrido ligeiras alterações. Entre maio e agosto, a representatividade das pendências vencidas até 90 dias caiu de 8,54% para 8,03%, enquanto a participação das dívidas atrasadas entre 181 e 360 dias passaram de 12,69% para 13,97% no mesmo período. É importante ressaltar a faixa de 361 dias a 3 anos de atraso continua apresentando a maior participação, concentrando 41,29% das dívidas em agosto. 
Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 6 – Participação de cada faixa de atraso no total de dívidas (%) 
Fonte: SPC Brasil.
13 
Dívidas em atraso por faixa etária do devedor 
A análise da evolução das dívidas por faixa etária revela que a maior alta anual de agosto ocorreu na faixa de devedores entre 85 e 94 anos, com uma variação de 13,40% (gráfico 7), seguida pela faixa de 65 a 94 anos, com avanço de 9,35%. As duas categorias cresceram com maior intensidade em agosto, após desaceleraram em junho na base anual de comparação. Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 7 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
Fonte: SPC Brasil. 
Em termos de contribuições para a variação anual (tabela 2), a faixa etária de 30 a 39 anos respondeu pelo maior impacto (1,62 pontos percentuais), seguida pelo grupo de 40 a 49 anos (1,13 pontos percentuais). Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 8–Participação em Julho/14* Tabela 2 – Impactos sobre a variação anual total** 
(em pontos percentuais) Total 6,13 
18 a 24 anos 
-0,21 25 a 29 anos 0,72 
30 a 39 anos 
1,62 40 a 49 anos 1,13 
50 a 64 anos 
1,08 65 a 84 anos 0,55 
85 a 94 anos 
0,08 
Fonte: SPC Brasil. 
*Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. ** As contribuições não somam 6,13 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos.
14 
Dívidas em atraso por segmento credor 
Em agosto de 2014, foram registradas variações anuais positivas das dívidas em todos os setores analisados. Além disso, a aceleração do crescimento também foi generalizada. O destaque setorial novamente deveu-se às dívidas de água e luz, as quais avançaram 16,98% no mês com relação a agosto de 2013. Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico 9 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
Fonte: SPC Brasil. 
As dívidas relacionadas ao setor de água e luz têm chamado a atenção nos últimos meses com taxas de crescimento superiores a 10% na base de comparação anual. Tais variações tem impactado a participação do segmento sobre o total de dívidas. Em agosto de 2014, as pendências relacionadas ao setor passaram a representar 6,77% das dívidas registradas nas bases às quais o SPC tem acesso ante uma participação de 6,15% no mesmo mês do ano passado. De qualquer forma, o segmento de bancos continua a concentrar a maior parte das pendências. Registrando taxas anuais de crescimento mais baixas desde janeiro, em torno de 4,0%, o setor foi responsável pelo maior impacto sobre o crescimento total das dívidas, com uma contribuição de 2 pontos percentuais.
15 
Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico 10 – Participação Tabela 3 – Impactos sobre a variação anual total 
(em pontos percentuais) 
Total 
6,13 Água e Luz 1,04 
Comércio 
0,88 Comunicação 1,60 
Bancos 
2,00 Outros 0,60 
Fonte: SPC Brasil. 
Pessoas Físicas Inadimplentes 
O número de pessoas físicas inadimplentes registradas nas bases de dados às quais o SPC Brasil tem acesso cresceu 5,09% em agosto de 2014, na comparação com agosto de 2013. O resultado foi superior àquele observado no mesmo mês do último ano, quando o número de inadimplentes apresentou alta de 2,69% (Gráfico 11). A variação foi também superior àquela observada em julho (+4,43%). Na comparação mensal do indicador, o número de inadimplentes aumentou 0,28%. Pessoas Inadimplentes Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. 
Abertura por tempo de atraso da dívida 
A análise da abertura por tempo de atraso da dívida mostra que os registros com pendência entre 91 e 180 dias apresentaram a maior variação anual, com uma alta de 11,33% (Gráfico 12). O segundo maior aumento adveio da categoria com atraso de até 90 dias (+11,26%), seguida pelas dívidas mais antigas, com tempo de atraso superior a 3 anos (+6,73%).
16 
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. 
Os inadimplentes com dívidas superiores a três anos de atraso são os principais responsáveis pela alta do número de devedores observada em agosto. Essa categoria representa 35,34% do total de inadimplentes e, com uma alta de 6,73%, foi responsável por 2,34 p.p. do total (Tabela 4). Já os devedores com dívidas entre 361 dias e 3 anos de atraso possuem a maior representatividade no total de inadimplentes (38,03%) e tiveram o segundo maior impacto sobre o resultado de julho, com 0,61 p.p. do total de 5,09 p.p. observados. 
Fonte: SPC Brasil. 
