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3.ª EDIÇÃO
Versões
WINDOWS 10
macOS MOJAVE
macOS CATALINA
em português
CONHEÇA O SEU
COMPUTADOR
DECO PROTESTE DIGITAL
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ÍNDICE GERAL
ÍNDICE REMISSIVO
A
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
Revisão técnica da presente edição: Nuno David Santos
Apoio técnico: Pedro Mendes
Colaboraram nesta edição: António Alves, João Miguens, Nuno Rico
Coordenação editorial: Alda Mota
Projeto gráfico, capa e paginação: Alexandra Lemos
Fotografias: iStockPhoto
Screenshots: Nuno David Santos
Imagens da capa: iStockPhoto
Diretora e editora de publicações: Cláudia Maia
Coordenador dos guias práticos: João Mendes
Windows 10 é uma marca registada da Microsoft Corporation.
macOS Mojave e macOS Catalina são marcas registadas da Apple Inc.
© 2002-2019 DECO PROTESTE, Editores, Lda.
Todos os direitos reservados por:
DECO PROTESTE, Editores, Lda.
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1900-221 LISBOA
Tel.: 218 410 800
Correio eletrónico: guias@deco.proteste.pt
1.ª edição: maio de 2002
3.ª edição: outubro de 2019
Esta edição não contempla alterações
posteriores a agosto de 2019
Depósito legal n.º 458337/19
ISBN 978-989-737-120-2
Impressão:
AGIR
Rua Particular, Edifício Agir
Quinta de Santa Rosa
2680-458 CAMARATE
Esta edição respeita as normas
do novo Acordo Ortográfico.
Esta publicação, no seu todo ou em parte,
não pode ser reproduzida nem transmitida
por qualquer forma ou processo, eletrónico,
mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia,
xerocópia ou gravação, sem autorização prévia
e escrita da editora.
deco.proteste.pt/guiaspraticos
Prefácio
Os computadores são uma realidade incontornável no nosso dia-
-a-dia, seja no local de trabalho, em casa ou até em viagem. Longe
vão os tempos em que eram simples processadores de texto,
pouco mais do que máquinas de escrever digitais. Hoje, com uma
destas máquinas pode fazer-se quase tudo: falar gratuitamente
com um familiar que vive do outro lado do mundo, ver filmes com
os amigos (estejam ou não sentados connosco na sala), pesquisar
informação, partilhar fotos de férias ou vídeos, efetuar operações
bancárias, trabalhar a partir de casa, organizar as viagens ou a
contabilidade doméstica e muito mais.
Seja através dos equipamentos tradicionais, seja através dos smar-
tphones ou tablets, a larga maioria dos Portu­gueses tem contacto
com um computador e acede à internet com regularidade. Por
outro lado, a disponibilização de alguns serviços online está pra-
ticamente a “obrigar” pessoas que antes nunca tinham utilizado
um PC a adquirir um. Mesmo alguns serviços públicos passam
hoje obrigatoriamente pelo computador (veja-se, por exemplo,
a obrigatoriedade de entrega do IRS pela internet).
Neste guia, começamos por ajudá-lo a escolher o seu computador.
Depois, abordamos os diferentes sistemas operativos, desde o
Windows ao macOs, passando também pelo Linux. Em seguida, vai
encontrar sugestões para tirar o máximo partido de cada sistema,
personalizá-lo e otimizá-lo de acordo com as suas preferências.
As ferramentas de produtividade também têm um capítulo que
lhes é destinado, com o foco nos programas de processamento de
texto, de folhas de cálculo e de apresentações. Fazemos referência
às propostas da Microsoft e da Apple, mas também a software
gratuito, mostrando as funcionalidades mais recentes de cada
pacote de programas. Exploramos, posteriormente, as possíveis
maneiras de expandir o seu PC, dedicando um capítulo tanto aos
periféricos essenciais para trabalhar com qualquer computador
como a outros menos evidentes, usados, por exemplo, pelos fãs
dos jogos. Porque na atualidade a utilização do computador só
faz sentido quando ligado à internet, exploramos a forma como
se processa a navegação online e os principais usos do compu-
tador – por exemplo, o correio eletrónico, a transmissão de vídeo,
as compras ou as aplicações multimédia. Finalmente, reunimos no
último capítulo conselhos essenciais para garantir a segurança dos
seus arquivos e damos sugestões para assegurar a sua privacidade
A
e a integridade da informação pessoal e para proteger os mais
novos num uso eventualmente mais descuidado que possam fazer
do computador.
Uma das formas de aprendizagem mais apreciadas pelos utiliza-
dores baseia-se no método da tentativa e erro controlados. Muitos
peritos em computadores são autodidatas. Com a ajuda deste
livro, em breve também conseguirá resolver os problemas que lhe
surgirem na utilização diária do seu computador. Verá que, muitas
vezes, é tão fácil como carregar numa tecla.
ATENÇÃO!
As imagens que
ilustram este
guia são usadas a
título de exemplo.
A DECO PROTESTE
não pretende
sugerir, de modo
algum, a aquisição
de qualquer dos
produtos mostrados.
A
Índice
CAPÍTULO 1
O aparelho mais indicado para si
›
› Escolher a máquina 10
›
› Características do computador 14
›
› A organização dos ficheiros 20
›
› Como otimizar o computador 22
›
› A reter 26
CAPÍTULO 2
Os sistemas operativos
›
› O Windows 30
›
› O macOS 42
›
› O Linux 50
CAPÍTULO 3
Personalização do sistema
›
› Definições do Windows e do macOS 54
›
› Contas de utilizador 56
›
› Organização do ambiente de trabalho 62
›
› Propriedades do ecrã 64
›
› Modificar o aspeto do sistema operativo 68
›
› Os atalhos 72
›
› Acessibilidade 74
›
› Poupança de energia 80
CAPÍTULO 4
Ferramentas de produtividade
›
› Processamento de texto 84
›
› Folhas de cálculo 92
›
› Apresentações 98
A
CAPÍTULO 5
Periféricos
›
› Impressoras e multifunções 108
›
› A webcam 110
›
› O rato 112
›
› O teclado 114
›
› Armazenamento externo 116
›
› Periféricos para jogar 122
CAPÍTULO 6
A internet
›
› Que tipo de acesso? 126
›
› Navegar na internet 130
›
› O correio eletrónico 138
CAPÍTULO 7
Multimédia
›
› Música digital 148
›
› O Windows Media Player 150
›
› O Apple Música 156
›
› Ouvir em streaming 160
›
› Ver filmes no computador 164
CAPÍTULO 8
Segurança e privacidade
›
› O básico  174
›
› Privacidade dos dados online 178
›
› Controlo parental 186
Índice remissivo 192
A
CAPÍTULO 1
O APARELHO MAIS
INDICADO PARA SI
1.1 Escolher a máquina
Diferentes tipos de computadores e principais
componentes.
1.2 Características do computador
De que precisa e quais as características
a ter em conta antes de comprar.
1.3 A organização dos ficheiros
Meter ordem na casa.
1.4 Como otimizar o computador
Truques e dicas para melhorar o desempenho
de um PC que está lento.
1.5 A reter
Conselhos importantes e sugestões
para evitar e resolver alguns dos problemas
mais comuns.
A
Já lá vai o tempo em que o computador era uma fer-
ramenta especializada ou o instrumento de trabalho
reservado a craques informáticos. Trata-se, agora, de
um aparelho de consumo comum, tal como a televisão
ou o telemóvel, presente em muitas casas. Este fenó-
meno deve-se, principalmente, a melhorias de usabili-
dade dos sistemas operativos e, claro, aos preços, que
caíram brutalmente.
Por outro lado, o acesso à internet por banda larga per-
mitiu dar ao PC novos usos e funcionalidades. Agora, o
computador lá de casa também pode ser usado como
rádio, televisão, telefone, etc. Não é de estranhar, por
isso, que o número de pessoas interessadas em utilizar
um computador tenha aumentado, mesmo entre aque-
les que pareceriam, à primeira vista, menos vocaciona-
dos para as novas tecnologias.
Contudo, também se assiste a uma grande diversi-
ficação de formatos e miniaturização. Se, no pas-
sado, quando se falava em computador, a ideia que
nos vinha à mente era de um pesado caixote, sempre
acompanhado por um volumoso monitor, e um rato,
um teclado, etc., hoje em dia essa imagem dissipou-
-se, pois existem múltiplos formatos. Desde compu-
tadores de secretária a formatos menos óbvios, como
o de uma pen que basta ligar a uma qualquer televisão
para a transformar num computador.
Este capítulo familiariza-o com os principais tipos de
computador e mostra-lhe qual o mais adequado para si,
de acordo com o uso que pretende dar-lhe. Veja tam-
bém, nas fichas que se seguem, como organizar os
seus arquivos, melhorar o desempenho e evitar alguns
dos problemas mais frequentes.
A
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
10
A Ficha 1.1
Escolher a máquina
O mundo dos computadores tornou-se muito variado. Alguns oferecem
total mobilidade e um elevado desempenho, mas são caros se compara-
dos com outras opções. Os que têm a melhor relação entre desempenho e
preço dificilmente saem da secretária. E há os tablets, que são muito prá-
ticos para navegar na internet ou aceder a aplicações, mas normalmente
correm apenas os programas desenvolvidos de origem para estas plata-
formas (as famosas aplicações, ou apps).
Face a isto, antes de escolher o modelo, deve decidir qual é o tipo de com-
putador mais indicado para as suas necessidades, ou seja, qual o que mais
se adequa ao seu perfil de utilização.
Desktop tradicional
O desktop é um computador potente que pode ser adquirido por um
valor relativamente baixo. Por isso, regra geral, oferece uma relação entre
o desempenho e o preço muito superior à dos portáteis (veja a página 12).
Se está a pensar usar o computador apenas em casa e numa única divi-
são, esta é a opção mais racional.
Este tipo de equipamento permite realizar um bom trabalho tanto em pro-
gramas simples (edição de texto, folhas de cálculo, elaboração de apre-
sentações, etc.) como mais exigentes. É a melhor opção para quem tra-
balha com edição de vídeo ou som e para os fãs de jogos que exijam uma
grande capacidade de processamento.
Outra vantagem é poder trocar ou adicionar compo-
nentes, personalizando a máquina de acordo com as
suas necessidades e o seu orçamento. Se quiser pou-
par alguns euros, substitua apenas o desktop, man-
tendo o monitor (veja na página 18).
Ao escolher o equipamento, confirme se existem por-
tas USB à frente (como mostra a imagem da direita)
ou ao lado do computador, porque tornam as ligações
mais acessíveis.
Apesar de
volumosos, os
desktops são,
regra geral, os
que apresentam e
melhor relação entre
desempenho e preço
11
O aparelho mais indicado para si
A
All-in-one
Estes computadores são uma escolha interessante
se tiver pouco espaço na secretária. Todo o sistema
está inserido na caixa do monitor, pelo que não existe
torre (veja a página anterior). Basta adicionar o rato e
o teclado, periféricos que, aliás, em muitos modelos,
vêm já incluídos no pacote inicial. São normalmente
bastante mais caros.
As dimensões reduzidas dos all-in-one limitam a
atualização da máquina ao nível do hardware. Por
isso, deve ter especial atenção quando for escolher o processador e a
memória RAM. Para trabalhos domésticos, de escritório ou para navegar
na internet, bastam 4 GB. Para um uso mais exigente, como jogos que exi-
gem um elevado desempenho ou programas de edição de imagem e som,
opte por 8 a 16 GB de memória RAM e uma placa gráfica com memória
dedicada.
Míni-PC
Este tipo de computador difere de um desktop tradicional (veja a página
anterior) sobretudo ao nível do tamanho: mais compacto, é a opção indi-
cada para quem tem muito pouco espaço.
Estes computadores existem nos mais variados formatos: desde a tra-
dicional torre de um computador (mas com um volume mais reduzido),
passando por caixas que se assemelham a boxes de televisão, até peque-
nas pens, que quando ligadas a uma televisão (por norma, à porta HDMI)
a transformam num computador.
Estes equipamentos são difíceis de serem
reparados e apresentam maiores limitações
em termos de atualizações.
A “torre” de
um míni-PC é
consideravelmente
mais pequena face
à de um desktop
tradicional
Estas pens transformam
qualquer TV num
computador
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
12
A
Portátil essencial
Esta é uma boa opção para quem precisa de um computador transportá-
vel para trabalhar mas tem um orçamento apertado.
O portátil essencial apresenta um desempenho satisfatório em tare-
fas elementares como edição de textos, folhas de cálculo, navegação na
internet e troca de e-mails. A autonomia da bateria varia entre as quatro
e as oito horas. O peso pode ir dos dois aos quatro quilos, dependendo
do modelo. Regra geral, o monitor é de qualidade média, e varia, normal-
mente, entre 14 e 15 polegadas. A maioria dos portáteis essenciais está
equipada com chips gráficos
que partilham da memória RAM
do sistema. Mas isso não afeta a
sua capacidade de executar as
tarefas do dia-a-dia.
Sendo já possível encontrar
portáteis com estas caracterís-
ticas por cerca de 350 euros,
pode dizer-se que esta solu-
ção oferece uma boa relação
entre o desempenho, o preço
e a autonomia.
O portátil essencial é
uma máquina prática
de transportar que
apresenta um bom
desempenho por um
preço aceitável
O SEU ASSISTENTE VIRTUAL ONLINE
Periodicamente, a revista PROTESTE publica artigos sobre
tablets, computadores, telemóveis, impressoras e outros
artigos eletrónicos, com testes comparativos exaustivos e
conselhos que ajudam na altura da compra. No nosso site
(em www.deco.proteste.pt), encontra também os resultados
dos testes mais recentes e os guias de compras atualizados.
Acedendo a www.deco.proteste.pt/assistente-virtual/
tablets-e-computadores pode encontrar um assistente virtual
que indica qual o tipo de computador mais indicado para si.
Escolher a máquina (cont.)
13
O aparelho mais indicado para si
A
Ultrabook
Os ultrabooks são a classe sofisticada dos portáteis. A máquina arranca
à velocidade de um raio, porque frequentemente recorre a um disco SSD
(disco de estado sólido).
A autonomia da bateria pode variar entre as seis e as dez horas, o que
permite uma utilização despreocupada longe de fontes de carregamento.
Os modelos pesam menos de dois quilos, e a máquina corre a maioria dos
programas sem revelar grandes problemas.
Normalmente estes computadores não têm unidade de CD ou DVD,
mas essa componente facilmente é substituída pelo armazenamento
em nuvem ou pelas pens USB (veja também o capítulo 5, nas páginas
116 e seguintes).
Computador híbrido
O computador híbrido funde o melhor de dois mundos: é um ultrabook
que se transforma num tablet.
Como o ecrã é tátil, pode interagir com as aplicações ou redigir peque-
nos textos. Caso precise de escrever textos mais longos, o computador
tem um teclado físico integrado que pode ser
ocultado atrás do ecrã ou destacado a seu
bel-prazer.
Os computadores híbridos usam, regra geral,
o Windows 10 e permitem instalar software
para PC (veja, no próximo capítulo, as pági-
nas 30 e seguintes).
O ultrabook é um computador com elevado
desempenho que pode ser facilmente
transportado
Meio ultrabook,
meio tablet: o híbrido
une o melhor de dois
mundos
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
14
A Ficha 1.2
Características do computador
Depois de escolhido o tipo de computador, chega a altura de visitar algu-
mas lojas, tanto físicas como online, para ter uma ideia da oferta dispo-
nível. Os testes e guias de compras que disponibilizamos no nosso site
(www.deco.proteste.pt) serão seguramente um bom aliado para esta fase.
Após a recolha dessas informações, poderá decidir qual a configuração
que melhor responde às suas necessidades. O mais importante é evitar,
por um lado, a aquisição de um equipamento demasiado sofisticado e
caro, que exceda, em termos de funcionalidades, o uso que pretende dar-
-lhe, e, no outro extremo, optar por um equipamento demasiado modesto,
que desde logo não cumpra as suas exigências em termos de requisitos
de software e hardware. Por isso, antes de mais, deve responder à per-
gunta: o que quer fazer com o seu computador?
Para que precisa do computador?
Qual o motivo por que está a comprar a sua máquina? Precisa do compu-
tador para trabalhar? Para se entreter ou jogar? Quer navegar na internet,
consultar jornais e aceder às redes sociais?
É bem provável que responda afirmativamente a mais do que uma destas
perguntas. Mas não se preocupe: a versatilidade dos computadores atuais
permite que sejam utilizados para múltiplos fins. Ainda assim, procure
focar-se no uso mais frequente que irá dar-lhe. Nesta secção, explicamos
HARDWARE E SOFTWARE
Para funcionar, um computador, seja
portátil ou de secretária, precisa de uma
série de componentes, divididos em
duas categorias principais: hardware
e software. Os elementos principais
incluem o processador e o sistema
operativo, respetivamente.
O termo “hardware” refere-se a tudo
o que é “físico”: o monitor ou ecrã, a
torre (a estrutura que contém os outros
componentes de hardware, como o
processador e o disco rígido, a placa
de som, etc.), o teclado, o rato e todos
os periféricos. O “software” inclui o
sistema operativo e todos os outros
programas, como processador de texto,
folha de cálculo, programas de desenho,
navegadores para a internet ou jogos.
Atualmente, os sistemas operativos
mais comuns (mas não os únicos) são
o Windows, o macOS e o Linux, pelo
menos para a maioria dos utilizadores
domésticos (leia mais sobre este assunto
nas páginas 28 e seguintes).
15
O aparelho mais indicado para si
A
os perfis de utilização mais comuns e quais
os requisitos que deve ter para cada um no
momento da escolha do equipamento.
Navegar na Net e redes sociais
Não precisa de um computador especial-
mente poderoso nem de um disco rígido
de grande capacidade para realizar estas
tarefas. Se não usa programas complexos,
qualquer modelo atual pode servir, mesmo
os mais baratos. Contudo, certifique-se de
que dispõe de pelo menos 4 GB de memó-
ria RAM. Se pensa usar com frequência
programas de processamento de texto ou
similares, é aconselhável testar o teclado antes de o comprar. Num com-
putador de secretária não é tão importante, porque pode mudar a qual-
quer altura. Mas num portátil é vital, porque este não poderá ser subs-
tituído no futuro.
Uma opção interessante pode ser instalar uma distribuição gratuita do sis-
tema operativo Linux, como o Ubuntu, em vez do Windows ou do macOS.
O Ubuntu é uma das distribuições mais populares do Linux e oferece um
ambiente gráfico agradável e um desempenho bastante aceitável, mesmo
em computadores já antigos. Além disso, permite-lhe ter um nível de
segurança bastante elevado ao navegar na internet.
Jogar
Consolas de videojogos como as conhecidas PlayStation, Xbox e Nintendo
são uma alternativa relativamente barata ao computador. Se optar por um
PC, os componentes a que deve dar mais atenção são a placa gráfica, que
deve ser o mais potente possível, um bom monitor, um sistema de colu-
nas de boa qualidade e periféricos específicos para jogos (por exemplo, o
joystick – veja as páginas 122 e 123). Mas também já é possível jogar em
plataformas de streaming com excelente qualidade gráfica (por exemplo,
o Steam ou o Stadia (da Google) ou o xCloud (da Microsoft).
Aplicações de multimédia
Dependendo do orçamento, escolha um disco com a maior capacidade
possível (e de preferência do tipo SSD – disco de estado sólido) e um pro-
cessador de alto desempenho. Quanto ao monitor, opte por um de 22
polegadas ou maior (leia mais sobre este assunto nas páginas 18 e 19).
Finalmente, não se esqueça de incluir uma placa de som e um bom sis-
tema colunas.
Muitos tablets
modernos já
substituem
por inteiro um
computador na
maioria dos casos.
Alguns já vêm com
a versão completa
do Windows 10
e teclado físico
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
16
A
Componentes a ter em conta
Embora os computadores sejam máquinas complexas que processam
quantidades significativas de informação, a sua composição baseia-se
em três componentes principais: o processador, o armazenamento e a
memória. Um erro comum na escolha de um computador é o foco em
apenas um destes componentes: investir num processador muito bom
não significa adquirir um bom computador. Um equilíbrio entre estes
três componentes pode apresentar melhores resultados e alguma pou-
pança. Este é o motivo que nos leva a come-
çar por aqui.
Processador
Todos os processadores modernos são sufi-
cientemente potentes para a maioria das
aplicações não-especializadas. Se não tiver
necessidades muito específicas (por exem-
plo, ilustração, animação 3D ou cálculos
muito complexos), pode escolher um modelo
mais acessível.
Disco e armazenamento
A capacidade dos discos rígidos tem vindo a crescer – tal como o número
de aplicações disponíveis e o tamanho dos ficheiros que é possível arma-
zenar. Se quiser guardar uma grande quantidade de ficheiros de música,
fotos ou filmes, escolha um disco de gama média/alta. Idealmente, deve
optar por um disco de estado sólido (SSD) porque tem um desempenho
muito superior, quando comparado com os discos rígidos tradicionais.
Se não tiver
qualquer
necessidade
específica, a maioria
dos processadores
é adequada
Os discos SSD (à
esquerda) têm
um desempenho
superior face aos
discos rígidos
tradicionais
(à direita)
Características do computador
(cont.)
17
O aparelho mais indicado para si
A
Uma interessante solução de compromisso pode passar por ter dois dis-
cos: um mais pequeno, do tipo SSD, para instalar o sistema operativo,
e um segundo, com maior capacidade, para armazenar ficheiros multi-
média. Por outro lado, com o desenvolvimento das tecnologias na nuvem
(mais conhecidas pelo termo inglês “cloud”), pode optar por armazenar
ficheiros importantes num destes serviços. Esta é uma opção geralmente
mais segura do que fazer o armazenamento apenas localmente (veja as
páginas 116 e seguintes).
Memória RAM
Quando se fala em memória, quanto mais, melhor. O ideal será optar por
uma configuração com pelo menos 4 GB. Este componente apresenta um
preço bastante mais acessível, em comparação com os outros componen-
tes do computador.
Aposte num
módulo com
pelo menos
4 GB de
memória
ATUALIZAÇÃO DO COMPUTADOR
Após a aquisição do computador, é natural sentir uma certa
desilusão, por saber, à partida, que este estará obsoleto em
poucos anos.
Felizmente, nalguns casos, este pode ser atualizado com
novos componentes, sem que seja necessário comprar um PC
completamente novo.
No entanto, existem limites a estas atualizações. Quando
os fabricantes lançam uma nova geração de componentes
– por exemplo, de processadores ou de memória RAM –,
estes podem não ser compatíveis e obrigar à substituição
também da respetiva placa-mãe (motherboard).
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
18
A
O sistema operativo
Não há um sistema operativo ideal. Na realidade, a opção por um ou por
outro depende das necessidades, dos conhecimentos e do orçamento
do utilizador. Aprofundaremos este assunto no próximo capítulo (veja as
páginas 28 e seguintes).
O monitor
Parte fundamental do computador, o monitor é um dos aparelhos a que
se aplicam as máximas “quanto maior, melhor” e “a qualidade acima de
tudo”.
Se compararmos um pequeno monitor de 17 polegadas com um de 21 (ou,
melhor ainda, com um de 24 polegadas), notamos que não só as imagens
são maiores, como é possível visualizar mais informação: por exemplo,
mais conteúdo numa página de texto ou mais células numa folha de cál-
culo. Se usa programas de edição de imagem, como o Photoshop, pode
aproveitar o espaço livre para manter abertas todas as barras de ferra-
mentas e paletas ou dois ficheiros ao mesmo tempo.
Mas não só as aplicações gráficas beneficiam com um monitor de gran-
des dimensões: se, por exemplo, trabalhar muito com textos ou folhas de
cálculo, pode ter abertos no ecrã vários documentos para os comparar
ou copiar mais rapidamente dados de um para o outro. Se, por outro lado,
O monitor
panorâmico facilita
as tarefas a realizar
no computador
Características do computador
(cont.)
19
O aparelho mais indicado para si
A
pretender usar o computador para ver filmes, então o mais indicado será
um monitor de formato panorâmico de, no mínimo, 21 polegadas.
Especificações
Quer se trate de um monitor externo para ligar a um computador de
secretária ou de um monitor integrado num computador portátil ou num
tablet, deve verificar com atenção as duas características que lhe apre-
sentamos em seguida antes de fazer a sua compra.
›
›Resolução máxima. É o número máximo de píxeis (pontos que com-
põem a imagem) que podem ser exibidos no ecrã. Ao aumentar a reso-
lução, os objetos são encolhidos, permitindo ao sistema exibir mais ele-
mentos. Por outro lado, se precisar de aumentar um elemento, uma baixa
resolução revela objetos pouco nítidos.
