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_  GRAMÁTICA: SINTAXE, SEMÂNTICA E PONTUAÇÃO




MUITO BOM, mas está sem formatação




     Os que a defendem dizem que a gramática é parte indissociável da língua e que, portanto, não há como
aprender a falar ou escrever bem sem estudá-Ia. Aqueles que a condenam argumentam que, se o estudo da
forma fosse mesmo essencial, as crianças não aprenderiam a falar antes de ingressarem na escola.
     É claro que o conhecimento da gramática leva a um maior entendimento da estrutura e,
conseqüentemente, à utilização de mais recursos lingüísticos. Mas também é certo que o domínio puro e
simples da gramática não garante que uma pessoa vá se tornar um grande orador ou escrever textos magistrais.
Afinal, vários outros fatores contribuem para que uma pessoa domine essas habilidades.
     A própria gramática subdivide-se em diferentes habilidades. Quem domina a sintaxe sabe como combinar
corretamente as palavras na frase, no que diz respeito à concordância, regência e colocação. Quem conhece a
semântica da língua escolhe melhor as palavras, pois tem pleno domínio sobre a sua significação. Quem sabe
pontuar adequadamente dá às frases o ritmo adequado. E quem sabe tudo isso numa língua complexa como a
nossa merece uma estátua de bronze em plena praça municipal!
     Os alunos reclamam que gramática é difícil e, convenhamos, é mesmo. É por isso que este capítulo
prioriza ainda mais as atividades bem lúdicas e interessantes. O nosso sonho é que um dia o estudo da
gramática perca a sua fama de chata e carrancuda e se transforme num desafio. Difícil, mas instigante. Daí a
ser encarada com entusiasmo é uma grande caminhada, mas esperamos estar dando pelo menos o primeiro
passo.

1. O jogo dos sete erros


     Trabalhar as classes gramaticais pode ser um tanto árido se não houver certa diversidade, certa prática,
certo divertimento. No jogo dos sete erros, ao contextualizar a classe em questão, busca-se, na integralidade
lógica do texto, o recurso do estabelecimento de relações de sentido - o que se pretende que culmine na
compreensão dos processos, no estudo analítico e na aprendizagem.

145


      1. Escolha uma classe gramatical. (No caso do exemplo, foi escolhida a do pronome    -   mas poderia ser
...sete erros adverbiais / adjuntivos / adjetivos / verbais etc.).
    2. Selecione ou escreva um texto que apresente sete erros (adicionados propositadamente) na classe
gramatical que quiser trabalhar (*Sete é um número arbitrário, claro. Referimo-nos ao jogo dos sete erros dos
almanaques).
    3. Leia o texto com os alunos e, somente após a leitura, solicite que eles
identifiquem os erros.
     4. Na correção, peça que revelem os, erros encontrados, estabelecendo cri
térios de valoração, de acordo com o grau de dificuldade de cada erro.
      Exemplo:


OS SETE ERROS PRONOMINAIS

    Você deve ter cuidado com as tuas amizades. Cultive o pensamento positivo que isso te trará bons fluidos
para seu dia. Cuidado com as falsas amizades, não esconda-se dos problemas. Repita em voz alta': "Eu devo
aproveitar este dia para mim resolver algo muito importante entre eu e meu chefe. Vou tratar-lhe     com
muita gentileza." Se encontrar sua namorada, peça-Ia um beijo.
Contagem de pontos dos acertos:
a) suas (em vez de tuas -linha 1): dois pontos
b) lhe (em vez de te-linha 1): quatro pontos
c) não se esconda (em vez de não esconda-se -linha 2): três pontos d) eu (em vez de mim -linha 3): cinco
pontos
e) mim (em vez de eu -linha 4): cinco pomos
f) tratá-Ia (em vez de tratar-lhe-linha 4): seis pontos
g) peça-lhe (em vez de peça-ta linha 5): dois pontos


* Variação:
Como jogo: entregue o texto sem revelar quantos erros há. Vencerá o grupo que descobrir o.número mais
próximo do número real de erros (desde que saiba corrigi-Ios!)

146
Gramática

2. Bingo com classes gramaticais

     Para fechamento da unidade de trabalho com as classes gramaticais, propomos a atividade a seguir:
     1. Prepare cartelas, no estilo convencional das de bingo, divididas em quadrinhos (sugerimos 4x4 ou 16
casas). Escreva o nome das classes gramaticais em onze espaços, deixando cinco espaços vazios (ver modelo
abaixo). Os espaços vazios são muito importantes, pois permitem uma visualização mais clara das casas da
cartela e reduzem o tempo da atividade. As cartelas devem ser diferentes entre si, podendo haver, é claro,
algumas,classes repetidas.
     2. Faça fichas com palavras correspondentes às classes gramaticais estudadas que aparecem nas cartelas.
(Elas correspondem às pedrinhas numeradas do bingo convencional.). Coloque-as em um saco ou caixa de
onde serão retiradas para o sorteio.
     3. "Cante" a palavra sorteada. Se o aluno achar que tem na sua cartela a
                                classe gramatical da palavra 'que' foi dita, irá escrevê-Ia na casa correspondente.
     4. Aquele aluno que preencher primeiro (e corretamente) todos os itens
                                                                                     da sua cartela será o vencedor.

Sugestões:
     * Pode haver prêmios também para quem completar primeiro uma linha
ou coluna.                                                               _




    * Se você quiser reutilizar as cartelas, distribua aos alunos pequenos pedaços de papel em branco, do
tamanho das casas nas cartelas. Em vez de escrever a palavra na própria grade, os alunos as escreverão no
papelzinho, e colocarão este sobre o lugar correspondente na cartela.

Exemplo de cartela:

Adjetivo superlativo

Numeral cardinal

Locução adjetiva

                                                Conjunção subornativa

Locução adverbial

Substantivo próprio

Substantivo derivado

Interjeição

Advérbio de lugar

Substantivo absoluto

Verbo de ligação

Preposição
147
Cem Aulas Sem Tédio



      Sugestões de alguns termos a serem usados no bingo (em adequação ao conteúdo programático da série):

Artigo definido Artigo indefinido

Substantivo comum Substantivo próprio
Substantivo primitivo Substantivo derivado Substantivo concreto Substantivo abstrato Substantivo
simples Substantivo composto Substantivo coletivo

Adjetivo pátrio Adjetivo – superlativo Adjetivo – diminutivo Adjetivo composto Adjetivo erudito

Numeral cardinal Numeral ordinal Numeral multiplicativo Numeral fracionário Pronome pessoal reto
Pronome pessoal oblíquo

Pronome de tratamento Pronome possessivos Pronome demonstrativos Pronome relativos Pronome
indefinidos Pronome interrogativos

148

Verbo de ação
Verbo de estado
Verbo de fenômeno Verbo - infinitivo
Verbo - gerúndio
Verbo – particípio (Sugestão: tempos verbais)

Advérbio de companhia Advérbio de finalidade Advérbio de instrumento Advérbio interrogativo Advérbio
de modo Advérbio de tempo Advérbio de lugar Advérbio de intensidade Advérbio de afirmação Advérbio
de negação Advérbio de dúvida

Preposição     Locução prepositiva

Interjeição Locução interjeitiva

Conjunção coordenativa Conjunção subordinativa
Gramática


Variação:
    * Se você dispuser de pouco tempo para preparar as cartelas, escreva no quadro dezesseis a vinte classes
gramaticais que você queira revisar com os alunos. Entregue (ou peça que eles elaborem) uma grade de bingo
de dezesseis casas. Exemplo:


     Nas casas, eles irão escrever, aleatoriamente, as classes gramaticais listadas no quadro. Se você tiver listado mais de
dezesseis classes, eles irão escolher quais serão utilizadas e quais ficarão fora. A medida que você for "cantando"
palavras de diferentes classes gramaticais, os alunos irão escrevê-Ias na grade, na casa correspondente. O primeiro aluno a
formar um "L" (ou seja, completar corretamente a primeira linha vertical e a última horizontal), ganhará o. jogo..