Abertura por faixa etária do devedor 
Os inadimplentes com idade entre 18 e 24 anos foram o único grupo a apresentar uma redução do seu número, na comparação com agosto de 2013 (-5,94%). Todas as demais faixas etárias mostraram alta do número de pessoas físicas inadimplentes (Gráfico 14), sendo que a maior delas foi apresentada pela faixa etária de 85 a 94 anos (+12,12%). Pessoas Inadimplentes por tempo de atraso da dívida Gráfico 12 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
Pessoas Inadimplentes – Abertura por tempo de atraso da dívida Gráfico 13- Participação em Julho/14 Tabela 4 - Impacto sobre a variação anual total 
(em pontos percentuais) Total 5,09 
Até 90 dias 
0,80 91 a 180 dias 0,76 
181 a 360 dias 
0,58 361 a 3 anos 0,61 
Mais de 3 anos 
2,34
17 
Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Gráfico 14 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) 
Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. 
Apesar de apresentar a maior variação, essa faixa etária representa apenas 0,95% do total de inadimplentes do Brasil, contribuindo com somente 0,11 p.p. no aumento do total de pessoas físicas inadimplentes observado em agosto. O destaque ficou por conta dos adultos com idade entre 50 e 64 anos, responsáveis por 1,09 p.p. sobre a variação total do número de inadimplentes (Tabela 5). 
Fonte: SPC Brasil. 
*Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. ** As contribuições não somam 6,13 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. 
Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Gráfico 15 - Participação em Julho/14* Tabela 5 - Impacto sobre a variação anual total** 
(em pontos percentuais) Total 5,09 
18 a 24 anos 
-0,70 25 a 29 anos 0,40 
30 a 39 anos 
1,09 40 a 49 anos 0,91 
50 a 64 anos 
1,09 65 a 84 anos 0,61 
85 a 94 anos 
0,11
18 
Número Médio de Dívidas por Pessoa Física Inadimplente 
Cada pessoa física inadimplente registrada nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso tinha, em média, 2,114 dívidas em atraso em agosto de 2014 (gráfico 16). O resultado foi maior do que aquele observado no mesmo mês do último ano, e ligeiramente superior do que o apresentado em julho de 2014. A elevação do índice em agosto reflete o aumento mais acelerado da quantidade de dívidas do que do número de inadimplentes no período, haja vista que o número médio de dívidas por pessoa inadimplente é obtido através da razão entre os dois indicadores anteriores. 
Número Médio de Dívidas por Pessoa Inadimplente Gráfico 16 – Quantidade total de dívidas sobre número total de inadimplentes 
Fonte: SPC Brasil.
19 
METODOLOGIA DOS INDICADORES 
Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal. 
Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a) registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias do vencimento. Entretanto, não há regra, e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento. 
O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o consumidor ainda pode constar como inadimplente (“negativado”) se tiver outras pendências. 
Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ). 
Cada pessoa física inadimplente é classificada, mensalmente, de acordo com sua idade no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Por exemplo, suponha que o consumidor inadimplente João tinha 24 anos em fevereiro e completa 25 anos no começo de março. Tudo o mais constante, a faixa etária “18 a 24 anos” mostrará queda do número de inadimplentes entre fevereiro e março, enquanto a faixa “25 a 29 anos” mostrará alta. 
Para cerca de 4% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a data de nascimento. No futuro, se um cliente do SPC Brasil cadastrar essa informação na base de dados, as séries históricas com abertura por faixa etária podem sofrer revisões. Nesse caso, a categoria “faixa etária ignorada” sofrerá redução e a faixa etária correspondente sofrerá aumento do número de CPFs. Esse processo visa aumentar continuamente a acurácia da informação. 
As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos. 
Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil 
Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC Brasil. Cada pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso.
20 
Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem inadimplentes na base do SPC Brasil. Pode-se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma: 
É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos. 
 A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador. 
 Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa. 
 Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura, possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do número de devedores só ocorra em março na base do SPC Brasil. 
As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com: 
 Sua faixa etária no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). 
 Sua faixa de tempo de atraso, que é igual ao atraso da dívida em atraso mais antiga registrada no SPC. Por exemplo, suponha que: 
o A empresa B registre o consumidor João em janeiro de 2013 por dívida vencida em dezembro. Ao final de janeiro, a dívida estará atrasada 40 dias. Se a dívida não for paga em fevereiro, ao final de fevereiro ela estará atrasada 68 dias (=40+28 dias de fevereiro). 
o A empresa A registre o consumidor João em fevereiro de 2013, por dívida vencida há bastante tempo (seis meses antes). Tentou negociar com o consumidor, mas não conseguiu, e por isso decidiu registrar a inadimplência. Ao fim de fevereiro, a dívida estava atrasada 181 dias. 
jan/13fev/13mar/13abr/13mai/13jun/13JoãoInadimplenteInadimplenteInadimplenteInadimplenteInadimplentePedroInadimplenteInadimplenteInadimplenteInadimplenteInadimplenteNúmero de pessoas físicas inadimplentes2 2 1 1 2 2 Indicador "pessoas inadimplentes PF" - variação mensal ------ 0%-50%0%100%0%
21 
Dívidas em atraso na base do SPC Brasil 
Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas 
físicas. 
Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do 
exemplo do indicador 1,devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia, 
energia, fornecimento de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade 
total de dívidas da base do SPC Brasil. 
As dívidas em atraso são classificadas de acordo com: 
 A faixa etária do devedor no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que 
embasam os indicadores do SPC Brasil). 
