SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  9
Télécharger pour lire hors ligne
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
Exemplos de Eletrônica Digital
Exemplo 1
Projetar um circuito multiplicador de números binários positivos de 2 bits cada um.
Utilizar somente as regras da álgebra Booleana (e não os Mapas de Karnaugh) para
encontrar o circuito resultante.
Sol.:
Como os números binários de entrada A e B são compostos cada um de 2 bits, então
trata-se de um circuito de 4 bits de entrada. Neste caso o maior valor dado por cada um
deles é o valor 3 em decimal ou 11 em binário, ou seja, 3x3 = 9, aqui observamos que 9
é um número decimal de 4 bits!
Portanto, o nosso circuito multiplicador de 2 bits deverá ter como máximo 4 linhas de
saída, ou seja,
Agora vamos analisar como as funções booleanas de saída M0, M1, M2 e M3 são
formadas. Para isto, vejamos através de um exemplo numérico, para o caso de A = 11 e
B = 11, fazendo a multiplicação temos,
Aqui os bits 1 (em vermelho) são os bit de carry devido às somas em módulo 2! Como
esperado o resultado de 3x3 é 9 (1001 binário).
Então no caso genérico de termos os dois números A (A1 A0) e B (B1 B0) ambos de 2
bits, temos o seguinte,
Circuito Multiplicador
Binário de
2 bits
A0
A1
B0
B1
M0 (LSB)
M1
M2
M3 (MSB)
A
B
1 1
X 1 1
1 1 1
+ 1 1 1 a
1 0 0 1
A1 A0
X B1 B0
C1 A1B0 A0B0
C2 A1B1 A0B1 a
M3 M2 M1 M0
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
Neste caso,
M0 = A0B0,
M1 = A1B0 + A0B1
M2 = A1B1 + C1
M3 = C2
Onde C1 e C2 são os possíveis bits de carry que podem aparecer das somas realizadas
em módulo 2. Agora sim estamos prontos para escrever a nossa tabela-verdade deste
projeto.
B1 B0 A1 A0 A0B0 A1B0 + A0B1 = M1 C1 + A1B1 = M2 M3 = C2
0 0 0 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0
0 0 0 1 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0
0 0 1 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0
0 0 1 1 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0
0 1 0 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0
0 1 0 1 1 0 + 0 0 0 + 0 0 0
0 1 1 0 0 1 + 0 1 0 + 0 0 0
0 1 1 1 1 1 + 0 1 0 + 0 0 0
1 0 0 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0
1 0 0 1 0 0 + 1 1 0 + 0 0 0
1 0 1 0 0 0 + 0 0 0 + 1 1 0
1 0 1 1 0 0 + 1 1 0 + 1 1 0
1 1 0 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0
1 1 0 1 1 0 + 1 1 0 + 0 0 0
1 1 1 0 0 1 + 0 1 0 + 1 1 0
1 1 1 1 1 1 + 1 0 1 + 1 0 1
Bits de Entrada M0 M1 M2 M3
Aqui as colunas sombreadas são as colunas que nos interessam para projetar o circuito
multiplicador de 2 bits.
Portanto,
1. Para M0 temos 4 mintermos,
2. Para M1 temos 6 mintermos,
3. Para M2 temos 3 mintermos,
4. Para M3 temos um (1) único mintermo.
O nosso seguinte passo é escrever as respectivas funções booleanas para M0, M1, M2 e
M3 e logo minimizá-las utilizando as regras da álgebra de Boole.
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
No caso de M0 temos,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Simplificando fica,
̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) (̅̅̅̅ )
̅̅̅̅
(̅̅̅̅ )
Finalmente
Agora a função booleana para M1 é dada pela soma de 6 mintermos,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Fazendo as simplificações necessárias,
̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ( ̅̅̅̅ ) (̅̅̅̅ ̅̅̅̅)
Portanto,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ( )
Para M2 temos a função booleana,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Simplificando fica,
̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅
(̅̅̅̅ ̅̅̅̅)
Pela lei da Absorção,
(̅̅̅̅ ̅̅̅̅)
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
E para M3 temos,
O nosso último passo é o montar o circuito digital, no exemplo temos os valores A=11 e
B=11 de entrada e na saída podemos observar o resultado 1001.
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
Exemplo 2
Projetar um circuito somador de números binários de 2 bits cada. Utilizar somente as