3. Que tipo de classe gramatical você é? ADVÉRBIO, MUITO PRAZER!




       Se eU fosse uma classe,gramatical, desejaria ser o advérbio. Não porque sou invariável, pelo contrário., vario muito
- por indicar circunstância, e essa varia, como varia! Além disso.,.modifico... ah, se modifico! altero frases, palavras
(verbo.s, adjetivo.s e até "euzinho." mesmo. -o. advérbio.). 'Assim são as; pessoas, precisam modificar suas ações, suas
características-'a si mesmas.
     Além disso., posso. Transformar a frase mais proferida do mundo "E,u..te amo.!"em mensagens extraordinárias:Eu
te amo muito, eu te amo devagar, Eu te amo. silenciosamente, EU te amo à noite, ao amanhecer, aqui, ali e sempre...
.Tenho, ainda, o poder do desprezo: eu te amo pouco, talvez nem ame; não, na verdade eu não te amo. Nunca te amei.
         ..
Cem Aulas Sem Tédio

         Partindo da idéia acima, o educador pode fazer com que o aluno não só faça uma compreensão
   (compressão?) de conceitos, mas, ao propor que ele se coloque no lugar de uma classe gramatical, entenda a
   língua como um fato humano, recheado de coisas humanas, possibilitando, por isso e até, que nos
   identifiquemos e que tenhamos afinidades com tais e tais classes. Experimente você: a que classe você pertence
   como professor? À das conjunções, que não se cansam de estabelecer relações aproximativas ou
   contemporizadoras? Podemos, por exemplo, pensar (como uma conjunçãO): ",..tenho uma importante tarefa a
   realizar. Além de dar sentido às diversas situações de vida, aproximo idéias, sentimentos, atitudes e, até, por
   que não, os opostos." E um aluno que seja puro verbo, não é aquele que diria: "Professor, o que vamos fazer
   agora? _mos jogar.?! Quero aula na rua. Deixa eu ler o meu texto?" Muito diferente do interjeitivo aluno que
   não se cansa de admirar o mundo, como se a cada olhar fosse tudo novo, e parece pensar: "Oh!" "Puxa!"
   "Ih...".
        Solicite, assim, que cada aluno escolha uma classe gramatical e, a partir de uma pesquisa (que dará
   consistência à reflexão), produza um texto, personificando a classe escolhida.


Variações:
   * Numa proposta semelhante, tome por objeto as funções sintáticas.
   * Faça um teatro tendo os fúnemas como personagens.
4. Um rio e seus afluentes




     Irrigando o universo das palavras, o processo de derivação nos trouxe a imagem poética de um rio e seus
afluentes.
     Capítulo importante no estudo da nossa língua, a formação das palavras nos dá uma idéia de como e de
onde elas se originam, ensinando o aluno a buscar o significado, ou seja, as idéias que estão subjacentes nos
significantes. Nada como uma aventura no planeta onde habitam os morfemas, fazendo nossos alunos
refletirem sobre a construção das palavras, através da exploração criativa dos afixos (prefixos e sufixos). .
      1. Selecione palavras cujo radical possibilite formações por derivação de outras palavras (terra: enterrar!
terráqueo/ terremoto/ enterrado/ terreiro/ desterro/ aterro/ etc.). É importante que sejam radicais que permitam
várias possibilidades de afixação.
2. Produza cartelas que contenham uma média de cinco dessas palavras. 3. Divida a turma em duplas ou
pequenos grupos, dando a cada grupo
uma canela. A partir das palavras nela contidas, cada grupo deverá produzir o maior número de palavras
derivadas. Combine que, para o desenvolvimento da atividade, os grupos terão um tempo máximo de, por
exemplo, 15 min.
     4. Cada grupo deverá escrever em duas folhas ("duas vias"), no mínimo, as novas palavras. Terminado o
tempo, recolha as duas vias, entregando uma para um dos grupos rivais e ficando o professor com outra. É hora
de ser feita a "contabilidade" dos resultados.
     5. De posse do dicionário, os grupos verificarão a correção das palavras que apresentarem dúvidas e
estiverem "sob suspeità' de não existirem. Faça:, então, como resultado, um inventário (no quadro) das palavras
que não estiverem dicionarizadas.
     O jogo poderá terminar aqui, sendo computado o número de erros e acertos. Sugerimos, no entanto,
sensibilizar o aluno para que busque o significado daquelas palavras indicionarizadas, tentando contextualizá-
Ias.

5. Vestindo as palavras




    Acima de tudo, brincar é importante. A atividade que segue pode ter "aquelà' profundidade de um estudo
lingüístico, mas, sinceramente, não foi isso
"




         que nos levou a criá-Ia. O caráter lúdico da atividade por si só é saudável e construtivo. Assim, ela pode ser
         proposta aos pequenos estudantes como um jogo de relações, ou pode formalizar um estudo lingüístico, como,
         por exemplo, o das derivações sufixais que determinam as classes gramaticais.
         L Proponha a listagem de palavras que contenham uma determinada associação
ç de letras em sua constituição. Por exemplo, oso:
        - horroroso
        - teimoso
        - amistoso
        - aerosol
        - Osório
        - Osorno (o vulcão)
        - etc.
           2. No caso acima, pode-se explorar que a ocorrência do -oso no final das palavras define-as como
      adjetivos. E que a sua incidência em outra posição não causará o mesmo efeito. Explore, depois, se é possível a
      mesma definição para o sufixo -osa, e o que isso significa.
           Não é má idéia para o início do estudo das classes gramaticais, pois a análise da forma interna das palavras
      proporciona relações e generalizações que certamente facilitarão posteriormente as classificações. Obviamente
      trazer palavras do <Conhexto é importante. assim como levá-Ias de volta ao texto (pro dução textual) também.
           3. Para tornar essa análise uma atividade lúdica, divida a turma em grupos, estipule outras associações de
      letras e diga as palavras mágicas: quem formar com elas o maior número de palavras...ganha o jogo!
Exemplo: Formar palavras que contenham -mig. - amigo
        - imigrante -   formiga - esmigalhar - comigo
        - migalha

