O documento descreve os procedimentos para acesso venoso central, incluindo conceito, indicações, contraindicações, tipos de cateteres, materiais, técnica e cuidados. O acesso pode ser realizado por veias subclávia, jugular ou femoral e os cateteres mais usados são de 5, 7 ou 8-11 French. As complicações podem ser mecânicas, infecciosas ou trombóticas.
2. ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM
SÃO VICENTE DE PAULA
COMPONENTE CURRICULAR: CLINICA
CIRÚRGICA
DOCENTE: LUCAS EDUARDO
RODRIGUES CRUZ
EQUIPE: EDIVANDA CÂNDIDO DO NASCIMENTO
TENÓRIO
EDILENE TEIXEIRA DE SOUSA
FERNANDA CANTALICE SILVA
TAILLANY CAROLINE SILVA DE MELO
THAYSE LIMA GUEDES
ACESSO VENOSO
3. CONCEITO
• Os acessos vasculares
consistem no acesso de
um vaso através da
inserção de um cateter em
seu lúmen.
4. INDICAÇÕES:
• Impossibilidade de punção de veias
periféricas;
• Monitoria hemodinâmica;
• Introdução de cateter de marca passo
cardíaco ou Swan Ganz;
• Administração de soluções hipertônicas ou
irritantes (Nutrição Parenteral Total - NPT);
• Suporte para infusão rápida de fluidos
durante reanimação;
• Hemodiálise.
5. Contra-indicações
Coagulopatia ou anticoagulação
Alto risco de complicações
Infecções no sitio da punção
Profissional inexperiente
Doença vascular grave no campo do sitio
Distorção anatômica vascular
Paciente combativo
Deformidades no local da punção
Pacientes portadores de doença pulmonar crônica
obstrutiva
6.
7. O ACESSO PODE SER
REALIZADO DE VÁRIAS
FORMAS, ALGUMAS DELAS
SÃO:
• Veia Subclávia
• Veia Jugular Interna;
• Veia femoral
8.
9.
10.
11. TIPOS DE CATETERES
Os cateteres mais comumente
utilizados são:
• Calibre 5 French;
• Calibre 7 French;
• Calibre 8 a 11 French.
12.
13.
14. Material utilizado
• Bolsa de equipo
para soro;
• Anestésico local;
• Campo estéril;
• Gaze estéril;
• Curativo estéril
transparente;
• Bisturi;
• Kit de cateter
central;
• Agulha e fio
p/fixação do cateter
á pele e curativo
transparente
estéril.
16. • Uso de Coxim
facilita a
apresentação
da área a ser
puncionada.
17. TÉCNICA
• Ao redor do sitio de punção por meio do uso
de solução própria (à base de clorexidina ou
iodo-polvidona);
• Anestesia local, agulha fina, com solução de
lidocaína;
• Procede-se então a punção efetuando uma
pressão de sucção no êmbolo da seringa, a
qual está acoplada a agulha de punção, até
observar o preenchimento desta com
sangue.
20. CUIDADOS PÓS-PROCEDIMENTO
1. Auscultar campos pulmonares;
2. Sol. Radiografia de tórax;
3. Comprovar posição do cateter;
4. Realizar troca diária de curativo
21. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Os “Bundles” para o acesso venoso
central inclui cinco cuidados a saber:
• Lavar as mãos;
• Precaução máxima de barreira;
• Antissepsia da pele com clorexidina;
• Sitio de inserção adequado;
• Reavaliação diária da necessidade
de manutenção do cateter.
22. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
- O acesso venoso central é de extrema
importância para o intensivista. Para grandes
infusões volumétricas, o ideal ainda é o
acesso venoso periférico, preferencialmente
na veia cubital e com Jelco 14. Na UTI a
manutenção do acesso periférico torna-se
muitas vezes inviável em virtude das
hipotensões graves que ocasionam o
esgotamento da circulação periférica,
dificultando a punção e a permanência por
períodos maiores de três dias do acesso,
que muitas vezes não é permitida.
23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• INCA, cuidados especiais, cap 8. Disponível em:<
http://www.inca.gov.br/enfermagem/docs/cap8.pdf> . Acesso
em: 01 de abril de 2017.
• BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA.
Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente
Sanguínea. Brasília,2010 Disponível
em:<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/correntesa
nguinea.pdf>. Acesso em: 02 abril 2017.
• TRINDADE E; HOFMEISTER MG; FORMAZIER C; CRUZ CF;
ALMEIDA K; RG; CARVALHO WL. Hospitais Sentinelas.
Notificações de Tecnovigilância Envolvendo Cateteres Venosos
Centrais. SINEPS - 2006 E NOTIVISA – 2007.Disponível<
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/a52d30004745810
28d3ddd3fbc4c6735/analiseCateteresVenosos.pdf?MODAJPE
RES >. Acesso em: 01 de abril de 2017.