regras da álgebra Booleana (e não os Mapas de Karnaugh) para encontrar o circuito
resultante.
Onde A0 A1 são os bits do número A e B0 B1 são os bits do número B, as saídas S0 e
C0 são as somas e o possível bit de carry respectivamente. Da mesma forma S1 e C1
são a soma e o bit de carry dessa segunda etapa do circuito.
Por exemplo, fazemos a soma dos números binários, A = 11 e B = 11,
Onde os bits em vermelho são os bits de carry C0 para a primeira soma e C1 para a
segunda soma, o resultado, como era de se esperar, é 110 (6 decimal).
Portanto, de forma genérica a soma de números binários de 2 bits é dada da seguinte
forma,
As saídas do circuito são,
S0 = B0 + A0
S1 = B1 + A1 + C0
C1 = C1
Meio Somador
Somador Completo
A0
B0
A1
B1
S0
C0
S1
C1
1 1
1 1
+ 1 1 1
1 1 0
C0 a
A1 A0
+ C1 B1 B0
C1 S1 S0
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
Agora passamos a fazer a tabela-verdade deste projeto de 4 bits de entrada (B1, B0, A1,
e A0).
B1 B0 A1 A0 B0 + A0 = S0 C0 + B1 + A1 = S1 C1
0 0 0 0 0 + 0 0 0 0 + 0 0 0
0 0 0 1 0 + 1 1 0 0 + 0 0 0
0 0 1 0 0 + 0 0 0 0 + 1 1 0
0 0 1 1 0 + 1 1 0 0 + 1 1 0
0 1 0 0 1 + 0 1 0 0 + 0 0 0
0 1 0 1 1 + 1 0 1 0 + 0 1 0
0 1 1 0 1 + 0 1 0 0 + 1 1 0
0 1 1 1 1 + 1 0 1 0 + 1 0 1
1 0 0 0 0 + 0 0 0 1 + 0 1 0
1 0 0 1 0 + 1 1 0 1 + 0 1 0
1 0 1 0 0 + 0 0 0 1 + 1 0 1
1 0 1 1 0 + 1 1 0 1 + 1 0 1
1 1 0 0 1 + 0 1 0 1 + 0 1 0
1 1 0 1 1 + 1 0 1 1 + 0 0 1
1 1 1 0 1 + 0 1 0 1 + 1 0 1
1 1 1 1 1 + 1 0 1 1 + 1 1 1
Bits de Entrada S0 C0 S1 C1
Dessa tabela verdade, as colunas que nos interessam apresentam as seguintes
características,
1. S0 tem 8 mintermos,
2. C0 tem 4 mintermos,
3. S1 tem 8 mintermos,
4. C1 tem 6 mintermos.
Portanto, a função boolena para S0 é dada por,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Simplificando,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ )
̅̅̅̅ (̅̅̅̅ )
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) (̅̅̅̅ ̅̅̅̅)
̅̅̅̅ ( ) ( )
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
(̅̅̅̅ )( )
Finalmente,
( )
Agora encontramos a função booleana para o bit de carry C0,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) (̅̅̅̅ )
̅̅̅̅
(̅̅̅̅ )
Finalmente,
A função booleana para S1 é dada por 9 mintermos como mostrada embaixo,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Simplificando e lembrando que o bit de carry , podemos escrever,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) (̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ )
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Do primeiro e o quarto termo fatoramos (̅̅̅̅ ) e do terceiro e quinto termos
fatoramos ( ̅̅̅̅)
̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅ )
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
Agora temos que prestar muita atenção ao conteúdo entre parêntesis do primeiro e
terceiro termos.
Pela lei da Absorção temos que,
(̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
e
(̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Portanto, com essas considerações podemos escrever,
̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅)
Fatorado mais uma vez,
(̅̅̅̅ ̅̅̅̅)(̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ) ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
Finalmente,
(̅̅̅̅ ̅̅̅̅)( ) ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
Agora encontramos a função booleana para o bit de carry C1, esta é dada por 6
mintermos,
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅
Fatorando elementos comuns do primeiro e quarto termo, assim como do segundo e
terceiro e do quinto e último para obter,
(̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ( ̅̅̅̅ )
( ) ̅̅̅̅
( ) (̅̅̅̅ )
Finalmente,
( )
Eletrônica Digital
Prof. Aníbal Miranda
O passo final é a montagem do circuito digital, no exemplo temos os valores A=11 (3) e
B=11 (3), ou seja, 3 + 3 de entrada e na saída podemos observar o resultado 110 (6)
como esperado.