 A faixa de atraso da dívida, que é igual a diferença entre a data de vencimento e o último dia 
do mês de referência. Por exemplo, se a dívida venceu em 1º de março, o resultado de março, 
extraído no dia 31, informará que essa dívida está vencida há 30 dias. 
 Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas). As empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por 
letras), conforme tabela abaixo. 
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 
Credor A Adimplente 181 dias Adimplente Adimplente Adimplente 20 dias 
Credor B 40 dias 68 dias 99 dias Adimplente Adimplente 25 dias 
Credor C Adimplente Adimplente Adimplente Adimplente 361 dias Adimplente 
40 dias 181 dias 99 dias -------- 361 dias 25 dias 
De 31 a 60 dias 
De 181 a 360 
dias 
De 91 a 180 
dias 
Nenhuma 
De 361 dias a 2 
anos 
De 14 a 30 dias 
Vencimento mais antigo 
Credor 
Dias em atraso (intervalo entre data de vencimento e o último dia do mês de referência) 
Faixa de tempo de atraso 
Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 
credor A Inadimplente Inadimplente 
credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente 
credor C Inadimplente 
Total de dívidas em atraso 1 2 1 - 1 2 
credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplente 
credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente 
credor C Inadimplente Inadimplente 
Total de dívidas em atraso 1 2 - 3 1 1 
2 4 1 3 2 3 
-------- 100% -75% 200% -33% 50% 
João 
Pedro 
Quantidade de dívidas em atraso 
(João + Pedro) 
Indicador "Dívidas em atraso PF" - 
variação mensal
22 
Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas 
Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da 
quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas 
inadimplentes no mês de referência. 
Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-se o total de dívidas em atraso pela 
quantidade de pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-se que o número médio de dívidas 
mensalmente. 
As pessoas inadimplentes e as dívidas são classificadas de acordo com a faixa etária do inadimplente, 
de maneira a permitir uma abertura desse indicador por faixa etária. 
Seção Descrição da seção CNAE Classificação utilizada no texto e nos 
A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Outros 
B Indústrias extrativas Outros 
C iIndústrias de transformação Outros 
D Eletricidade e gás Água, luz, esgoto e gás 
E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação Água, luz, esgoto e gás 
F Construção Outros 
G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio 
H Transporte, armazenagem e correio Outros 
I Alojamento e alimentação Outros 
J Informação e comunicação Comunicação 
K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Bancos, seguradoras e planos de saúde 
L Atividades imobiliárias Contador, advogado, arquiteto etc 
M Atividades profissionais, científicas e técnicas Outros 
N Atividades administrativas e serviços complementares Outros 
O Administração pública, defesa e seguridade social Outros 
P Educação Outros 
Q Saúde humana e serviços sociais Outros 
R Artes, cultura, esporte e recreação Outros 
S Outras atividades de serviços Outros 
T Serviços domésticos Outros 
U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Outros 
? Empresa sem CNAE classificado Outros 
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 
2 4 1 3 2 3 
2 2 1 1 2 2 
1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500 
Quantidade de dívidas em atraso 
Quantidade de pessoas físicas 
inadiplentes 
Numero médio de dívidas em atraso 
por pessoa inadimplente
23 
Estimativa mensal do número de inadimplentes no Brasil 
A estimativa mensal do número de pessoas físicas com dívidas em atraso no país parte da base de dados do SPC Brasil. Em seguida, dada uma amostra aleatória de CPFs, é feita a consulta no SPC Brasil e nos demais bureaus de crédito para verificar a proporção de inadimplentes em cada uma das bases. Esse resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira em 2014 (projeção do IBGE). Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas, aplicou-se um redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS.
24 
INFORMAÇÕES RELEVANTES 
Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte. 
Sobre a CNDL 
Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. 
Sobre o SPC Brasil 
O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas. 
A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não. 
Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira.