        6. Ditado de Possibilidades




           O velho ditado, em algum momento criticado pela sua senilidade, ressurge das cinzas com um novo
        modelito. Seu design atualizado traz muita "novidade
Gramática

no bolso. É claro que você, professor, tem de ter aquele espírito empreendedor que deixa em expectativa a
turma, ou o desânimo espalha-se com a eficiência de uma gripe "daquelas" (mas isso, claro, vale para qualquer
atividade).
      Fonologicamente falando, o ditado de possibilidades é enriquecedor por-' que leva o aluno a refletir sobre
as possíveis representações gráficas das palavras, ou seja, que é possível escrever u.ma palavra de várias
maneiras sem modificar- . lhe o aspecto sonoro (e respeitando as convenções da Língua Portuguesa).
     Pesquise, no dicionário, palavras pouco conhecidas e que apresentem as seguintes características:
      a) tenham semi-vogais e aceitem variação fonológica (exemplo: gêmeo I gêmio I gêmiu); b) tenham
fonemas consonantais com mais de uma possibilidade de realização gráfica (por exemplo: existe I existi I
esiste I esisti I eziste I ezisti I ixisti I isisti I ezisti etc.).
      1. Dite uma palavra por vez, estabelecendo um prazo de alguns minutos para que os alunos descubram as
n possibilidades de escrita da palavra - reforçando que as possibilidades devem ser "possíveis", ou seja,
estejam dentro das convenções da língua portuguesa. Por exemplo: sapo não pode ser escrita iniciada por cê-
cedilha (çapo), pois não há palavras iniciadas por essa letra em nosso léxico.
      2. Solicite aos alunos que (já que as palavras são inusuais) atribuam-Ihes um significado, redigindo um
texto semelhante a um verbete de dicionário (classe da palavra, étimo, sinônimos, conceituação por extenso
etc.). Reforce, motive e provoque a criatividade dos alunos, no sentido de dar-Ihes liberdade para inventar,
relacionar e deduzir sobre a semântica da palavra ditada.
      3. Ao fim do prazo estipulado, e depois de ditar o número. de palavras selecionadas (por volta de duas,
pois deve ser dado tempo para os alunos escreverem todas suas possibilidades), questione verbalmente sobre o
número de variações encontradas (como motivação e provocação).
     4. Faça, então, cada aluno ir ao quadro para registrar uma das suas possi bilidades. Uma vez escritas as
várias grafias (possíveis, corretas ou não) no quadro, o professor convidará os alunos a fazer o inventário
daquelas que estão de acordo com as normas da nossa língua. É o momento de chegarem a conclu sões
produtivas.
      5. Peça aos alunos que manifestem e fundamentem as suas hipóteses sobre o significado das palavras.
Pode-se sugerir que os colegas votem em alguns dos verbetes lidos, no sentido de 'qual deve ser o mais
próximo do correto', 'qual o mais criativo' etc.
6. Por fim, peça que um aluno encontre no dicionário os significados reais das palavras, leia-os e, então, compare
com os atribuídos por ele e pelos colegas. (Um pequeno prêmio para quem "acertou" ou chegou perto pode parecer um
componente competitivo desnecessário, mas bem que estimula os alunos na busca das suas hipóteses.)


Sugestão:
    * Os alunos poderão pesquisar palavras para o próximo ditado.


7. Iniciação à pesquisa lingüística




     Corrigir, recorrigir e "re-recorrigir" as mesmas palavras pode até, a longo prazo, trazer alguns resultados.
Mas realizar uma atividade prática, na qual o aluno sinta-se responsável pela construção do seu conhecimento,
não é apenas mais prazeroso: também é mais eficaz. Na atividade que propomos, o próprio aluno será
protagonista do estudo que vai realizar, o que lhe permitirá estabelecer um maior número de relações e
entender melhor o nosso idióma.
     Selecione, nos textos dos alunos, palavras de grafia incorreta que sejam
         termos significativos do universo vocabular da turma.
     1. Dite-as em aula.
     2. Corrija-as no quadro e solicite que os alunos as .escrevam corretamente
em seus cadernos.
     3. Após explorar as possibilidades gráficas e a ortografia das palavras ditadas, proponha à turma a
realização de um "trabalho de campo". Esta atividade consistirá na realização de uma pesquisa sobre 'como os
outros percebem essas palavras.
4. Cada aluno fará o mesmo ditado com cinco pessoas (de acordo coma
         faixa etária, este número será relativizado).
5. Peça que, após a coleta dos ditados, cada aluno analise seu material, fazendo a tabulação dos erros cometidos. O
    trabalho em dupla, nesta etapa, poderá ser mais proveitoso, uma vez que possibilitará um número maior de dados e de
    possíveis trocas.                                                             .

     6. A partir deste ponto, podemos dar dois encaminhamentos, conforme a
etapa escolar dos alunos:
    a) até aproximadamente a sexta série, peça-lhes que tabulem os dados em um gráfico, no qual registrarão o número de
    erros por palavra.
    b) para os maiores, aprofunde a análise dos dados, verificando que tipos de grafias ocorrem, quais foram os erros mais
    freqÜentes, a que dados pessoais (do entrevistado) podem estar ligados, qual palavra apresentou menos problemas de
    grafia, a que mecanismos da língua vinculam-se tais representações, possíveis cruzamentos entre fala e escrita, etc.
    7. Após o trabalho de pesquisa e levantamento, proponha aos pesquisado.res a produção de logo marcas - representação
    visual, símbolo   -   para as palavras analisadas. O objetivo desta etapa é fazer o aluno refletir sobre a representação do
    significado das palavras e fixá-la para si e para os outros. Estimule a
    criatividade.
    , Exemplo:




                      I   EXXXXCCCCCESSO                                      I




        8. Exponha as logomarcas nos corredores da escola, para que outras pessoas possam visualizar{e
    aprender) a escrita correta dessas palavras.

         * Confira, no Apêndice, um gráfico dos erros mais comuns entre os alunos.




    .
8. Pontuando sem dormir no ponto
     A pontuação impõe um ritmo correto à leitura; à medida que o hierarquiza, ela organiza o texto em
camadas menores. Um texto bem pontuado é um texto cortês, pois faz com que o leitor se sinta confortável.
     Um texto pode apresentar diferentes possibilidades de pontuação, decorrentes das idéias que se quer
transmitir. Variam, no texto, em decorrência dessa ou daquela pontuação, a sua estrutura, a sintaxe e a
semântica. Os pontos, e principalmente as vírgulas, são os sinais dos quais depende. o bom encaminhamento
das idéias. Vejamos algumas leituras, às vezes comprometedoras, que podem        decorrer   das    seguintes
pontuações:

- Vamos comer gente! - Vamos comer, gente!

- Você comeu bolacha, Maria? - Você comeu bolacha Maria?

- Não digam a verdade. - Não, digam a verdade!
     - Seu José tinha um terneiro e a mãe do seu José era também o pai do
terneiro.
    - Seu José tinha um terneiro e a mãe; do seu José, também era o pai do
terneiro.