Contenu connexe

Tendances (6)

Simuladinho IX
Simuladinho IXSimuladinho IX
Simuladinho IX
 
Codificadores e Descodificadores
Codificadores e DescodificadoresCodificadores e Descodificadores
Codificadores e Descodificadores
 
tri2colmatematica.marco.2013
tri2colmatematica.marco.2013tri2colmatematica.marco.2013
tri2colmatematica.marco.2013
 
Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011
 
Complexos
ComplexosComplexos
Complexos
 
Listão 8º ano
Listão  8º anoListão  8º ano
Listão 8º ano
 

Similaire à Eletrônica digital

Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5
Renan Boccia
 
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
marcel-sampaio
 
Aalgebra-boole-simplificacao-circuitos
Aalgebra-boole-simplificacao-circuitosAalgebra-boole-simplificacao-circuitos
Aalgebra-boole-simplificacao-circuitos
Bel Arts
 
Ab algebra-boole-simplificacao-circuitos
Ab algebra-boole-simplificacao-circuitosAb algebra-boole-simplificacao-circuitos
Ab algebra-boole-simplificacao-circuitos
Juvena1212
 
Sf2n1 2011
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011
cavip
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
profzwipp
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
profzwipp
 
OBMEP-2010-Solução da Prova
OBMEP-2010-Solução da ProvaOBMEP-2010-Solução da Prova
OBMEP-2010-Solução da Prova
Professor Emerson
 

Similaire à Eletrônica digital (20)

Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5
 
Sf1n3 2018
Sf1n3 2018Sf1n3 2018
Sf1n3 2018
 
computaçao
computaçaocomputaçao
computaçao
 
Sistemas numericos
Sistemas numericosSistemas numericos
Sistemas numericos
 
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
 
n12-pra-ufcd-6024-13-circuitos-logicospdf_compress (1).pdf
n12-pra-ufcd-6024-13-circuitos-logicospdf_compress (1).pdfn12-pra-ufcd-6024-13-circuitos-logicospdf_compress (1).pdf
n12-pra-ufcd-6024-13-circuitos-logicospdf_compress (1).pdf
 
Tp representação de informação
Tp   representação de informaçãoTp   representação de informação
Tp representação de informação
 
Aalgebra-boole-simplificacao-circuitos
Aalgebra-boole-simplificacao-circuitosAalgebra-boole-simplificacao-circuitos
Aalgebra-boole-simplificacao-circuitos
 
Ab algebra-boole-simplificacao-circuitos
Ab algebra-boole-simplificacao-circuitosAb algebra-boole-simplificacao-circuitos
Ab algebra-boole-simplificacao-circuitos
 
Td 3 mat i
Td 3   mat iTd 3   mat i
Td 3 mat i
 
Sf2n1 2011
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
 
Intro teoria dos numerros cap4
Intro teoria dos numerros cap4Intro teoria dos numerros cap4
Intro teoria dos numerros cap4
 
Séries fourier cap_2 Relações Trigonométricas Elementares
Séries fourier cap_2 Relações Trigonométricas ElementaresSéries fourier cap_2 Relações Trigonométricas Elementares
Séries fourier cap_2 Relações Trigonométricas Elementares
 
Calculo numerico
Calculo numerico Calculo numerico
Calculo numerico
 
OBMEP-2010-Solução da Prova
OBMEP-2010-Solução da ProvaOBMEP-2010-Solução da Prova
OBMEP-2010-Solução da Prova
 
1 fase nivel2_gabarito_2011
1 fase nivel2_gabarito_20111 fase nivel2_gabarito_2011
1 fase nivel2_gabarito_2011
 
Aula_Zegonc_Aritmetica_Binaria_e_Complemento.pdf
Aula_Zegonc_Aritmetica_Binaria_e_Complemento.pdfAula_Zegonc_Aritmetica_Binaria_e_Complemento.pdf
Aula_Zegonc_Aritmetica_Binaria_e_Complemento.pdf
 
Exercicio de Modelagem de Suspensão Dinamica
Exercicio de Modelagem de Suspensão DinamicaExercicio de Modelagem de Suspensão Dinamica
Exercicio de Modelagem de Suspensão Dinamica
 