›
›Pontos por polegada. Conhecido pelo acrónimo inglês PPI (pixels per
inch), é o espaço entre os pontos que compõem uma imagem (os píxeis).
Quanto maior for o valor de PPI, menor é distância entre os píxeis. Isto tra-
duz-se em maior nitidez.
Problemas com o monitor
Por muito bom que seja o monitor, não está livre de surpresas. Veja como
poderão ser resolvidos os problemas mais frequentes.
›
›Ecrã negro. Tem o PC e o monitor ligados à corrente, mas nada aparece
no ecrã? Tente ajustar o brilho e o contraste utilizando os botões que estão
geralmente na zona frontal do monitor. Se não resultar, verifique se o cabo
que faz a ligação entre o computador e o monitor está bem ligado.
›
›Ambiente de trabalho desenquadrado. Se parte do ambiente de traba-
lho está a aparecer fora dos limites visíveis do monitor, ajuste a posição
do ecrã na parte frontal ou lateral do monitor, nos botões que existem para
o efeito. Note que, no caso dos portáteis, o ajuste deverá ser automático.
No caso dos computadores de secretária, o sistema operativo também
ajusta a imagem automaticamente ao ecrã. Se o problema não se resolver,
consulte o manual do monitor.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
20
A Ficha 1.3
A organização dos ficheiros
Um PC pode conter milhões de ficheiros. Parte deles pertence ao sistema
operativo, mas muitos outros são criados durante a instalação de pro-
gramas. Outros, ainda, são criados ou instalados pelos próprios utiliza-
dores. Nesta categoria incluem-se os documentos de texto e as folhas
de cálculo, as fotografias, os vídeos, as apresentações, etc. Os ficheiros
são armazenados em “recipientes” chamados pastas (também conhe-
cidos por diretórios).
A melhor maneira de compreender a estrutura dos dados armazena-
dos no computador é visualizando-a. Para isso, aceda ao explorador de
ficheiros que está fixado por predefinição na barra de ferramentas do
Windows 1 .
Em alternativa, pode abrir o menu Iniciar e escrever “File Explorer” ou
“Explorador de Ficheiros”, consoante o seu Windows esteja em inglês
ou em português. Verá uma janela semelhante à da imagem da página
seguinte.
ATENÇÃO!
É essencial arrumar
os ficheiros de
forma coerente,
para facilitar a sua
localização e otimizar
o desempenho do
computador. Opte
por uma organização
temática ou por datas,
por projetos ou por
pessoas. A escolha
é sua, desde que
funcione para si!
1
21
O aparelho mais indicado para si
A
A zona da esquerda 2 mostra a estrutura dos ficheiros e das pastas do
computador, de forma reduzida (como na imagem) ou em modo expan-
dido. Para expandir uma pasta e ver o seu conteúdo, basta pressioná-la.
Para voltar à vista reduzida, selecione novamente a mesma pasta. Nesta
secção, apenas são exibidos dispositivos e pastas.
O espaço à direita 3 mostra os elementos contidos na pasta selecio-
nada à esquerda.
2
3
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
22
A Ficha 1.4
Como otimizar o computador
Com a idade e a utilização, os computadores tendem a tornar-se lentos,
sobretudo devido às sucessivas instalações e desinstalações de progra-
mas e ao acumular de ficheiros inúteis que se instalam no disco, nomea-
damente ao navegar na Net, e que “entopem” o sistema. Por vezes, há
pequenos truques que podem revitalizar o seu PC.
Remover programas que nunca usa
Depois de usar o computador, não o desligue logo. Pontualmente, deixe-o
ligado durante algumas horas, para que possa atualizar o sistema ope-
rativo e tenha oportunidade de realizar outras “rotinas” invisíveis (como
correr o antivírus ou desfragmentar o disco) sem disputar recursos com
outros programas em execução. Programe as atualizações para as horas
de inatividade (por exemplo, para a noite).
De seguida, remova os programas que não utiliza. Estes ocupam um
espaço que pode ser precioso. Selecione Programas no Painel de Con-
trolo e percorra a lista de programas instalados. Selecione os que já não
lhe interessam e remova-os (em Adicionar ou remover programas), tendo
o cuidado de não desinstalar ficheiros essenciais para o funcionamento do
PC e seus periféricos (como a impressora, por exemplo). Se tiver dúvidas
em relação a um ou outro programa, o melhor é não lhe tocar.
Para ter uma melhor noção do espaço ocupado pelos programas no sis-
tema, pode ordená-los por ordem decrescente.
23
O aparelho mais indicado para si
A
Limpar o disco rígido
Mesmo que não descarregue ficheiros, só o simples facto
de navegar na internet vai levar o PC a armazenar uma série
de ficheiros temporários (cache e cookies, por exemplo) que
ocupam algum espaço. Estes visam traçar os seus hábitos de
navegação e, por exemplo, guardar as suas palavras-chave ou
o histórico das páginas que visitou. Apagar estes ficheiros per-
mite não só libertar espaço como salvaguardar a sua privacidade
(leia mais sobre este assunto nas páginas 178 e seguintes). Por
isso, periodicamente (por exemplo, uma vez por mês), proceda
à eliminação destes ficheiros. Pode realizar esta operação no seu
navegador ou recorrer a programas especificamente desenvol-
vidos para o efeito.
O CCleaner é uma das ferramentas mais populares. Descarre-
gue-a gratuitamente em www.piriform.com/ccleaner. Permite
limpar o disco e os ficheiros temporários, economizando espaço
e ajudando a aumentar um pouco a velocidade do computador.
Também permite ver que programas são carregados automaticamente
quando se inicia o Windows.
Alguns poderão ser úteis, como o antivírus, e, portanto, é melhor deixá-
-los. No entanto, muitas aplicações que estão definidas para se abrirem
quando se inicia o PC podem não ter utilidade imediata e tornam o arran-
que mais lento. Este é, por exemplo, o caso do Acrobat Reader ou mesmo
dos programas da Microsoft – só necessita de os abrir quando for usar
essas funções e não logo no início do Windows.
Também os fabricantes
dos computadores têm
o hábito de incluir algu-
mas ferramentas que
nem sempre são úteis,
mas que são iniciadas
sistemática e automa-
ticamente com o arran-
que do Windows. Se as
remover, além de poupar
muito tempo ao ligar o
PC, também evitará que
estas monitorizem as
suas atividades.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
24
A
Reinstalar o sistema operativo
De todas as dicas, está é a menos simples, mas simultaneamente a
mais eficaz. Quando estiver a fazer a reinstalação do sistema operativo,
ser-lhe-á perguntado se deseja formatar o disco rígido. Se o fizer, toda a
sua informação será apagada.
O computador fica no estado em que estava quando o comprou. Feliz-
mente, nas versões mais recentes do Windows esta operação é mais sim-
ples do que nas anteriores.
Obviamente, a formatação do disco implica a perda de todos os dados e
programas instalados: antes de prosseguir, faça uma cópia de segurança
(backup) de todos os dados que pretende guardar e certifique-se de que
possui os programas necessários para poder reinstalá-los após o restauro.
Trocar o disco rígido
Ao fim de alguns anos, qualquer
PC começa a acusar sinais de des-
gaste e a dar problemas, pelo que
poderá valer a pena substituir o
disco rígido. Tipicamente este com-
ponente fundamental pode cus-
tar entre 50 e 150 euros e poderá
requerer a intervenção de um profissional. Se o computador for relativa-
mente recente, prefira um disco SSD (disco de estado sólido), já que torna
o arranque do sistema operativo e dos programas mais rápido.
Fim da linha (reset)
Se já tentou tudo e não teve sucesso, provavelmente está decidido a ven-
der ou a desfazer-se do seu computador (eventualmente colocando-o
num depósito específico para a reciclagem de resíduos elétricos e ele-
trónicos). Antes disso, faça uma reinicialização (ou reset).
Como otimizar o computador
(cont.)
ATENÇÃO!
Guarde todos os
seus ficheiros noutro
suporte (um disco
externo, por exemplo,
ou na nuvem), antes
de avançar com a
formatação do disco.
Num portátil,
a substituição
do disco é
relativamente
simples, mas
reinstalar o sistema
operativo pode
exigir a ajuda de um
profissional
25
O aparelho mais indicado para si
A
Este passo é fundamental para apagar a sua informação pessoal do disco
rígido caso o computador não seja destruído. A reinicialização de fábrica
(conhecida por “factory reset” ou “hard reset”) consiste em apagar estes
dados e reinstalar o sistema operativo. Esta é a opção indicada para quem
vai vender ou dar o computador, mas é também importante se quiser
garantir que os seus dados pessoais não passam para outra pessoa caso
a sua máquina não seja destruída. O processo não é infalível, mas difi-
culta bastante a tarefa de quem se queira apropriar da informação pes-
soal eventualmente alojada no seu computador antigo.
Para fazer a reinicialização de fábrica não precisa de ter conhecimentos
avançados, como acontecia no passado. Antes de avançar, garanta que
tem uma cópia de segurança dos ficheiros importantes, pois todos os pro-
gramas e ficheiros pessoais serão apagados definitivamente. Se for pos-
sível, pode ser prudente fazer também este processo antes de enviar o
PC para reparação para garantir que os técnicos não têm acesso aos seus
ficheiros e pastas pessoais.
Formatar o disco com o Windows 10
No Windows 10, tem de entrar no menu Iniciar e escolher o ícone
das Definições. Vai abrir-se uma janela com várias opções. Escolha
Atualizações e Segurança  Recuperação. Em Repor este PC selecione
Introdução  Remover Tudo.
Siga as instruções para repor o estado do computador como se fosse
novo. Esta operação poderá levar algum tempo (mais de uma hora),
dependendo do tamanho do disco.
Formatar o disco no macOS
No macOS, inicie o computador em modo de recu-
peração (ao ligar, use as teclas cmd + R), para abrir
os Utilitários. Escolha Utilitários de discos. Selecione
o disco no separador esquerdo e escolha Apagar.
Vai-lhe ser pedido para atribuir um nome ao disco
(por exemplo, “mac HD”) e escolher o mapa da par-
tição (se possível, “GUID”). Depois, selecione Apagar.
Mesmo depois de formatado, é possível recuperar
informações do disco recorrendo a ferramentas de
software avançadas, desenvolvidas para esse efeito. Se quiser garantir
que a informação não é recuperada, além de formatar, pode optar por
destruir fisicamente o disco. Use uma agulha ou um prego para riscar o
disco e finalize a tarefa com um martelo.
Além de formatar
o disco, pode optar
por destruí-lo
fisicamente
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
26
A Ficha 1.5
A reter
A maioria dos fabricantes fornece instruções para montar e configu-
rar os seus computadores. Contudo, a informação pode revelar-se con-
fusa ou pouco compreensível. Nesta ficha, explicamos como resolver os
problemas mais comuns que podem colocar-se aos utilizadores menos
experientes.
Desligar o computador
Pressione Iniciar e selecione Encerrar. Não use o botão do próprio com-
putador, a menos que esteja bloqueado e que não responda ao teclado
ou ao rato. Se o computador não responder, mantenha premido o botão
por alguns segundos para forçar o encerramento (isto também se aplica
a computadores portáteis).
Lembre-se de desligar sempre o monitor, se tiver a sua própria fonte de
alimentação e não possuir uma função de poupança de energia (normal-
mente chamado “modo de hibernação” ou “espera”) que se ative auto-
maticamente após um determinado período.
Atenção à temperatura
Especialmente no verão, e sobretudo em dias mais quentes, é relativa-
mente comum a temperatura ambiente superar os 30 graus. Numa sala
a esta temperatura, dependendo do tipo de tarefas que estiver a execu-
tar, no interior do computador podem-se atingir facilmente os 50 graus.
Os equipamentos são penalizados pelas temperaturas extremas, tanto ao
nível do processador como da bateria.
Para computadores portáteis que funcionam muitas horas seguidas, é
conveniente usar uma base que facilita a refrigeração. Fala-se em “base
de refrigeração passiva” quando esta evita que o computador fique em
contacto direto com a mesa onde está apoiado, facilitando que o ar cir-
cule pela parte inferior do equipamento. Numa base de refrigeração ativa,
uma ventoinha encarrega-se de “forçar” o arrefecimento da máquina.
ATENÇÃO!
Não guarde o portátil
ligado na mochila.
Ao fazê-lo, pode
facilmente exceder
a temperatura de
funcionamento de
componentes tais
como o processador,
o que pode causar
avarias, por vezes
irremediáveis.
27
O aparelho mais indicado para si
A
Também é muito importante manter o computador limpo. O pó obstrui o
sistema de dissipação de calor e torna o arrefecimento mais difícil.
Para evitar avarias, os processadores mais modernos já estão preparados
para reduzir o desempenho do computador quando são detetadas tem-
peraturas excessivas no equipamento.
Ter os manuais à mão
Nunca deite fora os manuais do computador e dos periféricos. Conserve,
também, se possível, a embalagem; poderá ter de enviar o computador
para a assistência técnica ou de o transportar para outro lugar.
Sempre que existam, guarde os CD e/ou DVD dos diferentes programas,
mesmo após a sua instalação. Poderá ter de recorrer a eles para reinsta-
lar os programas novamente.
Por fim, atualize os controladores dos dispositivos, visitando os sites dos
fabricantes. Certifique-se de que escolhe e descarrega a versão correta
para o seu sistema operativo.
A ventoinha “força”
o arrefecimento da
máquina
CAPÍTULO 2
OS SISTEMAS
OPERATIVOS
2.1 O Windows
Compreender e trabalhar com a maioria
das funções do sistema operativo mais
comum.
2.2 O macOS
Principais diferenças face ao Windows.
Toda a informação sobre como trabalhar
se optar por um computador da Apple.
2.3 O Linux
Uma perspetiva sobre o ambiente Linux como
alternativa aos sistemas operativos mais
populares.
A
Utilizar um computador é cada vez mais fácil. Apesar da
complexidade e da grande quantidade de tarefas que
pode executar, tirar partido de qualquer PC é, à partida,
um processo simples: basta não se lançar às cegas para
evitar os erros comuns de quem não está familiarizado
com a tecnologia.
A simplicidade de utilização do computador tem sobre-
tudo que ver com a própria evolução dos sistemas ope-
rativos. Estes têm sido desenvolvidos com o objetivo de
simplificar as tarefas aos seus utilizadores. E, embora
existam diferenças, todos os sistemas operativos per-
mitem uma utilização satisfatória do equipamento.
Neste capítulo vamos explorar a utilização no dia-a-dia
dos sistemas operativos mais comuns, com maior inci-
dência no Windows e no macOS, mas também apre-
sentando uma pequena perspetiva do Linux. Oferece-
mos soluções para problemas comuns (por exemplo,
como recuperar um ficheiro acidentalmente apagado)
e mostramos como usar alguns dos recursos básicos.
Nas fichas que se seguem, espaço ainda para informa-
ções vitais. Entre outras, ensinamos a fazer e a manter
cópias de segurança (backups) atualizadas, tarefa que
lhe poupará muitas dores de cabeça no caso de ter pro-
blemas com o seu computador.
A
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
30
A Ficha 2.1
O Windows
Os sistemas operativos da Microsoft são os mais difundidos porque estão
presentes em quase todos os computadores… que não sejam da Apple.
Uma das principais explicações para esta popularidade é a sua longa his-
tória: o lançamento do primeiro Windows data de 1985.
Nesta ficha iremos explorar o Windows 10, versão do Windows que se
destaca por permitir a partilha do sistema operativo entre computado-
res e tablets, uma combinação ideal para os híbridos referidos no capítulo
anterior (veja a página 13).
O menu Iniciar
Este é o ponto de partida para trabalhar com o sistema operativo Windows.
Por outras palavras, se o Painel de Controlo é uma espécie de painel de
instrumentos, o botão Iniciar é a chave de ignição do sistema. Ao pressio-
nar este botão, representado por um ícone com a janela que caracteriza
o logótipo da Microsoft, localizado no canto inferior esquerdo do ecrã 1 ,
aparece um menu que permite aceder rapidamente às ferramentas mais
úteis do sistema.
6
10
5 4
3
2 7 8
9
1
31
Os sistemas operativos
A
O botão Iniciar está presente em versões anteriores desde o Windows 95,
mas a partir do Windows XP o seu papel tornou-se ainda mais importante.
Aceder aos programas
Os programas são apresentados em três secções: na primeira, aparecem
os programas adicionados recentemente 2 ; segue-se a elencagem dos
programas que são utilizados com maior frequência 3 ; depois, são mos-
trados todos os programas, organizados por ordem alfabética 4 .
O ícone do utilizador
Esta é a imagem que identifica o utilizador que está a usar o computador
nesse momento. Se pressionar este ícone ( 5 ), pode modificar as confi-
gurações da conta (alterar a palavra-chave, o tipo de conta, etc.), bloquear
a sua sessão e até terminá-la. O bloqueio da sessão é importante para a
sua segurança. Veja, no capítulo 8 (páginas 172 e seguintes), outros con-
selhos para manter a sua navegação segura.
Explorador de Ficheiros
Para consultar as suas pastas e os seus ficheiros, carregue em 6 . Assim,
irá abrir o Explorador de Ficheiros.
Calendário
Em 7 encontrará informações sobre o dia do mês e o dia da semana em
que se encontra. Caso tenha eventos agendados, poderá pré-visualizar o
seu evento sem que tenha de abrir a aplicação. No entanto, para consultar
todos os detalhes, terá de pressionar o ícone e abrir a app.
E-mail
Tal como acontece com o Calendário, se tiver a conta
do seu correio eletrónico configurada, poderá também
saber de forma prática se recebeu um novo e-mail sem
ter de abrir a aplicação. Basta pressionar 8 .
Definições
O ícone da roda dentada 9 contém várias ferramen-
tas úteis de configuração do Windows, que abordare-
mos em detalhe no próximo capítulo (veja as páginas
54 e 55).
Encerrar
Além de permitir desligar o computador, este botão 10
oferece funcionalidades adicionais. A partir dele pode
suspender o sistema, encerrá-lo ou reiniciá-lo.
ORGANIZAR O ECRÃ
DO MENU INICIAR
O ecrã do menu Iniciar é muito
prático, mas nem sempre é fácil
satisfazer as necessidades de
todos. Para o organizar à sua
medida, o Windows permite que
selecione um programa da lista
e o arraste para o ecrã. Poderá
igualmente remover alguns
dos programas presentes ou
até redimensionar o tamanho
dos blocos apresentados.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
32
A
Explorar o computador
Os discos rígidos atuais têm uma capacidade enorme, que permite arma-
zenar milhares de ficheiros. Por isso, para agilizar o funcionamento da
máquina e encontrar facilmente o que procura, em primeiro lugar, é essen-
cial organizar os dados de modo coerente.
Quando se instala um programa, normalmente os ficheiros são guarda-
dos, de uma forma ordenada, em determinadas pastas, mas é comum
que os criados pelos utilizadores sejam guardados aleatoriamente,
por exemplo, no ambiente de trabalho ou até noutra localização menos
óbvia. O Explorador de Ficheiros é a ferramenta que o ajuda a organizar
os ficheiros no computador.
Para abrir o Explorador de Ficheiros, vá ao menu Iniciar e selecione o
ícone com a pasta ou então pressione simultaneamente a tecla com
o logótipo do Windows e a tecla E. Também se abrir uma pasta qual-
quer (Documentos, Música, etc.) acede imediatamente ao Explorador
de Ficheiros.
O Windows (cont.)
1
3
2
4
33
Os sistemas operativos
A
No painel da esquerda (veja a página anterior), encontra uma área com a
estrutura das pastas. Para visualizar o conteúdo de cada pasta, selecione-a
na coluna da esquerda ou faça duplo clique sobre ela na coluna da direita.
No canto inferior direito da janela 1 pode alternar entre a visualização dos
ícones e a visualização dos detalhes dos ficheiros. Em 3 , pode obser-
var a lista de opções de visualização acessíveis ao selecionar o separa-
dor Ver 2 .
Se escolher o tipo de vista Detalhes, obterá uma lista dos ficheiros e as
suas propriedades. Para ordenar a lista, selecione o critério por que prefere
fazê-lo nos cabeçalhos das colunas (por exemplo, Nome, Data, Tamanho,
etc.).
A possibilidade de se mudar rapidamente de um tipo de vista para outro,
em função do tipo de ficheiros, é bastante prática. A vista Detalhes, por
exemplo, é útil para comparar diferentes versões de um documento pela
data de modificação. A vista Ícones grandes facilita a identificação de
ficheiros de fotos ou vídeos, enquanto a vista Lista maximiza o número
de ficheiros que podem ser apresentados na janela. Dedique algum tempo
a experimentar os diferentes tipos de vista para saber qual o mais ade-
quado a cada situação.
Em Opções 4 , poderá configurar uma série de parâmetros que se apli-
cam a todas as pastas do sistema. Por exemplo, pode decidir que sejam
exibidos os ficheiros ocultos ou as extensões dos ficheiros, etc.
Para mover um ficheiro de uma pasta para outra,
basta arrastá-lo para a pasta de destino. Se esta
não estiver visível no ecrã (por exemplo, por-
que é uma subpasta de uma pasta que não está
expandida), arraste o ficheiro para cima da pasta
na lista à esquerda onde é mostrada a árvore
dos ficheiros e pastas. Não solte o botão do rato
até que aquela se expanda e que consiga ver as
suas subpastas. Se mudar de ideias e desejar
manter o ficheiro no local original, mova o rato
para outra parte do ecrã até que este mostre um
sinal de proibido; solte, então, o botão. Também
pode completar a ação e, em seguida, esco-
lher Organizar  Desfazer para a cancelar (para
o mesmo efeito, também pode usar a combina-
ção de teclas Ctrl + Z).
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
34
A
Propriedades dos ficheiros
O disco rígido contém milhares de ficheiros que são usados pelo Windows
e por outros programas para executar tarefas. Os ficheiros também podem
ser criados pelo utilizador a partir de aplicações e usados para guardar
dados, como é o caso dos documentos de texto ou das folhas de cálculo.
É importante distinguir os diferentes tipos de ficheiros e conhecer as suas
características, para saber quais são os programas que lhes estão asso-
ciados. Vejamos como fazê-lo.
A opção Propriedades apresenta uma série de detalhes importantes
sobre os ficheiros, as pastas e os programas armazenados no disco rígido
(os metadados). Por exemplo, no caso dos ficheiros, podemos saber o
seu tamanho, a sua localização (ou seja, a pasta onde estão guardados)
e as datas de criação e da última modificação. Para aceder a esta informa-
ção, pressione com botão direito do rato o ficheiro e escolha Propriedades.
A imagem abaixo dá um exemplo dos dados apresentados. Veja a legenda
desta imagem na página seguinte.
O Windows (cont.)
1
2
3
4
5
35
Os sistemas operativos
A
1 Nome do ficheiro. A partir desta janela pode alterar a designação do
ficheiro. Para sistemas operativos anteriores ao Windows 10, os nomes
apenas podem ter um comprimento máximo de 256 carateres.
2 Tipo de ficheiro e aplicação que o abre. Aqui é possível alterar a aplica-
ção associada por predefinição ao ficheiro. Muitos ficheiros (por exemplo,
de texto ou imagens) podem ser abertos por mais do que uma aplicação.
3 Localização. Onde está guardado o ficheiro e respetivo tamanho.
4 Referências de tempo, como a data e a hora em que o ficheiro foi
criado, modificado e a última vez a que foi acedido.
5 Atributos atuais, que podem ser modificados. Os ficheiros só de lei-
tura não podem ser alterados (só será possível efetuar alterações se criar
um duplicado e atribuir um nome diferente). Os ficheiros ocultos não são,
em princípio, exibidos no Explorador de Ficheiros – mas isso não signi-
fica que não existam.
Dependendo do tipo de ficheiro, o Windows inclui algumas funcionalida-
des adicionais com opções mais avançadas que permitem obter outras
informações.
Se se tratar de um atalho, na janela das Propriedades, aparece uma aba
adicional com o local onde se encontra o ficheiro original a que faz refe-
rência. Ao escolher Abrir Localização do Ficheiro, irá ser direcionado para
a pasta onde está o ficheiro original. No campo Tecla de atalho, é possí-
vel definir uma combinação de teclas que permitirá executar diretamente
o atalho.
A pesquisa de ficheiros
Dada a quantidade de informação que pode ser armazenada no disco
rígido, é frequente, mesmo para os mais organizados, não se recordar
onde se encontra determinado ficheiro. A funcionalidade de pesquisa do
Windows está concebida para o ajudar nestas situações.