    1. Escolha um texto curto que seja bem estruturado e que apresente varia
  das situações de pontuação (travessão, dois pontos, ponto-e-vírgula, aspas etc.).
    2. Apague todos os sinais e duplique o texto no mesmo lado da folha.
     3. Após a distribuição do material, cada aluno irá pontuar um dos textos, observando a organização interna
           dos parágrafos, os encadeamentos lógicos e a orientação discursiva (vozes do narrador, personagens).
        4. Peça que os alunos leiam, com entonação adequada, seus textos. (Estimule os seus alunos a lerem em
   voz alta, o que evidencia a importância da boa pontuação para a clareza do texto.) Haverá um estranhamento
                                                                                                  inicial devido
às diferentes leituras, decorrentes das diferentes pontuações e diferentes compreensões. Ótimo, é sinal de que houve
    comparações. Explore os diferentes significados, frase por frase. A interação será proveitosa e socializará o
    questionamento.
          5. Focalizando o outro texto, o professor fará a leitura expressiva com as mudanças de entonação, ritmo e ênfase
    resultantes da variação dos sinais de pontuação explícitos no texto original. Os alunos deverão ser orientados para fazerem
    uso dos sinais de pontuação plausíveis. (Leia duas vezes, para dar tempo ao aluno de perceber o texto criado pelo autor.)


    Sugestão:

         * Explore os efeitos de significado que as diferentes pontuações de um mesmo enunciado nos permitem inferir, e
    sistematize as conclusões a que os alunos forem chegando.


    9. Pontuando e "enxugando"




         A seguinte atividade desafia o aluno a organizar as idéias de um texto a partir de uma lista de informações. Esta
    tarefa implicará na reflexão do aluno     sobre pontuação, coerência e utilização de referentes e co-referentes.
    * Referentes: pronome, artigo, adjetivos.
    * Co-referentes: prenome, sobrenome, relações de parentesco com outra pessoa, profissão, apelido e características
    pessoais (físicas e psicológicas).
          1. Com antecedência, prepare uma lista de informações sobre um perso
nagem e/ou uma cena. Por exemplo:
    a) Marcos é um jovem'
    b) Marcos é muito divertido
    c) Marcos está fazendo um passeio
    d) Marcos tem um carro
    e) Marcos entra num campo
    f) chove
    g) o campo está alagado
    h) o pneu do carro fura
    i) o lugar é isolado
    j) Marcos pega o estepe
Cem Aulas Sem Tédio

1) o estepe está furado.
m) aproxima-se outro carro.
n) pára bem à sua frente
o) uma jovem sai do outro carro p) a jovem é delicada e gentil
q) a jovem oferece ajuda
r) a jovem é arquiteta
s) a jovem acha Marcos atraente
t) ela conserta o carro
u) Marcos fica admirado
v) Marcos descobre a força feminina

    2. Se não for possível dar a cada aluno uma cópia desta lista, utilize um cartaz ou transparência, a fim de
que todos tenham acesso aos dados e possam organizá-Ios de forma a obter um texto em concordância com as
seguintes normas:

Deverá ser evitado:
a) repetições de palavras;
b) excesso de vírgulas;
c) expressões como e aí, daí, então e congêneres.

É permitido:
a) aglutinar dados na mesma frase;
b) criar novos dados, desde que sejam complementares ao assunto do texto, e não sejam contraditórios;
     c) usar o verbo como referencial do sujeito (elemento zero).

É aconselhável:
a) fazer substituições lexicais;
b) observar (e consultar, se necessário) as regras de pontuação.

Sugestões:

    * Para revisar as regras de pontuação antes de começar a atividade, dê a diferentes grupos envelopes
contendo cerca de dez frases em que se evidencia o uso da vírgula, ou do ponto, ou do ponto e vírgula, etc.
(Um sinal diferente
para cada grupo.) A tarefa dos grupos será, a partir da análise dos exemplos, formular as regras e compartilhá-
Ias com o resto da turma.
     * Aproveite para trabalhar nexos como as conjunções (conforme o nível de entendimento dos alunos).


Variações:
    * O professor poderá oferecer os dados embaralhados e o aluno terá de
reorganizá-Ios;
      * Em vez de frases, os alunos poderão receber figuras (desenhos, fotografias
etc.).

10. De quem será a fortuna do Tio Magnata?




     O tio Magnata, dono de uma fortuna imensurável, não tem herdeiros diretos. Pressentindo que se
aproxima o fim de sua vida, começa a organizar seus bens para redigir seu testamento. São muitas
propriedades, jóias e uma quantia razoável em dinheiro, suficiente para proporcionar conforto e sustento para
gerações.
     Finalmente, chega a hora de escrever o (tão esperado, mal sabe ele!) testamento. Uma particularidade, no
entanto, do Sr. Magnata deixará um terrível impasse: é seu hábito escrever textos sem pontuá-Ios. Acostumara-
se a fazer assim desde pequeninho. E não é que, justamente agora, ao terminar de escre ver o cobiçado
testamento, recebe o chamado divino? E o testamento estácomo está, um enigma a ser resolvido pelo juiz, já a
postos.
     Não tardam aparecer muitos candidatos à herança. O juiz, depois de muito estudar o caso, reduz o grupo a
quatro prováveis beneficiários: tia Matilde, parente mais próxima; o senhor Casmurro, responsável pelo Lar
dos Velhinhos, a que o Sr. Magnata fazia largas doações mensais; lrineu, o jardineiro, que alegava ter uma
dívida a saldar com o falecido; e a governanta Ruth, que o acompanhou até o último dos seus dias.
     O juiz entrega uma cópia do testamento a cada um dos possíveis herdeiros,
para que a pontue.
     1. Essa história poderá ser lida aos alunos, ou entregue, impressa, junto
com o restante do exercício.
2. Os alunos poderão resolver o problema individualmente, ou a turma poderá ser dividida em grupos,
sendo designado um candidato para cada grupo "defender" seus direitos por meio da pontuação.
    Ajude cada um dos candidatos (abaixo relacionados) nessa tarefa de pontuar o
    testamento, de forma a que se beneficiem com o resultado. (Há, certamente, uma possibilidade para cada um deles.)


                               "Deixo meus preciosos bens à minha tia. não
Para a Tia Matilde             ao jardineiro jamais será dada a herança: à
                               governanta Ruth nada ao Lar dos Velhinhos"
                               "Deixo meus preciosos bens à minha tia não
   Para o jardineiro Irineu    ao jardineiro jamais será dada a herança à
                               governanta Ruth nada ao Lar dos Velhinhos"
                               "Deixo meus preciosos bens à minha tia não
   Para a governanta Ruth      ao jardineiro jamais será dada a herança à
                               governanta Ruth nada ao Lar dos Velhinhos"
                               "Deixo meus preciosos bens à minha tia não
  Para o Lar dos Velhinhos     ao jardineiro jamais será dada a herança à
                               governanta Ruth nada ao Lar dos Velhinhos"


Outras sugestões de situações e frases:
     a) Cris por favor ajude-me a convidar nossos amigos para a festa de meu aniversário cuidado entregar
convites para a Júlia e Dani de jeito nenhum quero ver o Lucas na minha festa
     (Possibilidades: Convidar a Júlia e o Lucas; convidar a Júlia e a Dani; só convidar o Lucas.)
     b) Edgar costuma escrever bilhetes para sua família. Hoje de manhã, escreveu dando pistas sobre o seu
presente de aniversário. Por estar atrasado, não teve tempo de pontuar o bilhete: a kombi escolar já estava
buzinando. Assim ficou o bilhete: "O que eu quero é uma bicicleta não videogame de jeito ne nhum gostaria de
uma bola oficial."
     (Usar diferentes estratégias de pontuação de forma que Ed possa ganhar:
1 °. uma bicicleta; 2°. um videogame; 3°. uma bola oficial.)
     * Em caso de dúvida, consulte o apêndice para conferir as respostas-modelo.