Dernier

SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 

Dernier (20)

SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 

Eletrônica digital

  • 1. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda Exemplos de Eletrônica Digital Exemplo 1 Projetar um circuito multiplicador de números binários positivos de 2 bits cada um. Utilizar somente as regras da álgebra Booleana (e não os Mapas de Karnaugh) para encontrar o circuito resultante. Sol.: Como os números binários de entrada A e B são compostos cada um de 2 bits, então trata-se de um circuito de 4 bits de entrada. Neste caso o maior valor dado por cada um deles é o valor 3 em decimal ou 11 em binário, ou seja, 3x3 = 9, aqui observamos que 9 é um número decimal de 4 bits! Portanto, o nosso circuito multiplicador de 2 bits deverá ter como máximo 4 linhas de saída, ou seja, Agora vamos analisar como as funções booleanas de saída M0, M1, M2 e M3 são formadas. Para isto, vejamos através de um exemplo numérico, para o caso de A = 11 e B = 11, fazendo a multiplicação temos, Aqui os bits 1 (em vermelho) são os bit de carry devido às somas em módulo 2! Como esperado o resultado de 3x3 é 9 (1001 binário). Então no caso genérico de termos os dois números A (A1 A0) e B (B1 B0) ambos de 2 bits, temos o seguinte, Circuito Multiplicador Binário de 2 bits A0 A1 B0 B1 M0 (LSB) M1 M2 M3 (MSB) A B 1 1 X 1 1 1 1 1 + 1 1 1 a 1 0 0 1 A1 A0 X B1 B0 C1 A1B0 A0B0 C2 A1B1 A0B1 a M3 M2 M1 M0
  • 2. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda Neste caso, M0 = A0B0, M1 = A1B0 + A0B1 M2 = A1B1 + C1 M3 = C2 Onde C1 e C2 são os possíveis bits de carry que podem aparecer das somas realizadas em módulo 2. Agora sim estamos prontos para escrever a nossa tabela-verdade deste projeto. B1 B0 A1 A0 A0B0 A1B0 + A0B1 = M1 C1 + A1B1 = M2 M3 = C2 0 0 0 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0 0 0 0 1 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0 0 0 1 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0 0 0 1 1 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0 0 1 0 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0 0 1 0 1 1 0 + 0 0 0 + 0 0 0 0 1 1 0 0 1 + 0 1 0 + 0 0 0 0 1 1 1 1 1 + 0 1 0 + 0 0 0 1 0 0 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0 1 0 0 1 0 0 + 1 1 0 + 0 0 0 1 0 1 0 0 0 + 0 0 0 + 1 1 0 1 0 1 1 0 0 + 1 1 0 + 1 1 0 1 1 0 0 0 0 + 0 0 0 + 0 0 0 1 1 0 1 1 0 + 1 1 0 + 0 0 0 1 1 1 0 0 1 + 0 1 0 + 1 1 0 1 1 1 1 1 1 + 1 0 1 + 1 0 1 Bits de Entrada M0 M1 M2 M3 Aqui as colunas sombreadas são as colunas que nos interessam para projetar o circuito multiplicador de 2 bits. Portanto, 1. Para M0 temos 4 mintermos, 2. Para M1 temos 6 mintermos, 3. Para M2 temos 3 mintermos, 4. Para M3 temos um (1) único mintermo. O nosso seguinte passo é escrever as respectivas funções booleanas para M0, M1, M2 e M3 e logo minimizá-las utilizando as regras da álgebra de Boole.
  • 3. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda No caso de M0 temos, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ Simplificando fica, ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) Finalmente Agora a função booleana para M1 é dada pela soma de 6 mintermos, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ Fazendo as simplificações necessárias, ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ( ̅̅̅̅ ) (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) Portanto, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ( ) Para M2 temos a função booleana, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ Simplificando fica, ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) Pela lei da Absorção, (̅̅̅̅ ̅̅̅̅)
  • 4. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda E para M3 temos, O nosso último passo é o montar o circuito digital, no exemplo temos os valores A=11 e B=11 de entrada e na saída podemos observar o resultado 1001.