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Indicadores Econômicos - Agosto 2014

  • 1. Data de Publicação: 08 de setembro de 2014 Indicadores Econômicos SPC Brasil e CNDL Dados Nacionais Dados referentes a agosto de 2014 SUMÁRIO RELEASE DE IMPRENSA 2 RESUMO 5 ANÁLISE ECONÔMICA 9 Indicador de Dívidas em Atraso 9 Indicador de Pessoas Inadimplentes 14 Indicador de Número Médio de Dívidas por Pessoa Inadimplente 17 METODOLOGIA DOS INDICADORES 18 INFORMAÇÕES RELEVANTES 23 Presidentes Roque Pellizzaro Junior (CNDL) Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil)
  • 2. 2 Número de inadimplentes aumenta 5,09% em agosto, aponta SPC Brasil Entidade estima 55 milhões de inadimplentes no país. Detalhamento também revela queda do número de pessoas inadimplentes entre 18 e 24 anos O número de consumidores brasileiros com dívidas em atraso subiu 5,09% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que apontou o indicador mensal de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado foi superior ao observado em agosto de 2013 que, na comparação com agosto de 2012, havia crescido em ritmo menor: de 2,69%. Já em relação a julho deste ano, a alta da inadimplência em agosto foi de 0,28%. Pessoas Inadimplentes Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Levando em consideração todos os CPFs registrados como inadimplentes nos bancos de dados aos quais o SPC Brasil tem acesso, os estatísticos estimam que ao final de agosto de 2014 havia pelo menos 55 milhões de CPFs de consumidores com dívidas atrasadas no Brasil. Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, os indicadores de agosto reforçam a tendência de crescimento da inadimplência até o fim do ano por conta de um contexto macroeconômico menos favorável, marcado pela alta inflação , pelo encarecimento do crédito e pela consequente deterioração da confiança de empresários e de consumidores. “Os indicadores do SPC Brasil mostram claramente este cenário de enfraquecimento econômico, que contribui para puxar o crescimento da inadimplência. Em agosto, o indicador de vendas no varejo avançou 0,78% em
  • 3. 3 relação ao ano passado, o que significou o primeiro mês de alta após cinco quedas consecutivas. Mesmo com essa melhora, o crescimento das vendas nos oito primeiros meses de 2014 está 1% abaixo em relação ao mesmo período do ano passado”, explica Pellizzaro Junior. Abertura por faixa etária As aberturas do indicador mostraram crescimentos em seis das sete faixas etárias analisadas, com exceção dos devedores entre 18 e 24 anos, que registraram queda anual de 5,94% no período. Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Os devedores mais velhos, de 65 a 84 anos e de 85 a 94, registraram altas significativas de 8,31% e de 12,12%, respectivamente, as maiores variações entre os sete segmentos de idade. “O consumidor brasileiro da terceira idade tem aumentado seu potencial de consumo e disposição para gastar mais, o que ajuda a contextualizar o comportamento de inadimplência na terceira idade. Estudos de julho deste ano feitos pelo SPC revelam que mais da metade dos entrevistados é o único responsável pelo sustento da casa. Além disso, cerca de um quarto dos ouvidos incorporaram a experiência de ir às compras como uma atividade de lazer”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. Dívidas em atraso Em agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, a quantidade de parcelamentos em atraso acelerou, passando de 5,29% em julho para 6,13% em agosto, a maior alta registrada desde 2013. Já na comparação
  • 4. 4 mensal, o indicador registrou um crescimento de 0,35% na passagem de julho para agosto deste ano. Quantidade de Dívidas Gráfico 1 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) A partir do detalhamento das dívidas por tempo de atraso, segundo os economistas do SPC, nota-se uma aceleração do crescimento dos compromissos vencidos entre 181 e 360 dias nesta base de comparação (que avançaram 5,18% em agosto após alta de 4,08% em julho). Já as dívidas atrasadas há 180 dias ou menos voltaram a recuar na base mensal de comparação, o que, segundo o SPC Brasil, pode ser um indicativo de deterioração da capacidade de pagamento dos consumidores. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Variação mensal (agosto de 2014 contra julho de 2014) “Os negativados em meses anteriores continuaram sem conseguir quitar suas dívidas em agosto, passando a integrar o grupo dos inadimplentes com títulos atrasados por períodos mais longos”, explica Kawauti.
  • 5. 5 Baixe o material completo e a série histórica em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos Informações à imprensa: Guilherme de Almeida (61) 3213-2030 | (61) 8350 3942 guilherme.dealmeida@inpressoficina.com.br Vinícius Bruno (11) 3251-2035 | (11) 9-7142-0742 | (11) 9-4161-6181 vinicius.bruno@inpressoficina.com.br
  • 6. 6 Resumo Em agosto de 2014, o avanço do número de pessoas inadimplentes registradas nas bases as quais o SPC Brasil tem acesso foi de 0,28%, variação superior à verificada em agosto de 2013, quando o indicador havia registrado queda de 0,34% na margem. Na base de comparação anual, observou- se alta de 5,09%. O resultado correspondeu a uma aceleração frente ao avanço de 4,43% em julho. Levando em consideração todos os CPFs registrados como inadimplentes nas bases a que o SPC Brasil tem acesso, além de uma amostra estatisticamente significante de outros serviços de proteção ao crédito, o SPC Brasil estima que, ao final de agosto de 2014, existiam pelo menos 55 milhões de CPFs de adultos vivos registrados em serviços de proteção ao crédito no Brasil1. As aberturas do indicador de pessoas inadimplentes mostraram variações positivas em todos os intervalos de atraso e em seis das sete faixas etárias analisadas, com exceção dos devedores entre 18 e 24 anos, que registraram queda anual de 5,94% no período. Ainda sobre a idade dos inadimplentes, chamou a atenção o avanço de devedores mais velhos, com mais de 85 a 94 anos, seguidos por aqueles entre 65 e 84 anos. Tais faixas registraram altas anuais de 12,12% e 8,31%, respectivamente. Segundo recente pesquisa divulgada pelo SPC Brasil e ‘Meu Bolso Feliz’, o consumidor brasileiro da terceira idade tem aumentado seu potencial de consumo e disposição para gastar mais. O estudo revela que percentuais elevados de pessoas com mais de 60 anos assumem responsabilidades financeiras relevantes: mais da metade dos entrevistados é o único responsável pelo sustento da casa. Além disso, cerca de um quarto dos ouvidos incorporaram a experiência de ir às compras como uma atividade de lazer. À medida que contribuem para explicar a transformação do papel da terceira idade na economia e na sociedade e o aumento da relevância do consumo para a terceira idade, os dados da pesquisa ajudam a contextualizar o comportamento da inadimplência dessa faixa etária. Com relação ao total de dívidas, registrou-se um crescimento de 0,35% na passagem de julho para agosto. A partir do detalhamento das dívidas por tempo de atraso, pôde-se notar uma aceleração do crescimento dos compromissos vencidos entre 181 e 360 dias nesta base de comparação (que avançaram 5,18% em agosto após alta de 4,08% em julho). Já as dívidas atrasadas há 180 dias ou menos voltaram a recuar na base mensal de comparação, o que pode ser um indicativo de deterioração da capacidade de pagamento dos consumidores. Negativados em meses anteriores, esses continuaram sem conseguir quitar suas dívidas em agosto, passando a integrar o grupo dos inadimplentes com títulos atrasados por períodos mais longos. A abertura setorial mostrou aceleração do crescimento das dívidas em todos os segmentos. Novamente, as pendências devidas ao setor de água e luz chamaram a atenção, com alta anual de 16,98%. Ao manter taxas de crescimento anuais consideravelmente superiores a de outros segmentos, as dívidas do setor têm ganhado representatividade sobre o total de atrasos: em 1 É importante notar que esse dado não inclui apenas a base do SPC Brasil, mas uma estimativa de todos os serviços de proteção ao crédito existentes no país. Ver a seção “Metodologia” para entender como essa estimativa foi feita e quais são suas premissas.