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Gramática: Sintaxe, Semântica e Pontuação

  • 1. _ GRAMÁTICA: SINTAXE, SEMÂNTICA E PONTUAÇÃO MUITO BOM, mas está sem formatação Os que a defendem dizem que a gramática é parte indissociável da língua e que, portanto, não há como aprender a falar ou escrever bem sem estudá-Ia. Aqueles que a condenam argumentam que, se o estudo da forma fosse mesmo essencial, as crianças não aprenderiam a falar antes de ingressarem na escola. É claro que o conhecimento da gramática leva a um maior entendimento da estrutura e, conseqüentemente, à utilização de mais recursos lingüísticos. Mas também é certo que o domínio puro e simples da gramática não garante que uma pessoa vá se tornar um grande orador ou escrever textos magistrais. Afinal, vários outros fatores contribuem para que uma pessoa domine essas habilidades. A própria gramática subdivide-se em diferentes habilidades. Quem domina a sintaxe sabe como combinar corretamente as palavras na frase, no que diz respeito à concordância, regência e colocação. Quem conhece a semântica da língua escolhe melhor as palavras, pois tem pleno domínio sobre a sua significação. Quem sabe pontuar adequadamente dá às frases o ritmo adequado. E quem sabe tudo isso numa língua complexa como a nossa merece uma estátua de bronze em plena praça municipal! Os alunos reclamam que gramática é difícil e, convenhamos, é mesmo. É por isso que este capítulo prioriza ainda mais as atividades bem lúdicas e interessantes. O nosso sonho é que um dia o estudo da gramática perca a sua fama de chata e carrancuda e se transforme num desafio. Difícil, mas instigante. Daí a ser encarada com entusiasmo é uma grande caminhada, mas esperamos estar dando pelo menos o primeiro passo. 1. O jogo dos sete erros Trabalhar as classes gramaticais pode ser um tanto árido se não houver certa diversidade, certa prática, certo divertimento. No jogo dos sete erros, ao contextualizar a classe em questão, busca-se, na integralidade lógica do texto, o recurso do estabelecimento de relações de sentido - o que se pretende que culmine na compreensão dos processos, no estudo analítico e na aprendizagem. 145 1. Escolha uma classe gramatical. (No caso do exemplo, foi escolhida a do pronome - mas poderia ser
  • 2. ...sete erros adverbiais / adjuntivos / adjetivos / verbais etc.). 2. Selecione ou escreva um texto que apresente sete erros (adicionados propositadamente) na classe gramatical que quiser trabalhar (*Sete é um número arbitrário, claro. Referimo-nos ao jogo dos sete erros dos almanaques). 3. Leia o texto com os alunos e, somente após a leitura, solicite que eles identifiquem os erros. 4. Na correção, peça que revelem os, erros encontrados, estabelecendo cri térios de valoração, de acordo com o grau de dificuldade de cada erro. Exemplo: OS SETE ERROS PRONOMINAIS Você deve ter cuidado com as tuas amizades. Cultive o pensamento positivo que isso te trará bons fluidos para seu dia. Cuidado com as falsas amizades, não esconda-se dos problemas. Repita em voz alta': "Eu devo aproveitar este dia para mim resolver algo muito importante entre eu e meu chefe. Vou tratar-lhe com muita gentileza." Se encontrar sua namorada, peça-Ia um beijo. Contagem de pontos dos acertos: a) suas (em vez de tuas -linha 1): dois pontos b) lhe (em vez de te-linha 1): quatro pontos c) não se esconda (em vez de não esconda-se -linha 2): três pontos d) eu (em vez de mim -linha 3): cinco pontos e) mim (em vez de eu -linha 4): cinco pomos f) tratá-Ia (em vez de tratar-lhe-linha 4): seis pontos g) peça-lhe (em vez de peça-ta linha 5): dois pontos * Variação: Como jogo: entregue o texto sem revelar quantos erros há. Vencerá o grupo que descobrir o.número mais próximo do número real de erros (desde que saiba corrigi-Ios!) 146
  • 3. Gramática 2. Bingo com classes gramaticais Para fechamento da unidade de trabalho com as classes gramaticais, propomos a atividade a seguir: 1. Prepare cartelas, no estilo convencional das de bingo, divididas em quadrinhos (sugerimos 4x4 ou 16 casas). Escreva o nome das classes gramaticais em onze espaços, deixando cinco espaços vazios (ver modelo abaixo). Os espaços vazios são muito importantes, pois permitem uma visualização mais clara das casas da cartela e reduzem o tempo da atividade. As cartelas devem ser diferentes entre si, podendo haver, é claro, algumas,classes repetidas. 2. Faça fichas com palavras correspondentes às classes gramaticais estudadas que aparecem nas cartelas. (Elas correspondem às pedrinhas numeradas do bingo convencional.). Coloque-as em um saco ou caixa de onde serão retiradas para o sorteio. 3. "Cante" a palavra sorteada. Se o aluno achar que tem na sua cartela a classe gramatical da palavra 'que' foi dita, irá escrevê-Ia na casa correspondente. 4. Aquele aluno que preencher primeiro (e corretamente) todos os itens da sua cartela será o vencedor. Sugestões: * Pode haver prêmios também para quem completar primeiro uma linha ou coluna. _ * Se você quiser reutilizar as cartelas, distribua aos alunos pequenos pedaços de papel em branco, do tamanho das casas nas cartelas. Em vez de escrever a palavra na própria grade, os alunos as escreverão no papelzinho, e colocarão este sobre o lugar correspondente na cartela. Exemplo de cartela: Adjetivo superlativo Numeral cardinal Locução adjetiva Conjunção subornativa Locução adverbial Substantivo próprio Substantivo derivado Interjeição Advérbio de lugar Substantivo absoluto Verbo de ligação Preposição
  • 4. 147
  • 5. Cem Aulas Sem Tédio Sugestões de alguns termos a serem usados no bingo (em adequação ao conteúdo programático da série): Artigo definido Artigo indefinido Substantivo comum Substantivo próprio Substantivo primitivo Substantivo derivado Substantivo concreto Substantivo abstrato Substantivo simples Substantivo composto Substantivo coletivo Adjetivo pátrio Adjetivo – superlativo Adjetivo – diminutivo Adjetivo composto Adjetivo erudito Numeral cardinal Numeral ordinal Numeral multiplicativo Numeral fracionário Pronome pessoal reto Pronome pessoal oblíquo Pronome de tratamento Pronome possessivos Pronome demonstrativos Pronome relativos Pronome indefinidos Pronome interrogativos 148 Verbo de ação Verbo de estado Verbo de fenômeno Verbo - infinitivo Verbo - gerúndio Verbo – particípio (Sugestão: tempos verbais) Advérbio de companhia Advérbio de finalidade Advérbio de instrumento Advérbio interrogativo Advérbio de modo Advérbio de tempo Advérbio de lugar Advérbio de intensidade Advérbio de afirmação Advérbio de negação Advérbio de dúvida Preposição Locução prepositiva Interjeição Locução interjeitiva Conjunção coordenativa Conjunção subordinativa
