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Resumo ENDO I (Endodontia 1) 
INSTRUMENTAL 
LIMAS ENDODÔNTICAS 
Através da sua manipulação no interior do canal radicular, realizam a remoção controlada da 
polpa e dentina, contaminada ou não. 
TIPOS 
• Tipo Kerr – para canais retos. Forma de 
• Tipo K-fexível - para canais curvos. Forma de Δ 
• Tipo Hedstroen – usinados, utilizado para pulpectomia. 
A ponta dos instrumentos do tipo K é representada pela figura geométrica de um cone, com o 
ângulo da ponta de 75° (variando ± 15°), que pode ser classificada como cônica lisa ou 
facetada, com extremidade que pode ser aguda, arredondada ou truncada e, podendo ou não 
apresentar ângulo de transição. 
*O aumento de calibre na sequência dos instrumentos é de 0,05 mm do instrumento no. 10 até 
o 60 e de 0,1 mm deste até o 140. 
Ampliadores de Entrada do Canal 
Abridores de Orifício 
Alargador de Schroeder 
Preparo do Terço Cervical e Médio do Canal 
Brocas Gates Glidden 
Brocas de Largo 
Após Acesso à Câmara Pulpar Brocas para Remoção do Teto 
Endo Z 
3083 
Broca Endo Access Bur 
Kit de Irrigação e Aspiração do Canal Radicular 
Substâncias Químicas Auxiliares (SQA) 
Solução de Milton 
PQC 
Irrigação e Aspiração Preenchimento do Canal Radicular Com NaOCl 1% 
Secagem do Canal 
Cones de Papel 
Calibre e Comprimento idêntico ao último instrumento utilizado no PQC 
Obturação 
Cimento endodôntico restaurador + cones de gutapercha 
ANATOMIA DENTAL INTERNA E CIRURGIA DE ACESSO 
DENTES ANTERIORES
Cirurgia de Acesso 
Permite a visualização e acesso aos canais 
Objetivos: 
• Acesso de forma livre e direta 
• Remoção de todo teto da câmara pulpar 
• Visualizar sem danificar a entrada dos canais e assoalho pulpar 
• Expulsividade da parede mesial dos posteriors 
• Incisivo Central Superior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: único 
• Ponto de Eleição: abaixo do síngulo 
• Forma de Contorno: triangular com a base voltada para incisal 
• Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente 
• Incisivo Lateral Superior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: único 
• Ponto de Eleição: abaixo do síngulo 
• Forma de Contorno: triangular com a base voltada para incisal 
• Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente 
• Canino Superior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: único 
• Ponto de Eleição: abaixo do síngulo 
• Forma de Contorno: lancelada, chama de vela 
• Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente 
• Incisivo Central Inferior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: pode ter 2 canais 
• Ponto de Eleição: acima do síngulo 
• Forma de Contorno: triangular com a base voltada para incisal 
• Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente 
• Incisivo Lateral Inferior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: pode ter 2 canais 
• Ponto de Eleição: acima do síngulo 
• Forma de Contorno: triangular com a base voltada para incisal 
• Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente 
• Canino Inferior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: pode ter 2 canais 
• Ponto de Eleição: acima do síngulo 
• Forma de Contorno: lancelada, chama de vela
• Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente 
Acidentes e Erros 
• Perfurações • Injúrias ao Assoalho • Remanescente de Teto • Abertura Insuficiente • Abertura 
Excessiva 
ANATOMIA DENTAL INTERNA E CIRURGIA DE ACESSO 
PRÉ-MOLARES 
• Primeiro Pré-Molar Superior 
• Número de Raízes: duas raízes (60%) 
• Número de Canais: 
• Ponto de Eleição: centro do sulco principal 
• Forma de Contorno: elíptica 
• Direção de Trepanação: em direção ao longo do eixo do dente, com uma leve inclinação para 
raiz palatina quando houver mais de 1 raiz 
• Segundo Pré-Molar Superior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: pode ter 1 ou 2 canais 
• Ponto de Eleição: centro do sulco principal 
• Forma de Contorno: elíptica 
• Direção de Trepanação: ao longo do eixo do dente 
