O documento discute a diversidade e o diálogo nas corporações com base em várias fontes. A maioria das empresas não possui programas de diversidade estruturados e há preconceitos e falta de preparo para lidar com a diversidade. As ações de diversidade nas empresas se concentram principalmente em pessoas com deficiência e jovens aprendizes.
2. “Cabe às Relações Públicas agir junto aos
centros decisórios das instituições,
procurando estabelecer a harmonia entre o
interesse público e o privado, contribuindo
assim para amenizar as tensões resultantes
das atitudes individuais” (ANDRADE, 1989).
ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Psicossociologia das relações públicas. 2ª edição. São Paulo: Loyola, 1989.
3. "Os públicos são a razão de ser da relação; determinam os
diferentes modos da interação empresa-públicos[...]É
fundamental identificar os públicos, conhece-los, para que, ao
lidar com eles, as organizações sejam bem-sucedidas nesse
relacionamento[...]Precisa levar à especificação do público,
objeto da relação, e explicar ainda o tipo, a temporalidade, o
objetivo, as expectativas e outras características do
relacionamento" (FRANÇA, 2012).
FRANÇA, Fabio. Públicos – como identificá-los em nova visão estratégica: business relationship. 3ª ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2012.
4. “Profissionais de relações públicas devem saber como o poder
opera em seus relacionamentos com os públicos, particularmente
em relação a questões socialmente sensíveis quando os públicos
podem sentir que seus interesses precisam ser representados
delicadamente por porta- vozes organizacionais que os conhecem
bem e possivelmente são ‘como’ eles” (VARDEMAN-WINTER,
TINDAL, JIANG, p. 281, 2013).
TINDALL, Natalie; JIANG, Hua. Intersectionality and publics: How exploring publics’ multiple identities questions basic public relations concepts.
Public Relations Inquiry, v. 2, n. 3, p. 279-304, 2013.
5. “O capitalismo assimila as críticas que lhe são
feitas, sem colocar em perigo sua lógica de
acumulação. [...] As empresas não podem
reconhecer que sua conduta é ilegal. Jamais vão
admitir que suas práticas gerenciais são marcadas
pelo racismo. Então falam em valorização da
diversidade.” (COELHO JR, 2015)
COELHO JR, Pedro Jaime. Diversidade nas organizações: entre a riqueza cultural e a disputa política. In: MOURA, Cláudia Peixoto de; FERRARI,
Maria Aparecida. Comunicação, Interculturalidade e Organizações: Faces e Dimensões da Contemporaneidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015
6. “A publicidade brasileira não acompanha as mudanças sociais,
e os debates em torno de temas mais profundos são
comumente resumidos a polêmica, ou o famoso jargão
“mimimi”[...] temas que necessitam de profunda reflexão para
a assimilação das novas conjunturas da sociedade são
negligenciados por não serem considerados pertinentes aos
negócios e estratégia de valorização da marca” (MOURA,
2016).
MOURA, Gabriela. Mulheres e comunicação: um cenário que não desce redondo. In Meu amigo secreto: feminismo além das redes. Rio de
Janeiro: Edições Rio de Janeiro, 2016.
7. De acordo com pesquisa divulgada pelo VAGA.COM, 60% dos
profissionais de RH afirmaram que a empresa onde trabalham
não possui um programa de diversidade. E aqueles que
informaram que contam com a iniciativa (40%), declararam
que as ações são voltadas, em sua maioria, para pessoas
com deficiência (88%) e para jovens aprendizes
(84%).
Estudo Diversidade no mercado de trabalho e nas empresas
8. Para 62% dos profissionais de Recursos Humanos
respondentes, as empresas onde eles trabalham
não estão totalmente preparadas para lidar com a
diversidade.
Estudo Diversidade no mercado de trabalho e nas empresas
9. Entre as dificuldades apontadas, para a adoção de
uma política de diversidade, aparecem
preconceito ou falta de informação (48%),
aceitação e respeito dos gestores (25%),
aceitação e respeito dos colegas (14%), falta
de preparo da área de Recursos Humanos
(9%), discriminação (4%).
Estudo Diversidade no mercado de trabalho e nas empresas