  • 6. Gramática Variação: * Se você dispuser de pouco tempo para preparar as cartelas, escreva no quadro dezesseis a vinte classes gramaticais que você queira revisar com os alunos. Entregue (ou peça que eles elaborem) uma grade de bingo de dezesseis casas. Exemplo: Nas casas, eles irão escrever, aleatoriamente, as classes gramaticais listadas no quadro. Se você tiver listado mais de dezesseis classes, eles irão escolher quais serão utilizadas e quais ficarão fora. A medida que você for "cantando" palavras de diferentes classes gramaticais, os alunos irão escrevê-Ias na grade, na casa correspondente. O primeiro aluno a formar um "L" (ou seja, completar corretamente a primeira linha vertical e a última horizontal), ganhará o. jogo.. 3. Que tipo de classe gramatical você é? ADVÉRBIO, MUITO PRAZER! Se eU fosse uma classe,gramatical, desejaria ser o advérbio. Não porque sou invariável, pelo contrário., vario muito - por indicar circunstância, e essa varia, como varia! Além disso.,.modifico... ah, se modifico! altero frases, palavras (verbo.s, adjetivo.s e até "euzinho." mesmo. -o. advérbio.). 'Assim são as; pessoas, precisam modificar suas ações, suas características-'a si mesmas. Além disso., posso. Transformar a frase mais proferida do mundo "E,u..te amo.!"em mensagens extraordinárias:Eu te amo muito, eu te amo devagar, Eu te amo. silenciosamente, EU te amo à noite, ao amanhecer, aqui, ali e sempre... .Tenho, ainda, o poder do desprezo: eu te amo pouco, talvez nem ame; não, na verdade eu não te amo. Nunca te amei. ..
  • 7. Cem Aulas Sem Tédio Partindo da idéia acima, o educador pode fazer com que o aluno não só faça uma compreensão (compressão?) de conceitos, mas, ao propor que ele se coloque no lugar de uma classe gramatical, entenda a língua como um fato humano, recheado de coisas humanas, possibilitando, por isso e até, que nos identifiquemos e que tenhamos afinidades com tais e tais classes. Experimente você: a que classe você pertence como professor? À das conjunções, que não se cansam de estabelecer relações aproximativas ou contemporizadoras? Podemos, por exemplo, pensar (como uma conjunçãO): ",..tenho uma importante tarefa a realizar. Além de dar sentido às diversas situações de vida, aproximo idéias, sentimentos, atitudes e, até, por que não, os opostos." E um aluno que seja puro verbo, não é aquele que diria: "Professor, o que vamos fazer agora? _mos jogar.?! Quero aula na rua. Deixa eu ler o meu texto?" Muito diferente do interjeitivo aluno que não se cansa de admirar o mundo, como se a cada olhar fosse tudo novo, e parece pensar: "Oh!" "Puxa!" "Ih...". Solicite, assim, que cada aluno escolha uma classe gramatical e, a partir de uma pesquisa (que dará consistência à reflexão), produza um texto, personificando a classe escolhida. Variações: * Numa proposta semelhante, tome por objeto as funções sintáticas. * Faça um teatro tendo os fúnemas como personagens.
  • 8. 4. Um rio e seus afluentes Irrigando o universo das palavras, o processo de derivação nos trouxe a imagem poética de um rio e seus afluentes. Capítulo importante no estudo da nossa língua, a formação das palavras nos dá uma idéia de como e de onde elas se originam, ensinando o aluno a buscar o significado, ou seja, as idéias que estão subjacentes nos significantes. Nada como uma aventura no planeta onde habitam os morfemas, fazendo nossos alunos refletirem sobre a construção das palavras, através da exploração criativa dos afixos (prefixos e sufixos). . 1. Selecione palavras cujo radical possibilite formações por derivação de outras palavras (terra: enterrar! terráqueo/ terremoto/ enterrado/ terreiro/ desterro/ aterro/ etc.). É importante que sejam radicais que permitam várias possibilidades de afixação. 2. Produza cartelas que contenham uma média de cinco dessas palavras. 3. Divida a turma em duplas ou pequenos grupos, dando a cada grupo uma canela. A partir das palavras nela contidas, cada grupo deverá produzir o maior número de palavras derivadas. Combine que, para o desenvolvimento da atividade, os grupos terão um tempo máximo de, por exemplo, 15 min. 4. Cada grupo deverá escrever em duas folhas ("duas vias"), no mínimo, as novas palavras. Terminado o tempo, recolha as duas vias, entregando uma para um dos grupos rivais e ficando o professor com outra. É hora de ser feita a "contabilidade" dos resultados. 5. De posse do dicionário, os grupos verificarão a correção das palavras que apresentarem dúvidas e estiverem "sob suspeità' de não existirem. Faça:, então, como resultado, um inventário (no quadro) das palavras que não estiverem dicionarizadas. O jogo poderá terminar aqui, sendo computado o número de erros e acertos. Sugerimos, no entanto, sensibilizar o aluno para que busque o significado daquelas palavras indicionarizadas, tentando contextualizá- Ias. 5. Vestindo as palavras Acima de tudo, brincar é importante. A atividade que segue pode ter "aquelà' profundidade de um estudo lingüístico, mas, sinceramente, não foi isso
  • 9. " que nos levou a criá-Ia. O caráter lúdico da atividade por si só é saudável e construtivo. Assim, ela pode ser proposta aos pequenos estudantes como um jogo de relações, ou pode formalizar um estudo lingüístico, como, por exemplo, o das derivações sufixais que determinam as classes gramaticais. L Proponha a listagem de palavras que contenham uma determinada associação ç de letras em sua constituição. Por exemplo, oso: - horroroso - teimoso - amistoso - aerosol - Osório - Osorno (o vulcão) - etc. 2. No caso acima, pode-se explorar que a ocorrência do -oso no final das palavras define-as como adjetivos. E que a sua incidência em outra posição não causará o mesmo efeito. Explore, depois, se é possível a mesma definição para o sufixo -osa, e o que isso significa. Não é má idéia para o início do estudo das classes gramaticais, pois a análise da forma interna das palavras proporciona relações e generalizações que certamente facilitarão posteriormente as classificações. Obviamente trazer palavras do <Conhexto é importante. assim como levá-Ias de volta ao texto (pro dução textual) também. 3. Para tornar essa análise uma atividade lúdica, divida a turma em grupos, estipule outras associações de letras e diga as palavras mágicas: quem formar com elas o maior número de palavras...ganha o jogo! Exemplo: Formar palavras que contenham -mig. - amigo - imigrante - formiga - esmigalhar - comigo - migalha 6. Ditado de Possibilidades O velho ditado, em algum momento criticado pela sua senilidade, ressurge das cinzas com um novo modelito. Seu design atualizado traz muita "novidade