• Primeiro Pré-Molar Inferior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: pode ter 1,2 ou 3 canais 
• Ponto de Eleição: fóssula mesial 
• Forma de Contorno: circular ou ovalada 
• Direção de Trepanação: paralela ao longo do eixo do dente com inclinação para o centro da 
coroa 
• Segundo Pré-Molar Inferior 
• Número de Raízes: única 
• Número de Canais: pode ter 1, 2 ou 3 canais 
• Ponto de Eleição: centro do sulco principal 
• Forma de Contorno: elíptica, ovalada 
• Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente 
ANATOMIA DENTAL INTERNA E CIRURGIA DE ACESSO 
MOLARES 
• Primeiro Molar Superior 
• Número de Raízes: 3 raízes 
• Número de Canais: pode ter 2 a 5 canais 
• Ponto de Eleição: fossa central 
• Forma de Contorno: triangular com a base voltada para vestibular 
• Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente com pequena inclinação em
direção a raiz palatina 
• Segundo Molar Superior 
• Número de Raízes: 3 raizes, podem estar fuzionadas 
• Número de Canais: 3 canais, procurar sempre o 4 
• Ponto de Eleição: fossa central 
• Forma de Contorno: triangular com base voltada para vestibular 
• Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente com pequena inclinação em 
direção a raiz palatina 
• Terceiro Molar Superior 
• KINDER OVO 
• Primeiro Molar Inferior 
• Número de Raízes: 2 raizes 
• Número de Canais: pode ter 3 ou 4 canais 
• Ponto de Eleição: centro do sulco principal 
• Forma de Contorno: trapezoidal com a base voltada para mesial 
• Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente com leve inclinação para raiz 
distal 
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• Ponto de Eleição: centro do sulco principal 
• Forma de Contorno: trapezoidal com base voltada para mesial 
• Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente com leve inclinação para raiz 
distal 
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ISOLAMENTO ABSOLUTO 
Objetivos: 
- POSSIBILITAR UM CAMPO SECO, LIMPO E PASSÍVEL DE ASSEPSIA 
- MELHORAR O ACESSO VISUAL 
- PROTEGER O PACIENTE 
- IMPEDIR A DEGLUTIÇÃO E ASPIRAÇÃO (substâncias e instrumentos) 
- FACILITAR AS MANOBRAS DO PROFISSIONAL E DO AUXILIAR 
- MANTER A BOCA ABERTA 
- DIMINUIR O DIÁLOGO 
- ECONOMIZAR TEMPO 
Materiais 
- PERFURADOR 
- PINÇA PORTA - GRAMPOS 
- ARCOS PARA ISOLAMENTO 
- LENÇOL DE BORRACHA
- GRAMPOS DE ISOLAMENTO (ANTERIORES: 210, 211, 212 PRÉ MOLARES: 206, 207, 208, 
209 MOLARES: 200, 201, 202, 203, 204, 205) 
TÉCNICAS 
• Técnica 1: grampo antes do lençol de borracha 
• Técnica 2: grampo após o lençol de borracha 
• Técnica 3: grampo e lençol ao mesmo tempo 
• Fixação 
• Marcação 
• Perfuração 
• Lubrificação 
• Testar o grampo 
• Conjunto em posição 
• Soltar o lençol das aletas 
• Uso do fio dental 
• Colocar a barreira gengival 
• Embrocamento 
• Remoção 
FATORES LIMITANTES 
- DENTES MAL POSICIONADOS 
- DENTES SEM FORMA DE RETENÇÃO 
- GRANDE PERDA DE TECIDO DENTÁRIO 
- COROAS DE PORCELANA 
- PRÓTESES FIXAS 
- APARELHOS ORTODÔNTICOS FIXOS 
- GRANDE QUANTIDADE DE SALIVA 
- RESPIRADORES BUCAIS 
- PACIENTES DE ALTO RISCO (CONDIÇÃO SISTÊMICA) 
- PACIENTES ALÉRGICOS A LÁTEX 
RADIOLOGIA ENDODÔNTICA 
• Relação teto-assoalho 
• Calcificações e barreiras dentinárias 
• No de raízes e canais 
• Forma e inclinação das raízes 
• Espaço perirradicular 
• Ápice radicular 
• Técnica da Bissetriz: Técnica na qual o feixe de Raios X deve incidir perpendicularmente a 
bissetriz do ângulo formado entre o filme e o dente. 
• Técnica do Parelelismo: Técnica na qual o feixe de Raios X deve incidir perpendicularmente 
ao filme e ao longo do eixo dos dentes. Para isso são utilizados posicionadores para manter o
filme paralelo ao longo do eixo do dente. 
• Técnica Le Master: consiste em conseguir um maior parelelismo entre o dente e o filme e a 
diminuição do ângulo de incidencia vertical do RX. 
• Técnica da Bissetriz Excêntrica: 
• Técnica de Clarck: Duas ou mais radiografias periapicais de uma região, obtidas com 
variação de ângulo horizontal ou vertical de aproximadamente 10º uma em relação a outra. 