Como funciona
O Windows realiza as pesquisas com rapidez e eficácia. Mesmo que tenha
conhecimento da localização do ficheiro ou da aplicação de que necessita
para o abrir, será mais rápido fazer uma pesquisa do que navegar pelo
Explorador de Ficheiros.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
36
A
As operações de pesquisa estão disponíveis partindo de dois méto-
dos diferentes: através do menu Pesquisar (representado com o sím-
bolo de uma lupa 1 ) ou a partir do campo de pesquisa do Explorador
de Ficheiros 2 .
O acesso à pesquisa a partir da lupa é a forma mais rápida. Pode ser usado
mesmo quando as aplicações estão abertas e está a trabalhar nelas.
Assim, é possível, por exemplo, pesquisar ficheiros de música enquanto
trabalha num documento de texto.
Fazer uma pesquisa é bastante simples: basta pressionar o botão
Pesquisar e escrever o que procura 3 . O sistema começa a reconhecer
as palavras digitadas e apresenta várias opções ao utilizador.
Método de pesquisa alternativo
Todas as janelas do Explorador de Ficheiros têm um campo de pesquisa
integrado 4 (veja a imagem na página seguinte). As opções disponíveis
são idênticas às que pode encontrar no menu Pesquisar. A diferença é que,
neste caso, os resultados se referem apenas à pasta selecionada nesse
momento 5 , bem como a todos os ficheiros e subpastas nela contidos.
A janela de resultados não é diferente da do Explorador de Ficheiros; de
facto, pode executar as mesmas operações com os ficheiros encontra-
dos, como mover, copiar, apagar ou executar.
O Windows (cont.)
3
1
2
37
Os sistemas operativos
A
Copiar e colar
Sempre que vemos um vídeo, um documento de texto ou uma imagem
ou quando ouvimos uma música, o que estamos a experimentar, na rea-
lidade, é fruto de uma longa lista de zeros e uns. Esta é, simplesmente,
a natureza do mundo digital, também conhecida por sistema binário.
Uma das vantagens deste sistema de numeração é que, usando a área
de transferência (em inglês, “clipboard”), é fácil mover o conteúdo de uma
aplicação para outra: por exemplo, pode criar um desenho no programa
Paint e colá-lo num documento de texto aberto no WordPad. Esta fun-
cionalidade é comum a muitas aplicações do Windows e permite criar
documentos que combinem conteúdos de fontes diferentes.
4
5
A RAZÃO PARA TANTA RAPIDEZ
Ao usar, pela primeira vez, a função
de pesquisa do Windows, salta à vista
a rapidez com que os resultados são
exibidos. Isto deve-se ao facto de os
ficheiros armazenados no disco rígido
serem indexados: ou seja, existe uma
base de dados com várias informações
sobre todos os ficheiros que a ferramenta
de pesquisa do Windows usa para
mostrar resultados mais rapidamente.
Este índice é criado no final do processo
de instalação do sistema operativo e leva
algum tempo a ficar concluído, o que
pode sugerir uma aparente lentidão do
sistema. Posteriormente, sempre que
for criado um novo ficheiro, este será
indexado, permitindo que a base de dados
esteja permanentemente atualizada.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
38
A
Como funciona a ferramenta
Independentemente do programa que utiliza, a ferramenta Copiar permite
selecionar um objeto e armazená-lo na memória do sistema. No Paint, por
exemplo, pode usar a função Selecionar 1 (associada a um ícone repre-
sentado por um retângulo pontilhado) para definir uma área.
Escolha o ícone, depois pressione com o botão esquerdo do
rato a imagem e arraste o ponteiro até enquadrar a área que
deseja copiar.
Uma vez dado este passo, escolha Copiar 2 , opção situada
junto da ferramenta de seleção. A parte da imagem escolhida
será armazenada na área de transferência (parte da memó-
ria reservada do Windows). Pode, então, transferi-la para
outra aplicação, colocando-a, por exemplo, num documento
de texto ou numa apresentação e usando a opção Colar 3 .
(veja a imagem na página seguinte).
Atalhos de teclado
Quando se arrasta um item de uma janela do Explora-
dor de Ficheiros para outra, dentro da mesma aplicação
(por exemplo, um parágrafo de texto de um documento word
O Windows (cont.)
1
2
SEM TIRAR AS MÃOS
DO TECLADO
Na maioria das
aplicações, em vez de
aceder à função de cópia
selecionando Editar 
Copiar, pode pressionar
as teclas Ctrl + C que o
resultado será idêntico.
Da mesma forma, para
colar, em vez de escolher
Editar  Colar, pode usar
as teclas Ctrl + V.
39
Os sistemas operativos
A
de um local para outro), existem algumas combinações
de teclas que podem ser bastante úteis.
›
›Se mantiver pressionada a tecla Ctrl enquanto pres-
siona o botão esquerdo do rato e arrasta um elemento,
este será copiado para o local de destino quando soltar
o botão do rato. Por outro lado, se pressionar Alt em
vez de Ctrl, irá criar um atalho para o item. Se nenhuma
tecla for pressionada, o objeto será movido.
›
›Para copiar e colar também pode ser usado um menu
de contexto, pressionando com o botão direito do rato
e selecionando o comando apropriado (Copiar, Cortar,
Colar, Apagar e Criar atalho). Este método aplica-se a
todos os ficheiros e a todas as pastas.
Apagar e recuperar ficheiros
Apagar ficheiros é uma das operações mais usadas quando se pretende
obter espaço adicional no disco rígido. O Windows oferece uma série de
funcionalidades especializadas na recuperação de ficheiros apagados por
engano caso se deixe “entusiasmar”.
3
OUTROS ELEMENTOS
As operações Copiar e Colar
podem ser realizadas não só
com o conteúdo de documentos,
mas também com ficheiros e
pastas. No entanto, se tentar
mover ficheiros ocultos ou
de sistema, necessários para
o normal funcionamento do
Windows ou outros programas,
o sistema irá impedi-lo
de o fazer.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
40
A
Apagar ficheiros
Para apagar um ficheiro, tem várias opções: selecione-o, cli-
cando nele, e pressione a tecla Del (nalguns casos, Delete);
também pode pressioná-lo com o botão direito do rato e esco-
lher a opção Eliminar; em alternativa, escolha o ficheiro ou a
pasta e arraste o respetivo ícone para a Reciclagem (repre-
sentada por um caixote). O resultado de qualquer uma destas
operações é sempre o mesmo: o ficheiro (ou a pasta)
em questão passa para a Reciclagem. Esta é uma área
protegida do disco rígido, a partir da qual os ficheiros
“apagados” podem ainda ser resgatados. Isto signi-
fica que esta operação não “elimina” efetivamente os
ficheiros, ou seja, estes continuam a ocupar espaço
no computador.
A boa notícia é que, se apagar um ficheiro por engano,
ainda pode reavê-lo. Só quando se “despeja o lixo”
(selecionando Esvaziar Reciclagem 1 ) é que se recu-
pera o espaço ocupado pelos ficheiros apagados.
Para definir a quantidade de ficheiros e pastas que
podem ser guardados no “caixote” e solicitar que seja
avisado sempre que está a apagar algo, pressione com
o botão direito do rato na Reciclagem. Em seguida,
escolha Propriedades. Nesta janela, pode especificar o
tamanho da Reciclagem 2 e escolher se quer ou não
que seja exibida uma mensagem de aviso para confir-
mar a eliminação de ficheiros e pastas 3 .
Como recuperar um ficheiro
Por vezes, acontece apagar-se um ficheiro (ou uma
pasta) sem se querer efetivamente fazê-lo ou então
arrepender-se depois da operação. Se ainda não
“despejou o lixo”, é possível recuperá-lo. Basta abrir a
Reciclagem com um duplo clique e selecionar o ficheiro
que deseja recuperar a partir da lista (pode selecionar
vários ficheiros e recuperá-los em simultâneo). Depois,
pressione o botão Restaurar os itens selecionados 4
ou Restaurar todos os itens 5 (veja a imagem na
página seguinte, em cima).
O Windows (cont.)
1
2
3
OUTRAS FORMAS DE APAGAR
UM FICHEIRO
Quando abre ou guarda um
documento em qualquer
aplicação, esta exibe uma
caixa de diálogo que pode ser
usada para aceder às pastas
nas várias unidades de disco.
Se necessitar de apagar um
ficheiro nesse momento,
pode fazê-lo, selecionando-o
com o rato e pressionando
a tecla Del (Delete).
41
Os sistemas operativos
A
Cópias de segurança (backups)
É sempre aconselhável ter cópias dos ficheiros importantes,
porque, além de estes poderem ser apagados acidentalmente,
podem ocorrer outros incidentes, como, por exemplo, uma falha
no funcionamento do disco rígido, a perda ou o roubo do com-
putador, etc. Salvar os ficheiros num disco rígido externo ou
numa memória externa (por exemplo, uma pen USB) é uma das
melhores soluções. Mas é preciso alguma disciplina para conse-
guir fazê-lo de forma sistemática.
São vários os métodos que permitem criar cópias de segu-
rança. Pode, por exemplo, habituar-se a copiar diariamente a
biblioteca Documentos para um disco externo, ou então usar
a ferramenta de cópias de segurança do Windows. Para tal,
aceda no menu Iniciar
a Definições  Atualizar
e Segurança  Cópia
de Segurança. Depois,
pressione Adicionar uma
unidade 6 .
Existem no mercado
outras ferramentas de
backup para todas as
versões do Windows,
com funcionalidades e
recursos mais avançados
do que os incorporados
por predefinição no sis-
tema operativo.
PARA OS MAIS
AVENTUREIROS
Para apagar um
ficheiro de forma
definitiva, sem passar
pela Reciclagem,
mantenha pressionada
a tecla Shift
enquanto o apaga.
Assim, o ficheiro
será imediatamente
eliminado e não
poderá ser recuperado.
5 4
6
ATENÇÃO!
Depois de esvaziar
a Reciclagem, os
ficheiros apagados não
podem ser recuperados
através dos utilitários
do próprio Windows.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
42
A Ficha 2.2
O macOS
Assim como o Windows, o sistema operativo macOS inclui software para
ler, abrir e até editar diferentes tipos de arquivos e programas para repro-
duzir os formatos mais comuns de música e vídeo.
No entanto, existem pequenas diferenças que, nas ações mais habituais
e instintivas, podem parecer barreiras intransponíveis. Tomemos como
exemplo o hábito de utilizar a tecla Control (Ctrl) no Windows para ace-
der a vários atalhos do teclado: no macOS, a maior parte destes ata-
lhos existe igualmente, mas através da tecla Command (cmd), conhecida
como a “tecla da maçã”, porque anteriormente tinha a imagem do logó-
tipo da Apple. Noutras ações ou tarefas, as diferenças podem obviamente
ser maiores.
Nesta ficha, iremos mostrar como utilizar o seu macOS, mesmo que seja
um utilizador habitual do sistema Windows.
Início
O macOS tem uma interface um pouco distinta dos restantes sistemas
operativos. O Menu da Apple 1 é um pouco mais limitado. Este per-
mite aceder às Preferências do Sistema, o que equivale, no Windows,
às Definições.
1
2
3 4
5
6 7
8
43
Os sistemas operativos
A
A Barra de Menus 2 (veja a imagem na página anterior) encontra-se
sempre no topo do ecrã e varia de acordo com a aplicação que estiver
a usar. O nome do programa está escrito a negrito – e convém verificar
qual o programa selecionado antes de interagir com a Barra de Menus.
A Barra de Estados 3 encontra-se no topo superior direito. É nestes íco-
nes que pode executar funções práticas tais como ligar e desligar o Wi-Fi,
ajustar o volume do som, verificar a duração da bateria ou definir a data
e a hora. O ícone de lupa 4 abre o Spotlight, função que iremos descre-
ver adiante (veja a página 46).
A Dock 5 permite, de forma simples, executar aplicações ou trocar entre
aplicações que estejam a ser usadas. Para adicionar uma aplicação à Dock
abra o ícone pressionando-o com o botão direito do rato (ou com os dois
dedos, se for um touchpad). Depois, selecione Opções  Manter na Dock.
No lado direito da Dock tem acesso a vários atalhos, tais como os
Downloads 6 e o Lixo 7 . Do lado esquerdo, encontram-se atalhos para
iniciar os programas e também o Finder 8 , que abordaremos de seguida.
O Finder
O Finder é o equivalente ao Explorador de Ficheiros do Windows,
funcionando de forma semelhante. É usado para visualizar todas as
suas pastas e os seus ficheiros. Quando conecta uma pen USB ao com-
putador, ela aparece na área de trabalho e pode ser consultada através
do Finder.
Em 1 (veja a ima-
gem à direita) encon-
tra as opções que
lhe permitem alter-
nar o modo de visua-
lização, entre ícones,
lista, colunas e gale-
ria. O espaço 2 abre
caminho para sele-
cionar como pre-
tende organizar os
seus itens. As opções
variam e podem ser
consultadas em 3 .
1
2
3
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
44
A
Para poder configurar outras preferências do Finder tem de selecionar
Preferências 4 a partir da Barra de Menus. No macOS, o menu não se
encontra na janela, mas sim no topo do ecrã ao lado do Menu da Apple
(veja o número 1 , da imagem da página 42).
Propriedades dos ficheiros
Com o modo de visualização em colunas, ao selecionar um ficheiro pode
ver de imediato algumas das suas propriedades numa nova coluna que
surge à direita 1 (veja as imagens na página seguinte). Caso a informa-
ção que pretende não esteja representada neste ecrã, pode pressionar
com o botão direito do rato (ou com os dois dedos, se for um touchpad) e
escolher Informações. Desta forma, aparecerá uma nova janela apresen-
tando todos os detalhes do ficheiro 2 .
O macOS (cont.)
4
SABIA QUE...?
A razão que leva a que a Barra de Menus esteja sempre no
topo do ecrã (em vez de estar, por exemplo, no topo da janela)
prende-se com estudos de usabilidade. Estes mostraram que,
ao usar o rato, o local mais rápido para aceder era um ponto
fixo no canto do ecrã. Mesmo que o rato tenha de viajar mais,
é mais rápido atingir um canto do que encontrar um menu
localizado no meio do ecrã.
45
Os sistemas operativos
A
A pesquisa de ficheiros
Para agilizar o processo de pesquisa, o macOS
disponibiliza ferramentas específicas 3 seme-
lhantes às referidas para o Explorador de Fichei-
ros do Windows.
Tal como selecionou o modo de visualização na lista de ficheiros, pode
fazer o mesmo para os resultados da pesquisa.
1
2
3
4
PESQUISA PELO NOME DO FICHEIRO
Ao efetuar uma pesquisa, o sistema irá usar o texto digitado
para procurar quer na designação quer no próprio conteúdo
dos ficheiros, o que pode atrasar um pouco o processo. Se sabe
que o texto que procura corresponde à designação do ficheiro,
use o campo Nome coincide com: 4 .
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
46
A
Uma funcionalidade interessante é a possibilidade de Guardar 2 a pes-
quisa, tornando-a visível nos Favoritos 3 como se fosse uma pasta.
Outra forma muito útil de pesquisar algo no seu computador é utilizando
o Spotlight. Para lhe aceder, selecione o ícone da lupa na Barra de Esta-
dos (ou recorra ao atalho cmd + barra de espaços).
Esta ferramenta é interessante para executar as aplicações que pretende
utilizar 5 , obter definições de palavras 6 e encontrar os seus ficheiros
no computador 7 .
O macOS (cont.)
5
6
7
3
2
47
Os sistemas operativos
A
Copiar e colar
A aplicação Pré-visualização vem instalada com o macOS e permite abrir
diferentes tipos de ficheiros, desde imagens a PDF. Através desta, pode
copiar uma secção de uma imagem, selecionando com o rato uma deter-
minada área e escolhendo, através do menu, Edição  Copiar 1 .
O Editor de Texto é outro programa que vem instalado com o macOS e que
permite a criação de documentos integrando texto e multimédia. Podemos
colar a imagem cortada anteriormente ao selecionar Edição  Colar 2 .
1
A TECLA “CONTROL”
NO MAC
O macOS, tal como o
Windows, também
possui atalhos de
teclado para copiar
(cmd + C) e colar
(cmd + V). Neste ponto,
a diferença face ao
Windows é o uso da
tecla Command em
vez de Control.
2
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
48
A
Apagar e recuperar ficheiros
Para apagar um ficheiro, selecione-o e escolha Mover para o Lixo 1 . Outra
maneira prática é arrastar o ficheiro para o ícone do balde que se encontra
na Dock. Para eliminar o ficheiro definitivamente, terá de esvaziar o Lixo:
pressione o ícone com o botão direito (ou com os dois dedos, se for um
touchpad) e selecione Esvaziar o Lixo 2 .
Para recuperar um ficheiro enviado para o Lixo, abra-o ao pressionar a Dock.
Selecione o item que deseja recuperar e, com o botão direito (ou os dois
dedos) sobre o mesmo, verá surgir um menu. Selecione Repor 3 .
O Time Machine
O macOS fornece um programa para gerir automaticamente as cópias
de segurança do seu computador. Selecione o ícone das Preferências do
Sistema a partir da Dock e escolha Time Machine 1 (veja a imagem na
página seguinte, em cima).
O macOS (cont.)
1
2
ATENÇÃO!
Antes de esvaziar o
lixo, verifique quais
os ficheiros que serão
eliminados. Lembre-
-se de que, depois de
esvaziar o lixo, muito
dificilmente conseguirá
recuperar os ficheiros.
Feita a verificação,
escolha Esvaziar 4 .
3
4
49
Os sistemas operativos
A
Pode ativar o Time
Machine utilizando um
disco externo 2 ou
adquirir o Time Cap-
sule, um disco externo
da Apple que possui a
capacidade de se ligar à
sua rede doméstica. Esta
alternativa permite-lhe
a realização de backups
pela rede da sua casa sem
necessitar de ter um disco
constantemente ligado ao
seu computador.
Para recuperar um ficheiro
inadvertidamente eli-
minado, abra o Time
Machine e “navegue no
tempo” 3 até encon-
trar o que achava que
se encontrava perdido.
Selecione o que pre-
tende recuperar e, depois,
Restaurar 4 .
1
2
3
4
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
50
A Ficha 2.3
O Linux
Optar por um sistema operativo Linux pode ser interessante se pretender
apenas recorrer ao computador para navegar na internet ou para utilizar
ferramentas de produtividade (por exemplo, editores de texto, folhas de
cálculo ou apresentações – veja o capítulo 4, nas páginas 82 e seguintes).
A grande vantagem deste sistema operativo é o facto de ser gratuito, o
que o pode levar a poupar cerca de uma centena de euros.
Há uma variedade de sistemas operativos Linux que não podem ser
comparados apenas uns com os outros, mas também em termos de
mais recentes ou menos recentes: trata-se de uma “galáxia” em contí-
nua expansão, com muitas variações e derivações, cada uma das quais
vivendo uma história própria.
Linux Mint
Escolhemos o Linux Mint para uma pequena comparação com os restan-
tes sistemas operativos apresentados neste livro. Esta versão de Linux é
“amigável” para o utilizador inexperiente e possui uma boa compatibili-
dade com os equipamentos mais comuns.
1
2
3
51
Os sistemas operativos
A
Como podemos conferir na imagem da página anterior, o aspeto visual do
sistema operativo Linux não contrasta muito com o do Windows. Podemos
facilmente encontrar o Menu 1 , a Barra de Ferramentas 2 e a Barra de
Estados 3 , onde se podem executar tarefas rápidas.
O Menu
O Menu do Linux, embora menos
organizadodoqueodoWindows,
apresenta uma utilização igual-
mente intuitiva. Aqui podemos
aceder a uma determinada
pasta do sistema 4 , executar
um programa 5 ou abrir algu-
mas definições, como o Control
Center 6 .
Tal como acontece com os res-
tantes sistemas operativos, com
o Linux também pode pesqui-
sar de forma simples utilizando
a ferramenta de pesquisa 7
disponível no Menu.
O Explorador de Ficheiros
Ao abrirmos uma pasta, veri-
ficamos que a interface é
semelhante ao Explorador
de Ficheiros do Windows ou
ao Finder no macOS. Do lado
esquerdo 8 , pode navegar
entre as pastas predefinidas;
do lado direito 9 , vê o seu
conteúdo.
Se não encontrar aquilo que
procura, pode simplesmente
pesquisar por nome 10 ou até
mudar o modo de visualizar os
ficheiros 11 .
4
5
6
7
11
10
8
9
CAPÍTULO 3
PERSONALIZAÇÃO
DO SISTEMA
3.1 Definições do Windows e do macOS
Configuração das funcionalidades básicas
do computador.
3.2 Contas de utilizador
Partilhe o computador com outros utilizadores.
3.3 Organização do ambiente de trabalho
Configure o ambiente de trabalho de acordo
com as suas necessidades.
3.4 Propriedades do ecrã
Veja quais as propriedades do ecrã que
poderá adaptar ao seu tipo de utilização.
3.5 Modificar o aspeto do sistema operativo
Personalizar o sistema operativo
à sua imagem.
3.6 Os atalhos
Como criar, utilizar e gerir os atalhos.
3.7 Acessibilidade
Potenciar o uso do sistema operativo em caso
de limitações ao nível da visão, da audição
ou da mobilidade.
3.8 Poupança de energia
Como ajudar o meio ambiente, poupando
ao mesmo tempo.
A
Qualquer pessoa que use um computador sente, ao
longo do tempo, a necessidade de personalizar o equi-
pamento de acordo com as suas necessidades, nem
que seja apenas a aparência. A generalidade dos uti-
lizadores usa sensivelmente as mesmas aplicações;
por isso, a possibilidade de adequar o sistema ao
gosto pessoal de cada um torna simplesmente a sua
experiência diária mais agradável.
O Windows e o macOS foram concebidos de forma a
serem facilmente personalizáveis pelo utilizador, pelo
menos no que diz respeito ao aspeto gráfico. As altera-
ções possíveis vão desde as mais simples (por exemplo,
alterar as cores) às mais complexas e de difícil acesso
(como a redistribuição dos recursos do processador).
Quando um computador é partilhado por vários uti-
lizadores, o Windows e o macOS permitem que cada
um crie uma conta pessoal e realize as suas próprias
modificações, sem que estas afetem os ajustes feitos
pelos restantes utilizadores, nos seus próprios espaços.
Este é o ponto de partida deste capítulo.
Nas próximas páginas pretendemos ajudá-lo a esco-
lher a configuração mais confortável para si, sob o ponto
de vista estético e ergonómico, e a compreender, pelo
menos a um nível básico, como funciona o Windows e
o macOS. Nas últimas duas fichas, mostramos quais as
ferramentas de acessibilidade ao dispor dos utilizado-
res e truques para poupar energia.
A personalização é uma forma segura de interagir
com o sistema, já que não o danifica, apesar de algu-
mas alterações poderem levar os sistemas operativos
a comportar-se de forma um tanto ou quanto “estra-
nha”, como veremos adiante. Caso isto aconteça, é
sempre possível repor configurações ou mesmo res-
taurar o sistema.
A
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
54
A Ficha 3.1
Definições do Windows
e do macOS
Quer o Windows quer o macOS permitem aceder a vários utili­
tários que
o ajudam a personalizar o comportamento do sistema segundo as suas
necessidades.
As definições de ambos os sistemas operativos agrupam as ferramentas
por categorias, para facilitar a sua utilização. A maioria das opções con-
tidas serão abordadas nas próximas fichas. De seguida, descrevemos as
funcionalidades mais impor­
tantes, que são, regra geral, as que usamos
com mais frequência.
1 Sistema. Nesta secção (Geral, no macOS), encontra um vasto con­
junto de utilitários destinados a gerir opções do sistema e que permitem
a instalação e desinstalação de apli­cações. Além disso, pode escolher aqui
os programas predefinidos para realizar diferentes tarefas, tais como, por
exemplo, especificar qual é o navegador (browser) definido como padrão
para aceder à internet.
2 Dispositivos. Esta secção (no macOS, dispersada em Impressão e
Digitalização, Som e Bluetooth) reúne várias ferramentas usadas para
definir os parâmetros dos dispositivos de som e de hardware. Também
agrupa outras aplicações de gestão do ecrã e de instalação de novos dis-
positivos, como impressoras ou
periféricos Bluetooth.
3 Rede e Internet. A partir deste
módulo (no macOS, resumido a
Rede), pode configu­
rar todos os
aspetos das ligações, com ou sem
fios, quer se trate de uma liga-
ção doméstica, empresarial ou à
internet.
