Hepatite C - Situação atual do tratamento no contexto do Brasil
1. Hepatite C
Situação atual do tratamento no contexto do Brasil
Alexandre Naime Barbosa MD, PhD
Professor Doutor - Infectologia
Congresso Sul Brasileiro de Infectologia
InfectoSUL 2022
09/Set/2022 - Florianópolis - Brasil
2. Vínculos e Conflitos de Interesse (CFM e ANVISA)
Vínculos:
- UNESP/Medicina: Professor Doutor, Vice-Chefe do Departamento de Infectologia
- HC FMB Botucatu: Infectologista Público e Privado
- SAE Infectologia Botucatu: Diretor Clínico e Responsável por HIV, VHB, VHC e HTLV
- Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): Vice-Presidente
- SBI: Comitês de HIV, Covid e Título de Especialista
- Ministério da Saúde - Médico de Referência em Genotipagem do HIV
Potenciais Conflitos de Interesse (Incentivos Diretos/Indiretos 36 meses)
Privados: Abbvie, Amgen-Bergamo, Boehringer Ingelheim, Celltrion, Dr. Reedy´s,
Eurofarma, GEN Educação, GEDIIB, Gilead, GSK-ViiV, Jansen, Manole Educação,
Medictalks, MSD, Pfizer, Sanofi Pasteur, Takeda e Unimed e Wyeth
Públicos: CNPq, FAPESP
3. Hepatite C: O Futuro em 2014 (Perfectovir)
Clinical Care Options, 2014
5. Hepatite C: Perspectiva Histórica da Terapêutica
Pol, S., Lagaye, S. The remarkable history of the hepatitis C virus. Genes Immun 20, 436–446 (2019)
RVS:
97 - 99%
6. Hepatite C: Medicações Aprovadas Brasil 2022
SOF/LED
1 cp 1x/dia
Gen. 1
SOF/VEL
1 cp 1x/dia
PanGen.
GLE/PIB
3 cps 1x/dia
PanGen.
SOF/VEL/VOX
1 cp 1x/dia
PanGen.
Slide do autor
Em descontinuação, limitado a
finalizar estoques estaduais
Preferencial para TFGe < 30,
limitado a estoques estaduais
Falha terapêutica, ainda
não disponível no SUS
Esquema Preferencial
34. - Acelerar testagem em populações alvo e otimizar fluxo de tratamento
- Pontos de Discussão: - Tratamento na Pandemia
- Populações Especiais
- Retratamento (Resgate) de Multifalhados
- Rastreio da Reinfecção pós RVS
- DAAs para < 12 anos (IFN-free)
Hepatite C: O que falta resolver?
A eficácia do tratamento da HVC (linha azul no gráfico) aumentou de forma exponencialmente nas últimas 3 décadas, passando de apenas 6 à 50% na época em que se usavam drogas imunoduladoras (INF e RBV) até 2014, para cerca de 95% de RVS nos dias de hoje com a 3ª geração das drogas antivirais de ação direta.
Já em relação aos eventos adversos (linha vermelha) que eram intensos e frequentes na época do tratamento com imunomoduladores, hoje em dia são inespressivos na prática.