• Técnica de Moura: 
ESVAZIAMENTO DO CANAL RADICULAR 
POLPA VIVA PULPECTOMIA (BIOPULPECTOMIA) 
POLPA MORTA PENETRAÇÃO DESINFETANTE 
EXPLORAÇÃO INICIAL 
• LIMA K (PEQ CALIBRE 10 OU 15) 
• PRÉ CURVAR 
• MOVIMENTO 1⁄4 VOLTA DIREITA 
1⁄4 VOLTA ESQUERDA 
• POUQUÍSSIMA PRESSÃO 
• MUITA IRRIGAÇÃO / ASPIRAÇÃO 
• OBSERVAR INCLINAÇÃO CABO 
MOVIMENTO DE EXPLORAÇÃO INICIAL 
Broca Gates 
• INTRODUZIR 1 VEZ E TIRAR 
• ENTRAR COM MOTOR ACIONADO SAIR COM MOTOR ACIONADO 
• SENTIDO HORÁRIO 
• NÃO PRESSIONAR 
• VELOCIDADE BAIXA 
• VELOCIDADE CONSTANTE 
PREPARO ROTATÓRIO VANTAGENS 
• ELIMINA INTERFERÊNCIAS SOBRE INSTRUMENTOS 
• CRIA ÁREAS DE ESCAPE PARA IRRIGAÇÃO 
• LIBERA CONE PRINCIPAL NOS TERÇOS CERVICAL E MÉDIO, PERMITINDO MELHOR 
PERCEPÇÃO DO AJUSTE NO TERÇO APICAL 
• CRIA ESPAÇO PARA REFLUXO DO CIMENTO, REDUZINDO A PRESSÃO SOBRE O STOP 
APICAL E REDUZINDO POSSIBILIDADE EXTRAVASAMENTO 
• FACILITA CONDENSAÇÃO LATERAL 
• MENOR EXTRUSÃO DEBRIS PELO FORAME 
•FACILITA PREPARO PARA RETENTOR INTRA-RADICULAR 
• REDUZ TEMPO DE TRABALHO 
• ESTABELECER O ODONTOMETRIA FINAL (CT) 
• ESCOLHER O PRIMEIRO INSTRUMENTO AJUSTA NO CANAL CHEGA AO CT 
• ESVAZIAMENTO TOTAL 
*FINALIZAR COM FARTA IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO 
ODONTOMETRIA
Estabelecer o comprimento do dente, limite de atuação da terapia endodôntica no interior do 
cone dentinário. 
LIMITE DE ATUAÇÃO 
Técnica Odontométrica 
1. Radiografia de Diagnóstico 
2. Medir o CAD na radiografia de diagnóstico 
3. Calcular o CI ( CAD-5) 
4. Transferir esta medida para a lima 
5. Inserir a lima no canal (exploração inicial) 
6. Radiografia, técnica da Bissetriz excêntrica 
7. Medir na radiografia o X (distancia da ponta da lima até o ápice) 
8. Calcular o CD (CI + X) 
9. Calcular o CT ( CD-2mm polpa viva, CD-1mm polpa morta) 
10. Transferir a medida para a lima 
11. Inserir a lima no canal 
12. Radiografia de confirmação 
13. Análise da radiografia 
PREPARO DO CANAL RADICULAR (PQC) 
Objetivos 
• Sanificação – polpa viva: pulpectomia / polpa morta: remoção do conteúdo orgânico tóxico. 
• Modelagem – proporcionar forma de conveniênte para receber a obturação / preservar as 
características anatômicas do conduto. 
1. INSERIR PRIMEIRO INSTRUMENTO NO CT 
2. MOVIMENTO DE TRAÇÃO COM PEQUENA EXTENSÃO ATÉ ESTAR LIBERADO 
MOVIMENTO DE TRAÇÃO DIAGONAL EM TODAS AS PAREDES 
3. OBSERVAR A REFERÊNCIA!!!! 
4. TROCAR DE INSTRUMENTO QUANDO PERDER A AÇÃO 
5. IRRIGAR E ASPIRAR 
6. GUARDAR INSTRUMENTO NO TAMBOREL 
CANAIS RETOS - PREPARO SERIADO 
MOVIMENTO DE TRAÇÃO ATÉ A ÚLTIMA LIMA SEMPRE NO CT 
CANAIS RETOS - PREPARO APICAL 
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO : 1⁄4 VOLTA DIREITA 1⁄4 VOLTA ESQUERDA 
LIMA CALIBRE SUPERIOR À ÚLTIMA 
SEMPRE NO CT 
LIMPEZA APICAL: INSTRUMENTO PEQUENO CALIBRE NO CT, AGITAR COM 
HIPOCLORITO DE SÓDIO 1% 
IRRIGAÇÃO COM EDTA: CADA CANAL COM 5 mL AGITAR COM INSTRUMENTO E 
AGUARDAR 5 MINUTOS 
NEUTRALIZAÇÃO: IRRIGAÇÃO ABUNDANTE HIPOCLORITO SÓDIO 1% 
SECAGEM: CONES DE PAPEL NO CT DO MESMO CALIBRE DA ÚLTIMA LIMA
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AUXILIARES 
Limpeza e Desinfecção do Sistema de Canais Radiculares principalmente em regiões 
inacessíveis aos instrumentos. 