  • 7. 7 agosto de 2013, essa categoria concentrava 6,15% das dívidas, em agosto de 2014 esse percentual passou para 6,77%. Por fim, o número médio de dívidas por pessoa física inadimplente em agosto subiu para 2,114. O resultado foi maior do que aquele observado no mesmo mês do último ano, e ligeiramente superior do que o apresentado em julho de 2014. De modo geral, os indicadores de agosto reforçam a tendência de crescimento da inadimplência que se insere em um contexto macroeconômico menos favorável2, marcado pela alta inflação3, pelo encarecimento do crédito4 e consequente deterioração da confiança em diversos segmentos5. E os indicadores apurados pelo SPC Brasil apresentam este mesmo tom. Em agosto, o indicador de consultas para vendas no varejo avançou 0,78% em relação ao mesmo mês do ano passado, o primeiro mês de alta após cinco quedas consecutivas. Apesar da melhora recente, a tendência do indicador ainda é de desempenho modesto: nos oito primeiros meses de 2014, o volume de consultas está 1,01% abaixo do mesmo período em 2013. 2 O PIB recuou 0,6% no segundo trimestre de 2014 em comparação com o trimestre imediatamente anterior, após ajuste sazonal. Importante ressaltar que a variação do primeiro trimestre foi revisada para baixo (de + 0,2% para - 0,2%). Com isso, a herança estatística para o PIB de 2014 passa a ser de 0,0%, o que significa dizer que, se o PIB permanecer no nível atual durante o segundo semestre, a atividade econômica em 2014 terá apresentado crescimento nulo ante 2013. 3 Em julho de 2014, o índice IPCA acumulado em 12 meses atingiu 6,50% a a., teto da meta estipulada pelo governo. 4 Atualmente, a taxa Selic encontra-se em 11,0% a.a.. A taxa básica de juros tem sido mantida neste patamar desde abril de 2014, colocando fim a um ciclo de alta. De acordo com o último relatório de crédito divulgado pelo Banco Central no dia 26.08, o spread médio relativo a segmentos de pessoas físicas aumentou 2,24 pontos percentuais entre junho de 2014 e junho de 2013. 5 De acordo com sondagens realizadas pela FGV, o índice de Confiança do Comércio mostrou recuo trimestral de 7,3% em agosto, frente ao mesmo período do ano anterior.
  • 8. 8 Indicador de Dívidas em Atraso
  • 9. 9 Indicador de Pessoas Físicas Inadimplentes Número Médio de Dívidas em Atraso por Pessoa Física Inadimplente
  • 10. 10 Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Em agosto de 2014, o número de dívidas registradas6 na base do SPC Brasil cresceu 0,35% contra o mês imediatamente anterior. O resultado foi superior à variação observada no mês agosto do ano passado, quando foi registrada uma queda de -0,45% na margem. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento também sofreu aceleração, passando de 5,29% em julho para 6,13% em agosto (gráfico 1), maior alta registrada desde 2013. Quantidade de Dívidas Gráfico 1 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil. Dívidas por faixa de tempo de atraso Em agosto de 2014, a abertura por tempo de atraso mostrou que o crescimento anual observado para as dívidas pendentes há menos de 90 dias foi bastante superior à categoria de atraso acima de 90 dias: enquanto esta faixa apresentou avanço anual de 5,48% (gráfico 2), abaixo do crescimento médio total de 6,13%, aquela apresentou alta de 14,10%, no mesmo período de comparação. No entanto, é importante ressaltar que as pendências com menor tempo de atraso possuem participação significantemente inferior, representando apenas 8,03% (gráfico 3) do total de dívidas. Dessa forma, essa faixa contribuiu apenas com 1,05 pontos percentuais (tabela 1), ante um impacto de 5,07 p.p da faixa de atraso acima de 90 dias sobre a variação anual total. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso 6Os dados aqui analisados consideram todas as bases às quais o SPC Brasil tem acesso.