  • 10. Gramática no bolso. É claro que você, professor, tem de ter aquele espírito empreendedor que deixa em expectativa a turma, ou o desânimo espalha-se com a eficiência de uma gripe "daquelas" (mas isso, claro, vale para qualquer atividade). Fonologicamente falando, o ditado de possibilidades é enriquecedor por-' que leva o aluno a refletir sobre as possíveis representações gráficas das palavras, ou seja, que é possível escrever u.ma palavra de várias maneiras sem modificar- . lhe o aspecto sonoro (e respeitando as convenções da Língua Portuguesa). Pesquise, no dicionário, palavras pouco conhecidas e que apresentem as seguintes características: a) tenham semi-vogais e aceitem variação fonológica (exemplo: gêmeo I gêmio I gêmiu); b) tenham fonemas consonantais com mais de uma possibilidade de realização gráfica (por exemplo: existe I existi I esiste I esisti I eziste I ezisti I ixisti I isisti I ezisti etc.). 1. Dite uma palavra por vez, estabelecendo um prazo de alguns minutos para que os alunos descubram as n possibilidades de escrita da palavra - reforçando que as possibilidades devem ser "possíveis", ou seja, estejam dentro das convenções da língua portuguesa. Por exemplo: sapo não pode ser escrita iniciada por cê- cedilha (çapo), pois não há palavras iniciadas por essa letra em nosso léxico. 2. Solicite aos alunos que (já que as palavras são inusuais) atribuam-Ihes um significado, redigindo um texto semelhante a um verbete de dicionário (classe da palavra, étimo, sinônimos, conceituação por extenso etc.). Reforce, motive e provoque a criatividade dos alunos, no sentido de dar-Ihes liberdade para inventar, relacionar e deduzir sobre a semântica da palavra ditada. 3. Ao fim do prazo estipulado, e depois de ditar o número. de palavras selecionadas (por volta de duas, pois deve ser dado tempo para os alunos escreverem todas suas possibilidades), questione verbalmente sobre o número de variações encontradas (como motivação e provocação). 4. Faça, então, cada aluno ir ao quadro para registrar uma das suas possi bilidades. Uma vez escritas as várias grafias (possíveis, corretas ou não) no quadro, o professor convidará os alunos a fazer o inventário daquelas que estão de acordo com as normas da nossa língua. É o momento de chegarem a conclu sões produtivas. 5. Peça aos alunos que manifestem e fundamentem as suas hipóteses sobre o significado das palavras. Pode-se sugerir que os colegas votem em alguns dos verbetes lidos, no sentido de 'qual deve ser o mais próximo do correto', 'qual o mais criativo' etc.
  • 11. 6. Por fim, peça que um aluno encontre no dicionário os significados reais das palavras, leia-os e, então, compare com os atribuídos por ele e pelos colegas. (Um pequeno prêmio para quem "acertou" ou chegou perto pode parecer um componente competitivo desnecessário, mas bem que estimula os alunos na busca das suas hipóteses.) Sugestão: * Os alunos poderão pesquisar palavras para o próximo ditado. 7. Iniciação à pesquisa lingüística Corrigir, recorrigir e "re-recorrigir" as mesmas palavras pode até, a longo prazo, trazer alguns resultados. Mas realizar uma atividade prática, na qual o aluno sinta-se responsável pela construção do seu conhecimento, não é apenas mais prazeroso: também é mais eficaz. Na atividade que propomos, o próprio aluno será protagonista do estudo que vai realizar, o que lhe permitirá estabelecer um maior número de relações e entender melhor o nosso idióma. Selecione, nos textos dos alunos, palavras de grafia incorreta que sejam termos significativos do universo vocabular da turma. 1. Dite-as em aula. 2. Corrija-as no quadro e solicite que os alunos as .escrevam corretamente em seus cadernos. 3. Após explorar as possibilidades gráficas e a ortografia das palavras ditadas, proponha à turma a realização de um "trabalho de campo". Esta atividade consistirá na realização de uma pesquisa sobre 'como os outros percebem essas palavras. 4. Cada aluno fará o mesmo ditado com cinco pessoas (de acordo coma faixa etária, este número será relativizado).
  • 12. 5. Peça que, após a coleta dos ditados, cada aluno analise seu material, fazendo a tabulação dos erros cometidos. O trabalho em dupla, nesta etapa, poderá ser mais proveitoso, uma vez que possibilitará um número maior de dados e de possíveis trocas. . 6. A partir deste ponto, podemos dar dois encaminhamentos, conforme a etapa escolar dos alunos: a) até aproximadamente a sexta série, peça-lhes que tabulem os dados em um gráfico, no qual registrarão o número de erros por palavra. b) para os maiores, aprofunde a análise dos dados, verificando que tipos de grafias ocorrem, quais foram os erros mais freqÜentes, a que dados pessoais (do entrevistado) podem estar ligados, qual palavra apresentou menos problemas de grafia, a que mecanismos da língua vinculam-se tais representações, possíveis cruzamentos entre fala e escrita, etc. 7. Após o trabalho de pesquisa e levantamento, proponha aos pesquisado.res a produção de logo marcas - representação visual, símbolo - para as palavras analisadas. O objetivo desta etapa é fazer o aluno refletir sobre a representação do significado das palavras e fixá-la para si e para os outros. Estimule a criatividade. , Exemplo: I EXXXXCCCCCESSO I 8. Exponha as logomarcas nos corredores da escola, para que outras pessoas possam visualizar{e aprender) a escrita correta dessas palavras. * Confira, no Apêndice, um gráfico dos erros mais comuns entre os alunos. .
  • 13. 8. Pontuando sem dormir no ponto A pontuação impõe um ritmo correto à leitura; à medida que o hierarquiza, ela organiza o texto em camadas menores. Um texto bem pontuado é um texto cortês, pois faz com que o leitor se sinta confortável. Um texto pode apresentar diferentes possibilidades de pontuação, decorrentes das idéias que se quer transmitir. Variam, no texto, em decorrência dessa ou daquela pontuação, a sua estrutura, a sintaxe e a semântica. Os pontos, e principalmente as vírgulas, são os sinais dos quais depende. o bom encaminhamento das idéias. Vejamos algumas leituras, às vezes comprometedoras, que podem decorrer das seguintes pontuações: - Vamos comer gente! - Vamos comer, gente! - Você comeu bolacha, Maria? - Você comeu bolacha Maria? - Não digam a verdade. - Não, digam a verdade! - Seu José tinha um terneiro e a mãe do seu José era também o pai do terneiro. - Seu José tinha um terneiro e a mãe; do seu José, também era o pai do terneiro. 1. Escolha um texto curto que seja bem estruturado e que apresente varia das situações de pontuação (travessão, dois pontos, ponto-e-vírgula, aspas etc.). 2. Apague todos os sinais e duplique o texto no mesmo lado da folha. 3. Após a distribuição do material, cada aluno irá pontuar um dos textos, observando a organização interna dos parágrafos, os encadeamentos lógicos e a orientação discursiva (vozes do narrador, personagens). 4. Peça que os alunos leiam, com entonação adequada, seus textos. (Estimule os seus alunos a lerem em voz alta, o que evidencia a importância da boa pontuação para a clareza do texto.) Haverá um estranhamento inicial devido