Smear Layer 
“Massa natural pastosa composta por raspas de dentina, resíduos orgânicos e substâncias 
químicas que tende a aderir à superfície dentinária e que normalmente acúmula no terço 
apical” 
ROPRIEDADES IDEAIS DAS SQA DO PREPARO DO CANAL RADICULAR 
• Molhabilidade (umectação, baixa tensão superficial) 
• ação antimicrobiana 
• solvente de matéria orgânica e inorgânica 
• prevenir a formação do magma dentinário ou eliminá-lo 
• ação lubrificação a fim de facilitar a ação dos instrumentos 
• promover o aumento da permeabilidade dentinária 
• biocompatibilidade tecidual 
Agentes Antimicrobianos 
• Hipoclorito de Sódio: Solução que contém compostos clorados e alta alcalinidade 
• Clorexidina 
Associação de Fármacos 
• Endo PTC 
• EDTA-T 
Agentes Desmineralizantes 
• EDTA 17% 
• Ácido Cítrico 15% 
Irrigação e Aspiração 
• Antes da MIC 
• Antes da Obturação 
HIPOCLORITO DE SÓDIO PROPRIEDADES 
• Baixa tensão superficial 
• Atividade antimicrobiana (atua na molécula albuminóide do protoplasma microbiano) 
• Solvente de matéria orgânica 
• Desodorizante 
• Clareadora 
• Lubrificante 
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CLOREXIDINA 
• Solução incolor e inodora 
• Estável em pH 5 – 8
• Atividade antimicrobiana em pH 5,5 – 7 
• Adsorção à superfície bacteriana 
• Inibição da atividade enzimática 
• Promove a ruptura da membrana citoplasmática 
• Liberação dos componentes citoplasmáticos 
• Precipitação dos componentes citoplasmáticos 
• Substantividade 
• Liberação lenta no meio 
• Não promove dissolução tecidual 
• Não possui ação clareadora 
• Uso associado com o NaOCl forma um precipitado 
• Pacientes alérgicos ao NaOCl 
QUELANTE 
EDTA 17% Ácido Etilenodiamino Tetracético 
DESCALCIFICANTE 
Ácido Cítrico ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico 
ASSOCIAÇÃO DE FÁRMACOS 
Endo PTC - FOUSP 
• Crème- 
• Gel- 
• Leve- Indicação para Instrumentação Rotatória 
DESMINERALIZANTE E DETERGENTE 
EDTA - Ácido Etilenodiamino Tetracético 
Tergentol - detergente tensoativo aniônico (lauril éter sulfato de sódio) 
Alguns autores preconizam a adição de detergente na formulação do EDTA, indicando que sua 
presença aumenta a capacidade de penetração do agente desmineralizante visto que diminui a 
tensão superficial da solução, 
Irrigação e Aspiração 
São fenômenos físicos realizados simultaneamente, representada pela corrente líquida no 
interior no interior da cavidade pulpar e pela sucção de fluídos e partículas sólidas 
Objetivos: 
• Redução do número de microrganismos 
• Remoção de detritos 
Fatores que influenciam a eficiência da irrigação e aspiração: 
• Anatomia do canal radicular 
• Calibre das cânulas de irrigação 
• Volume da solução utilizada 
• Renovação constante da solução 
Secagem do Canal 
• Cones de Papel 
Calibre e Comprimento idêntico ao último instrumento utilizado no PQC
OBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES 
- preenchimento tridimencional completo e hermético do canal tanto no seu comprimento 
quanto na largura. 
• Objetivo da obturação 
• Impeder a infiltração de exudato 
• Impeder infeccao 
• Criar ambiente favorável para cicatrização periapical 
• Linha de obturaçao 
• Deve ser estritamente limitada ao segmento do canal radicular preparado (respeitando o limite 
PQC) 
• Momento oportuno 
• 48 a 72h apos PQC 
• ausencia de dor 
• ausencia de mobilidade 
• ausencia de edema 
• ausencia de exudato 
• cuidado para o processo 
• boa higiente 
• material obturador 
• solido – cone de prata ou cone de guta 
• plastico –pasta (walkof), cimento (OZE, resina plastica, IV) 
• tecnica de obturação 
1. anesthesia 
2. isolamento absolute 
3. embrocamento 
4. remocao do selamento provisorio 
5. novo embrocamento 
6. remocao da medicacao 
7. irrigacao com hipoclorito 
8. prova do cone (canal umido)- teste visual,tactil,radiográfico 
9. irriga com EDTA 
10. secar canal 
11. cimento (pincelando as paredes do canal vedando os tubulos) 
RETRATAMENTO ENDODONTICO 
DESOBTURACAO DO CANAL RADICULAR 
• Definicao: é a remocao do material obturador do interior do canal radicular, para permitir uma 
nova modelagem, sanificando e obturando. Realizado quando o tratamento anterior falhar ou 
ser inadequado. 
• Indicaçao
• Falha durante a fase de obturacao 
• Presença de uma obturacao que nao preencha o canal radicular tridimencionalmente 
• Percistencia da rarefacao ossea periapical 
• Dente com tratamento endodontico realizado e sintomatico 
• Obturacao dos canais radiculares expostas ao meio bucal 
• Desobturacao do canal radicular 
• Canais com obturacao compacta 
- devem necessariamente ser utilizado solventes capazes de amolecer a guta percha e 
dissolver o cimento. O amolecimento da guta favorece a penetracao dos instrumentos 
endodonticos. 
