1. DIA DIOCESANO DO CATEQUISTA – 24 DE JANEIRO DE 2010
Questão para trabalhar em grupo:
Como é que os Catequistas podem fazer para promover a cultura vocacional?
Partilho com cada Catequista o resultado do trabalho dos grupos. Pode ajudar-nos na
nossa missão.
Respostas:
O catequista deve perceber o seu papel como mediador para que nasçam novas
vocações.
Falar às crianças que é importante descobrir a nossa vocação.
Podem promover a cultura vocacional de duas maneiras:
1. A importância dos testemunhos...levar as crianças e os adolescentes junto dos
seminaristas e junto das congregações;
2. Dar o exemplo de alguém que conhecemos e falar da necessidade de termos
sacerdotes.
O filme,“ Pescador de homens”, chamou a atenção que “ser padre não é natural”. O
peso cultural e social é grande. É necessário quebrar tabús, a Igreja, a vocação não
impede de ser fixe, de ser feliz...
explicar que a Igreja não é uma “seca”! Falar do amor, da felicidade de ajudar os outros
e daí pode nascer a vocação.
Rezar pelos sacerdotes e para que possam nascer novos padres; falar da importância
da vocação sacerdotal nos grupos da Catequese e também aos pais.
Tal como existe o dia do Catequista seria bom que houvesse algo parecido com as
crianças de forma a possibilitar-lhes contacto de perto com a experiência/testemunho de
padres e Irmãs. (Exemplo do Encontro de Adolescentes, ter a participação dos diáconos
e padres)
Na catequese, ensinar a fazer silêncio, ensinar a orar...no silêncio é mais fácil ouvir o
chamamento e encontrar disponibilidade para dizer Sim.
A “quantidade de Deus que deixarmos brilhar em nós”,Catequistas, é essencial para
ajudar a nascer a vocação nas nossas crianças e jovens.
Poder-se-ia projectar este filme nas Catequeses. Seria uma óptima oportunidade para se
falar do sacerdócio aos jovens nas nossas paróquias.
Este filme ajuda a quebrar barreiras.
O padre não pode estar distante da Comunidade. Sugeriu-se maior aproximação do
padre com os paroquianos. Isto ajuda a perceber o quotidiano da vida do sacerdote.
É importante a partilha dos grupos da paróquia com o seu Pároco. Permite e ajuda a
uma interacção com a comunidade.
Deve existir um contacto mais próximo com o Pároco e explicar às crianças e jovens a
sua missão e descoberta dos jovens que no seio da Comunidade, surgem os
sacerdotes.
Há Catequistas que têm dificuldade de transmitirem numa hora semanal tantos
ensinamentos...segundo alguns seria necessário mais tempo.
Falou-se no grupo de experiência de colónias de férias com crianças...
Dar a conhecer a necessidade do sacerdócio e as crianças tomarem contacto com os
sacerdotes que devem aparecer nos grupos, acolher, confessar, rezar com os
Catequistas e catequizandos.
Promover visitas aos seminários e encontros com os Seminaristas, momentos de oração
e momentos culturais e recreativos...tudo isto, ajuda as crianças a crescer na fé.
2. Devemos levar as crianças que frequentam a Catequese a sair, a ir ao encontro dos
outros, visitas ao seminário, juntarem-se com outros grupos e rezar pelos sacerdotes,
convidar os pais a entrarem nessa dinâmica com os próprios filhos, por exemplo uma
vez por mês.
Seria muito bom dar a conhecer as ordens religiosas femininas e masculinas que
existem na Diocese. Ouvir testemunhos nesse sentido.
É importante uma boa iniciação aos Sacramentos e acompanhamento por parte do
Catequista sendo este modelo e testemunho forte para os catequizandos.
“Ser filhos de Deus é a maior riqueza”. Tentar que as nossas crianças, adolescentes e
jovens experimentem essa alegria nas suas vidas.
Visitar o Seminário.
Manter uma relação permanente com o nosso Pároco.
Promover a oração pelas vocações.
Convidar às nossas Catequeses irmãos que dêem testemunho das diferentes vocações.
Fazer perceber e sentir às crianças e jovens que estão na Catequese porque são
chamadas por Deus.
Acompanhar os jovens e ajudar a discernir o chamamento de Deus.
Promover mais momentos de relação íntima e pessoal com Deus no grupo da catequese
e também na Paróquia para vários grupos.
Estimular os catequizandos à alegria de servir, sabendo que Jesus se manifesta através
do serviço.
Animar e estimular o sentido de vida comunitária.
O Catequista tem que aprofundar este mesmo espírito profético, sabendo que Jesus se
manifesta através dos seus gestos, palavras e testemunho.
Nós os Catequistas, temos que colocar Jesus no centro das nossas vidas. E colocar
sempre a questão: Senhor, que queres que eu faça”? Passar esta disponibilidade orante
aos catequizandos também é muito importante.