  • 14. às diferentes leituras, decorrentes das diferentes pontuações e diferentes compreensões. Ótimo, é sinal de que houve comparações. Explore os diferentes significados, frase por frase. A interação será proveitosa e socializará o questionamento. 5. Focalizando o outro texto, o professor fará a leitura expressiva com as mudanças de entonação, ritmo e ênfase resultantes da variação dos sinais de pontuação explícitos no texto original. Os alunos deverão ser orientados para fazerem uso dos sinais de pontuação plausíveis. (Leia duas vezes, para dar tempo ao aluno de perceber o texto criado pelo autor.) Sugestão: * Explore os efeitos de significado que as diferentes pontuações de um mesmo enunciado nos permitem inferir, e sistematize as conclusões a que os alunos forem chegando. 9. Pontuando e "enxugando" A seguinte atividade desafia o aluno a organizar as idéias de um texto a partir de uma lista de informações. Esta tarefa implicará na reflexão do aluno sobre pontuação, coerência e utilização de referentes e co-referentes. * Referentes: pronome, artigo, adjetivos. * Co-referentes: prenome, sobrenome, relações de parentesco com outra pessoa, profissão, apelido e características pessoais (físicas e psicológicas). 1. Com antecedência, prepare uma lista de informações sobre um perso nagem e/ou uma cena. Por exemplo: a) Marcos é um jovem' b) Marcos é muito divertido c) Marcos está fazendo um passeio d) Marcos tem um carro e) Marcos entra num campo f) chove g) o campo está alagado h) o pneu do carro fura i) o lugar é isolado j) Marcos pega o estepe
  • 15. Cem Aulas Sem Tédio 1) o estepe está furado. m) aproxima-se outro carro. n) pára bem à sua frente o) uma jovem sai do outro carro p) a jovem é delicada e gentil q) a jovem oferece ajuda r) a jovem é arquiteta s) a jovem acha Marcos atraente t) ela conserta o carro u) Marcos fica admirado v) Marcos descobre a força feminina 2. Se não for possível dar a cada aluno uma cópia desta lista, utilize um cartaz ou transparência, a fim de que todos tenham acesso aos dados e possam organizá-Ios de forma a obter um texto em concordância com as seguintes normas: Deverá ser evitado: a) repetições de palavras; b) excesso de vírgulas; c) expressões como e aí, daí, então e congêneres. É permitido: a) aglutinar dados na mesma frase; b) criar novos dados, desde que sejam complementares ao assunto do texto, e não sejam contraditórios; c) usar o verbo como referencial do sujeito (elemento zero). É aconselhável: a) fazer substituições lexicais; b) observar (e consultar, se necessário) as regras de pontuação. Sugestões: * Para revisar as regras de pontuação antes de começar a atividade, dê a diferentes grupos envelopes contendo cerca de dez frases em que se evidencia o uso da vírgula, ou do ponto, ou do ponto e vírgula, etc. (Um sinal diferente
  • 16. para cada grupo.) A tarefa dos grupos será, a partir da análise dos exemplos, formular as regras e compartilhá- Ias com o resto da turma. * Aproveite para trabalhar nexos como as conjunções (conforme o nível de entendimento dos alunos). Variações: * O professor poderá oferecer os dados embaralhados e o aluno terá de reorganizá-Ios; * Em vez de frases, os alunos poderão receber figuras (desenhos, fotografias etc.). 10. De quem será a fortuna do Tio Magnata? O tio Magnata, dono de uma fortuna imensurável, não tem herdeiros diretos. Pressentindo que se aproxima o fim de sua vida, começa a organizar seus bens para redigir seu testamento. São muitas propriedades, jóias e uma quantia razoável em dinheiro, suficiente para proporcionar conforto e sustento para gerações. Finalmente, chega a hora de escrever o (tão esperado, mal sabe ele!) testamento. Uma particularidade, no entanto, do Sr. Magnata deixará um terrível impasse: é seu hábito escrever textos sem pontuá-Ios. Acostumara- se a fazer assim desde pequeninho. E não é que, justamente agora, ao terminar de escre ver o cobiçado testamento, recebe o chamado divino? E o testamento estácomo está, um enigma a ser resolvido pelo juiz, já a postos. Não tardam aparecer muitos candidatos à herança. O juiz, depois de muito estudar o caso, reduz o grupo a quatro prováveis beneficiários: tia Matilde, parente mais próxima; o senhor Casmurro, responsável pelo Lar dos Velhinhos, a que o Sr. Magnata fazia largas doações mensais; lrineu, o jardineiro, que alegava ter uma dívida a saldar com o falecido; e a governanta Ruth, que o acompanhou até o último dos seus dias. O juiz entrega uma cópia do testamento a cada um dos possíveis herdeiros, para que a pontue. 1. Essa história poderá ser lida aos alunos, ou entregue, impressa, junto com o restante do exercício.
  • 17. 2. Os alunos poderão resolver o problema individualmente, ou a turma poderá ser dividida em grupos, sendo designado um candidato para cada grupo "defender" seus direitos por meio da pontuação. Ajude cada um dos candidatos (abaixo relacionados) nessa tarefa de pontuar o testamento, de forma a que se beneficiem com o resultado. (Há, certamente, uma possibilidade para cada um deles.) "Deixo meus preciosos bens à minha tia. não Para a Tia Matilde ao jardineiro jamais será dada a herança: à governanta Ruth nada ao Lar dos Velhinhos" "Deixo meus preciosos bens à minha tia não Para o jardineiro Irineu ao jardineiro jamais será dada a herança à governanta Ruth nada ao Lar dos Velhinhos" "Deixo meus preciosos bens à minha tia não Para a governanta Ruth ao jardineiro jamais será dada a herança à governanta Ruth nada ao Lar dos Velhinhos" "Deixo meus preciosos bens à minha tia não Para o Lar dos Velhinhos ao jardineiro jamais será dada a herança à governanta Ruth nada ao Lar dos Velhinhos" Outras sugestões de situações e frases: a) Cris por favor ajude-me a convidar nossos amigos para a festa de meu aniversário cuidado entregar convites para a Júlia e Dani de jeito nenhum quero ver o Lucas na minha festa (Possibilidades: Convidar a Júlia e o Lucas; convidar a Júlia e a Dani; só convidar o Lucas.) b) Edgar costuma escrever bilhetes para sua família. Hoje de manhã, escreveu dando pistas sobre o seu presente de aniversário. Por estar atrasado, não teve tempo de pontuar o bilhete: a kombi escolar já estava buzinando. Assim ficou o bilhete: "O que eu quero é uma bicicleta não videogame de jeito ne nhum gostaria de uma bola oficial." (Usar diferentes estratégias de pontuação de forma que Ed possa ganhar: 1 °. uma bicicleta; 2°. um videogame; 3°. uma bola oficial.) * Em caso de dúvida, consulte o apêndice para conferir as respostas-modelo.