• Solventes 
- Xylol (mto toxico) 
- Eucalyptol 
- Oleo de casca de laranja (+indicado 
MIC 
MIC: 
Polpa morta penetração desinfectante com hipoclorito 1% irrigar bem para descontaminar e 
deixar medicação por 15 dias calen hidroxido de calcio associado a veiculo viscoso 
Polpa viva pulpectomia remoção da polpa com lima tipo H se não conseguir modelar e fazer 
odontometria deixar com MIC otosporin 
Polpa morta 5 limas apartir da primeira que fica justa no canal ,e mais uma para o travamento 
apical 
Polpa viva 4 limas mais 1 para travamento apical 1/4de volta

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ISTRUMENTAÇÃO ENDODONTICA

  • 1. Resumo ENDO I (Endodontia 1) INSTRUMENTAL LIMAS ENDODÔNTICAS Através da sua manipulação no interior do canal radicular, realizam a remoção controlada da polpa e dentina, contaminada ou não. TIPOS • Tipo Kerr – para canais retos. Forma de • Tipo K-fexível - para canais curvos. Forma de Δ • Tipo Hedstroen – usinados, utilizado para pulpectomia. A ponta dos instrumentos do tipo K é representada pela figura geométrica de um cone, com o ângulo da ponta de 75° (variando ± 15°), que pode ser classificada como cônica lisa ou facetada, com extremidade que pode ser aguda, arredondada ou truncada e, podendo ou não apresentar ângulo de transição. *O aumento de calibre na sequência dos instrumentos é de 0,05 mm do instrumento no. 10 até o 60 e de 0,1 mm deste até o 140. Ampliadores de Entrada do Canal Abridores de Orifício Alargador de Schroeder Preparo do Terço Cervical e Médio do Canal Brocas Gates Glidden Brocas de Largo Após Acesso à Câmara Pulpar Brocas para Remoção do Teto Endo Z 3083 Broca Endo Access Bur Kit de Irrigação e Aspiração do Canal Radicular Substâncias Químicas Auxiliares (SQA) Solução de Milton PQC Irrigação e Aspiração Preenchimento do Canal Radicular Com NaOCl 1% Secagem do Canal Cones de Papel Calibre e Comprimento idêntico ao último instrumento utilizado no PQC Obturação Cimento endodôntico restaurador + cones de gutapercha ANATOMIA DENTAL INTERNA E CIRURGIA DE ACESSO DENTES ANTERIORES
  • 2. Cirurgia de Acesso Permite a visualização e acesso aos canais Objetivos: • Acesso de forma livre e direta • Remoção de todo teto da câmara pulpar • Visualizar sem danificar a entrada dos canais e assoalho pulpar • Expulsividade da parede mesial dos posteriors • Incisivo Central Superior • Número de Raízes: única • Número de Canais: único • Ponto de Eleição: abaixo do síngulo • Forma de Contorno: triangular com a base voltada para incisal • Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente • Incisivo Lateral Superior • Número de Raízes: única • Número de Canais: único • Ponto de Eleição: abaixo do síngulo • Forma de Contorno: triangular com a base voltada para incisal • Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente • Canino Superior • Número de Raízes: única • Número de Canais: único • Ponto de Eleição: abaixo do síngulo • Forma de Contorno: lancelada, chama de vela • Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente • Incisivo Central Inferior • Número de Raízes: única • Número de Canais: pode ter 2 canais • Ponto de Eleição: acima do síngulo • Forma de Contorno: triangular com a base voltada para incisal • Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente • Incisivo Lateral Inferior • Número de Raízes: única • Número de Canais: pode ter 2 canais • Ponto de Eleição: acima do síngulo • Forma de Contorno: triangular com a base voltada para incisal • Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente • Canino Inferior • Número de Raízes: única • Número de Canais: pode ter 2 canais • Ponto de Eleição: acima do síngulo • Forma de Contorno: lancelada, chama de vela