4 Personalização (Secretária e
Proteção de Ecrã). Estes módu-
los permitem-lhe executar várias
tarefas relacionadas com o aspeto
gráfico do sistema opera­
tivo. Aqui
pode alterar o esquema de cores
e as imagens usadas, gerir as
miniaplicações do ambiente de
1
4
7
2
5
8
3
6
55
Personalização do sistema
A
trabalho, persona­
lizar a Barra de Tarefas e o menu Iniciar do Windows,
definir os tipos de letra, etc.
5 Contas. Neste módulo (no macOS, dividido em Utilizadores e Grupos e
Controlo Parental), é possível modificar as definições associadas às con-
tas de utilizador do computador. Pode, por exemplo, escolher a imagem
que é exibida no ecrã para cada conta ou as palavras-chave de acesso
ao sistema. Esta secção inclui também uma ferra­
menta para configurar o
controlo parental, especialmente concebida para manter sob vigilância a
utilização do com­putador pelos mais novos (leia mais sobre este tema no
capítulo 8, nas páginas 186 e seguintes).
6 Hora e idioma (Data e hora). Também é possível, obviamente, defi-
nir a data e a hora indicada pelo computador. A partir desta secção, pode
selecionar um fuso horário espe­
cífico e também escolher o idioma em
que pretende interagir com o seu sistema operativo. Esta opção confi-
gura-lhe todos os menus, as indicações e as informações do sistema de
acordo com a língua selecionada.
7 Facilidade de Acesso (no macOS, Acessibilidade). Esta secção for-
nece ferramentas que facilitam o uso do sistema operativo por pes-
soas com limitações físicas (por exemplo, deficiência visual, auditiva
ou motora). Inclui, entre outras opções, um módulo de reconhecimento
de voz, pro­
jetado para que a interação com o sis­
tema operativo possa
ser feita sem recurso
ao teclado ou ao rato.
Para mais infor­
mações
sobre este tema, con-
sulte a ficha 3.7, nas
páginas 74 e seguintes.
8 Privacidade. Esta
secção (no macOS, inte-
grada no módulo Pri-
vacidade e Segurança)
permite configurar algu-
mas propriedades rela-
cionadas com o acesso
da sua conta e a parti-
lha dos seus dados em
aplicações tais como a
Localização, o acesso à
Câmara e ao Microfone.
1 4
7
2 2
2
5 5
8
3
6
6
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
56
A Ficha 3.2
Contas de utilizador
Hoje em dia, sobretudo em casa, é frequente um único computador ser
parti­lhado por vários utilizadores. Tanto o Windows como o macOS permi-
tem que cada um deles use e personalize o sistema de acordo com o seu
gosto, sem que isso afete as configurações das outras pessoas que usam
o mesmo equipamento. Todos podem fazer alterações nas suas próprias
contas, mesmo que não sejam administradores. Por outro lado, o admi-
nistrador pode realizar qualquer tipo de modi­
ficação em todas as contas,
mesmo que esteja a intervir na de outro utilizador.
O que é uma conta de utilizador?
Trata-se de um perfil individual personalizado, que está ligado a cada um
dos utiliza­
dores do computador. Existem três diferentes tipos de contas.
Administrador
A conta do administrador permite que o utilizador tenha controlo total:
pode instalar e desinstalar programas, criar e apagar outras contas
de utilizador e alterar as configurações. O sistema deve ter sempre, pelo
menos, uma conta de administrador, mas nada impede que haja mais
do que uma.
57
Personalização do sistema
A
Utilizador-padrão
Este tipo de conta é o mais indicado para a maioria dos utilizadores. A van­
tagem é que se evita a eliminação acidental (ou intencional) de ficheiros
essenciais para o funcionamento dos sistemas e a alteração das configu­
rações dos outros utilizadores. Para instalar programas, é necessário usar
os dados da conta do administrador (e a respetiva palavra-chave), o que
reforça ainda mais a segurança e a estabilidade do sistema.
Convidado
Apenas disponível no macOS 1 , é uma conta de acesso temporário para
quem precisa de usar o computador de uma forma esporádica. Tem mais
limi­tações do que as contas de utilizador-padrão, mas não requer a intro­
dução de uma palavra-chave. Usando uma conta de convidado, o utiliza-
dor pode fácil e rapidamente aceder ao computador para realizar ope-
rações genéricas, tais como navegar na internet, escrever ou imprimir
docu­
mentos, por exemplo. Por predefinição, esta conta está desativada.
Só é pos­
sível ativá-la a partir de uma conta de administrador.
1
2
EFETUAR ALTERAÇÕES NO MAC
Para realizar alterações às definições no macOS tem de
desbloquear o acesso pressionando o ícone do cadeado 2 .
Apenas as contas do tipo administrador possuem permissões
para o fazer. É solicitada a palavra-chave da conta para efetuar
o desbloqueio.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
58
A
Criar ou modificar uma conta no Windows
Só o administrador do sistema pode criar ou modificar contas. Nas defi-
nições, selecione Contas e escolha Família e outras pessoas 1 . Pode
optar por Adicionar um membro da família 2 ou Adicionar outra pessoa
a este PC 3 .
Dado este passo, pode sempre alterar o tipo de conta para um determi-
nado utilizador. Para tal, selecione Alterar tipo de conta 4 e opte entre
Utilizador Padrão ou Administrador.
Criar uma conta no macOS
Após desbloquear o acesso de forma a permitir efetuar alterações, o pro-
cesso de criação de conta é muito simples: selecione + 5 (veja a ima-
gem na página seguinte) e introduza os dados no formulário apresentado.
A seleção do tipo de conta é realizada no primeiro campo do formulário 6 .
Contas de utilizador (cont.)
1
2
3
4
59
Personalização do sistema
A
Como funciona uma conta?
Se um computador tiver duas ou mais contas, independentemente do sis-
tema operativo que tenha instalado, durante o arranque o utilizador pode
escolher com que conta deseja aceder ao sistema. Selecione a pre­
tendida
e introduza, se necessário, a palavra-chave. De seguida, será carregado o
perfil de utilizador respetivo.
5
6
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
60
A
As contas têm aspetos personalizáveis, uns mais triviais (como o fundo
do ambiente de trabalho ou o tamanho dos ícones) e outros mais impor-
tantes (por exemplo, quando o utilizador navega pela internet, está dis-
ponível a lista de sítios web favoritos desse utilizador, mas não a dos
restantes).
Além disso, este sistema de perfis pessoais facilita a gestão de ficheiros:
a pasta Documentos contém apenas os que foram criados por cada utili­
zador. Assim, quando alguém guarda um ficheiro na pasta Documentos,
este só será acessível a si. Se outro utilizador aceder com o seu próprio
perfil a Iniciar  Documentos, essa pasta irá conter apenas os arquivos
criados por ele e não os de qualquer outra pessoa. Por outro lado, se qui-
ser que deter­
minados ficheiros (por exemplo, fotos de férias) fiquem
acessíveis aos outros utilizadores, basta sim­
plesmente copiá-los para a
pasta Documentos Públicos 1 (Partilha, no macOS) – veja as imagens
da página seguinte. Deste modo, ficam visíveis para todos os que ace-
dam ao computador.
Contas de utilizador (cont.)
61
Personalização do sistema
A
1
1
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
62
A Ficha 3.3
Organização do ambiente
de trabalho
O ambiente de trabalho é um dos pontos de partida para ace­der às diver-
sas funcionalidades do sistema. É personalizável a vários níveis, desde
a simples mudança de cores à alteração da localização dos ícones.
Os ícones
No Windows, para mover um ícone para outra zona do ecrã, clique e man-
tenha premido o botão esquerdo do rato enquanto arrasta o ícone para a
nova localização. Certifique-se de que a opção Dispor ícones automati-
camente está desa­
tivada (pressione com o botão do lado direito e aceda
ao menu Ver); caso contrário, o sistema operativo organiza automatica-
mente as posições.
Além de os colocar livremente em qualquer ponto do ambiente de trabalho,
pode orga­
nizar os ícones de acordo com vários critérios. Para isso, pres-
sione na imagem de fundo com o botão direito do rato e escolha a opção
Ordenar por  Nome, Tamanho, Tipo de item ou Data de modificação.
Como é muito provável que o espaço do ambiente de trabalho fique cheio
rapidamente, tanto de atalhos como de aplicações, é desejável manter
uma certa organização. Caso contrário, a facilidade de acesso aos ficheiros
e a utilização do computador poderão tornar-se difíceis, especialmente se
usar uma resolução de ecrã elevada.
63
Personalização do sistema
A
Usar pilhas
O macOS possui uma opção que permite a gestão automática dos ícones
do ambiente de trabalho. Para meter “ordem na casa”, pressione com o
botão direito do rato (ou com os dois dedos, se for um touchpad) numa
área livre e selecione Usar pilhas 1 . Assim, todos os itens são organi-
zados por categorias. Deste modo, ao selecionar uma delas expõe no
ambiente de trabalho apenas os elementos dessa categoria 2 .
2
1
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
64
A Ficha 3.4
Propriedades do ecrã
A compatibilidade entre a placa gráfica e o monitor permite ao utilizador
configurar, de forma mais fácil, alguns parâmetros bási­
cos, como o brilho
e o contraste, ou outros mais avançados, como o tamanho da imagem e a
profundidade da cor, bem como a taxa de atualização (ou, na gíria, “refres-
camento”) e a resolução.
Resolução
A resolução do ecrã corresponde ao número máximo de píxeis (pontos
que compõem a imagem) que podem ser exibidos horizontal e vertical-
mente no ecrã. Para obter uma imagem nítida, tem de usar resoluções
maiores, em função do tamanho do ecrã e da distância a que vai usá-lo.
Quanto mais perto estiver, maior tem de ser a resolução, para manter a
nitidez da imagem.
A principal vantagem das resoluções mais elevadas é permitir a exibição
de um maior número de ele­
mentos dos programas, como barras de fer-
ramentas, menus flutuantes, paletas, etc. Uma resolução alta permite, por
exemplo, mostrar mais conteúdo numa página web ou num documento de
texto ou até ter várias aplicações visíveis simultaneamente. Uma maior
resolução é especialmente útil para aplica­
ções de escritório e de dese-
nho gráfico.
PROTEÇÃO DE ECRÃ
A proteção de ecrã (screensaver) foi originalmente concebida
para evitar que os monitores se danificassem por exposição
a uma imagem parada, quando, por exemplo, se deixava
o com­putador ligado durante um longo período com a
mesma imagem no ecrã. Com os monitores LCD modernos,
os screensavers já não são necessários. No entanto, a sua
popularidade ainda é grande, especialmente como forma
de entretenimento, segurança contra olhares indiscretos
ou apenas por questões estéticas.
Para alterar a proteção de ecrã no Windows, aceda a
Definições  Personalização e selecione a opção Ecrã de
bloqueio. No caso do macOS, abra as Preferências do Sistema 
Secretária e Proteção de Ecrã e selecione Proteção de Ecrã.
65
Personalização do sistema
A
Se a resolução do sistema leva a que os ícones e outros elementos gráfi­
cos fiquem muito pequenos, é possível aumentar o tamanho destes,
mantendo a resolução, de modo a evitar este problema.
Modificar as propriedades do ecrã
Se quiser, por exemplo, alterar a resolução do ecrã no Windows, aceda a
Definições  Sistema  Ecrã 1 .
No campo Resolução 2 , selecione a opção pretendida na lista suspensa.
Também pode escolher a orientação apropriada para o tipo de monitor
que estiver a usar.
1
2
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
66
A
Para executar a mesma tarefa no macOS terá de entrar nas Preferências
do Sistema e depois em Monitores. Na maior parte dos casos, a resolu-
ção desejada é a Predefinição do monitor 3 . Contudo, caso prefira uma
resolução específica, selecione Proporcional 4 e escolha uma das reso-
luções listadas 5 .
Propriedades do ecrã (cont.)
RESOLUÇÃO NATIVA PARA OS LCD
Os monitores LCD oferecem um melhor
desempenho quando configurados para
tra­balhar com a sua resolu­ção nativa, ou seja,
a resolução máxima que podem suportar.
3
4
5
67
Personalização do sistema
A
Usar mais do que um ecrã em simultâneo
Quase todas as placas gráficas permitem usar dois monitores de
forma simultânea ou alternada. Pode usar os dois monitores como se
fossem um só, visuali­zando diferentes aplicações ou partes de aplicações
em cada um deles, de forma independente, ou então duplicar a imagem
em dois ecrãs.
São várias as vantagens do uso de dois monitores. Por exemplo, pode
exibir no monitor principal a área de trabalho do Photoshop e no monitor
“satélite” a paleta de ferramentas. Outro exemplo: durante uma apresenta-
ção de diapositivos, pode mostrar parte do ecrã no monitor que está dire-
cionado para o público e orientar outro monitor para si, de forma a manter
alguma informação reservada, como é o caso da duração da apresenta-
ção ou das notas que não quer que sejam expostas aos assistentes (veja
mais sobre apresentações nas páginas 98 e seguintes).
SUGESTÃO
Se comprou um monitor novo, mas ainda
não se desfez do antigo, verifique se a placa
gráfica suporta o modo dual e depois tente
ligar os dois ecrãs. Manter ambos pode
revelar-se útil em várias situações.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
68
A Ficha 3.5
Modificar o aspeto
do sistema operativo
Um tema é um conjunto predefinido de opções relacionadas com a apa-
rência do Windows: o fundo do ambiente de trabalho, a forma e a cor das
janelas, os sons, etc. Além dos temas-padrão incluídos neste sistema
operativo, é possível descarregar outros da internet, com os mais varia-
dos aspetos.
Para alterar o tema que vem predefinido, aceda a Definições  Persona-
lização  Temas e selecione os parâmetros que pretende modificar: Ima-
gem de fundo, Cor, Sons ou Cursor do rato 1 .
De seguida, escolha um dos diferentes temas para visualizar o seu aspeto.
Se pressionar Obter mais temas na Microsoft Store 2 , terá a opção de
descarregar temas adicionais a partir da loja online da Microsoft.
1
2
3
4
5
11
69
Personalização do sistema
A
Modificação do aspeto do Windows
Além dos temas, a personalização do Windows também passa pela
alte­
ração de outros elementos, como os ícones ou os ponteiros do rato.
Pode, inclusivamente, por exemplo, alterar o tamanho do texto se este
for muito pequeno (o que acontece quando se usam resoluções muito
elevadas).
Se quiser alterar o aspeto dos ícones, escolha Definições do ícone
do ambiente de trabalho 3 (veja a imagem na página anterior). De
seguida, selecione o ícone em questão e pressione o botão Alterar
ícone… Pode ainda definir quais os ícones que devem aparecer no ecrã,
marcando-os na secção Ícones do ambiente de trabalho.
Se selecionar Cursor do rato 4 , pode alterar o aspeto dos ponteiros ou
atribuir-lhes uma imagem dife­
rente. Tem a possibilidade de usar qualquer
imagem, desde que o formato tenha as extensões .ani (de “animação”)
ou .cur (de “cursor”). Muitos sites na internet oferecem cole­ções de pon-
teiros para descarregar.
A imagem a ser exi­
bida como fundo do ambiente de trabalho também é
personali­zável. Escolha Imagem de fundo 5 . Mais uma vez, opte entre um
dos muitos já incluídos no Windows ou personalize a sua escolha, usando
outra imagem que seja do seu agrado.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
70
A
Modificação do aspeto do macOS
O macOS não possui o mesmo conceito de temas do Windows, pelo que
a personalização do ambiente de trabalho é um pouco limitada. No entanto,
o sistema operativo da Apple disponibiliza um conjunto de configura-
ções que permite, ainda assim, a modificação do aspeto do ambiente de
trabalho.
Abra Preferências do Sistema  Geral e selecione o tipo de Apresentação.
Pode optar entre tons claros ou escuros 8 . Esta escolha modifica intei-
ramente a visualização do seu ambiente de trabalho.
Outros aspetos que pode modificar são a Cor de realce 9 e a Cor de
Destaque 10 . Enquanto a cor de realce altera todas as cores dos botões
e de elementos onde são possíveis as ações, as cores de destaque ape-
nas alteram a tonalidade de um item selecionado.
Modificar o aspeto
do sistema operativo (cont.)
8
9
10
71
Personalização do sistema
A
Configuração do som
O arranque e o encerramento do computador, a receção de correio ele-
trónico e muitos outros even­
tos do Windows estão associados a um som
específico. Cada um deles também é personalizável a partir da opção
Sons, localizada no módulo Temas referido atrás (veja o número 11 na
imagem da página 68). É possível escolher uma combinação de sons pre-
definida ou associar um toque a cada evento de forma individual. Para tal,
selecione o evento desejado e pressione o botão Procurar… 12 .
Antes de definir o som que pretende associar à ação, pode testá-lo,
ouvindo-o. Para isso, carregue em Testar 13 . Feita a escolha, selecione
Aplicar 14 para ativar a mudança.
O formato aceite para os sons do sistema é o padrão do Windows (com a
extensão .wav). Se quiser usar um ficheiro MP3, deve primeiro convertê-
-lo para aquele formato. O sistema operativo da Microsoft não fornece
a possibilidade de converter ficheiros de áudio; no entanto, pode instalar
ferramentas que realizam a conversão de forma rápida e prática, algumas
das quais estão, por exemplo, disponíveis online.
12
13
14
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
72
A Ficha 3.6
Os atalhos
Os atalhos (ou alias, no macOS) são uma forma prática de manter a infor-
mação organizada e funcional, de acordo com as necessidades de cada
utilizador. Trata-se de pequenos ficheiros (com cerca de 1 Kb) que per-
mitem um acesso rápido a qualquer elemento do sistema: um programa,
uma pasta, um documento, a impressora, etc.
A pequena seta no canto inferior esquerdo indica que o ícone representa
um atalho, ou seja, não é um ficheiro normal. Clicar duas vezes sobre um
atalho equivale a fazê-lo sobre o ícone da aplicação ou do ficheiro ori-
ginal ao qual está ligado. A vantagem é que se
podem criar vários atalhos a partir de um único
ficheiro e colocá-los nas pastas que se desejar,
de forma a tê-los sempre “à mão”, sem alterar
a localização do ficheiro original.
Por exemplo, pode criar atalhos no ambiente de
trabalho para os programas que usa com mais
frequência ou para os documentos em que
está a trabalhar naquele momento e que estão
armaze­nados na pasta Documentos (ou outra),
para lhes aceder mais rapidamente.
Outra vantagem dos atalhos é que, quando já
não são necessários, podem ser apagados com
segurança (por exemplo, para manter arrumado
o ambiente de trabalho), sem que isso afete o
ficheiro original.
1
1
2
2
73
Personalização do sistema
A
Como criar um atalho
Abra o Explorador de Ficheiros (ou o Finder, no caso do macOS) e localize
o ficheiro, a pasta ou o programa para onde pretende criar um atalho. Pres-
sione-o com o botão direito do rato e escolha Criar atalho 1 (ou Criar alias,
no macOS) – veja as imagens na página anterior. O atalho (ou alias) será
criado na mesma pasta onde o elemento original reside 2 . Depois, basta
copiá-lo ou arrastá-lo para outro local.
Criar um atalho no ambiente de trabalho
Localize o ficheiro, a pasta ou o programa para onde pretende criar o ata-
lho, usando o Explorador de Ficheiros. Caso não saiba onde se encontra
o ficheiro, a pasta ou o programa que pretende, recorra à função de pes-
quisa (veja o capítulo anterior, nas páginas 35 e 45). Uma vez encontrado
o ficheiro, selecione-o com botão direito do rato e escolha Enviar para 
Ambiente de tra­
balho (criar atalho) 3 .
Se preferir, pode pressionar Iniciar, aceder ao ficheiro ou ao programa pre­
tendido a partir deste menu e arrastar o seu ícone para o ambiente de tra-
balho, enquanto prime a tecla Alt.
3
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
74
A Ficha 3.7
Acessibilidade
É normal pensar-se que as opções de acessibilidade ao nível informá-
tico foram projetadas exclusivamente para utilizadores com algum tipo
de deficiência. Contudo, elas podem servir para outras pessoas. Na ver-
dade, esses recursos podem ser interessantes para um setor da popula-
ção muito mais alargado. Vejamos alguns exemplos:
›
›pessoas com deficiência intelectual;
›
›pessoas com deficiência visual (com baixa visão ou cegueira);
›
›pessoas com deficiência auditiva (parcial ou total);
›
›pessoas com mudez, afonia ou dificuldades de expressão (parcial
ou total);
›
›pessoas com deficiência física (sobretudo com limitações ou incapaci-
dade ao nível dos membros superiores);
›
›pessoas com baixa escolaridade;
›
›pessoas que utilizam equipamentos obsoletos;
›
›idosos e pessoas com tremores;
›
›pessoas que trabalham em ambientes desfavoráveis (por exemplo, com
reflexos provocados por excesso de luz, ambientes ruidosos, etc.).
Na maioria dos casos, estes utiliza­dores terão de usar programas específi-
cos, com características avançadas, ou dispositivos especiais de hardware.
No entanto, o Windows e o macOS já incluem um conjunto de ferramen-
tas concebi­
das especificamente para ajudar os utilizadores com necessi-
dades especiais de acessibilidade.
Para aceder a esses recursos
no Windows, vá a Definições 
Facilidade de Acesso. No caso do
macOS, selecione Acessibilidade a
partir das Preferências do Sistema.
Leitura em voz alta
A opção do Narrador 1 (Voice-
Over, no macOS) executa a lei-
tura de todos os elementos pre-
sentes no ecrã. Existe um conjunto
de opções que pode configurar
para otimizar as características
da narração, como a rapidez em
que o texto é lido até à leitura das
1
75
Personalização do sistema
A
palavras escritas por si. O ideal é explorar as variáveis disponíveis e ava-
liar qual a que lhe dá um maior conforto de utilização.
Ampliação
A opção da Lupa 2 (Zoom)
facilita a visualização e a leitura
da informação exibida no ecrã,
aumentando o texto e a imagem
por intermédio de uma espécie
de lupa que pode ser movida por
todo o ecrã com o auxílio do rato.
A Lupa inclui vários parâme-
tros personalizáveis, tais
como o nível de aumento
(zoom) 3 ouomododeexibição.
1
2
3
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
76
A
Tal como acontece com outras aplicações relacionadas com a acessibi-
lidade do sistema operativo, é possível definir se esta opção aparece ou
não por predefinição logo após o arranque do computador.
Teclado virtual
Algumas pessoas, por exemplo
as que apresentam dificuldades
motoras ao nível dos membros
superiores, podem ter gran-
des vantagens em utilizar um
teclado virtual com a ajuda do
rato.
Enquanto no Windows a opção é
fácil de encontrar 4 , no caso do
macOS terá de escolher a opção
Acessibilidade (cont.)
2
4
77
Personalização do sistema
A
Teclado para acessibilidade 5 e depois selecionar a caixa Ativar teclado
para acessibilidade 6 .
5
6
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
78
A
Opções do teclado físico
Existe um leque de opções relacionadas com a configuração do teclado
físico que o tornam mais fácil de utilizar. Estas adaptações são extre-
mamente úteis para os mais idosos e pessoas com limitações motoras,
sobretudo ao nível dos membros superiores.
A opção Utilizar Teclas Presas 7 (ou Ativar teclas fixas, no macOS) des-
tina-se em primeiro lugar aos utilizadores com dificuldade em pressio-
nar duas teclas ao mesmo tempo. Quando ativada, permite, por exemplo,
copiar com a sequência Ctrl + C pressionando simplesmente primeiro Ctrl
e depois C, sem necessidade de carregar nas duas teclas em simultâneo.
Acessibilidade (cont.)
MELHORIAS SIGNIFICATIVAS
Em comparação com versões anteriores dos sistemas
operativos, a acessibilidade tem sofrido melhorias
consideráveis e permite hoje em dia a utilização autónoma do
computador por pessoas com diversos tipos de incapacidade
ou deficiência. Como exemplo, era através de um computador
que o famoso cientista Stephen Hawking comunicava, uma vez
que a sua doença o privou da fala.
7
79
Personalização do sistema
A
7
8
8
Outra opção que pode ser muito útil é a ativação das Teclas Lentas 8 .
Esta permite que a tecla pressionada seja apenas reconhecida passado
algum tempo, o que evita digitar vários símbolos, algarismos ou letras
quando o utilizador não seleciona a tecla desejada de forma precisa (por
exemplo, caso as mãos tremam durante a digitação). Não importa quais
as teclas que seleciona, a única a ser reconhecida será a que estiver pres-
sionada por um período mais longo.
CONHEÇA O SEU COMPUTADOR
80
A Ficha 3.8
Poupança de energia
Os computadores atuais são projetados para permanecerem liga­
dos
durante horas a fio. No entanto, esta situação não é a ideal caso esteja a
utilizar a bateria do seu computador ou mesmo em termos de consumo
de energia e é pouco benéfica para o ambiente. Se não quiser desligar o
computador quando não está a usá-lo, sugerimos que, pelo menos, uti-
lize as opções de poupança de energia, em especial o modo de suspen-
são, durante os períodos de inatividade.
Para otimizar o consumo de energia no Windows, selecione Definições 
Sistema  Energia e suspensão 1 . Utilizando o macOS, aceda a Prefe-
rências do Sistema e depois a Poupança de Energia.
4
5
2
3
1
2
3
81
Personalização do sistema
A
Pode definir configurações diferentes para o caso de estar a usar a
bateria 2 ou para quando seu computador está ligado à corrente 3 (de
forma a prolongar o uso da bateria do seu computador, nesta situação os
tempos de desativação do PC devem ser muito curtos) – veja também a
imagem da página anterior.
O Windows ainda permite definir intervalos de tempo diferentes entre a
desativação do ecrã 4 e a suspensão 5 do seu computador. O modo
de suspensão desliga o disco rígido e o monitor e reduz a atividade do
processador ao mínimo, enquanto a memória RAM é mantida em fun-
cionamento. Assim, os dados e os programas continuam carregados em
memó­
ria. Resumindo, o PC é desligado e, em parte, continua a consumir
eletrici­
dade, mas muito menos do que quando opera em pleno.
Já o macOS tem a funcionalidade Power Nap 6 , que permite ao seu com-
putador, mesmo em pausa, atualizar o correio eletrónico ou os seus even-
tos de forma a estar atualizado quando voltar a utilizá-lo.
2 3
4
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  • 1. 3.ª EDIÇÃO Versões WINDOWS 10 macOS MOJAVE macOS CATALINA em português CONHEÇA O SEU COMPUTADOR DECO PROTESTE DIGITAL
  • 2. VER A PÁGINA SEGUINTE VER A PÁGINA ANTERIOR ÍNDICE GERAL ÍNDICE REMISSIVO A
  • 3. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR Revisão técnica da presente edição: Nuno David Santos Apoio técnico: Pedro Mendes Colaboraram nesta edição: António Alves, João Miguens, Nuno Rico Coordenação editorial: Alda Mota Projeto gráfico, capa e paginação: Alexandra Lemos Fotografias: iStockPhoto Screenshots: Nuno David Santos Imagens da capa: iStockPhoto Diretora e editora de publicações: Cláudia Maia Coordenador dos guias práticos: João Mendes Windows 10 é uma marca registada da Microsoft Corporation. macOS Mojave e macOS Catalina são marcas registadas da Apple Inc. © 2002-2019 DECO PROTESTE, Editores, Lda. Todos os direitos reservados por: DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng. Arantes e Oliveira, 13 1900-221 LISBOA Tel.: 218 410 800 Correio eletrónico: guias@deco.proteste.pt 1.ª edição: maio de 2002 3.ª edição: outubro de 2019 Esta edição não contempla alterações posteriores a agosto de 2019 Depósito legal n.º 458337/19 ISBN 978-989-737-120-2 Impressão: AGIR Rua Particular, Edifício Agir Quinta de Santa Rosa 2680-458 CAMARATE Esta edição respeita as normas do novo Acordo Ortográfico. Esta publicação, no seu todo ou em parte, não pode ser reproduzida nem transmitida por qualquer forma ou processo, eletrónico, mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia, xerocópia ou gravação, sem autorização prévia e escrita da editora. deco.proteste.pt/guiaspraticos
  • 4. Prefácio Os computadores são uma realidade incontornável no nosso dia- -a-dia, seja no local de trabalho, em casa ou até em viagem. Longe vão os tempos em que eram simples processadores de texto, pouco mais do que máquinas de escrever digitais. Hoje, com uma destas máquinas pode fazer-se quase tudo: falar gratuitamente com um familiar que vive do outro lado do mundo, ver filmes com os amigos (estejam ou não sentados connosco na sala), pesquisar informação, partilhar fotos de férias ou vídeos, efetuar operações bancárias, trabalhar a partir de casa, organizar as viagens ou a contabilidade doméstica e muito mais. Seja através dos equipamentos tradicionais, seja através dos smar- tphones ou tablets, a larga maioria dos Portu­gueses tem contacto com um computador e acede à internet com regularidade. Por outro lado, a disponibilização de alguns serviços online está pra- ticamente a “obrigar” pessoas que antes nunca tinham utilizado um PC a adquirir um. Mesmo alguns serviços públicos passam hoje obrigatoriamente pelo computador (veja-se, por exemplo, a obrigatoriedade de entrega do IRS pela internet). Neste guia, começamos por ajudá-lo a escolher o seu computador. Depois, abordamos os diferentes sistemas operativos, desde o Windows ao macOs, passando também pelo Linux. Em seguida, vai encontrar sugestões para tirar o máximo partido de cada sistema, personalizá-lo e otimizá-lo de acordo com as suas preferências. As ferramentas de produtividade também têm um capítulo que lhes é destinado, com o foco nos programas de processamento de texto, de folhas de cálculo e de apresentações. Fazemos referência às propostas da Microsoft e da Apple, mas também a software gratuito, mostrando as funcionalidades mais recentes de cada pacote de programas. Exploramos, posteriormente, as possíveis maneiras de expandir o seu PC, dedicando um capítulo tanto aos periféricos essenciais para trabalhar com qualquer computador como a outros menos evidentes, usados, por exemplo, pelos fãs dos jogos. Porque na atualidade a utilização do computador só faz sentido quando ligado à internet, exploramos a forma como se processa a navegação online e os principais usos do compu- tador – por exemplo, o correio eletrónico, a transmissão de vídeo, as compras ou as aplicações multimédia. Finalmente, reunimos no último capítulo conselhos essenciais para garantir a segurança dos seus arquivos e damos sugestões para assegurar a sua privacidade A
  • 5. e a integridade da informação pessoal e para proteger os mais novos num uso eventualmente mais descuidado que possam fazer do computador. Uma das formas de aprendizagem mais apreciadas pelos utiliza- dores baseia-se no método da tentativa e erro controlados. Muitos peritos em computadores são autodidatas. Com a ajuda deste livro, em breve também conseguirá resolver os problemas que lhe surgirem na utilização diária do seu computador. Verá que, muitas vezes, é tão fácil como carregar numa tecla. ATENÇÃO! As imagens que ilustram este guia são usadas a título de exemplo. A DECO PROTESTE não pretende sugerir, de modo algum, a aquisição de qualquer dos produtos mostrados. A
  • 6. Índice CAPÍTULO 1 O aparelho mais indicado para si › › Escolher a máquina 10 › › Características do computador 14 › › A organização dos ficheiros 20 › › Como otimizar o computador 22 › › A reter 26 CAPÍTULO 2 Os sistemas operativos › › O Windows 30 › › O macOS 42 › › O Linux 50 CAPÍTULO 3 Personalização do sistema › › Definições do Windows e do macOS 54 › › Contas de utilizador 56 › › Organização do ambiente de trabalho 62 › › Propriedades do ecrã 64 › › Modificar o aspeto do sistema operativo 68 › › Os atalhos 72 › › Acessibilidade 74 › › Poupança de energia 80 CAPÍTULO 4 Ferramentas de produtividade › › Processamento de texto 84 › › Folhas de cálculo 92 › › Apresentações 98 A
  • 7. CAPÍTULO 5 Periféricos › › Impressoras e multifunções 108 › › A webcam 110 › › O rato 112 › › O teclado 114 › › Armazenamento externo 116 › › Periféricos para jogar 122 CAPÍTULO 6 A internet › › Que tipo de acesso? 126 › › Navegar na internet 130 › › O correio eletrónico 138 CAPÍTULO 7 Multimédia › › Música digital 148 › › O Windows Media Player 150 › › O Apple Música 156 › › Ouvir em streaming 160 › › Ver filmes no computador 164 CAPÍTULO 8 Segurança e privacidade › › O básico 174 › › Privacidade dos dados online 178 › › Controlo parental 186 Índice remissivo 192 A
  • 8. CAPÍTULO 1 O APARELHO MAIS INDICADO PARA SI 1.1 Escolher a máquina Diferentes tipos de computadores e principais componentes. 1.2 Características do computador De que precisa e quais as características a ter em conta antes de comprar. 1.3 A organização dos ficheiros Meter ordem na casa. 1.4 Como otimizar o computador Truques e dicas para melhorar o desempenho de um PC que está lento. 1.5 A reter Conselhos importantes e sugestões para evitar e resolver alguns dos problemas mais comuns. A
  • 9. Já lá vai o tempo em que o computador era uma fer- ramenta especializada ou o instrumento de trabalho reservado a craques informáticos. Trata-se, agora, de um aparelho de consumo comum, tal como a televisão ou o telemóvel, presente em muitas casas. Este fenó- meno deve-se, principalmente, a melhorias de usabili- dade dos sistemas operativos e, claro, aos preços, que caíram brutalmente. Por outro lado, o acesso à internet por banda larga per- mitiu dar ao PC novos usos e funcionalidades. Agora, o computador lá de casa também pode ser usado como rádio, televisão, telefone, etc. Não é de estranhar, por isso, que o número de pessoas interessadas em utilizar um computador tenha aumentado, mesmo entre aque- les que pareceriam, à primeira vista, menos vocaciona- dos para as novas tecnologias. Contudo, também se assiste a uma grande diversi- ficação de formatos e miniaturização. Se, no pas- sado, quando se falava em computador, a ideia que nos vinha à mente era de um pesado caixote, sempre acompanhado por um volumoso monitor, e um rato, um teclado, etc., hoje em dia essa imagem dissipou- -se, pois existem múltiplos formatos. Desde compu- tadores de secretária a formatos menos óbvios, como o de uma pen que basta ligar a uma qualquer televisão para a transformar num computador. Este capítulo familiariza-o com os principais tipos de computador e mostra-lhe qual o mais adequado para si, de acordo com o uso que pretende dar-lhe. Veja tam- bém, nas fichas que se seguem, como organizar os seus arquivos, melhorar o desempenho e evitar alguns dos problemas mais frequentes. A
  • 10. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 10 A Ficha 1.1 Escolher a máquina O mundo dos computadores tornou-se muito variado. Alguns oferecem total mobilidade e um elevado desempenho, mas são caros se compara- dos com outras opções. Os que têm a melhor relação entre desempenho e preço dificilmente saem da secretária. E há os tablets, que são muito prá- ticos para navegar na internet ou aceder a aplicações, mas normalmente correm apenas os programas desenvolvidos de origem para estas plata- formas (as famosas aplicações, ou apps). Face a isto, antes de escolher o modelo, deve decidir qual é o tipo de com- putador mais indicado para as suas necessidades, ou seja, qual o que mais se adequa ao seu perfil de utilização. Desktop tradicional O desktop é um computador potente que pode ser adquirido por um valor relativamente baixo. Por isso, regra geral, oferece uma relação entre o desempenho e o preço muito superior à dos portáteis (veja a página 12). Se está a pensar usar o computador apenas em casa e numa única divi- são, esta é a opção mais racional. Este tipo de equipamento permite realizar um bom trabalho tanto em pro- gramas simples (edição de texto, folhas de cálculo, elaboração de apre- sentações, etc.) como mais exigentes. É a melhor opção para quem tra- balha com edição de vídeo ou som e para os fãs de jogos que exijam uma grande capacidade de processamento. Outra vantagem é poder trocar ou adicionar compo- nentes, personalizando a máquina de acordo com as suas necessidades e o seu orçamento. Se quiser pou- par alguns euros, substitua apenas o desktop, man- tendo o monitor (veja na página 18). Ao escolher o equipamento, confirme se existem por- tas USB à frente (como mostra a imagem da direita) ou ao lado do computador, porque tornam as ligações mais acessíveis. Apesar de volumosos, os desktops são, regra geral, os que apresentam e melhor relação entre desempenho e preço
  • 11. 11 O aparelho mais indicado para si A All-in-one Estes computadores são uma escolha interessante se tiver pouco espaço na secretária. Todo o sistema está inserido na caixa do monitor, pelo que não existe torre (veja a página anterior). Basta adicionar o rato e o teclado, periféricos que, aliás, em muitos modelos, vêm já incluídos no pacote inicial. São normalmente bastante mais caros. As dimensões reduzidas dos all-in-one limitam a atualização da máquina ao nível do hardware. Por isso, deve ter especial atenção quando for escolher o processador e a memória RAM. Para trabalhos domésticos, de escritório ou para navegar na internet, bastam 4 GB. Para um uso mais exigente, como jogos que exi- gem um elevado desempenho ou programas de edição de imagem e som, opte por 8 a 16 GB de memória RAM e uma placa gráfica com memória dedicada. Míni-PC Este tipo de computador difere de um desktop tradicional (veja a página anterior) sobretudo ao nível do tamanho: mais compacto, é a opção indi- cada para quem tem muito pouco espaço. Estes computadores existem nos mais variados formatos: desde a tra- dicional torre de um computador (mas com um volume mais reduzido), passando por caixas que se assemelham a boxes de televisão, até peque- nas pens, que quando ligadas a uma televisão (por norma, à porta HDMI) a transformam num computador. Estes equipamentos são difíceis de serem reparados e apresentam maiores limitações em termos de atualizações. A “torre” de um míni-PC é consideravelmente mais pequena face à de um desktop tradicional Estas pens transformam qualquer TV num computador
  • 12. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 12 A Portátil essencial Esta é uma boa opção para quem precisa de um computador transportá- vel para trabalhar mas tem um orçamento apertado. O portátil essencial apresenta um desempenho satisfatório em tare- fas elementares como edição de textos, folhas de cálculo, navegação na internet e troca de e-mails. A autonomia da bateria varia entre as quatro e as oito horas. O peso pode ir dos dois aos quatro quilos, dependendo do modelo. Regra geral, o monitor é de qualidade média, e varia, normal- mente, entre 14 e 15 polegadas. A maioria dos portáteis essenciais está equipada com chips gráficos que partilham da memória RAM do sistema. Mas isso não afeta a sua capacidade de executar as tarefas do dia-a-dia. Sendo já possível encontrar portáteis com estas caracterís- ticas por cerca de 350 euros, pode dizer-se que esta solu- ção oferece uma boa relação entre o desempenho, o preço e a autonomia. O portátil essencial é uma máquina prática de transportar que apresenta um bom desempenho por um preço aceitável O SEU ASSISTENTE VIRTUAL ONLINE Periodicamente, a revista PROTESTE publica artigos sobre tablets, computadores, telemóveis, impressoras e outros artigos eletrónicos, com testes comparativos exaustivos e conselhos que ajudam na altura da compra. No nosso site (em www.deco.proteste.pt), encontra também os resultados dos testes mais recentes e os guias de compras atualizados. Acedendo a www.deco.proteste.pt/assistente-virtual/ tablets-e-computadores pode encontrar um assistente virtual que indica qual o tipo de computador mais indicado para si. Escolher a máquina (cont.)
  • 13. 13 O aparelho mais indicado para si A Ultrabook Os ultrabooks são a classe sofisticada dos portáteis. A máquina arranca à velocidade de um raio, porque frequentemente recorre a um disco SSD (disco de estado sólido). A autonomia da bateria pode variar entre as seis e as dez horas, o que permite uma utilização despreocupada longe de fontes de carregamento. Os modelos pesam menos de dois quilos, e a máquina corre a maioria dos programas sem revelar grandes problemas. Normalmente estes computadores não têm unidade de CD ou DVD, mas essa componente facilmente é substituída pelo armazenamento em nuvem ou pelas pens USB (veja também o capítulo 5, nas páginas 116 e seguintes). Computador híbrido O computador híbrido funde o melhor de dois mundos: é um ultrabook que se transforma num tablet. Como o ecrã é tátil, pode interagir com as aplicações ou redigir peque- nos textos. Caso precise de escrever textos mais longos, o computador tem um teclado físico integrado que pode ser ocultado atrás do ecrã ou destacado a seu bel-prazer. Os computadores híbridos usam, regra geral, o Windows 10 e permitem instalar software para PC (veja, no próximo capítulo, as pági- nas 30 e seguintes). O ultrabook é um computador com elevado desempenho que pode ser facilmente transportado Meio ultrabook, meio tablet: o híbrido une o melhor de dois mundos
  • 14. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 14 A Ficha 1.2 Características do computador Depois de escolhido o tipo de computador, chega a altura de visitar algu- mas lojas, tanto físicas como online, para ter uma ideia da oferta dispo- nível. Os testes e guias de compras que disponibilizamos no nosso site (www.deco.proteste.pt) serão seguramente um bom aliado para esta fase. Após a recolha dessas informações, poderá decidir qual a configuração que melhor responde às suas necessidades. O mais importante é evitar, por um lado, a aquisição de um equipamento demasiado sofisticado e caro, que exceda, em termos de funcionalidades, o uso que pretende dar- -lhe, e, no outro extremo, optar por um equipamento demasiado modesto, que desde logo não cumpra as suas exigências em termos de requisitos de software e hardware. Por isso, antes de mais, deve responder à per- gunta: o que quer fazer com o seu computador? Para que precisa do computador? Qual o motivo por que está a comprar a sua máquina? Precisa do compu- tador para trabalhar? Para se entreter ou jogar? Quer navegar na internet, consultar jornais e aceder às redes sociais? É bem provável que responda afirmativamente a mais do que uma destas perguntas. Mas não se preocupe: a versatilidade dos computadores atuais permite que sejam utilizados para múltiplos fins. Ainda assim, procure focar-se no uso mais frequente que irá dar-lhe. Nesta secção, explicamos HARDWARE E SOFTWARE Para funcionar, um computador, seja portátil ou de secretária, precisa de uma série de componentes, divididos em duas categorias principais: hardware e software. Os elementos principais incluem o processador e o sistema operativo, respetivamente. O termo “hardware” refere-se a tudo o que é “físico”: o monitor ou ecrã, a torre (a estrutura que contém os outros componentes de hardware, como o processador e o disco rígido, a placa de som, etc.), o teclado, o rato e todos os periféricos. O “software” inclui o sistema operativo e todos os outros programas, como processador de texto, folha de cálculo, programas de desenho, navegadores para a internet ou jogos. Atualmente, os sistemas operativos mais comuns (mas não os únicos) são o Windows, o macOS e o Linux, pelo menos para a maioria dos utilizadores domésticos (leia mais sobre este assunto nas páginas 28 e seguintes).
  • 15. 15 O aparelho mais indicado para si A os perfis de utilização mais comuns e quais os requisitos que deve ter para cada um no momento da escolha do equipamento. Navegar na Net e redes sociais Não precisa de um computador especial- mente poderoso nem de um disco rígido de grande capacidade para realizar estas tarefas. Se não usa programas complexos, qualquer modelo atual pode servir, mesmo os mais baratos. Contudo, certifique-se de que dispõe de pelo menos 4 GB de memó- ria RAM. Se pensa usar com frequência programas de processamento de texto ou similares, é aconselhável testar o teclado antes de o comprar. Num com- putador de secretária não é tão importante, porque pode mudar a qual- quer altura. Mas num portátil é vital, porque este não poderá ser subs- tituído no futuro. Uma opção interessante pode ser instalar uma distribuição gratuita do sis- tema operativo Linux, como o Ubuntu, em vez do Windows ou do macOS. O Ubuntu é uma das distribuições mais populares do Linux e oferece um ambiente gráfico agradável e um desempenho bastante aceitável, mesmo em computadores já antigos. Além disso, permite-lhe ter um nível de segurança bastante elevado ao navegar na internet. Jogar Consolas de videojogos como as conhecidas PlayStation, Xbox e Nintendo são uma alternativa relativamente barata ao computador. Se optar por um PC, os componentes a que deve dar mais atenção são a placa gráfica, que deve ser o mais potente possível, um bom monitor, um sistema de colu- nas de boa qualidade e periféricos específicos para jogos (por exemplo, o joystick – veja as páginas 122 e 123). Mas também já é possível jogar em plataformas de streaming com excelente qualidade gráfica (por exemplo, o Steam ou o Stadia (da Google) ou o xCloud (da Microsoft). Aplicações de multimédia Dependendo do orçamento, escolha um disco com a maior capacidade possível (e de preferência do tipo SSD – disco de estado sólido) e um pro- cessador de alto desempenho. Quanto ao monitor, opte por um de 22 polegadas ou maior (leia mais sobre este assunto nas páginas 18 e 19). Finalmente, não se esqueça de incluir uma placa de som e um bom sis- tema colunas. Muitos tablets modernos já substituem por inteiro um computador na maioria dos casos. Alguns já vêm com a versão completa do Windows 10 e teclado físico
  • 16. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 16 A Componentes a ter em conta Embora os computadores sejam máquinas complexas que processam quantidades significativas de informação, a sua composição baseia-se em três componentes principais: o processador, o armazenamento e a memória. Um erro comum na escolha de um computador é o foco em apenas um destes componentes: investir num processador muito bom não significa adquirir um bom computador. Um equilíbrio entre estes três componentes pode apresentar melhores resultados e alguma pou- pança. Este é o motivo que nos leva a come- çar por aqui. Processador Todos os processadores modernos são sufi- cientemente potentes para a maioria das aplicações não-especializadas. Se não tiver necessidades muito específicas (por exem- plo, ilustração, animação 3D ou cálculos muito complexos), pode escolher um modelo mais acessível. Disco e armazenamento A capacidade dos discos rígidos tem vindo a crescer – tal como o número de aplicações disponíveis e o tamanho dos ficheiros que é possível arma- zenar. Se quiser guardar uma grande quantidade de ficheiros de música, fotos ou filmes, escolha um disco de gama média/alta. Idealmente, deve optar por um disco de estado sólido (SSD) porque tem um desempenho muito superior, quando comparado com os discos rígidos tradicionais. Se não tiver qualquer necessidade específica, a maioria dos processadores é adequada Os discos SSD (à esquerda) têm um desempenho superior face aos discos rígidos tradicionais (à direita) Características do computador (cont.)
  • 17. 17 O aparelho mais indicado para si A Uma interessante solução de compromisso pode passar por ter dois dis- cos: um mais pequeno, do tipo SSD, para instalar o sistema operativo, e um segundo, com maior capacidade, para armazenar ficheiros multi- média. Por outro lado, com o desenvolvimento das tecnologias na nuvem (mais conhecidas pelo termo inglês “cloud”), pode optar por armazenar ficheiros importantes num destes serviços. Esta é uma opção geralmente mais segura do que fazer o armazenamento apenas localmente (veja as páginas 116 e seguintes). Memória RAM Quando se fala em memória, quanto mais, melhor. O ideal será optar por uma configuração com pelo menos 4 GB. Este componente apresenta um preço bastante mais acessível, em comparação com os outros componen- tes do computador. Aposte num módulo com pelo menos 4 GB de memória ATUALIZAÇÃO DO COMPUTADOR Após a aquisição do computador, é natural sentir uma certa desilusão, por saber, à partida, que este estará obsoleto em poucos anos. Felizmente, nalguns casos, este pode ser atualizado com novos componentes, sem que seja necessário comprar um PC completamente novo. No entanto, existem limites a estas atualizações. Quando os fabricantes lançam uma nova geração de componentes – por exemplo, de processadores ou de memória RAM –, estes podem não ser compatíveis e obrigar à substituição também da respetiva placa-mãe (motherboard).
  • 18. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 18 A O sistema operativo Não há um sistema operativo ideal. Na realidade, a opção por um ou por outro depende das necessidades, dos conhecimentos e do orçamento do utilizador. Aprofundaremos este assunto no próximo capítulo (veja as páginas 28 e seguintes). O monitor Parte fundamental do computador, o monitor é um dos aparelhos a que se aplicam as máximas “quanto maior, melhor” e “a qualidade acima de tudo”. Se compararmos um pequeno monitor de 17 polegadas com um de 21 (ou, melhor ainda, com um de 24 polegadas), notamos que não só as imagens são maiores, como é possível visualizar mais informação: por exemplo, mais conteúdo numa página de texto ou mais células numa folha de cál- culo. Se usa programas de edição de imagem, como o Photoshop, pode aproveitar o espaço livre para manter abertas todas as barras de ferra- mentas e paletas ou dois ficheiros ao mesmo tempo. Mas não só as aplicações gráficas beneficiam com um monitor de gran- des dimensões: se, por exemplo, trabalhar muito com textos ou folhas de cálculo, pode ter abertos no ecrã vários documentos para os comparar ou copiar mais rapidamente dados de um para o outro. Se, por outro lado, O monitor panorâmico facilita as tarefas a realizar no computador Características do computador (cont.)
  • 19. 19 O aparelho mais indicado para si A pretender usar o computador para ver filmes, então o mais indicado será um monitor de formato panorâmico de, no mínimo, 21 polegadas. Especificações Quer se trate de um monitor externo para ligar a um computador de secretária ou de um monitor integrado num computador portátil ou num tablet, deve verificar com atenção as duas características que lhe apre- sentamos em seguida antes de fazer a sua compra. › ›Resolução máxima. É o número máximo de píxeis (pontos que com- põem a imagem) que podem ser exibidos no ecrã. Ao aumentar a reso- lução, os objetos são encolhidos, permitindo ao sistema exibir mais ele- mentos. Por outro lado, se precisar de aumentar um elemento, uma baixa resolução revela objetos pouco nítidos. › ›Pontos por polegada. Conhecido pelo acrónimo inglês PPI (pixels per inch), é o espaço entre os pontos que compõem uma imagem (os píxeis). Quanto maior for o valor de PPI, menor é distância entre os píxeis. Isto tra- duz-se em maior nitidez. Problemas com o monitor Por muito bom que seja o monitor, não está livre de surpresas. Veja como poderão ser resolvidos os problemas mais frequentes. › ›Ecrã negro. Tem o PC e o monitor ligados à corrente, mas nada aparece no ecrã? Tente ajustar o brilho e o contraste utilizando os botões que estão geralmente na zona frontal do monitor. Se não resultar, verifique se o cabo que faz a ligação entre o computador e o monitor está bem ligado. › ›Ambiente de trabalho desenquadrado. Se parte do ambiente de traba- lho está a aparecer fora dos limites visíveis do monitor, ajuste a posição do ecrã na parte frontal ou lateral do monitor, nos botões que existem para o efeito. Note que, no caso dos portáteis, o ajuste deverá ser automático. No caso dos computadores de secretária, o sistema operativo também ajusta a imagem automaticamente ao ecrã. Se o problema não se resolver, consulte o manual do monitor.
  • 20. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 20 A Ficha 1.3 A organização dos ficheiros Um PC pode conter milhões de ficheiros. Parte deles pertence ao sistema operativo, mas muitos outros são criados durante a instalação de pro- gramas. Outros, ainda, são criados ou instalados pelos próprios utiliza- dores. Nesta categoria incluem-se os documentos de texto e as folhas de cálculo, as fotografias, os vídeos, as apresentações, etc. Os ficheiros são armazenados em “recipientes” chamados pastas (também conhe- cidos por diretórios). A melhor maneira de compreender a estrutura dos dados armazena- dos no computador é visualizando-a. Para isso, aceda ao explorador de ficheiros que está fixado por predefinição na barra de ferramentas do Windows 1 . Em alternativa, pode abrir o menu Iniciar e escrever “File Explorer” ou “Explorador de Ficheiros”, consoante o seu Windows esteja em inglês ou em português. Verá uma janela semelhante à da imagem da página seguinte. ATENÇÃO! É essencial arrumar os ficheiros de forma coerente, para facilitar a sua localização e otimizar o desempenho do computador. Opte por uma organização temática ou por datas, por projetos ou por pessoas. A escolha é sua, desde que funcione para si! 1
  • 21. 21 O aparelho mais indicado para si A A zona da esquerda 2 mostra a estrutura dos ficheiros e das pastas do computador, de forma reduzida (como na imagem) ou em modo expan- dido. Para expandir uma pasta e ver o seu conteúdo, basta pressioná-la. Para voltar à vista reduzida, selecione novamente a mesma pasta. Nesta secção, apenas são exibidos dispositivos e pastas. O espaço à direita 3 mostra os elementos contidos na pasta selecio- nada à esquerda. 2 3
  • 22. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 22 A Ficha 1.4 Como otimizar o computador Com a idade e a utilização, os computadores tendem a tornar-se lentos, sobretudo devido às sucessivas instalações e desinstalações de progra- mas e ao acumular de ficheiros inúteis que se instalam no disco, nomea- damente ao navegar na Net, e que “entopem” o sistema. Por vezes, há pequenos truques que podem revitalizar o seu PC. Remover programas que nunca usa Depois de usar o computador, não o desligue logo. Pontualmente, deixe-o ligado durante algumas horas, para que possa atualizar o sistema ope- rativo e tenha oportunidade de realizar outras “rotinas” invisíveis (como correr o antivírus ou desfragmentar o disco) sem disputar recursos com outros programas em execução. Programe as atualizações para as horas de inatividade (por exemplo, para a noite). De seguida, remova os programas que não utiliza. Estes ocupam um espaço que pode ser precioso. Selecione Programas no Painel de Con- trolo e percorra a lista de programas instalados. Selecione os que já não lhe interessam e remova-os (em Adicionar ou remover programas), tendo o cuidado de não desinstalar ficheiros essenciais para o funcionamento do PC e seus periféricos (como a impressora, por exemplo). Se tiver dúvidas em relação a um ou outro programa, o melhor é não lhe tocar. Para ter uma melhor noção do espaço ocupado pelos programas no sis- tema, pode ordená-los por ordem decrescente.
  • 23. 23 O aparelho mais indicado para si A Limpar o disco rígido Mesmo que não descarregue ficheiros, só o simples facto de navegar na internet vai levar o PC a armazenar uma série de ficheiros temporários (cache e cookies, por exemplo) que ocupam algum espaço. Estes visam traçar os seus hábitos de navegação e, por exemplo, guardar as suas palavras-chave ou o histórico das páginas que visitou. Apagar estes ficheiros per- mite não só libertar espaço como salvaguardar a sua privacidade (leia mais sobre este assunto nas páginas 178 e seguintes). Por isso, periodicamente (por exemplo, uma vez por mês), proceda à eliminação destes ficheiros. Pode realizar esta operação no seu navegador ou recorrer a programas especificamente desenvol- vidos para o efeito. O CCleaner é uma das ferramentas mais populares. Descarre- gue-a gratuitamente em www.piriform.com/ccleaner. Permite limpar o disco e os ficheiros temporários, economizando espaço e ajudando a aumentar um pouco a velocidade do computador. Também permite ver que programas são carregados automaticamente quando se inicia o Windows. Alguns poderão ser úteis, como o antivírus, e, portanto, é melhor deixá- -los. No entanto, muitas aplicações que estão definidas para se abrirem quando se inicia o PC podem não ter utilidade imediata e tornam o arran- que mais lento. Este é, por exemplo, o caso do Acrobat Reader ou mesmo dos programas da Microsoft – só necessita de os abrir quando for usar essas funções e não logo no início do Windows. Também os fabricantes dos computadores têm o hábito de incluir algu- mas ferramentas que nem sempre são úteis, mas que são iniciadas sistemática e automa- ticamente com o arran- que do Windows. Se as remover, além de poupar muito tempo ao ligar o PC, também evitará que estas monitorizem as suas atividades.
  • 24. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 24 A Reinstalar o sistema operativo De todas as dicas, está é a menos simples, mas simultaneamente a mais eficaz. Quando estiver a fazer a reinstalação do sistema operativo, ser-lhe-á perguntado se deseja formatar o disco rígido. Se o fizer, toda a sua informação será apagada. O computador fica no estado em que estava quando o comprou. Feliz- mente, nas versões mais recentes do Windows esta operação é mais sim- ples do que nas anteriores. Obviamente, a formatação do disco implica a perda de todos os dados e programas instalados: antes de prosseguir, faça uma cópia de segurança (backup) de todos os dados que pretende guardar e certifique-se de que possui os programas necessários para poder reinstalá-los após o restauro. Trocar o disco rígido Ao fim de alguns anos, qualquer PC começa a acusar sinais de des- gaste e a dar problemas, pelo que poderá valer a pena substituir o disco rígido. Tipicamente este com- ponente fundamental pode cus- tar entre 50 e 150 euros e poderá requerer a intervenção de um profissional. Se o computador for relativa- mente recente, prefira um disco SSD (disco de estado sólido), já que torna o arranque do sistema operativo e dos programas mais rápido. Fim da linha (reset) Se já tentou tudo e não teve sucesso, provavelmente está decidido a ven- der ou a desfazer-se do seu computador (eventualmente colocando-o num depósito específico para a reciclagem de resíduos elétricos e ele- trónicos). Antes disso, faça uma reinicialização (ou reset). Como otimizar o computador (cont.) ATENÇÃO! Guarde todos os seus ficheiros noutro suporte (um disco externo, por exemplo, ou na nuvem), antes de avançar com a formatação do disco. Num portátil, a substituição do disco é relativamente simples, mas reinstalar o sistema operativo pode exigir a ajuda de um profissional
  • 25. 25 O aparelho mais indicado para si A Este passo é fundamental para apagar a sua informação pessoal do disco rígido caso o computador não seja destruído. A reinicialização de fábrica (conhecida por “factory reset” ou “hard reset”) consiste em apagar estes dados e reinstalar o sistema operativo. Esta é a opção indicada para quem vai vender ou dar o computador, mas é também importante se quiser garantir que os seus dados pessoais não passam para outra pessoa caso a sua máquina não seja destruída. O processo não é infalível, mas difi- culta bastante a tarefa de quem se queira apropriar da informação pes- soal eventualmente alojada no seu computador antigo. Para fazer a reinicialização de fábrica não precisa de ter conhecimentos avançados, como acontecia no passado. Antes de avançar, garanta que tem uma cópia de segurança dos ficheiros importantes, pois todos os pro- gramas e ficheiros pessoais serão apagados definitivamente. Se for pos- sível, pode ser prudente fazer também este processo antes de enviar o PC para reparação para garantir que os técnicos não têm acesso aos seus ficheiros e pastas pessoais. Formatar o disco com o Windows 10 No Windows 10, tem de entrar no menu Iniciar e escolher o ícone das Definições. Vai abrir-se uma janela com várias opções. Escolha Atualizações e Segurança Recuperação. Em Repor este PC selecione Introdução Remover Tudo. Siga as instruções para repor o estado do computador como se fosse novo. Esta operação poderá levar algum tempo (mais de uma hora), dependendo do tamanho do disco. Formatar o disco no macOS No macOS, inicie o computador em modo de recu- peração (ao ligar, use as teclas cmd + R), para abrir os Utilitários. Escolha Utilitários de discos. Selecione o disco no separador esquerdo e escolha Apagar. Vai-lhe ser pedido para atribuir um nome ao disco (por exemplo, “mac HD”) e escolher o mapa da par- tição (se possível, “GUID”). Depois, selecione Apagar. Mesmo depois de formatado, é possível recuperar informações do disco recorrendo a ferramentas de software avançadas, desenvolvidas para esse efeito. Se quiser garantir que a informação não é recuperada, além de formatar, pode optar por destruir fisicamente o disco. Use uma agulha ou um prego para riscar o disco e finalize a tarefa com um martelo. Além de formatar o disco, pode optar por destruí-lo fisicamente
  • 26. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 26 A Ficha 1.5 A reter A maioria dos fabricantes fornece instruções para montar e configu- rar os seus computadores. Contudo, a informação pode revelar-se con- fusa ou pouco compreensível. Nesta ficha, explicamos como resolver os problemas mais comuns que podem colocar-se aos utilizadores menos experientes. Desligar o computador Pressione Iniciar e selecione Encerrar. Não use o botão do próprio com- putador, a menos que esteja bloqueado e que não responda ao teclado ou ao rato. Se o computador não responder, mantenha premido o botão por alguns segundos para forçar o encerramento (isto também se aplica a computadores portáteis). Lembre-se de desligar sempre o monitor, se tiver a sua própria fonte de alimentação e não possuir uma função de poupança de energia (normal- mente chamado “modo de hibernação” ou “espera”) que se ative auto- maticamente após um determinado período. Atenção à temperatura Especialmente no verão, e sobretudo em dias mais quentes, é relativa- mente comum a temperatura ambiente superar os 30 graus. Numa sala a esta temperatura, dependendo do tipo de tarefas que estiver a execu- tar, no interior do computador podem-se atingir facilmente os 50 graus. Os equipamentos são penalizados pelas temperaturas extremas, tanto ao nível do processador como da bateria. Para computadores portáteis que funcionam muitas horas seguidas, é conveniente usar uma base que facilita a refrigeração. Fala-se em “base de refrigeração passiva” quando esta evita que o computador fique em contacto direto com a mesa onde está apoiado, facilitando que o ar cir- cule pela parte inferior do equipamento. Numa base de refrigeração ativa, uma ventoinha encarrega-se de “forçar” o arrefecimento da máquina. ATENÇÃO! Não guarde o portátil ligado na mochila. Ao fazê-lo, pode facilmente exceder a temperatura de funcionamento de componentes tais como o processador, o que pode causar avarias, por vezes irremediáveis.
  • 27. 27 O aparelho mais indicado para si A Também é muito importante manter o computador limpo. O pó obstrui o sistema de dissipação de calor e torna o arrefecimento mais difícil. Para evitar avarias, os processadores mais modernos já estão preparados para reduzir o desempenho do computador quando são detetadas tem- peraturas excessivas no equipamento. Ter os manuais à mão Nunca deite fora os manuais do computador e dos periféricos. Conserve, também, se possível, a embalagem; poderá ter de enviar o computador para a assistência técnica ou de o transportar para outro lugar. Sempre que existam, guarde os CD e/ou DVD dos diferentes programas, mesmo após a sua instalação. Poderá ter de recorrer a eles para reinsta- lar os programas novamente. Por fim, atualize os controladores dos dispositivos, visitando os sites dos fabricantes. Certifique-se de que escolhe e descarrega a versão correta para o seu sistema operativo. A ventoinha “força” o arrefecimento da máquina
  • 28. CAPÍTULO 2 OS SISTEMAS OPERATIVOS 2.1 O Windows Compreender e trabalhar com a maioria das funções do sistema operativo mais comum. 2.2 O macOS Principais diferenças face ao Windows. Toda a informação sobre como trabalhar se optar por um computador da Apple. 2.3 O Linux Uma perspetiva sobre o ambiente Linux como alternativa aos sistemas operativos mais populares. A
  • 29. Utilizar um computador é cada vez mais fácil. Apesar da complexidade e da grande quantidade de tarefas que pode executar, tirar partido de qualquer PC é, à partida, um processo simples: basta não se lançar às cegas para evitar os erros comuns de quem não está familiarizado com a tecnologia. A simplicidade de utilização do computador tem sobre- tudo que ver com a própria evolução dos sistemas ope- rativos. Estes têm sido desenvolvidos com o objetivo de simplificar as tarefas aos seus utilizadores. E, embora existam diferenças, todos os sistemas operativos per- mitem uma utilização satisfatória do equipamento. Neste capítulo vamos explorar a utilização no dia-a-dia dos sistemas operativos mais comuns, com maior inci- dência no Windows e no macOS, mas também apre- sentando uma pequena perspetiva do Linux. Oferece- mos soluções para problemas comuns (por exemplo, como recuperar um ficheiro acidentalmente apagado) e mostramos como usar alguns dos recursos básicos. Nas fichas que se seguem, espaço ainda para informa- ções vitais. Entre outras, ensinamos a fazer e a manter cópias de segurança (backups) atualizadas, tarefa que lhe poupará muitas dores de cabeça no caso de ter pro- blemas com o seu computador. A
  • 30. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 30 A Ficha 2.1 O Windows Os sistemas operativos da Microsoft são os mais difundidos porque estão presentes em quase todos os computadores… que não sejam da Apple. Uma das principais explicações para esta popularidade é a sua longa his- tória: o lançamento do primeiro Windows data de 1985. Nesta ficha iremos explorar o Windows 10, versão do Windows que se destaca por permitir a partilha do sistema operativo entre computado- res e tablets, uma combinação ideal para os híbridos referidos no capítulo anterior (veja a página 13). O menu Iniciar Este é o ponto de partida para trabalhar com o sistema operativo Windows. Por outras palavras, se o Painel de Controlo é uma espécie de painel de instrumentos, o botão Iniciar é a chave de ignição do sistema. Ao pressio- nar este botão, representado por um ícone com a janela que caracteriza o logótipo da Microsoft, localizado no canto inferior esquerdo do ecrã 1 , aparece um menu que permite aceder rapidamente às ferramentas mais úteis do sistema. 6 10 5 4 3 2 7 8 9 1
  • 31. 31 Os sistemas operativos A O botão Iniciar está presente em versões anteriores desde o Windows 95, mas a partir do Windows XP o seu papel tornou-se ainda mais importante. Aceder aos programas Os programas são apresentados em três secções: na primeira, aparecem os programas adicionados recentemente 2 ; segue-se a elencagem dos programas que são utilizados com maior frequência 3 ; depois, são mos- trados todos os programas, organizados por ordem alfabética 4 . O ícone do utilizador Esta é a imagem que identifica o utilizador que está a usar o computador nesse momento. Se pressionar este ícone ( 5 ), pode modificar as confi- gurações da conta (alterar a palavra-chave, o tipo de conta, etc.), bloquear a sua sessão e até terminá-la. O bloqueio da sessão é importante para a sua segurança. Veja, no capítulo 8 (páginas 172 e seguintes), outros con- selhos para manter a sua navegação segura. Explorador de Ficheiros Para consultar as suas pastas e os seus ficheiros, carregue em 6 . Assim, irá abrir o Explorador de Ficheiros. Calendário Em 7 encontrará informações sobre o dia do mês e o dia da semana em que se encontra. Caso tenha eventos agendados, poderá pré-visualizar o seu evento sem que tenha de abrir a aplicação. No entanto, para consultar todos os detalhes, terá de pressionar o ícone e abrir a app. E-mail Tal como acontece com o Calendário, se tiver a conta do seu correio eletrónico configurada, poderá também saber de forma prática se recebeu um novo e-mail sem ter de abrir a aplicação. Basta pressionar 8 . Definições O ícone da roda dentada 9 contém várias ferramen- tas úteis de configuração do Windows, que abordare- mos em detalhe no próximo capítulo (veja as páginas 54 e 55). Encerrar Além de permitir desligar o computador, este botão 10 oferece funcionalidades adicionais. A partir dele pode suspender o sistema, encerrá-lo ou reiniciá-lo. ORGANIZAR O ECRÃ DO MENU INICIAR O ecrã do menu Iniciar é muito prático, mas nem sempre é fácil satisfazer as necessidades de todos. Para o organizar à sua medida, o Windows permite que selecione um programa da lista e o arraste para o ecrã. Poderá igualmente remover alguns dos programas presentes ou até redimensionar o tamanho dos blocos apresentados.
  • 32. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 32 A Explorar o computador Os discos rígidos atuais têm uma capacidade enorme, que permite arma- zenar milhares de ficheiros. Por isso, para agilizar o funcionamento da máquina e encontrar facilmente o que procura, em primeiro lugar, é essen- cial organizar os dados de modo coerente. Quando se instala um programa, normalmente os ficheiros são guarda- dos, de uma forma ordenada, em determinadas pastas, mas é comum que os criados pelos utilizadores sejam guardados aleatoriamente, por exemplo, no ambiente de trabalho ou até noutra localização menos óbvia. O Explorador de Ficheiros é a ferramenta que o ajuda a organizar os ficheiros no computador. Para abrir o Explorador de Ficheiros, vá ao menu Iniciar e selecione o ícone com a pasta ou então pressione simultaneamente a tecla com o logótipo do Windows e a tecla E. Também se abrir uma pasta qual- quer (Documentos, Música, etc.) acede imediatamente ao Explorador de Ficheiros. O Windows (cont.) 1 3 2 4
  • 33. 33 Os sistemas operativos A No painel da esquerda (veja a página anterior), encontra uma área com a estrutura das pastas. Para visualizar o conteúdo de cada pasta, selecione-a na coluna da esquerda ou faça duplo clique sobre ela na coluna da direita. No canto inferior direito da janela 1 pode alternar entre a visualização dos ícones e a visualização dos detalhes dos ficheiros. Em 3 , pode obser- var a lista de opções de visualização acessíveis ao selecionar o separa- dor Ver 2 . Se escolher o tipo de vista Detalhes, obterá uma lista dos ficheiros e as suas propriedades. Para ordenar a lista, selecione o critério por que prefere fazê-lo nos cabeçalhos das colunas (por exemplo, Nome, Data, Tamanho, etc.). A possibilidade de se mudar rapidamente de um tipo de vista para outro, em função do tipo de ficheiros, é bastante prática. A vista Detalhes, por exemplo, é útil para comparar diferentes versões de um documento pela data de modificação. A vista Ícones grandes facilita a identificação de ficheiros de fotos ou vídeos, enquanto a vista Lista maximiza o número de ficheiros que podem ser apresentados na janela. Dedique algum tempo a experimentar os diferentes tipos de vista para saber qual o mais ade- quado a cada situação. Em Opções 4 , poderá configurar uma série de parâmetros que se apli- cam a todas as pastas do sistema. Por exemplo, pode decidir que sejam exibidos os ficheiros ocultos ou as extensões dos ficheiros, etc. Para mover um ficheiro de uma pasta para outra, basta arrastá-lo para a pasta de destino. Se esta não estiver visível no ecrã (por exemplo, por- que é uma subpasta de uma pasta que não está expandida), arraste o ficheiro para cima da pasta na lista à esquerda onde é mostrada a árvore dos ficheiros e pastas. Não solte o botão do rato até que aquela se expanda e que consiga ver as suas subpastas. Se mudar de ideias e desejar manter o ficheiro no local original, mova o rato para outra parte do ecrã até que este mostre um sinal de proibido; solte, então, o botão. Também pode completar a ação e, em seguida, esco- lher Organizar Desfazer para a cancelar (para o mesmo efeito, também pode usar a combina- ção de teclas Ctrl + Z).
  • 34. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 34 A Propriedades dos ficheiros O disco rígido contém milhares de ficheiros que são usados pelo Windows e por outros programas para executar tarefas. Os ficheiros também podem ser criados pelo utilizador a partir de aplicações e usados para guardar dados, como é o caso dos documentos de texto ou das folhas de cálculo. É importante distinguir os diferentes tipos de ficheiros e conhecer as suas características, para saber quais são os programas que lhes estão asso- ciados. Vejamos como fazê-lo. A opção Propriedades apresenta uma série de detalhes importantes sobre os ficheiros, as pastas e os programas armazenados no disco rígido (os metadados). Por exemplo, no caso dos ficheiros, podemos saber o seu tamanho, a sua localização (ou seja, a pasta onde estão guardados) e as datas de criação e da última modificação. Para aceder a esta informa- ção, pressione com botão direito do rato o ficheiro e escolha Propriedades. A imagem abaixo dá um exemplo dos dados apresentados. Veja a legenda desta imagem na página seguinte. O Windows (cont.) 1 2 3 4 5
  • 35. 35 Os sistemas operativos A 1 Nome do ficheiro. A partir desta janela pode alterar a designação do ficheiro. Para sistemas operativos anteriores ao Windows 10, os nomes apenas podem ter um comprimento máximo de 256 carateres. 2 Tipo de ficheiro e aplicação que o abre. Aqui é possível alterar a aplica- ção associada por predefinição ao ficheiro. Muitos ficheiros (por exemplo, de texto ou imagens) podem ser abertos por mais do que uma aplicação. 3 Localização. Onde está guardado o ficheiro e respetivo tamanho. 4 Referências de tempo, como a data e a hora em que o ficheiro foi criado, modificado e a última vez a que foi acedido. 5 Atributos atuais, que podem ser modificados. Os ficheiros só de lei- tura não podem ser alterados (só será possível efetuar alterações se criar um duplicado e atribuir um nome diferente). Os ficheiros ocultos não são, em princípio, exibidos no Explorador de Ficheiros – mas isso não signi- fica que não existam. Dependendo do tipo de ficheiro, o Windows inclui algumas funcionalida- des adicionais com opções mais avançadas que permitem obter outras informações. Se se tratar de um atalho, na janela das Propriedades, aparece uma aba adicional com o local onde se encontra o ficheiro original a que faz refe- rência. Ao escolher Abrir Localização do Ficheiro, irá ser direcionado para a pasta onde está o ficheiro original. No campo Tecla de atalho, é possí- vel definir uma combinação de teclas que permitirá executar diretamente o atalho. A pesquisa de ficheiros Dada a quantidade de informação que pode ser armazenada no disco rígido, é frequente, mesmo para os mais organizados, não se recordar onde se encontra determinado ficheiro. A funcionalidade de pesquisa do Windows está concebida para o ajudar nestas situações. Como funciona O Windows realiza as pesquisas com rapidez e eficácia. Mesmo que tenha conhecimento da localização do ficheiro ou da aplicação de que necessita para o abrir, será mais rápido fazer uma pesquisa do que navegar pelo Explorador de Ficheiros.
  • 36. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 36 A As operações de pesquisa estão disponíveis partindo de dois méto- dos diferentes: através do menu Pesquisar (representado com o sím- bolo de uma lupa 1 ) ou a partir do campo de pesquisa do Explorador de Ficheiros 2 . O acesso à pesquisa a partir da lupa é a forma mais rápida. Pode ser usado mesmo quando as aplicações estão abertas e está a trabalhar nelas. Assim, é possível, por exemplo, pesquisar ficheiros de música enquanto trabalha num documento de texto. Fazer uma pesquisa é bastante simples: basta pressionar o botão Pesquisar e escrever o que procura 3 . O sistema começa a reconhecer as palavras digitadas e apresenta várias opções ao utilizador. Método de pesquisa alternativo Todas as janelas do Explorador de Ficheiros têm um campo de pesquisa integrado 4 (veja a imagem na página seguinte). As opções disponíveis são idênticas às que pode encontrar no menu Pesquisar. A diferença é que, neste caso, os resultados se referem apenas à pasta selecionada nesse momento 5 , bem como a todos os ficheiros e subpastas nela contidos. A janela de resultados não é diferente da do Explorador de Ficheiros; de facto, pode executar as mesmas operações com os ficheiros encontra- dos, como mover, copiar, apagar ou executar. O Windows (cont.) 3 1 2
  • 37. 37 Os sistemas operativos A Copiar e colar Sempre que vemos um vídeo, um documento de texto ou uma imagem ou quando ouvimos uma música, o que estamos a experimentar, na rea- lidade, é fruto de uma longa lista de zeros e uns. Esta é, simplesmente, a natureza do mundo digital, também conhecida por sistema binário. Uma das vantagens deste sistema de numeração é que, usando a área de transferência (em inglês, “clipboard”), é fácil mover o conteúdo de uma aplicação para outra: por exemplo, pode criar um desenho no programa Paint e colá-lo num documento de texto aberto no WordPad. Esta fun- cionalidade é comum a muitas aplicações do Windows e permite criar documentos que combinem conteúdos de fontes diferentes. 4 5 A RAZÃO PARA TANTA RAPIDEZ Ao usar, pela primeira vez, a função de pesquisa do Windows, salta à vista a rapidez com que os resultados são exibidos. Isto deve-se ao facto de os ficheiros armazenados no disco rígido serem indexados: ou seja, existe uma base de dados com várias informações sobre todos os ficheiros que a ferramenta de pesquisa do Windows usa para mostrar resultados mais rapidamente. Este índice é criado no final do processo de instalação do sistema operativo e leva algum tempo a ficar concluído, o que pode sugerir uma aparente lentidão do sistema. Posteriormente, sempre que for criado um novo ficheiro, este será indexado, permitindo que a base de dados esteja permanentemente atualizada.
  • 38. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 38 A Como funciona a ferramenta Independentemente do programa que utiliza, a ferramenta Copiar permite selecionar um objeto e armazená-lo na memória do sistema. No Paint, por exemplo, pode usar a função Selecionar 1 (associada a um ícone repre- sentado por um retângulo pontilhado) para definir uma área. Escolha o ícone, depois pressione com o botão esquerdo do rato a imagem e arraste o ponteiro até enquadrar a área que deseja copiar. Uma vez dado este passo, escolha Copiar 2 , opção situada junto da ferramenta de seleção. A parte da imagem escolhida será armazenada na área de transferência (parte da memó- ria reservada do Windows). Pode, então, transferi-la para outra aplicação, colocando-a, por exemplo, num documento de texto ou numa apresentação e usando a opção Colar 3 . (veja a imagem na página seguinte). Atalhos de teclado Quando se arrasta um item de uma janela do Explora- dor de Ficheiros para outra, dentro da mesma aplicação (por exemplo, um parágrafo de texto de um documento word O Windows (cont.) 1 2 SEM TIRAR AS MÃOS DO TECLADO Na maioria das aplicações, em vez de aceder à função de cópia selecionando Editar Copiar, pode pressionar as teclas Ctrl + C que o resultado será idêntico. Da mesma forma, para colar, em vez de escolher Editar Colar, pode usar as teclas Ctrl + V.
  • 39. 39 Os sistemas operativos A de um local para outro), existem algumas combinações de teclas que podem ser bastante úteis. › ›Se mantiver pressionada a tecla Ctrl enquanto pres- siona o botão esquerdo do rato e arrasta um elemento, este será copiado para o local de destino quando soltar o botão do rato. Por outro lado, se pressionar Alt em vez de Ctrl, irá criar um atalho para o item. Se nenhuma tecla for pressionada, o objeto será movido. › ›Para copiar e colar também pode ser usado um menu de contexto, pressionando com o botão direito do rato e selecionando o comando apropriado (Copiar, Cortar, Colar, Apagar e Criar atalho). Este método aplica-se a todos os ficheiros e a todas as pastas. Apagar e recuperar ficheiros Apagar ficheiros é uma das operações mais usadas quando se pretende obter espaço adicional no disco rígido. O Windows oferece uma série de funcionalidades especializadas na recuperação de ficheiros apagados por engano caso se deixe “entusiasmar”. 3 OUTROS ELEMENTOS As operações Copiar e Colar podem ser realizadas não só com o conteúdo de documentos, mas também com ficheiros e pastas. No entanto, se tentar mover ficheiros ocultos ou de sistema, necessários para o normal funcionamento do Windows ou outros programas, o sistema irá impedi-lo de o fazer.
  • 40. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 40 A Apagar ficheiros Para apagar um ficheiro, tem várias opções: selecione-o, cli- cando nele, e pressione a tecla Del (nalguns casos, Delete); também pode pressioná-lo com o botão direito do rato e esco- lher a opção Eliminar; em alternativa, escolha o ficheiro ou a pasta e arraste o respetivo ícone para a Reciclagem (repre- sentada por um caixote). O resultado de qualquer uma destas operações é sempre o mesmo: o ficheiro (ou a pasta) em questão passa para a Reciclagem. Esta é uma área protegida do disco rígido, a partir da qual os ficheiros “apagados” podem ainda ser resgatados. Isto signi- fica que esta operação não “elimina” efetivamente os ficheiros, ou seja, estes continuam a ocupar espaço no computador. A boa notícia é que, se apagar um ficheiro por engano, ainda pode reavê-lo. Só quando se “despeja o lixo” (selecionando Esvaziar Reciclagem 1 ) é que se recu- pera o espaço ocupado pelos ficheiros apagados. Para definir a quantidade de ficheiros e pastas que podem ser guardados no “caixote” e solicitar que seja avisado sempre que está a apagar algo, pressione com o botão direito do rato na Reciclagem. Em seguida, escolha Propriedades. Nesta janela, pode especificar o tamanho da Reciclagem 2 e escolher se quer ou não que seja exibida uma mensagem de aviso para confir- mar a eliminação de ficheiros e pastas 3 . Como recuperar um ficheiro Por vezes, acontece apagar-se um ficheiro (ou uma pasta) sem se querer efetivamente fazê-lo ou então arrepender-se depois da operação. Se ainda não “despejou o lixo”, é possível recuperá-lo. Basta abrir a Reciclagem com um duplo clique e selecionar o ficheiro que deseja recuperar a partir da lista (pode selecionar vários ficheiros e recuperá-los em simultâneo). Depois, pressione o botão Restaurar os itens selecionados 4 ou Restaurar todos os itens 5 (veja a imagem na página seguinte, em cima). O Windows (cont.) 1 2 3 OUTRAS FORMAS DE APAGAR UM FICHEIRO Quando abre ou guarda um documento em qualquer aplicação, esta exibe uma caixa de diálogo que pode ser usada para aceder às pastas nas várias unidades de disco. Se necessitar de apagar um ficheiro nesse momento, pode fazê-lo, selecionando-o com o rato e pressionando a tecla Del (Delete).
  • 41. 41 Os sistemas operativos A Cópias de segurança (backups) É sempre aconselhável ter cópias dos ficheiros importantes, porque, além de estes poderem ser apagados acidentalmente, podem ocorrer outros incidentes, como, por exemplo, uma falha no funcionamento do disco rígido, a perda ou o roubo do com- putador, etc. Salvar os ficheiros num disco rígido externo ou numa memória externa (por exemplo, uma pen USB) é uma das melhores soluções. Mas é preciso alguma disciplina para conse- guir fazê-lo de forma sistemática. São vários os métodos que permitem criar cópias de segu- rança. Pode, por exemplo, habituar-se a copiar diariamente a biblioteca Documentos para um disco externo, ou então usar a ferramenta de cópias de segurança do Windows. Para tal, aceda no menu Iniciar a Definições Atualizar e Segurança Cópia de Segurança. Depois, pressione Adicionar uma unidade 6 . Existem no mercado outras ferramentas de backup para todas as versões do Windows, com funcionalidades e recursos mais avançados do que os incorporados por predefinição no sis- tema operativo. PARA OS MAIS AVENTUREIROS Para apagar um ficheiro de forma definitiva, sem passar pela Reciclagem, mantenha pressionada a tecla Shift enquanto o apaga. Assim, o ficheiro será imediatamente eliminado e não poderá ser recuperado. 5 4 6 ATENÇÃO! Depois de esvaziar a Reciclagem, os ficheiros apagados não podem ser recuperados através dos utilitários do próprio Windows.
  • 42. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 42 A Ficha 2.2 O macOS Assim como o Windows, o sistema operativo macOS inclui software para ler, abrir e até editar diferentes tipos de arquivos e programas para repro- duzir os formatos mais comuns de música e vídeo. No entanto, existem pequenas diferenças que, nas ações mais habituais e instintivas, podem parecer barreiras intransponíveis. Tomemos como exemplo o hábito de utilizar a tecla Control (Ctrl) no Windows para ace- der a vários atalhos do teclado: no macOS, a maior parte destes ata- lhos existe igualmente, mas através da tecla Command (cmd), conhecida como a “tecla da maçã”, porque anteriormente tinha a imagem do logó- tipo da Apple. Noutras ações ou tarefas, as diferenças podem obviamente ser maiores. Nesta ficha, iremos mostrar como utilizar o seu macOS, mesmo que seja um utilizador habitual do sistema Windows. Início O macOS tem uma interface um pouco distinta dos restantes sistemas operativos. O Menu da Apple 1 é um pouco mais limitado. Este per- mite aceder às Preferências do Sistema, o que equivale, no Windows, às Definições. 1 2 3 4 5 6 7 8
  • 43. 43 Os sistemas operativos A A Barra de Menus 2 (veja a imagem na página anterior) encontra-se sempre no topo do ecrã e varia de acordo com a aplicação que estiver a usar. O nome do programa está escrito a negrito – e convém verificar qual o programa selecionado antes de interagir com a Barra de Menus. A Barra de Estados 3 encontra-se no topo superior direito. É nestes íco- nes que pode executar funções práticas tais como ligar e desligar o Wi-Fi, ajustar o volume do som, verificar a duração da bateria ou definir a data e a hora. O ícone de lupa 4 abre o Spotlight, função que iremos descre- ver adiante (veja a página 46). A Dock 5 permite, de forma simples, executar aplicações ou trocar entre aplicações que estejam a ser usadas. Para adicionar uma aplicação à Dock abra o ícone pressionando-o com o botão direito do rato (ou com os dois dedos, se for um touchpad). Depois, selecione Opções Manter na Dock. No lado direito da Dock tem acesso a vários atalhos, tais como os Downloads 6 e o Lixo 7 . Do lado esquerdo, encontram-se atalhos para iniciar os programas e também o Finder 8 , que abordaremos de seguida. O Finder O Finder é o equivalente ao Explorador de Ficheiros do Windows, funcionando de forma semelhante. É usado para visualizar todas as suas pastas e os seus ficheiros. Quando conecta uma pen USB ao com- putador, ela aparece na área de trabalho e pode ser consultada através do Finder. Em 1 (veja a ima- gem à direita) encon- tra as opções que lhe permitem alter- nar o modo de visua- lização, entre ícones, lista, colunas e gale- ria. O espaço 2 abre caminho para sele- cionar como pre- tende organizar os seus itens. As opções variam e podem ser consultadas em 3 . 1 2 3
  • 44. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 44 A Para poder configurar outras preferências do Finder tem de selecionar Preferências 4 a partir da Barra de Menus. No macOS, o menu não se encontra na janela, mas sim no topo do ecrã ao lado do Menu da Apple (veja o número 1 , da imagem da página 42). Propriedades dos ficheiros Com o modo de visualização em colunas, ao selecionar um ficheiro pode ver de imediato algumas das suas propriedades numa nova coluna que surge à direita 1 (veja as imagens na página seguinte). Caso a informa- ção que pretende não esteja representada neste ecrã, pode pressionar com o botão direito do rato (ou com os dois dedos, se for um touchpad) e escolher Informações. Desta forma, aparecerá uma nova janela apresen- tando todos os detalhes do ficheiro 2 . O macOS (cont.) 4 SABIA QUE...? A razão que leva a que a Barra de Menus esteja sempre no topo do ecrã (em vez de estar, por exemplo, no topo da janela) prende-se com estudos de usabilidade. Estes mostraram que, ao usar o rato, o local mais rápido para aceder era um ponto fixo no canto do ecrã. Mesmo que o rato tenha de viajar mais, é mais rápido atingir um canto do que encontrar um menu localizado no meio do ecrã.
  • 45. 45 Os sistemas operativos A A pesquisa de ficheiros Para agilizar o processo de pesquisa, o macOS disponibiliza ferramentas específicas 3 seme- lhantes às referidas para o Explorador de Fichei- ros do Windows. Tal como selecionou o modo de visualização na lista de ficheiros, pode fazer o mesmo para os resultados da pesquisa. 1 2 3 4 PESQUISA PELO NOME DO FICHEIRO Ao efetuar uma pesquisa, o sistema irá usar o texto digitado para procurar quer na designação quer no próprio conteúdo dos ficheiros, o que pode atrasar um pouco o processo. Se sabe que o texto que procura corresponde à designação do ficheiro, use o campo Nome coincide com: 4 .
  • 46. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 46 A Uma funcionalidade interessante é a possibilidade de Guardar 2 a pes- quisa, tornando-a visível nos Favoritos 3 como se fosse uma pasta. Outra forma muito útil de pesquisar algo no seu computador é utilizando o Spotlight. Para lhe aceder, selecione o ícone da lupa na Barra de Esta- dos (ou recorra ao atalho cmd + barra de espaços). Esta ferramenta é interessante para executar as aplicações que pretende utilizar 5 , obter definições de palavras 6 e encontrar os seus ficheiros no computador 7 . O macOS (cont.) 5 6 7 3 2
  • 47. 47 Os sistemas operativos A Copiar e colar A aplicação Pré-visualização vem instalada com o macOS e permite abrir diferentes tipos de ficheiros, desde imagens a PDF. Através desta, pode copiar uma secção de uma imagem, selecionando com o rato uma deter- minada área e escolhendo, através do menu, Edição Copiar 1 . O Editor de Texto é outro programa que vem instalado com o macOS e que permite a criação de documentos integrando texto e multimédia. Podemos colar a imagem cortada anteriormente ao selecionar Edição Colar 2 . 1 A TECLA “CONTROL” NO MAC O macOS, tal como o Windows, também possui atalhos de teclado para copiar (cmd + C) e colar (cmd + V). Neste ponto, a diferença face ao Windows é o uso da tecla Command em vez de Control. 2
  • 48. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 48 A Apagar e recuperar ficheiros Para apagar um ficheiro, selecione-o e escolha Mover para o Lixo 1 . Outra maneira prática é arrastar o ficheiro para o ícone do balde que se encontra na Dock. Para eliminar o ficheiro definitivamente, terá de esvaziar o Lixo: pressione o ícone com o botão direito (ou com os dois dedos, se for um touchpad) e selecione Esvaziar o Lixo 2 . Para recuperar um ficheiro enviado para o Lixo, abra-o ao pressionar a Dock. Selecione o item que deseja recuperar e, com o botão direito (ou os dois dedos) sobre o mesmo, verá surgir um menu. Selecione Repor 3 . O Time Machine O macOS fornece um programa para gerir automaticamente as cópias de segurança do seu computador. Selecione o ícone das Preferências do Sistema a partir da Dock e escolha Time Machine 1 (veja a imagem na página seguinte, em cima). O macOS (cont.) 1 2 ATENÇÃO! Antes de esvaziar o lixo, verifique quais os ficheiros que serão eliminados. Lembre- -se de que, depois de esvaziar o lixo, muito dificilmente conseguirá recuperar os ficheiros. Feita a verificação, escolha Esvaziar 4 . 3 4
  • 49. 49 Os sistemas operativos A Pode ativar o Time Machine utilizando um disco externo 2 ou adquirir o Time Cap- sule, um disco externo da Apple que possui a capacidade de se ligar à sua rede doméstica. Esta alternativa permite-lhe a realização de backups pela rede da sua casa sem necessitar de ter um disco constantemente ligado ao seu computador. Para recuperar um ficheiro inadvertidamente eli- minado, abra o Time Machine e “navegue no tempo” 3 até encon- trar o que achava que se encontrava perdido. Selecione o que pre- tende recuperar e, depois, Restaurar 4 . 1 2 3 4
  • 50. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 50 A Ficha 2.3 O Linux Optar por um sistema operativo Linux pode ser interessante se pretender apenas recorrer ao computador para navegar na internet ou para utilizar ferramentas de produtividade (por exemplo, editores de texto, folhas de cálculo ou apresentações – veja o capítulo 4, nas páginas 82 e seguintes). A grande vantagem deste sistema operativo é o facto de ser gratuito, o que o pode levar a poupar cerca de uma centena de euros. Há uma variedade de sistemas operativos Linux que não podem ser comparados apenas uns com os outros, mas também em termos de mais recentes ou menos recentes: trata-se de uma “galáxia” em contí- nua expansão, com muitas variações e derivações, cada uma das quais vivendo uma história própria. Linux Mint Escolhemos o Linux Mint para uma pequena comparação com os restan- tes sistemas operativos apresentados neste livro. Esta versão de Linux é “amigável” para o utilizador inexperiente e possui uma boa compatibili- dade com os equipamentos mais comuns. 1 2 3
  • 51. 51 Os sistemas operativos A Como podemos conferir na imagem da página anterior, o aspeto visual do sistema operativo Linux não contrasta muito com o do Windows. Podemos facilmente encontrar o Menu 1 , a Barra de Ferramentas 2 e a Barra de Estados 3 , onde se podem executar tarefas rápidas. O Menu O Menu do Linux, embora menos organizadodoqueodoWindows, apresenta uma utilização igual- mente intuitiva. Aqui podemos aceder a uma determinada pasta do sistema 4 , executar um programa 5 ou abrir algu- mas definições, como o Control Center 6 . Tal como acontece com os res- tantes sistemas operativos, com o Linux também pode pesqui- sar de forma simples utilizando a ferramenta de pesquisa 7 disponível no Menu. O Explorador de Ficheiros Ao abrirmos uma pasta, veri- ficamos que a interface é semelhante ao Explorador de Ficheiros do Windows ou ao Finder no macOS. Do lado esquerdo 8 , pode navegar entre as pastas predefinidas; do lado direito 9 , vê o seu conteúdo. Se não encontrar aquilo que procura, pode simplesmente pesquisar por nome 10 ou até mudar o modo de visualizar os ficheiros 11 . 4 5 6 7 11 10 8 9
  • 52. CAPÍTULO 3 PERSONALIZAÇÃO DO SISTEMA 3.1 Definições do Windows e do macOS Configuração das funcionalidades básicas do computador. 3.2 Contas de utilizador Partilhe o computador com outros utilizadores. 3.3 Organização do ambiente de trabalho Configure o ambiente de trabalho de acordo com as suas necessidades. 3.4 Propriedades do ecrã Veja quais as propriedades do ecrã que poderá adaptar ao seu tipo de utilização. 3.5 Modificar o aspeto do sistema operativo Personalizar o sistema operativo à sua imagem. 3.6 Os atalhos Como criar, utilizar e gerir os atalhos. 3.7 Acessibilidade Potenciar o uso do sistema operativo em caso de limitações ao nível da visão, da audição ou da mobilidade. 3.8 Poupança de energia Como ajudar o meio ambiente, poupando ao mesmo tempo. A
  • 53. Qualquer pessoa que use um computador sente, ao longo do tempo, a necessidade de personalizar o equi- pamento de acordo com as suas necessidades, nem que seja apenas a aparência. A generalidade dos uti- lizadores usa sensivelmente as mesmas aplicações; por isso, a possibilidade de adequar o sistema ao gosto pessoal de cada um torna simplesmente a sua experiência diária mais agradável. O Windows e o macOS foram concebidos de forma a serem facilmente personalizáveis pelo utilizador, pelo menos no que diz respeito ao aspeto gráfico. As altera- ções possíveis vão desde as mais simples (por exemplo, alterar as cores) às mais complexas e de difícil acesso (como a redistribuição dos recursos do processador). Quando um computador é partilhado por vários uti- lizadores, o Windows e o macOS permitem que cada um crie uma conta pessoal e realize as suas próprias modificações, sem que estas afetem os ajustes feitos pelos restantes utilizadores, nos seus próprios espaços. Este é o ponto de partida deste capítulo. Nas próximas páginas pretendemos ajudá-lo a esco- lher a configuração mais confortável para si, sob o ponto de vista estético e ergonómico, e a compreender, pelo menos a um nível básico, como funciona o Windows e o macOS. Nas últimas duas fichas, mostramos quais as ferramentas de acessibilidade ao dispor dos utilizado- res e truques para poupar energia. A personalização é uma forma segura de interagir com o sistema, já que não o danifica, apesar de algu- mas alterações poderem levar os sistemas operativos a comportar-se de forma um tanto ou quanto “estra- nha”, como veremos adiante. Caso isto aconteça, é sempre possível repor configurações ou mesmo res- taurar o sistema. A
  • 54. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 54 A Ficha 3.1 Definições do Windows e do macOS Quer o Windows quer o macOS permitem aceder a vários utili­ tários que o ajudam a personalizar o comportamento do sistema segundo as suas necessidades. As definições de ambos os sistemas operativos agrupam as ferramentas por categorias, para facilitar a sua utilização. A maioria das opções con- tidas serão abordadas nas próximas fichas. De seguida, descrevemos as funcionalidades mais impor­ tantes, que são, regra geral, as que usamos com mais frequência. 1 Sistema. Nesta secção (Geral, no macOS), encontra um vasto con­ junto de utilitários destinados a gerir opções do sistema e que permitem a instalação e desinstalação de apli­cações. Além disso, pode escolher aqui os programas predefinidos para realizar diferentes tarefas, tais como, por exemplo, especificar qual é o navegador (browser) definido como padrão para aceder à internet. 2 Dispositivos. Esta secção (no macOS, dispersada em Impressão e Digitalização, Som e Bluetooth) reúne várias ferramentas usadas para definir os parâmetros dos dispositivos de som e de hardware. Também agrupa outras aplicações de gestão do ecrã e de instalação de novos dis- positivos, como impressoras ou periféricos Bluetooth. 3 Rede e Internet. A partir deste módulo (no macOS, resumido a Rede), pode configu­ rar todos os aspetos das ligações, com ou sem fios, quer se trate de uma liga- ção doméstica, empresarial ou à internet. 4 Personalização (Secretária e Proteção de Ecrã). Estes módu- los permitem-lhe executar várias tarefas relacionadas com o aspeto gráfico do sistema opera­ tivo. Aqui pode alterar o esquema de cores e as imagens usadas, gerir as miniaplicações do ambiente de 1 4 7 2 5 8 3 6
  • 55. 55 Personalização do sistema A trabalho, persona­ lizar a Barra de Tarefas e o menu Iniciar do Windows, definir os tipos de letra, etc. 5 Contas. Neste módulo (no macOS, dividido em Utilizadores e Grupos e Controlo Parental), é possível modificar as definições associadas às con- tas de utilizador do computador. Pode, por exemplo, escolher a imagem que é exibida no ecrã para cada conta ou as palavras-chave de acesso ao sistema. Esta secção inclui também uma ferra­ menta para configurar o controlo parental, especialmente concebida para manter sob vigilância a utilização do com­putador pelos mais novos (leia mais sobre este tema no capítulo 8, nas páginas 186 e seguintes). 6 Hora e idioma (Data e hora). Também é possível, obviamente, defi- nir a data e a hora indicada pelo computador. A partir desta secção, pode selecionar um fuso horário espe­ cífico e também escolher o idioma em que pretende interagir com o seu sistema operativo. Esta opção confi- gura-lhe todos os menus, as indicações e as informações do sistema de acordo com a língua selecionada. 7 Facilidade de Acesso (no macOS, Acessibilidade). Esta secção for- nece ferramentas que facilitam o uso do sistema operativo por pes- soas com limitações físicas (por exemplo, deficiência visual, auditiva ou motora). Inclui, entre outras opções, um módulo de reconhecimento de voz, pro­ jetado para que a interação com o sis­ tema operativo possa ser feita sem recurso ao teclado ou ao rato. Para mais infor­ mações sobre este tema, con- sulte a ficha 3.7, nas páginas 74 e seguintes. 8 Privacidade. Esta secção (no macOS, inte- grada no módulo Pri- vacidade e Segurança) permite configurar algu- mas propriedades rela- cionadas com o acesso da sua conta e a parti- lha dos seus dados em aplicações tais como a Localização, o acesso à Câmara e ao Microfone. 1 4 7 2 2 2 5 5 8 3 6 6
  • 56. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 56 A Ficha 3.2 Contas de utilizador Hoje em dia, sobretudo em casa, é frequente um único computador ser parti­lhado por vários utilizadores. Tanto o Windows como o macOS permi- tem que cada um deles use e personalize o sistema de acordo com o seu gosto, sem que isso afete as configurações das outras pessoas que usam o mesmo equipamento. Todos podem fazer alterações nas suas próprias contas, mesmo que não sejam administradores. Por outro lado, o admi- nistrador pode realizar qualquer tipo de modi­ ficação em todas as contas, mesmo que esteja a intervir na de outro utilizador. O que é uma conta de utilizador? Trata-se de um perfil individual personalizado, que está ligado a cada um dos utiliza­ dores do computador. Existem três diferentes tipos de contas. Administrador A conta do administrador permite que o utilizador tenha controlo total: pode instalar e desinstalar programas, criar e apagar outras contas de utilizador e alterar as configurações. O sistema deve ter sempre, pelo menos, uma conta de administrador, mas nada impede que haja mais do que uma.
  • 57. 57 Personalização do sistema A Utilizador-padrão Este tipo de conta é o mais indicado para a maioria dos utilizadores. A van­ tagem é que se evita a eliminação acidental (ou intencional) de ficheiros essenciais para o funcionamento dos sistemas e a alteração das configu­ rações dos outros utilizadores. Para instalar programas, é necessário usar os dados da conta do administrador (e a respetiva palavra-chave), o que reforça ainda mais a segurança e a estabilidade do sistema. Convidado Apenas disponível no macOS 1 , é uma conta de acesso temporário para quem precisa de usar o computador de uma forma esporádica. Tem mais limi­tações do que as contas de utilizador-padrão, mas não requer a intro­ dução de uma palavra-chave. Usando uma conta de convidado, o utiliza- dor pode fácil e rapidamente aceder ao computador para realizar ope- rações genéricas, tais como navegar na internet, escrever ou imprimir docu­ mentos, por exemplo. Por predefinição, esta conta está desativada. Só é pos­ sível ativá-la a partir de uma conta de administrador. 1 2 EFETUAR ALTERAÇÕES NO MAC Para realizar alterações às definições no macOS tem de desbloquear o acesso pressionando o ícone do cadeado 2 . Apenas as contas do tipo administrador possuem permissões para o fazer. É solicitada a palavra-chave da conta para efetuar o desbloqueio.
  • 58. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 58 A Criar ou modificar uma conta no Windows Só o administrador do sistema pode criar ou modificar contas. Nas defi- nições, selecione Contas e escolha Família e outras pessoas 1 . Pode optar por Adicionar um membro da família 2 ou Adicionar outra pessoa a este PC 3 . Dado este passo, pode sempre alterar o tipo de conta para um determi- nado utilizador. Para tal, selecione Alterar tipo de conta 4 e opte entre Utilizador Padrão ou Administrador. Criar uma conta no macOS Após desbloquear o acesso de forma a permitir efetuar alterações, o pro- cesso de criação de conta é muito simples: selecione + 5 (veja a ima- gem na página seguinte) e introduza os dados no formulário apresentado. A seleção do tipo de conta é realizada no primeiro campo do formulário 6 . Contas de utilizador (cont.) 1 2 3 4
  • 59. 59 Personalização do sistema A Como funciona uma conta? Se um computador tiver duas ou mais contas, independentemente do sis- tema operativo que tenha instalado, durante o arranque o utilizador pode escolher com que conta deseja aceder ao sistema. Selecione a pre­ tendida e introduza, se necessário, a palavra-chave. De seguida, será carregado o perfil de utilizador respetivo. 5 6
  • 60. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 60 A As contas têm aspetos personalizáveis, uns mais triviais (como o fundo do ambiente de trabalho ou o tamanho dos ícones) e outros mais impor- tantes (por exemplo, quando o utilizador navega pela internet, está dis- ponível a lista de sítios web favoritos desse utilizador, mas não a dos restantes). Além disso, este sistema de perfis pessoais facilita a gestão de ficheiros: a pasta Documentos contém apenas os que foram criados por cada utili­ zador. Assim, quando alguém guarda um ficheiro na pasta Documentos, este só será acessível a si. Se outro utilizador aceder com o seu próprio perfil a Iniciar Documentos, essa pasta irá conter apenas os arquivos criados por ele e não os de qualquer outra pessoa. Por outro lado, se qui- ser que deter­ minados ficheiros (por exemplo, fotos de férias) fiquem acessíveis aos outros utilizadores, basta sim­ plesmente copiá-los para a pasta Documentos Públicos 1 (Partilha, no macOS) – veja as imagens da página seguinte. Deste modo, ficam visíveis para todos os que ace- dam ao computador. Contas de utilizador (cont.)
  • 62. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 62 A Ficha 3.3 Organização do ambiente de trabalho O ambiente de trabalho é um dos pontos de partida para ace­der às diver- sas funcionalidades do sistema. É personalizável a vários níveis, desde a simples mudança de cores à alteração da localização dos ícones. Os ícones No Windows, para mover um ícone para outra zona do ecrã, clique e man- tenha premido o botão esquerdo do rato enquanto arrasta o ícone para a nova localização. Certifique-se de que a opção Dispor ícones automati- camente está desa­ tivada (pressione com o botão do lado direito e aceda ao menu Ver); caso contrário, o sistema operativo organiza automatica- mente as posições. Além de os colocar livremente em qualquer ponto do ambiente de trabalho, pode orga­ nizar os ícones de acordo com vários critérios. Para isso, pres- sione na imagem de fundo com o botão direito do rato e escolha a opção Ordenar por Nome, Tamanho, Tipo de item ou Data de modificação. Como é muito provável que o espaço do ambiente de trabalho fique cheio rapidamente, tanto de atalhos como de aplicações, é desejável manter uma certa organização. Caso contrário, a facilidade de acesso aos ficheiros e a utilização do computador poderão tornar-se difíceis, especialmente se usar uma resolução de ecrã elevada.
  • 63. 63 Personalização do sistema A Usar pilhas O macOS possui uma opção que permite a gestão automática dos ícones do ambiente de trabalho. Para meter “ordem na casa”, pressione com o botão direito do rato (ou com os dois dedos, se for um touchpad) numa área livre e selecione Usar pilhas 1 . Assim, todos os itens são organi- zados por categorias. Deste modo, ao selecionar uma delas expõe no ambiente de trabalho apenas os elementos dessa categoria 2 . 2 1
  • 64. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 64 A Ficha 3.4 Propriedades do ecrã A compatibilidade entre a placa gráfica e o monitor permite ao utilizador configurar, de forma mais fácil, alguns parâmetros bási­ cos, como o brilho e o contraste, ou outros mais avançados, como o tamanho da imagem e a profundidade da cor, bem como a taxa de atualização (ou, na gíria, “refres- camento”) e a resolução. Resolução A resolução do ecrã corresponde ao número máximo de píxeis (pontos que compõem a imagem) que podem ser exibidos horizontal e vertical- mente no ecrã. Para obter uma imagem nítida, tem de usar resoluções maiores, em função do tamanho do ecrã e da distância a que vai usá-lo. Quanto mais perto estiver, maior tem de ser a resolução, para manter a nitidez da imagem. A principal vantagem das resoluções mais elevadas é permitir a exibição de um maior número de ele­ mentos dos programas, como barras de fer- ramentas, menus flutuantes, paletas, etc. Uma resolução alta permite, por exemplo, mostrar mais conteúdo numa página web ou num documento de texto ou até ter várias aplicações visíveis simultaneamente. Uma maior resolução é especialmente útil para aplica­ ções de escritório e de dese- nho gráfico. PROTEÇÃO DE ECRÃ A proteção de ecrã (screensaver) foi originalmente concebida para evitar que os monitores se danificassem por exposição a uma imagem parada, quando, por exemplo, se deixava o com­putador ligado durante um longo período com a mesma imagem no ecrã. Com os monitores LCD modernos, os screensavers já não são necessários. No entanto, a sua popularidade ainda é grande, especialmente como forma de entretenimento, segurança contra olhares indiscretos ou apenas por questões estéticas. Para alterar a proteção de ecrã no Windows, aceda a Definições Personalização e selecione a opção Ecrã de bloqueio. No caso do macOS, abra as Preferências do Sistema Secretária e Proteção de Ecrã e selecione Proteção de Ecrã.
  • 65. 65 Personalização do sistema A Se a resolução do sistema leva a que os ícones e outros elementos gráfi­ cos fiquem muito pequenos, é possível aumentar o tamanho destes, mantendo a resolução, de modo a evitar este problema. Modificar as propriedades do ecrã Se quiser, por exemplo, alterar a resolução do ecrã no Windows, aceda a Definições Sistema Ecrã 1 . No campo Resolução 2 , selecione a opção pretendida na lista suspensa. Também pode escolher a orientação apropriada para o tipo de monitor que estiver a usar. 1 2
  • 66. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 66 A Para executar a mesma tarefa no macOS terá de entrar nas Preferências do Sistema e depois em Monitores. Na maior parte dos casos, a resolu- ção desejada é a Predefinição do monitor 3 . Contudo, caso prefira uma resolução específica, selecione Proporcional 4 e escolha uma das reso- luções listadas 5 . Propriedades do ecrã (cont.) RESOLUÇÃO NATIVA PARA OS LCD Os monitores LCD oferecem um melhor desempenho quando configurados para tra­balhar com a sua resolu­ção nativa, ou seja, a resolução máxima que podem suportar. 3 4 5
  • 67. 67 Personalização do sistema A Usar mais do que um ecrã em simultâneo Quase todas as placas gráficas permitem usar dois monitores de forma simultânea ou alternada. Pode usar os dois monitores como se fossem um só, visuali­zando diferentes aplicações ou partes de aplicações em cada um deles, de forma independente, ou então duplicar a imagem em dois ecrãs. São várias as vantagens do uso de dois monitores. Por exemplo, pode exibir no monitor principal a área de trabalho do Photoshop e no monitor “satélite” a paleta de ferramentas. Outro exemplo: durante uma apresenta- ção de diapositivos, pode mostrar parte do ecrã no monitor que está dire- cionado para o público e orientar outro monitor para si, de forma a manter alguma informação reservada, como é o caso da duração da apresenta- ção ou das notas que não quer que sejam expostas aos assistentes (veja mais sobre apresentações nas páginas 98 e seguintes). SUGESTÃO Se comprou um monitor novo, mas ainda não se desfez do antigo, verifique se a placa gráfica suporta o modo dual e depois tente ligar os dois ecrãs. Manter ambos pode revelar-se útil em várias situações.
  • 68. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 68 A Ficha 3.5 Modificar o aspeto do sistema operativo Um tema é um conjunto predefinido de opções relacionadas com a apa- rência do Windows: o fundo do ambiente de trabalho, a forma e a cor das janelas, os sons, etc. Além dos temas-padrão incluídos neste sistema operativo, é possível descarregar outros da internet, com os mais varia- dos aspetos. Para alterar o tema que vem predefinido, aceda a Definições Persona- lização Temas e selecione os parâmetros que pretende modificar: Ima- gem de fundo, Cor, Sons ou Cursor do rato 1 . De seguida, escolha um dos diferentes temas para visualizar o seu aspeto. Se pressionar Obter mais temas na Microsoft Store 2 , terá a opção de descarregar temas adicionais a partir da loja online da Microsoft. 1 2 3 4 5 11
  • 69. 69 Personalização do sistema A Modificação do aspeto do Windows Além dos temas, a personalização do Windows também passa pela alte­ ração de outros elementos, como os ícones ou os ponteiros do rato. Pode, inclusivamente, por exemplo, alterar o tamanho do texto se este for muito pequeno (o que acontece quando se usam resoluções muito elevadas). Se quiser alterar o aspeto dos ícones, escolha Definições do ícone do ambiente de trabalho 3 (veja a imagem na página anterior). De seguida, selecione o ícone em questão e pressione o botão Alterar ícone… Pode ainda definir quais os ícones que devem aparecer no ecrã, marcando-os na secção Ícones do ambiente de trabalho. Se selecionar Cursor do rato 4 , pode alterar o aspeto dos ponteiros ou atribuir-lhes uma imagem dife­ rente. Tem a possibilidade de usar qualquer imagem, desde que o formato tenha as extensões .ani (de “animação”) ou .cur (de “cursor”). Muitos sites na internet oferecem cole­ções de pon- teiros para descarregar. A imagem a ser exi­ bida como fundo do ambiente de trabalho também é personali­zável. Escolha Imagem de fundo 5 . Mais uma vez, opte entre um dos muitos já incluídos no Windows ou personalize a sua escolha, usando outra imagem que seja do seu agrado.
  • 70. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 70 A Modificação do aspeto do macOS O macOS não possui o mesmo conceito de temas do Windows, pelo que a personalização do ambiente de trabalho é um pouco limitada. No entanto, o sistema operativo da Apple disponibiliza um conjunto de configura- ções que permite, ainda assim, a modificação do aspeto do ambiente de trabalho. Abra Preferências do Sistema Geral e selecione o tipo de Apresentação. Pode optar entre tons claros ou escuros 8 . Esta escolha modifica intei- ramente a visualização do seu ambiente de trabalho. Outros aspetos que pode modificar são a Cor de realce 9 e a Cor de Destaque 10 . Enquanto a cor de realce altera todas as cores dos botões e de elementos onde são possíveis as ações, as cores de destaque ape- nas alteram a tonalidade de um item selecionado. Modificar o aspeto do sistema operativo (cont.) 8 9 10
  • 71. 71 Personalização do sistema A Configuração do som O arranque e o encerramento do computador, a receção de correio ele- trónico e muitos outros even­ tos do Windows estão associados a um som específico. Cada um deles também é personalizável a partir da opção Sons, localizada no módulo Temas referido atrás (veja o número 11 na imagem da página 68). É possível escolher uma combinação de sons pre- definida ou associar um toque a cada evento de forma individual. Para tal, selecione o evento desejado e pressione o botão Procurar… 12 . Antes de definir o som que pretende associar à ação, pode testá-lo, ouvindo-o. Para isso, carregue em Testar 13 . Feita a escolha, selecione Aplicar 14 para ativar a mudança. O formato aceite para os sons do sistema é o padrão do Windows (com a extensão .wav). Se quiser usar um ficheiro MP3, deve primeiro convertê- -lo para aquele formato. O sistema operativo da Microsoft não fornece a possibilidade de converter ficheiros de áudio; no entanto, pode instalar ferramentas que realizam a conversão de forma rápida e prática, algumas das quais estão, por exemplo, disponíveis online. 12 13 14
  • 72. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 72 A Ficha 3.6 Os atalhos Os atalhos (ou alias, no macOS) são uma forma prática de manter a infor- mação organizada e funcional, de acordo com as necessidades de cada utilizador. Trata-se de pequenos ficheiros (com cerca de 1 Kb) que per- mitem um acesso rápido a qualquer elemento do sistema: um programa, uma pasta, um documento, a impressora, etc. A pequena seta no canto inferior esquerdo indica que o ícone representa um atalho, ou seja, não é um ficheiro normal. Clicar duas vezes sobre um atalho equivale a fazê-lo sobre o ícone da aplicação ou do ficheiro ori- ginal ao qual está ligado. A vantagem é que se podem criar vários atalhos a partir de um único ficheiro e colocá-los nas pastas que se desejar, de forma a tê-los sempre “à mão”, sem alterar a localização do ficheiro original. Por exemplo, pode criar atalhos no ambiente de trabalho para os programas que usa com mais frequência ou para os documentos em que está a trabalhar naquele momento e que estão armaze­nados na pasta Documentos (ou outra), para lhes aceder mais rapidamente. Outra vantagem dos atalhos é que, quando já não são necessários, podem ser apagados com segurança (por exemplo, para manter arrumado o ambiente de trabalho), sem que isso afete o ficheiro original. 1 1 2 2
  • 73. 73 Personalização do sistema A Como criar um atalho Abra o Explorador de Ficheiros (ou o Finder, no caso do macOS) e localize o ficheiro, a pasta ou o programa para onde pretende criar um atalho. Pres- sione-o com o botão direito do rato e escolha Criar atalho 1 (ou Criar alias, no macOS) – veja as imagens na página anterior. O atalho (ou alias) será criado na mesma pasta onde o elemento original reside 2 . Depois, basta copiá-lo ou arrastá-lo para outro local. Criar um atalho no ambiente de trabalho Localize o ficheiro, a pasta ou o programa para onde pretende criar o ata- lho, usando o Explorador de Ficheiros. Caso não saiba onde se encontra o ficheiro, a pasta ou o programa que pretende, recorra à função de pes- quisa (veja o capítulo anterior, nas páginas 35 e 45). Uma vez encontrado o ficheiro, selecione-o com botão direito do rato e escolha Enviar para Ambiente de tra­ balho (criar atalho) 3 . Se preferir, pode pressionar Iniciar, aceder ao ficheiro ou ao programa pre­ tendido a partir deste menu e arrastar o seu ícone para o ambiente de tra- balho, enquanto prime a tecla Alt. 3
  • 74. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 74 A Ficha 3.7 Acessibilidade É normal pensar-se que as opções de acessibilidade ao nível informá- tico foram projetadas exclusivamente para utilizadores com algum tipo de deficiência. Contudo, elas podem servir para outras pessoas. Na ver- dade, esses recursos podem ser interessantes para um setor da popula- ção muito mais alargado. Vejamos alguns exemplos: › ›pessoas com deficiência intelectual; › ›pessoas com deficiência visual (com baixa visão ou cegueira); › ›pessoas com deficiência auditiva (parcial ou total); › ›pessoas com mudez, afonia ou dificuldades de expressão (parcial ou total); › ›pessoas com deficiência física (sobretudo com limitações ou incapaci- dade ao nível dos membros superiores); › ›pessoas com baixa escolaridade; › ›pessoas que utilizam equipamentos obsoletos; › ›idosos e pessoas com tremores; › ›pessoas que trabalham em ambientes desfavoráveis (por exemplo, com reflexos provocados por excesso de luz, ambientes ruidosos, etc.). Na maioria dos casos, estes utiliza­dores terão de usar programas específi- cos, com características avançadas, ou dispositivos especiais de hardware. No entanto, o Windows e o macOS já incluem um conjunto de ferramen- tas concebi­ das especificamente para ajudar os utilizadores com necessi- dades especiais de acessibilidade. Para aceder a esses recursos no Windows, vá a Definições Facilidade de Acesso. No caso do macOS, selecione Acessibilidade a partir das Preferências do Sistema. Leitura em voz alta A opção do Narrador 1 (Voice- Over, no macOS) executa a lei- tura de todos os elementos pre- sentes no ecrã. Existe um conjunto de opções que pode configurar para otimizar as características da narração, como a rapidez em que o texto é lido até à leitura das 1
  • 75. 75 Personalização do sistema A palavras escritas por si. O ideal é explorar as variáveis disponíveis e ava- liar qual a que lhe dá um maior conforto de utilização. Ampliação A opção da Lupa 2 (Zoom) facilita a visualização e a leitura da informação exibida no ecrã, aumentando o texto e a imagem por intermédio de uma espécie de lupa que pode ser movida por todo o ecrã com o auxílio do rato. A Lupa inclui vários parâme- tros personalizáveis, tais como o nível de aumento (zoom) 3 ouomododeexibição. 1 2 3
  • 76. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 76 A Tal como acontece com outras aplicações relacionadas com a acessibi- lidade do sistema operativo, é possível definir se esta opção aparece ou não por predefinição logo após o arranque do computador. Teclado virtual Algumas pessoas, por exemplo as que apresentam dificuldades motoras ao nível dos membros superiores, podem ter gran- des vantagens em utilizar um teclado virtual com a ajuda do rato. Enquanto no Windows a opção é fácil de encontrar 4 , no caso do macOS terá de escolher a opção Acessibilidade (cont.) 2 4
  • 77. 77 Personalização do sistema A Teclado para acessibilidade 5 e depois selecionar a caixa Ativar teclado para acessibilidade 6 . 5 6
  • 78. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 78 A Opções do teclado físico Existe um leque de opções relacionadas com a configuração do teclado físico que o tornam mais fácil de utilizar. Estas adaptações são extre- mamente úteis para os mais idosos e pessoas com limitações motoras, sobretudo ao nível dos membros superiores. A opção Utilizar Teclas Presas 7 (ou Ativar teclas fixas, no macOS) des- tina-se em primeiro lugar aos utilizadores com dificuldade em pressio- nar duas teclas ao mesmo tempo. Quando ativada, permite, por exemplo, copiar com a sequência Ctrl + C pressionando simplesmente primeiro Ctrl e depois C, sem necessidade de carregar nas duas teclas em simultâneo. Acessibilidade (cont.) MELHORIAS SIGNIFICATIVAS Em comparação com versões anteriores dos sistemas operativos, a acessibilidade tem sofrido melhorias consideráveis e permite hoje em dia a utilização autónoma do computador por pessoas com diversos tipos de incapacidade ou deficiência. Como exemplo, era através de um computador que o famoso cientista Stephen Hawking comunicava, uma vez que a sua doença o privou da fala. 7
  • 79. 79 Personalização do sistema A 7 8 8 Outra opção que pode ser muito útil é a ativação das Teclas Lentas 8 . Esta permite que a tecla pressionada seja apenas reconhecida passado algum tempo, o que evita digitar vários símbolos, algarismos ou letras quando o utilizador não seleciona a tecla desejada de forma precisa (por exemplo, caso as mãos tremam durante a digitação). Não importa quais as teclas que seleciona, a única a ser reconhecida será a que estiver pres- sionada por um período mais longo.
  • 80. CONHEÇA O SEU COMPUTADOR 80 A Ficha 3.8 Poupança de energia Os computadores atuais são projetados para permanecerem liga­ dos durante horas a fio. No entanto, esta situação não é a ideal caso esteja a utilizar a bateria do seu computador ou mesmo em termos de consumo de energia e é pouco benéfica para o ambiente. Se não quiser desligar o computador quando não está a usá-lo, sugerimos que, pelo menos, uti- lize as opções de poupança de energia, em especial o modo de suspen- são, durante os períodos de inatividade. Para otimizar o consumo de energia no Windows, selecione Definições Sistema Energia e suspensão 1 . Utilizando o macOS, aceda a Prefe- rências do Sistema e depois a Poupança de Energia. 4 5 2 3 1 2 3
  • 81. 81 Personalização do sistema A Pode definir configurações diferentes para o caso de estar a usar a bateria 2 ou para quando seu computador está ligado à corrente 3 (de forma a prolongar o uso da bateria do seu computador, nesta situação os tempos de desativação do PC devem ser muito curtos) – veja também a imagem da página anterior. O Windows ainda permite definir intervalos de tempo diferentes entre a desativação do ecrã 4 e a suspensão 5 do seu computador. O modo de suspensão desliga o disco rígido e o monitor e reduz a atividade do processador ao mínimo, enquanto a memória RAM é mantida em fun- cionamento. Assim, os dados e os programas continuam carregados em memó­ ria. Resumindo, o PC é desligado e, em parte, continua a consumir eletrici­ dade, mas muito menos do que quando opera em pleno. Já o macOS tem a funcionalidade Power Nap 6 , que permite ao seu com- putador, mesmo em pausa, atualizar o correio eletrónico ou os seus even- tos de forma a estar atualizado quando voltar a utilizá-lo. 2 3 4 6