  • 11. 11 Gráfico 2 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Gráfico 3–Participação das Dívidas Fonte: SPC Brasil. A análise mais detalhada das aberturas revela que a maior alta anual ocorreu na faixa de atraso entre 90 a 180 dias, com uma variação positiva de 14,61% entre agosto de 2014 e agosto de 2013. Tal avanço, no entanto, correspondeu a uma desaceleração do crescimento frente a junho, quando o indicador dessa faixa elevou-se 12,92%, também na base anual de comparação. Em termos de contribuição, o destaque também ficou por conta dos atrasos superiores a 3 anos, responsáveis por um impacto de 2,02 pontos percentuais sobre a variação anual total. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 4 - Variação anual Tabela 1 – Impactos sobre a variação anual total (em pontospercentuais) Total 6,13 Até 90 dias 1,05 91 a 180 dias 1,11 181 a 360 dias 0,92 361 a 3 anos 1,02 Mais de 3 anos 2,02 Fonte: SPC Brasil. A evolução mensal das dívidas por tempo de atraso na margem sugere uma tendência importante. As dívidas pendentes até 90 dias mostraram queda na margem pelo quarto mês consecutivo, com recuo de 1,95% (gráfico 5) na passagem de julho para agosto. Movimento semelhante foi observado para as dívidas atrasadas entre 90 e 180 dias, que registraram queda de 5,51% no mês, segunda retração sucessiva. Por outro lado, as dívidas com atraso entre 180 e 360 dias avançaram 5,18% na margem. Vale ressaltar que o crescimento dessa última categoria vem acelerando desde maio. Assim, tais resultados sugerem que os devedores estão tendo mais dificuldades em quitar seus compromissos e, com isso, suas dívidas passam da faixa de menor tempo de atraso para a faixa de maior tempo de atraso.
  • 12. 12 Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 5 - Variação mensal (agosto de 2014 contra julho de 2014) Fonte: SPC Brasil. Como consequência, a participação dessas categorias de atraso sobre o total de dívidas registradas têm sofrido ligeiras alterações. Entre maio e agosto, a representatividade das pendências vencidas até 90 dias caiu de 8,54% para 8,03%, enquanto a participação das dívidas atrasadas entre 181 e 360 dias passaram de 12,69% para 13,97% no mesmo período. É importante ressaltar a faixa de 361 dias a 3 anos de atraso continua apresentando a maior participação, concentrando 41,29% das dívidas em agosto. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 6 – Participação de cada faixa de atraso no total de dívidas (%) Fonte: SPC Brasil.
  • 13. 13 Dívidas em atraso por faixa etária do devedor A análise da evolução das dívidas por faixa etária revela que a maior alta anual de agosto ocorreu na faixa de devedores entre 85 e 94 anos, com uma variação de 13,40% (gráfico 7), seguida pela faixa de 65 a 94 anos, com avanço de 9,35%. As duas categorias cresceram com maior intensidade em agosto, após desaceleraram em junho na base anual de comparação. Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 7 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil. Em termos de contribuições para a variação anual (tabela 2), a faixa etária de 30 a 39 anos respondeu pelo maior impacto (1,62 pontos percentuais), seguida pelo grupo de 40 a 49 anos (1,13 pontos percentuais). Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 8–Participação em Julho/14* Tabela 2 – Impactos sobre a variação anual total** (em pontos percentuais) Total 6,13 18 a 24 anos -0,21 25 a 29 anos 0,72 30 a 39 anos 1,62 40 a 49 anos 1,13 50 a 64 anos 1,08 65 a 84 anos 0,55 85 a 94 anos 0,08 Fonte: SPC Brasil. *Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. ** As contribuições não somam 6,13 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos.
  • 14. 14 Dívidas em atraso por segmento credor Em agosto de 2014, foram registradas variações anuais positivas das dívidas em todos os setores analisados. Além disso, a aceleração do crescimento também foi generalizada. O destaque setorial novamente deveu-se às dívidas de água e luz, as quais avançaram 16,98% no mês com relação a agosto de 2013. Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico 9 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil. As dívidas relacionadas ao setor de água e luz têm chamado a atenção nos últimos meses com taxas de crescimento superiores a 10% na base de comparação anual. Tais variações tem impactado a participação do segmento sobre o total de dívidas. Em agosto de 2014, as pendências relacionadas ao setor passaram a representar 6,77% das dívidas registradas nas bases às quais o SPC tem acesso ante uma participação de 6,15% no mesmo mês do ano passado. De qualquer forma, o segmento de bancos continua a concentrar a maior parte das pendências. Registrando taxas anuais de crescimento mais baixas desde janeiro, em torno de 4,0%, o setor foi responsável pelo maior impacto sobre o crescimento total das dívidas, com uma contribuição de 2 pontos percentuais.