  • 3. • Direção de Trepanação: 45o ao longo do eixo do dente Acidentes e Erros • Perfurações • Injúrias ao Assoalho • Remanescente de Teto • Abertura Insuficiente • Abertura Excessiva ANATOMIA DENTAL INTERNA E CIRURGIA DE ACESSO PRÉ-MOLARES • Primeiro Pré-Molar Superior • Número de Raízes: duas raízes (60%) • Número de Canais: • Ponto de Eleição: centro do sulco principal • Forma de Contorno: elíptica • Direção de Trepanação: em direção ao longo do eixo do dente, com uma leve inclinação para raiz palatina quando houver mais de 1 raiz • Segundo Pré-Molar Superior • Número de Raízes: única • Número de Canais: pode ter 1 ou 2 canais • Ponto de Eleição: centro do sulco principal • Forma de Contorno: elíptica • Direção de Trepanação: ao longo do eixo do dente • Primeiro Pré-Molar Inferior • Número de Raízes: única • Número de Canais: pode ter 1,2 ou 3 canais • Ponto de Eleição: fóssula mesial • Forma de Contorno: circular ou ovalada • Direção de Trepanação: paralela ao longo do eixo do dente com inclinação para o centro da coroa • Segundo Pré-Molar Inferior • Número de Raízes: única • Número de Canais: pode ter 1, 2 ou 3 canais • Ponto de Eleição: centro do sulco principal • Forma de Contorno: elíptica, ovalada • Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente ANATOMIA DENTAL INTERNA E CIRURGIA DE ACESSO MOLARES • Primeiro Molar Superior • Número de Raízes: 3 raízes • Número de Canais: pode ter 2 a 5 canais • Ponto de Eleição: fossa central • Forma de Contorno: triangular com a base voltada para vestibular • Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente com pequena inclinação em
  • 4. direção a raiz palatina • Segundo Molar Superior • Número de Raízes: 3 raizes, podem estar fuzionadas • Número de Canais: 3 canais, procurar sempre o 4 • Ponto de Eleição: fossa central • Forma de Contorno: triangular com base voltada para vestibular • Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente com pequena inclinação em direção a raiz palatina • Terceiro Molar Superior • KINDER OVO • Primeiro Molar Inferior • Número de Raízes: 2 raizes • Número de Canais: pode ter 3 ou 4 canais • Ponto de Eleição: centro do sulco principal • Forma de Contorno: trapezoidal com a base voltada para mesial • Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente com leve inclinação para raiz distal • Segundo Molar Inferior • Número de Raízes: 2 raizes, podem estar fuzionadas • Número de Canais: pode ter 3 ou 4 canais • Ponto de Eleição: centro do sulco principal • Forma de Contorno: trapezoidal com base voltada para mesial • Direção de Trepanação: paralelo ao longo do eixo do dente com leve inclinação para raiz distal • Terceiro Molar Inferior • KINDER OVO ISOLAMENTO ABSOLUTO Objetivos: - POSSIBILITAR UM CAMPO SECO, LIMPO E PASSÍVEL DE ASSEPSIA - MELHORAR O ACESSO VISUAL - PROTEGER O PACIENTE - IMPEDIR A DEGLUTIÇÃO E ASPIRAÇÃO (substâncias e instrumentos) - FACILITAR AS MANOBRAS DO PROFISSIONAL E DO AUXILIAR - MANTER A BOCA ABERTA - DIMINUIR O DIÁLOGO - ECONOMIZAR TEMPO Materiais - PERFURADOR - PINÇA PORTA - GRAMPOS - ARCOS PARA ISOLAMENTO - LENÇOL DE BORRACHA
  • 5. - GRAMPOS DE ISOLAMENTO (ANTERIORES: 210, 211, 212 PRÉ MOLARES: 206, 207, 208, 209 MOLARES: 200, 201, 202, 203, 204, 205) TÉCNICAS • Técnica 1: grampo antes do lençol de borracha • Técnica 2: grampo após o lençol de borracha • Técnica 3: grampo e lençol ao mesmo tempo • Fixação • Marcação • Perfuração • Lubrificação • Testar o grampo • Conjunto em posição • Soltar o lençol das aletas • Uso do fio dental • Colocar a barreira gengival • Embrocamento • Remoção FATORES LIMITANTES - DENTES MAL POSICIONADOS - DENTES SEM FORMA DE RETENÇÃO - GRANDE PERDA DE TECIDO DENTÁRIO - COROAS DE PORCELANA - PRÓTESES FIXAS - APARELHOS ORTODÔNTICOS FIXOS - GRANDE QUANTIDADE DE SALIVA - RESPIRADORES BUCAIS - PACIENTES DE ALTO RISCO (CONDIÇÃO SISTÊMICA) - PACIENTES ALÉRGICOS A LÁTEX RADIOLOGIA ENDODÔNTICA • Relação teto-assoalho • Calcificações e barreiras dentinárias • No de raízes e canais • Forma e inclinação das raízes • Espaço perirradicular • Ápice radicular • Técnica da Bissetriz: Técnica na qual o feixe de Raios X deve incidir perpendicularmente a bissetriz do ângulo formado entre o filme e o dente. • Técnica do Parelelismo: Técnica na qual o feixe de Raios X deve incidir perpendicularmente ao filme e ao longo do eixo dos dentes. Para isso são utilizados posicionadores para manter o
