O documento resume um estudo que encontrou uma associação entre mais horas de sono e menor índice de massa corporal em adolescentes. O estudo acompanhou 1429 estudantes do 9o ano por 4 anos, observando que cada hora adicional de sono estava associada a uma redução de 0,28 no IMC. Embora os dados de calorias consumidas não tenham sido coletados, os autores especulam que dormir menos pode levar a maior ingestão de calorias e menor atividade física.
1. 19 de abril, 2013
Autor: Teresa Batista | tbbatista
Artigo escrito para a Revista Complexo Magazine | Saúde: Bem-estar e Nutrição
Website pessoal: http://tbbatista.pt
Para perder peso há que dormir mais!
Novo estudo revela que a obesidade na adolescência poderia diminuir se os
jovens dormissem mais.
De acordo com o The New York Times, um estudo publicado este mês na Pediatrics inquiriu 1429 alunos do 9º
ano, recolheu dados relativos à altura e ao peso das crianças e apontou os seus hábitos de sono nos dias
de semana e fins de semana. Os investigadores acompanharam as crianças durante 4 anos, através de
entrevistas realizadas de seis em seis meses, de modo a atualizar os seus dados.
Cada hora adicional de sono foi associada a uma redução do índice de massa corporal, sendo possível
observar que as crianças mais pesadas eram as que mais beneficiavam, com uma redução, em média, de
0,28 no I.M.C. por cada hora extra que dormiam. Foi também analisada a atividade física, sexo, raça e
estatuto socioeconómico de cada criança.
2. 19 de abril, 2013
Autor: Teresa Batista | tbbatista
Artigo escrito para a Revista Complexo Magazine | Saúde: Bem-estar e Nutrição
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Os autores do estudo aperceberam-se de que não tinham sido registados quaisquer dados relativamente
à quantidade de calorias consumidas, que, provavelmente, aumenta quando se dorme menos. No
entanto, também é possível que o facto de se dormir menos contribua para que a criança não tenha tanta
vontade de praticar exercício físico e para que as hormonas que regulam o gasto de energia sejam
afetadas.
Jonathan A. Mitchell, autor principal do estudo, afirma que “os nossos dados não revelam o que irá
acontecer a cada criança”, explicando que “com base no estudo, prevemos que um aumento das horas de
sono, de oito para dez, levaria a uma redução de 4% da obesidade infantil nos EUA”.
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