O papel do Catequista é fazer a ligação entre a criança e Deus, pô-las em contacto com
Deus.
Sem pretenções e imposições, as crianças devem ver em nós a imagem de Deus, na
nossa vida, pela nossa maneira alegre e sentida de viver a vida e dar graças a Deus por
tudo o que temos e somos.
Devemos saber ensinar, acompanhar, saber fazer ver os sinais de Deus.
Ir ao encontro dos outros.
“ Quem tem um grande amigo, sabe falar do amigo”.
Passagem do filme, aproveitando o Ano Sacerdotal.
Rezar no grupo da Catequese ( uma vez por mês), pelos sacerdotes.
Convidar os catequizandos e as famílias, à adoração ao Santíssimo .
Promover visitas ao Seminário.
Promover a oração em família pelos sacerdotes.
Na catequese rezar pelas vocações (entenda-se qualquer que seja), esta oração deverá
ser periódica..
Evangelizar, primeiro que tudo e, através das crianças chegar aos pais. Aproximar o
sacerdote das famílias.
Dar a conhecer o serviço do padre.
Aproximar o padre das crianças, dos adolescentes, dos jovens, da comunidade. O
sacerdote não pode estar distante dos paroquianos, tem que se interessar pelos
problemas das famílias, conviver, visitar os doentes e levar-lhes conforto...alegrar-se,
experimentando os bons momentos que também existem nas famílias e aproveitar para
evangelizar;
3. É importante fazer retiros para jovens, para que no silêncio possam ouvir o chamamento
de Deus.
Realçar nos Catequistas a importância da “parte” sacerdotal.
Depende muito do Catequista encontrar estratégias para abordar junto das crianças o
chamamento para o sacerdócio e para as vocações consagradas no geral.
Os Catequistas devem desmistificar concepções como a de “santidade”, bem como a
ideia que algumas pessoas fazem do que é ser padre ou freira.
O testemunho de “viva voz”, dado pelo padre junto das crianças, mostrando o que é
realmente viver uma vida radical e ser herói.
Mostrar filmes; ler sinopses da vida dos Santos e dos Doutores da Igreja.
Levar os jovens a visitar locais como os Seminários, etc.
Fazer campanhas com os jovens, em que se ponham ao serviço dos outros, tomando
assim o gosto por “estar ao serviço”.
Aproveitar a vinda do Papa ao nosso País, para levar as crianças e jovens ao seu
encontro...um encontro vivo e marcante!
Organizar, preparar e levar os jovens aos encontros e jornadas da Juventude,
acampamentos jovens, etc.
As famílias também devem educar para a vocação, através da sua vivência cristã.
No sentido de promover a cultura vocacional pensamos ser importante convidar
consagrados(as) para irem mesmo lá “a casa das famílias” para contar a sua história;
convidá-los a darem o seu testemunho em grupos de jovens, sessões de Catequese,
etc.
Os Catequistas têm que conhecer bem os catequizandos.
Temos que fazer um esforço por levar as crianças e jovens da Catequese a apaixonar-se
por Jesus.
Fazer algumas visitas ao Sacrário ( desde o 1º ano de catequese).
Estabelecer umas boa relação com os pais.
Jovens que não vão à Eucaristia não recebem os sacramentos!
É importante o acompanhamento do sacerdote durante a Catequese.
É muito bom que haja confissões durante todo o ano.
Envolver os jovens na acção social, participando nas actividades da Paróquia.
Explicar muito bem nas catequeses as questões vocacionais, ordem, matrimónio,
missão...
Levar as crianças a conhecer a sacristia, mostrar-lhes os paramentos, explicar-lhes as
diferentes cores usadas ao longo do ano litúrgico, mostrar-lhes a custódia e tudo o que o
sr. Padre usa no altar...ensinar-lhes o nome, explicar-lhes para que serve, como se usa,
como devemos respeitar...
Pedir ajuda aos sacerdotes quando os temas são complexos e os Catequistas não se
sentem preparados.
Um dos grupos referiu que “não são os Catequistas que criam as vocações, mas sim as
suscitam ou podem fazer despertar. Só Deus dá a vocação: é dom a descobrir e a nós
compete-nos ajudar a descobrir e a acompanhar, cultivar com carinho e com a oração.
O Catequista deve ser testemunha de Cristo, vivendo a fé da Igreja com alegria,
disponibilidade, entrega...
Nesta linha da cultura vocacional, é importante que o Catequista apresente a Igreja, os
sacerdotes, o Seminário. Para tal deve, com o seu grupo ou mais grupos, visitar o
Seminário, participar nas Ordenações sacerdotais, em retiros vocacionais.
O Catequista tem que ser pessoa de oração e promover oração, ensinando os
catequizandos a escutar.