  • 6. filme paralelo ao longo do eixo do dente. • Técnica Le Master: consiste em conseguir um maior parelelismo entre o dente e o filme e a diminuição do ângulo de incidencia vertical do RX. • Técnica da Bissetriz Excêntrica: • Técnica de Clarck: Duas ou mais radiografias periapicais de uma região, obtidas com variação de ângulo horizontal ou vertical de aproximadamente 10º uma em relação a outra. • Técnica de Moura: ESVAZIAMENTO DO CANAL RADICULAR POLPA VIVA PULPECTOMIA (BIOPULPECTOMIA) POLPA MORTA PENETRAÇÃO DESINFETANTE EXPLORAÇÃO INICIAL • LIMA K (PEQ CALIBRE 10 OU 15) • PRÉ CURVAR • MOVIMENTO 1⁄4 VOLTA DIREITA 1⁄4 VOLTA ESQUERDA • POUQUÍSSIMA PRESSÃO • MUITA IRRIGAÇÃO / ASPIRAÇÃO • OBSERVAR INCLINAÇÃO CABO MOVIMENTO DE EXPLORAÇÃO INICIAL Broca Gates • INTRODUZIR 1 VEZ E TIRAR • ENTRAR COM MOTOR ACIONADO SAIR COM MOTOR ACIONADO • SENTIDO HORÁRIO • NÃO PRESSIONAR • VELOCIDADE BAIXA • VELOCIDADE CONSTANTE PREPARO ROTATÓRIO VANTAGENS • ELIMINA INTERFERÊNCIAS SOBRE INSTRUMENTOS • CRIA ÁREAS DE ESCAPE PARA IRRIGAÇÃO • LIBERA CONE PRINCIPAL NOS TERÇOS CERVICAL E MÉDIO, PERMITINDO MELHOR PERCEPÇÃO DO AJUSTE NO TERÇO APICAL • CRIA ESPAÇO PARA REFLUXO DO CIMENTO, REDUZINDO A PRESSÃO SOBRE O STOP APICAL E REDUZINDO POSSIBILIDADE EXTRAVASAMENTO • FACILITA CONDENSAÇÃO LATERAL • MENOR EXTRUSÃO DEBRIS PELO FORAME •FACILITA PREPARO PARA RETENTOR INTRA-RADICULAR • REDUZ TEMPO DE TRABALHO • ESTABELECER O ODONTOMETRIA FINAL (CT) • ESCOLHER O PRIMEIRO INSTRUMENTO AJUSTA NO CANAL CHEGA AO CT • ESVAZIAMENTO TOTAL *FINALIZAR COM FARTA IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO ODONTOMETRIA
  • 7. Estabelecer o comprimento do dente, limite de atuação da terapia endodôntica no interior do cone dentinário. LIMITE DE ATUAÇÃO Técnica Odontométrica 1. Radiografia de Diagnóstico 2. Medir o CAD na radiografia de diagnóstico 3. Calcular o CI ( CAD-5) 4. Transferir esta medida para a lima 5. Inserir a lima no canal (exploração inicial) 6. Radiografia, técnica da Bissetriz excêntrica 7. Medir na radiografia o X (distancia da ponta da lima até o ápice) 8. Calcular o CD (CI + X) 9. Calcular o CT ( CD-2mm polpa viva, CD-1mm polpa morta) 10. Transferir a medida para a lima 11. Inserir a lima no canal 12. Radiografia de confirmação 13. Análise da radiografia PREPARO DO CANAL RADICULAR (PQC) Objetivos • Sanificação – polpa viva: pulpectomia / polpa morta: remoção do conteúdo orgânico tóxico. • Modelagem – proporcionar forma de conveniênte para receber a obturação / preservar as características anatômicas do conduto. 1. INSERIR PRIMEIRO INSTRUMENTO NO CT 2. MOVIMENTO DE TRAÇÃO COM PEQUENA EXTENSÃO ATÉ ESTAR LIBERADO MOVIMENTO DE TRAÇÃO DIAGONAL EM TODAS AS PAREDES 3. OBSERVAR A REFERÊNCIA!!!! 4. TROCAR DE INSTRUMENTO QUANDO PERDER A AÇÃO 5. IRRIGAR E ASPIRAR 6. GUARDAR INSTRUMENTO NO TAMBOREL CANAIS RETOS - PREPARO SERIADO MOVIMENTO DE TRAÇÃO ATÉ A ÚLTIMA LIMA SEMPRE NO CT CANAIS RETOS - PREPARO APICAL MOVIMENTO DE ROTAÇÃO : 1⁄4 VOLTA DIREITA 1⁄4 VOLTA ESQUERDA LIMA CALIBRE SUPERIOR À ÚLTIMA SEMPRE NO CT LIMPEZA APICAL: INSTRUMENTO PEQUENO CALIBRE NO CT, AGITAR COM HIPOCLORITO DE SÓDIO 1% IRRIGAÇÃO COM EDTA: CADA CANAL COM 5 mL AGITAR COM INSTRUMENTO E AGUARDAR 5 MINUTOS NEUTRALIZAÇÃO: IRRIGAÇÃO ABUNDANTE HIPOCLORITO SÓDIO 1% SECAGEM: CONES DE PAPEL NO CT DO MESMO CALIBRE DA ÚLTIMA LIMA
  • 8. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AUXILIARES Limpeza e Desinfecção do Sistema de Canais Radiculares principalmente em regiões inacessíveis aos instrumentos. Smear Layer “Massa natural pastosa composta por raspas de dentina, resíduos orgânicos e substâncias químicas que tende a aderir à superfície dentinária e que normalmente acúmula no terço apical” ROPRIEDADES IDEAIS DAS SQA DO PREPARO DO CANAL RADICULAR • Molhabilidade (umectação, baixa tensão superficial) • ação antimicrobiana • solvente de matéria orgânica e inorgânica • prevenir a formação do magma dentinário ou eliminá-lo • ação lubrificação a fim de facilitar a ação dos instrumentos • promover o aumento da permeabilidade dentinária • biocompatibilidade tecidual Agentes Antimicrobianos • Hipoclorito de Sódio: Solução que contém compostos clorados e alta alcalinidade • Clorexidina Associação de Fármacos • Endo PTC • EDTA-T Agentes Desmineralizantes • EDTA 17% • Ácido Cítrico 15% Irrigação e Aspiração • Antes da MIC • Antes da Obturação HIPOCLORITO DE SÓDIO PROPRIEDADES • Baixa tensão superficial • Atividade antimicrobiana (atua na molécula albuminóide do protoplasma microbiano) • Solvente de matéria orgânica • Desodorizante • Clareadora • Lubrificante • Detergente (saponificação de lipídios) CLOREXIDINA • Solução incolor e inodora • Estável em pH 5 – 8
