2. INTRODUÇÃO
A infecção pelo Herpesvírus FHV-1
Comum entre felinos
Filhotes
Extremamente contagiosa,
Sinais clínicos respiratórios e oculares severos (LAPPIN
et al, 2002).
Doença de distribuição mundial.
3. INTRODUÇÃO
Trato respiratório superior de felinos,
Responsável por 40 - 45% das infecções
respiratórias felinas.
Espécie doméstica quanto as selvagens.
O vírus é transmitido por contato direto
Período de incubação geralmente é
curto.
O quadro pode persistir por até três
semanas
4. Patogenia
Alem das secreções nasais e lacrimais,
pode ocorrer transmissão pela saliva,
O agente penetra por via nasal, oral ou
conjuntival, causando infecção primária
do epitélio nasal
5. Patogenia
Proliferação no saco conjuntival, faringe,
traquéia, brônquio e bronquíolos.
Lesões são caracterizadas por necrose
multifocal do epitélio, com infiltração
neutrofílica e inflamação (BINNS et al, 2000).
6. Patogenia
Os vírus se replicam tanto nas células
epiteliais da conjuntiva e do trato
respiratório superior como também em
neurônios.
A infecção neural permite ao vírus
estabelecer longo estado de latência
após a infecção primária (GASKELL et al.,
2007).
7. Patogenia
Quase todos os gatos que
experimentaram uma infecção primária se
tornarão portadores assintomáticos para o
resto da vida;
A reativação do quadro de eliminação:
8. Transmissão
Adquirem o vírus na maioria das vezes na
infância;
A principal forma de transmissão direta é por
contato com as secreções dos olhos ou nasais,
espirros;
Transmissão da mãe para os fetos; sendo
comum ocorrer aborto nas gestantes doentes;
9. Transmissão
Uma vez adquirida a doença, 80% dos gatos tornam-se portadores
do vírus para o resto da vida, mesmo que nunca mais apresente
qualquer tipo de sintoma.
O vírus pode voltar a se replicar nesses animais em situações de
estresse, que pode ser desde uma simples viagem até uma doença
debilitante.
10. A reativação da eliminação
do vírus
Segundo apontamentos de Ellis (1981).
Reativação do Virus
Glicocorticoides
Lactação
Mudanca Ambiente
e/ou proprietario
12. Espirros,
Secreção nasal (catarro), descarga serosa nasocular (por
vezes sero-sanguinolenta)
Dificuldade de respirar,
Febre
Desidratação.
Olhos fechados e com secreção purulenta.
Úlcera de córnea costuma ocorrer com frequência.
Depressão,
Hiperemia conjuntival
Pneumonia primária e estado de viremia, que por sua vez
produzirão sinais generalizados e, eventualmente, morte
(BINNS et al, 2000).
13. Sintomas menos freqüentes
Sialorréia e tosse.
Infecções bacterianas secundárias
Dermatites perioculares
Nas infecções crônicas, ou seja, nos casos de estresse e
reativação da replicação do vírus, os sintomas costumam ser
mais brandos, com espirros esporádicos e secreção nos
olhos e nariz.
14. Patognomonicamente são observados
corpúsculos de inclusão intranucleares
típicos nas mucosas do aparelho
respiratório devido às lesões
macroscópicas.Porém sua presença dura
pouco tempo (BEER, 1999).
15. Recentemente . . .
Fortes evidências experimentais sugerem
ceratite estromal associada com edema
de córnea, infiltrados de células
inflamatórias e lises vasculares e,
eventualmente, cegueira (NASISSE &
WEIGLER,1998 e MAGGS & CLARKE, 2005).
16. Diagnóstico
A técnica de PCR é atualmente o método mais específico e
sensível utilizada para detectar tanto em gatos infectados de modo
agudo como naqueles carreadores crônicos DNA de swab
conjuntival, corneal, ou orofaringeano, ou biópsias
Infiltração neutrofílica, inflamação e necrose multifocal no
epitélio oral, conjuntival e nasal são observados na histopatologia
(BINNS et al., 2000).
17. Tratamento
Paliativo; o veterinário prescreverá medicamentos de acordo com
os sintomas.
colírios para evitar/tratar úlcera de córnea,
antibióticos para prevenir infecções secundárias,
fluidoterapia nos casos graves de desidratação,
suporte nutricional (sonda para alimentar) e, algumas vezes, o
animal pode precisar de inalação ou oxigênioterapia;
18. Prevenção
As vacinas disponíveis apresentam efeitos satisfatórios no controle da
doença, evitando o aparecimento dos sinais clínicos, entretanto, nenhuma
vacina protege contra a infecção ou estado de portador (GASKELL et al.,
2007). As vacinas atualmente disponíveis são compostas por vírus vivo
modificado ou vírus inativado, combinando o FHV- 1, a outros agentes
(panleucopenia, calicivirose, clamidiose e leucemia).
As vacinas disponíveis para felinos no Brasil são:
– Vacina Tríplice: (panleucopenia, herpesvírus e calicivírus);
– Vacina Quádrupla: (tríplice + clamidia);
– Vacina Quíntupla: ( quádrupla + leucemia felina);
– Vacina Antirrábica.
19. Protocolo vacinal
A vacinação deverá ter início a partir dos 45 dias de vida do animal.
• 1º Mês:
- Primeira Quádrupla Felina.
• 2º Mês:
- Segunda Quádrupla Felina.
• 3º Mês:
- Terceira Quádrupla Felina;
- Anti-rábica.
A vacina Quíntupla Felina protege contra as doenças presentes na Quádrupla
além da Laucemia Viral Felina (FeLV). Para ser administrada, o animal não
pode ser portador (sintomático ou assintomático) do vírus.
Recomenda-se então um teste sorológico antes da administração.
ANUALMENTE deverá ser dada ao animal a dose de reforço de todas as
vacinas.
20. CONCLUSÃO
A Rinotraqueíte infecciosa felina é uma enfermidade respiratória
altamente contagiosa que tem grande importância na clinica de
pequenos animais por atingir principalmente filhotes na zona
urbana . Com as previsões de crescimento destas areas, os felinos
são os animais de eleição para companinha ocorrendo um
aumento da população podendo ate se superior ao numero de
cães.