  • 15. 15 Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico 10 – Participação Tabela 3 – Impactos sobre a variação anual total (em pontos percentuais) Total 6,13 Água e Luz 1,04 Comércio 0,88 Comunicação 1,60 Bancos 2,00 Outros 0,60 Fonte: SPC Brasil. Pessoas Físicas Inadimplentes O número de pessoas físicas inadimplentes registradas nas bases de dados às quais o SPC Brasil tem acesso cresceu 5,09% em agosto de 2014, na comparação com agosto de 2013. O resultado foi superior àquele observado no mesmo mês do último ano, quando o número de inadimplentes apresentou alta de 2,69% (Gráfico 11). A variação foi também superior àquela observada em julho (+4,43%). Na comparação mensal do indicador, o número de inadimplentes aumentou 0,28%. Pessoas Inadimplentes Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. Abertura por tempo de atraso da dívida A análise da abertura por tempo de atraso da dívida mostra que os registros com pendência entre 91 e 180 dias apresentaram a maior variação anual, com uma alta de 11,33% (Gráfico 12). O segundo maior aumento adveio da categoria com atraso de até 90 dias (+11,26%), seguida pelas dívidas mais antigas, com tempo de atraso superior a 3 anos (+6,73%).
  • 16. 16 Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. Os inadimplentes com dívidas superiores a três anos de atraso são os principais responsáveis pela alta do número de devedores observada em agosto. Essa categoria representa 35,34% do total de inadimplentes e, com uma alta de 6,73%, foi responsável por 2,34 p.p. do total (Tabela 4). Já os devedores com dívidas entre 361 dias e 3 anos de atraso possuem a maior representatividade no total de inadimplentes (38,03%) e tiveram o segundo maior impacto sobre o resultado de julho, com 0,61 p.p. do total de 5,09 p.p. observados. Fonte: SPC Brasil. Abertura por faixa etária do devedor Os inadimplentes com idade entre 18 e 24 anos foram o único grupo a apresentar uma redução do seu número, na comparação com agosto de 2013 (-5,94%). Todas as demais faixas etárias mostraram alta do número de pessoas físicas inadimplentes (Gráfico 14), sendo que a maior delas foi apresentada pela faixa etária de 85 a 94 anos (+12,12%). Pessoas Inadimplentes por tempo de atraso da dívida Gráfico 12 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Pessoas Inadimplentes – Abertura por tempo de atraso da dívida Gráfico 13- Participação em Julho/14 Tabela 4 - Impacto sobre a variação anual total (em pontos percentuais) Total 5,09 Até 90 dias 0,80 91 a 180 dias 0,76 181 a 360 dias 0,58 361 a 3 anos 0,61 Mais de 3 anos 2,34
  • 17. 17 Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Gráfico 14 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. Apesar de apresentar a maior variação, essa faixa etária representa apenas 0,95% do total de inadimplentes do Brasil, contribuindo com somente 0,11 p.p. no aumento do total de pessoas físicas inadimplentes observado em agosto. O destaque ficou por conta dos adultos com idade entre 50 e 64 anos, responsáveis por 1,09 p.p. sobre a variação total do número de inadimplentes (Tabela 5). Fonte: SPC Brasil. *Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. ** As contribuições não somam 6,13 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Gráfico 15 - Participação em Julho/14* Tabela 5 - Impacto sobre a variação anual total** (em pontos percentuais) Total 5,09 18 a 24 anos -0,70 25 a 29 anos 0,40 30 a 39 anos 1,09 40 a 49 anos 0,91 50 a 64 anos 1,09 65 a 84 anos 0,61 85 a 94 anos 0,11
  • 18. 18 Número Médio de Dívidas por Pessoa Física Inadimplente Cada pessoa física inadimplente registrada nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso tinha, em média, 2,114 dívidas em atraso em agosto de 2014 (gráfico 16). O resultado foi maior do que aquele observado no mesmo mês do último ano, e ligeiramente superior do que o apresentado em julho de 2014. A elevação do índice em agosto reflete o aumento mais acelerado da quantidade de dívidas do que do número de inadimplentes no período, haja vista que o número médio de dívidas por pessoa inadimplente é obtido através da razão entre os dois indicadores anteriores. Número Médio de Dívidas por Pessoa Inadimplente Gráfico 16 – Quantidade total de dívidas sobre número total de inadimplentes Fonte: SPC Brasil.
  • 19. 19 METODOLOGIA DOS INDICADORES Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal. Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a) registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias do vencimento. Entretanto, não há regra, e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento. O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o consumidor ainda pode constar como inadimplente (“negativado”) se tiver outras pendências. Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ). Cada pessoa física inadimplente é classificada, mensalmente, de acordo com sua idade no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Por exemplo, suponha que o consumidor inadimplente João tinha 24 anos em fevereiro e completa 25 anos no começo de março. Tudo o mais constante, a faixa etária “18 a 24 anos” mostrará queda do número de inadimplentes entre fevereiro e março, enquanto a faixa “25 a 29 anos” mostrará alta. Para cerca de 4% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a data de nascimento. No futuro, se um cliente do SPC Brasil cadastrar essa informação na base de dados, as séries históricas com abertura por faixa etária podem sofrer revisões. Nesse caso, a categoria “faixa etária ignorada” sofrerá redução e a faixa etária correspondente sofrerá aumento do número de CPFs. Esse processo visa aumentar continuamente a acurácia da informação. As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos. Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC Brasil. Cada pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso.