  • 5. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda Exemplo 2 Projetar um circuito somador de números binários de 2 bits cada. Utilizar somente as regras da álgebra Booleana (e não os Mapas de Karnaugh) para encontrar o circuito resultante. Onde A0 A1 são os bits do número A e B0 B1 são os bits do número B, as saídas S0 e C0 são as somas e o possível bit de carry respectivamente. Da mesma forma S1 e C1 são a soma e o bit de carry dessa segunda etapa do circuito. Por exemplo, fazemos a soma dos números binários, A = 11 e B = 11, Onde os bits em vermelho são os bits de carry C0 para a primeira soma e C1 para a segunda soma, o resultado, como era de se esperar, é 110 (6 decimal). Portanto, de forma genérica a soma de números binários de 2 bits é dada da seguinte forma, As saídas do circuito são, S0 = B0 + A0 S1 = B1 + A1 + C0 C1 = C1 Meio Somador Somador Completo A0 B0 A1 B1 S0 C0 S1 C1 1 1 1 1 + 1 1 1 1 1 0 C0 a A1 A0 + C1 B1 B0 C1 S1 S0
  • 6. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda Agora passamos a fazer a tabela-verdade deste projeto de 4 bits de entrada (B1, B0, A1, e A0). B1 B0 A1 A0 B0 + A0 = S0 C0 + B1 + A1 = S1 C1 0 0 0 0 0 + 0 0 0 0 + 0 0 0 0 0 0 1 0 + 1 1 0 0 + 0 0 0 0 0 1 0 0 + 0 0 0 0 + 1 1 0 0 0 1 1 0 + 1 1 0 0 + 1 1 0 0 1 0 0 1 + 0 1 0 0 + 0 0 0 0 1 0 1 1 + 1 0 1 0 + 0 1 0 0 1 1 0 1 + 0 1 0 0 + 1 1 0 0 1 1 1 1 + 1 0 1 0 + 1 0 1 1 0 0 0 0 + 0 0 0 1 + 0 1 0 1 0 0 1 0 + 1 1 0 1 + 0 1 0 1 0 1 0 0 + 0 0 0 1 + 1 0 1 1 0 1 1 0 + 1 1 0 1 + 1 0 1 1 1 0 0 1 + 0 1 0 1 + 0 1 0 1 1 0 1 1 + 1 0 1 1 + 0 0 1 1 1 1 0 1 + 0 1 0 1 + 1 0 1 1 1 1 1 1 + 1 0 1 1 + 1 1 1 Bits de Entrada S0 C0 S1 C1 Dessa tabela verdade, as colunas que nos interessam apresentam as seguintes características, 1. S0 tem 8 mintermos, 2. C0 tem 4 mintermos, 3. S1 tem 8 mintermos, 4. C1 tem 6 mintermos. Portanto, a função boolena para S0 é dada por, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ Simplificando, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ̅̅̅̅ ( ) ( )
  • 7. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda (̅̅̅̅ )( ) Finalmente, ( ) Agora encontramos a função booleana para o bit de carry C0, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) Finalmente, A função booleana para S1 é dada por 9 mintermos como mostrada embaixo, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ Simplificando e lembrando que o bit de carry , podemos escrever, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) (̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ Do primeiro e o quarto termo fatoramos (̅̅̅̅ ) e do terceiro e quinto termos fatoramos ( ̅̅̅̅) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅ )
  • 8. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda Agora temos que prestar muita atenção ao conteúdo entre parêntesis do primeiro e terceiro termos. Pela lei da Absorção temos que, (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ e (̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ Portanto, com essas considerações podemos escrever, ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) Fatorado mais uma vez, (̅̅̅̅ ̅̅̅̅)(̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ) ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ Finalmente, (̅̅̅̅ ̅̅̅̅)( ) ( )̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ Agora encontramos a função booleana para o bit de carry C1, esta é dada por 6 mintermos, ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ Fatorando elementos comuns do primeiro e quarto termo, assim como do segundo e terceiro e do quinto e último para obter, (̅̅̅̅ ̅̅̅̅) ̅̅̅̅ (̅̅̅̅ ) ( ̅̅̅̅ ) ( ) ̅̅̅̅ ( ) (̅̅̅̅ ) Finalmente, ( )
  • 9. Eletrônica Digital Prof. Aníbal Miranda O passo final é a montagem do circuito digital, no exemplo temos os valores A=11 (3) e B=11 (3), ou seja, 3 + 3 de entrada e na saída podemos observar o resultado 110 (6) como esperado.