  • 9. • Atividade antimicrobiana em pH 5,5 – 7 • Adsorção à superfície bacteriana • Inibição da atividade enzimática • Promove a ruptura da membrana citoplasmática • Liberação dos componentes citoplasmáticos • Precipitação dos componentes citoplasmáticos • Substantividade • Liberação lenta no meio • Não promove dissolução tecidual • Não possui ação clareadora • Uso associado com o NaOCl forma um precipitado • Pacientes alérgicos ao NaOCl QUELANTE EDTA 17% Ácido Etilenodiamino Tetracético DESCALCIFICANTE Ácido Cítrico ácido 2-hidroxi-1,2,3-propanotricarboxílico ASSOCIAÇÃO DE FÁRMACOS Endo PTC - FOUSP • Crème- • Gel- • Leve- Indicação para Instrumentação Rotatória DESMINERALIZANTE E DETERGENTE EDTA - Ácido Etilenodiamino Tetracético Tergentol - detergente tensoativo aniônico (lauril éter sulfato de sódio) Alguns autores preconizam a adição de detergente na formulação do EDTA, indicando que sua presença aumenta a capacidade de penetração do agente desmineralizante visto que diminui a tensão superficial da solução, Irrigação e Aspiração São fenômenos físicos realizados simultaneamente, representada pela corrente líquida no interior no interior da cavidade pulpar e pela sucção de fluídos e partículas sólidas Objetivos: • Redução do número de microrganismos • Remoção de detritos Fatores que influenciam a eficiência da irrigação e aspiração: • Anatomia do canal radicular • Calibre das cânulas de irrigação • Volume da solução utilizada • Renovação constante da solução Secagem do Canal • Cones de Papel Calibre e Comprimento idêntico ao último instrumento utilizado no PQC
  • 10. OBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES - preenchimento tridimencional completo e hermético do canal tanto no seu comprimento quanto na largura. • Objetivo da obturação • Impeder a infiltração de exudato • Impeder infeccao • Criar ambiente favorável para cicatrização periapical • Linha de obturaçao • Deve ser estritamente limitada ao segmento do canal radicular preparado (respeitando o limite PQC) • Momento oportuno • 48 a 72h apos PQC • ausencia de dor • ausencia de mobilidade • ausencia de edema • ausencia de exudato • cuidado para o processo • boa higiente • material obturador • solido – cone de prata ou cone de guta • plastico –pasta (walkof), cimento (OZE, resina plastica, IV) • tecnica de obturação 1. anesthesia 2. isolamento absolute 3. embrocamento 4. remocao do selamento provisorio 5. novo embrocamento 6. remocao da medicacao 7. irrigacao com hipoclorito 8. prova do cone (canal umido)- teste visual,tactil,radiográfico 9. irriga com EDTA 10. secar canal 11. cimento (pincelando as paredes do canal vedando os tubulos) RETRATAMENTO ENDODONTICO DESOBTURACAO DO CANAL RADICULAR • Definicao: é a remocao do material obturador do interior do canal radicular, para permitir uma nova modelagem, sanificando e obturando. Realizado quando o tratamento anterior falhar ou ser inadequado. • Indicaçao
  • 11. • Falha durante a fase de obturacao • Presença de uma obturacao que nao preencha o canal radicular tridimencionalmente • Percistencia da rarefacao ossea periapical • Dente com tratamento endodontico realizado e sintomatico • Obturacao dos canais radiculares expostas ao meio bucal • Desobturacao do canal radicular • Canais com obturacao compacta - devem necessariamente ser utilizado solventes capazes de amolecer a guta percha e dissolver o cimento. O amolecimento da guta favorece a penetracao dos instrumentos endodonticos. • Solventes - Xylol (mto toxico) - Eucalyptol - Oleo de casca de laranja (+indicado MIC MIC: Polpa morta penetração desinfectante com hipoclorito 1% irrigar bem para descontaminar e deixar medicação por 15 dias calen hidroxido de calcio associado a veiculo viscoso Polpa viva pulpectomia remoção da polpa com lima tipo H se não conseguir modelar e fazer odontometria deixar com MIC otosporin Polpa morta 5 limas apartir da primeira que fica justa no canal ,e mais uma para o travamento apical Polpa viva 4 limas mais 1 para travamento apical 1/4de volta