  • 20. 20 Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem inadimplentes na base do SPC Brasil. Pode-se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma: É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos.  A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador.  Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa.  Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura, possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do número de devedores só ocorra em março na base do SPC Brasil. As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com:  Sua faixa etária no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil).  Sua faixa de tempo de atraso, que é igual ao atraso da dívida em atraso mais antiga registrada no SPC. Por exemplo, suponha que: o A empresa B registre o consumidor João em janeiro de 2013 por dívida vencida em dezembro. Ao final de janeiro, a dívida estará atrasada 40 dias. Se a dívida não for paga em fevereiro, ao final de fevereiro ela estará atrasada 68 dias (=40+28 dias de fevereiro). o A empresa A registre o consumidor João em fevereiro de 2013, por dívida vencida há bastante tempo (seis meses antes). Tentou negociar com o consumidor, mas não conseguiu, e por isso decidiu registrar a inadimplência. Ao fim de fevereiro, a dívida estava atrasada 181 dias. jan/13fev/13mar/13abr/13mai/13jun/13JoãoInadimplenteInadimplenteInadimplenteInadimplenteInadimplentePedroInadimplenteInadimplenteInadimplenteInadimplenteInadimplenteNúmero de pessoas físicas inadimplentes2 2 1 1 2 2 Indicador "pessoas inadimplentes PF" - variação mensal ------ 0%-50%0%100%0%
  • 21. 21 Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas. Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do exemplo do indicador 1,devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia, energia, fornecimento de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade total de dívidas da base do SPC Brasil. As dívidas em atraso são classificadas de acordo com:  A faixa etária do devedor no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil).  A faixa de atraso da dívida, que é igual a diferença entre a data de vencimento e o último dia do mês de referência. Por exemplo, se a dívida venceu em 1º de março, o resultado de março, extraído no dia 31, informará que essa dívida está vencida há 30 dias.  Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). As empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por letras), conforme tabela abaixo. jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 Credor A Adimplente 181 dias Adimplente Adimplente Adimplente 20 dias Credor B 40 dias 68 dias 99 dias Adimplente Adimplente 25 dias Credor C Adimplente Adimplente Adimplente Adimplente 361 dias Adimplente 40 dias 181 dias 99 dias -------- 361 dias 25 dias De 31 a 60 dias De 181 a 360 dias De 91 a 180 dias Nenhuma De 361 dias a 2 anos De 14 a 30 dias Vencimento mais antigo Credor Dias em atraso (intervalo entre data de vencimento e o último dia do mês de referência) Faixa de tempo de atraso Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho credor A Inadimplente Inadimplente credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor C Inadimplente Total de dívidas em atraso 1 2 1 - 1 2 credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor C Inadimplente Inadimplente Total de dívidas em atraso 1 2 - 3 1 1 2 4 1 3 2 3 -------- 100% -75% 200% -33% 50% João Pedro Quantidade de dívidas em atraso (João + Pedro) Indicador "Dívidas em atraso PF" - variação mensal
  • 22. 22 Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas inadimplentes no mês de referência. Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-se o total de dívidas em atraso pela quantidade de pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-se que o número médio de dívidas mensalmente. As pessoas inadimplentes e as dívidas são classificadas de acordo com a faixa etária do inadimplente, de maneira a permitir uma abertura desse indicador por faixa etária. Seção Descrição da seção CNAE Classificação utilizada no texto e nos A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Outros B Indústrias extrativas Outros C iIndústrias de transformação Outros D Eletricidade e gás Água, luz, esgoto e gás E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação Água, luz, esgoto e gás F Construção Outros G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio H Transporte, armazenagem e correio Outros I Alojamento e alimentação Outros J Informação e comunicação Comunicação K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Bancos, seguradoras e planos de saúde L Atividades imobiliárias Contador, advogado, arquiteto etc M Atividades profissionais, científicas e técnicas Outros N Atividades administrativas e serviços complementares Outros O Administração pública, defesa e seguridade social Outros P Educação Outros Q Saúde humana e serviços sociais Outros R Artes, cultura, esporte e recreação Outros S Outras atividades de serviços Outros T Serviços domésticos Outros U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Outros ? Empresa sem CNAE classificado Outros Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 2 4 1 3 2 3 2 2 1 1 2 2 1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500 Quantidade de dívidas em atraso Quantidade de pessoas físicas inadiplentes Numero médio de dívidas em atraso por pessoa inadimplente
  • 23. 23 Estimativa mensal do número de inadimplentes no Brasil A estimativa mensal do número de pessoas físicas com dívidas em atraso no país parte da base de dados do SPC Brasil. Em seguida, dada uma amostra aleatória de CPFs, é feita a consulta no SPC Brasil e nos demais bureaus de crédito para verificar a proporção de inadimplentes em cada uma das bases. Esse resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira em 2014 (projeção do IBGE). Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas, aplicou-se um redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS.
  • 24. 24 INFORMAÇÕES RELEVANTES Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte. Sobre a CNDL Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Sobre o SPC Brasil O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas. A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não. Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira.