Este documento resume os resultados de experimentos realizados por quatro usinas de açúcar e álcool sobre o uso de ancinhos para o corte manual de cana-de-açúcar. Os experimentos avaliaram os níveis de perfilhamento, custos, qualidade da cana e outros fatores ao longo de 60 dias após o corte com ancinho em comparação com o corte manual. Os resultados mostraram taxas mais altas de perfilhamento para o corte com ancinho em algumas variedades e usinas, mas taxas mais baixas em

2. GRUPO DE ESTUDOS
USINA CUCAÚ
USINA ESTRELIANA
USINA PUMATY
USINA UNIÃO E INDUSTRIA

3. Avaliação de resultados
experimentais e comerciais, nas
usinas do grupo de estudo do
ancinho de corte, pertencente
ao fundo de tecnologia /
SINDAÇÚCAR.
Padronização das avaliações
para o uso do “ancinho” no
corte da cana-de-açúcar,
gerando desta forma resultados
confiáveis, que possam verificar
sua viabilidade econômica e as
possíveis perdas agrícolas e
industriais oriundas da
operação.
Objetivo Geral Objetivo Principal

4. MATERIAIS E METODOS DOS EXPERIMENTOS
Região: Mata Sul do estado de Pernambuco
Locais: Usina Cucaú; Usina Estreliana; Usina Pumaty e Usina União e
Industria
Tamanho das áreas: 5 ha /variedade;
Variedades: RB867515; RB92579; SP78-4764; SP79-1011; SP81-3250 e
VAT90212;
N° de folhas: 3ª Folha;
Para cada variedade, metade será cortada manualmente, metade com
ancinho;
O corte será sempre de canas cruas, com queima a posterior;
Cada empresa usará tratores de suas disponibilidades, de maneira que
serão obtidas avaliações de marcas e potências diversas;
Modelo de ancinho: escolhido o modelo usado em Coimbra;

5. MATERIAIS E METODOS DOS EXPERIMENTOS
A colheita dos experimentos deverão serem iniciados no dia 14.01.2013 e
deverão ser finalizados até 31.01.2013.
Avaliação dos Nº de Perfilhos por metro linear , aos: 0; 30; 60; 120 e 240
dias após corte;
Em cada lote de variedade será medida quatro parcelas de 10 sulcos x 10
metros, sendo:
02 no corte manual
02 no corte com ancinho
Serão utilizadas todas as análises determinadas pelo CONSECANA, mais
as análises de Impurezas Vegetal e Mineral;
As cargas de cana dos experimentos serão identificadas, e sua
amostragem terá o dobro de furos.

6. AVALIAÇÕES DOS PERFILHAMENTOS

7. RESUMO DOS PERFILHAMENTOS AOS 0, 30 E 60
DIAS APÓS CORTE (USINA UNIÃO)
ENGENHO VARIEDADE
ANCINHO FACÃO
0 30 60 0 30 60
ENG. GARRA VAT90212 60,70 93,10 122,00 58,95 73,50 103,00
ENG. BONDADE RB867515 61,10 97,90 115,00 61,25 95,30 108,00

8. RESUMO DOS PERFILHAMENTOS AOS 0, 30 E 60
DIAS APÓS CORTE (USINA CUCAÚ)
ENGENHO VARIEDADE
ANCINHO FACÃO
0 30 60 0 30 60
ENG. ARIPIBÚ
SP79-1011 71,00 80,10 105,10 71,10 124,10 121,20
SP78-4764 82,90 137,30 150,90 87,20 118,70 171,80
RB92579 71,60 106,80 133,80 75,10 142,30 220,30
ENG. VICENTE CAMPELO RB867515 62,30 39,60 79,20 62,60 63,60 141,10
ENG. ALDEIA SP81-3250 50,50 51,70 130,10 62,50 100,90 325,80
ENG. RIACHO DO PADRE VAT90212 69,40 16,80 66,70 67,20 28,80 94,70

9. RESUMO DOS PERFILHAMENTOS AOS 0, 30 E 60
DIAS APÓS CORTE (USINA ESTRELIANA)
ENGENHO VARIEDADE
ANCINHO FACÃO
0 30 60 0 30 60
ENG. TAQUARA RB867515 65,00 110,00 102,00 65,00 210,00 206,00
ENG. PEREIRA GRANDE SP81-3250 48,00 59,40 96,20 48,00 109,00 211,00
ENG. JACARÉ RB92579 82,00 118,00 114,00 82,00 132,00 136,00

10. RESUMO DOS PERFILHAMENTOS AOS 0, 30 E 60
DIAS APÓS CORTE (USINA PUMATY)
ENGENHO VARIEDADE
ANCINHO FACÃO
0 30 60 0 30 60
ENG. BADALEJO VAT 90212 18,72 50,91 44,59 91,29
ENG. SANTO ANTONIO RB-867515 43,40 62,48 95,15 120,02

11. PERCENTUAL DE INCREMENTO DO CORTE COM
ANCINHO X MANUAL
Usina Variedade
% DE INCREMENTO
30 Dias 60 Dias
Usina Cucau RB867515 -37,81% -43,91%
Usina Estreliana RB867515 -47,56% -50,35%
Usina União Indústria RB867515 2,73% 6,48%
Usina Pumaty RB867515 -54,39% -47,94%
Usina Cucau RB92579 -24,95% -39,26%
Usina Estreliana RB92579 -10,69% -14,18%
Usina Cucau SP784764 15,72% -12,17%
Usina Cucau SP791011 -35,47% -13,28%
Usina Cucau SP813250 -48,81% -60,08%
Usina Estreliana SP813250 -45,61% -36,17%
Usina Pumaty VAT 90212 -58,02% -44,24%
Usina Cucau VAT90212 -41,84% -29,53%
Usina União Indústria VAT90212 26,67% 18,45%

12. PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
BAIXO CUSTO OPERACIONAL
USO EM CANAS A PARTIR DE 3ª FOLHA
BAIXO INVESTIMENTO
SUBSTITUIÇÃO DE MÃO DE OBRA NO CORTE DE
CANA
IMPOSSIBILIDADE DE USO EM ÁREAS ÚMIDAS E
ARENOSAS
DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA PARA O
PLANTIO DE VERÃO E TRATOS CULTURAIS
MAIOR IMPUREZA VEGETAL
REDUÇÃO DE TRANSPORTE DE PESSOAL
DIFICULDADE OPERACIONAL ( AQUECIMENTO DO
TRATOR )
REDUÇÃO DE EPI’s MAIOR DESLOCAMENTO DO TRANSPORTE
REDUÇÃO DE DEMISSÕES E CAUSAS
TRABALHISTAS
LIMITAÇÃO EM TOPOGRAFIA DE ALTA DECLIVIDADE
PONTOS FORTES E FRACOS

13. DADOS DE MOAGEM

14. Usina
Cana Moída
(ton)
% Cana
Analisadas
Densidade
de Cargas
(ton)
Modelo Principal
Produção do
trator (ton/h)
Usina União Indústria 33.810 66,20 16,48 VALTRA BM100 13,00
Usina Cucau 37.311 74,00 15,53 JOHN DEERE 6145 J 17,80
Usina Estreliana 17.215 100,00 17,51
MASSEY FERGUSON
299
11,80
Usina Pumaty 14.623 62,30 15,39 VATRA A 850 9,60
DADOS GERIAS DE PRODUÇÃO

15. Usina % BRIX PUREZA (%) FIBRA (%) ATR TMP (h)
IMPUREZA
VEGETAL (%)
IMPUREZA
MINERAL (%)
Usina União Indústria 20,69 81,34 17,45 127,65 52,30 - 1,12
Usina Cucau 20,72 83,48 18,26 130,70 50,50 7,10 2,00
Usina Estreliana 20,70 82,23 18,12 126,38 47,70 7,78 1,98
Usina Pumaty 21,32 83,11 17,87 133,47 46,00 - 2,68
DADOS GERIAS DAS ANALISES TECNOLÓGICAS

16. R$ 0,00
R$ 1,00
R$ 2,00
R$ 3,00
R$ 4,00
R$ 5,00
R$ 6,00
R$ 7,00
R$ 8,00
R$ 9,00
R$ 10,00
R$ 11,00
R$ 12,00
R$ 13,00
R$ 14,00
R$ 15,00
R$ 16,00
R$ 17,00
R$ 18,00
R$ 19,00
R$ 20,00
R$ 21,00
R$ 22,00
8,54 8,51 8,31
7,29
20,23
18,08 17,95
15,08
R$/TC
Custo Corte Ancinho Média de R$ 8,16/TC Custo Corte Manual Média R$ 17,83/TC
COMPARATIVO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DO CORTE
COM ANCINHO X MANUAL

17. FOTOS

18. TIROS CURTOS

19. ANCINHO USINA ESTRELIANA COM
TRATOR TK 4060

20. CANACORTACRUACOMANCINHODEPOIS
QUEIMADA – USINA ESTRELIANA

21. CANA COM 12 hs PÓS CORTE - QUEIMA DE
19:00 hs – USINA ESTRELIANA

22. RESULTADOS DA CANA COM 48 hs PÓS CORTE –
USINA ESTRELIANA

23. RESULTADOS DA CANA COM 48 hs PÓS CORTE –
USINA ESTRELIANA
CORTE ANCINHOCORTE ANCINHOCORTE MANUALCORTE MANUAL
FALHA NA
BROTAÇÃO

24. BOA PERFILHAÇÃO

25. BROTAÇÃO – USINA CUCAÚ

26. MODELO - ANCINHO USINA CUCAU

27. ANCINHO USINA PUMATY MODELO
INCLINAÇÃO DA LÂMINA

28. CORTE ANCINHO USINA PUMATY

29. QUALIDADE NO CORTE - ANCINHO UNIÃO E
INDÚSTRIA

30. MODELO - ANCINHO UNIÃO E INDÚSTRIA

31. CORTE EM ALTA DECLIVIDADE – USINA UNIÃO E
INDUSTRIA

32. NECESSIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO – USINA JB

33. IMPUREZA VEGETAL ALTA NO CORTE DA CANA
QUEIMADA

34. MODELO - ANCINHO USINA JB

35. VÍDEO - ANCINHO USINA JB

36. Tony Ramos
Gerente Agrícola
Guilherme Cordeiro
Superintendente Agrícola
Plínio Duarte da Silva
Gerente Agrícola
Carlos Henrique Lins Alves
Superintendente Agrícola
Luís Claúdio
Fundo de Tecnologia
GRUPO DE ESTUDOS

37. Júlio Costa Filho Usina União e Industria
André R.M. Morais Usina União e Industria
Maria Gorett Azevedo Usina União e Industria
Carlos A. Mendonça Usina Cucaú
Juliana S. Leitão Usina Cucau
Vamberto França Usina Cucau
Luiz Fernando Usina Estreliana
Ênio Cavalcante Usina Pumaty
Antônio Sérgio Usina Pumaty
Jair Meirelles Sindaçúcar / Fundo Tecnologia
Luís Claúdio Sindaçúcar / Fundo Tecnologia

38. OBRIGADO!