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A HISTÓRIA DA ARTE
Antropólogos, arqueólogos, historiadores, filósofos, linguistas e outros tantos
pesquisadores tentam, desde muito tempo, desvendar as origens da humanidade,
isto é, as raízes da passagem do mero hominídeo primitivo ao homem
propriamente dito, o Homo sapiens. A despeito das conclusões dessas pesquisas,
uma coisa permanece como fato: ao aparecimento do homem (entenda-se: da
humanidade) está diretamente associado o aparecimento das formas simbólicas,
isto é, da religião, da língua e da arte.
A história de cada uma dessas formas simbólicas, sobretudo a história da arte,
consiste em um conjunto de depoimentos sobre a própria origem e evolução do ser
humano – uma coisa não se dissocia da outra. É por isso que a história da arte
geralmente é organizada em períodos que acompanham o próprio desenvolvimento
das civilizações.
A HISTÓRIA DA ARTE
Nesse sentido, as pinturas rupestres, encontradas em sítios arqueológicos em
todos os continentes do planeta, constituem as primeiras formas de expressão
artística do homem pré-histórico. Ao lado das pinturas rupestres, certos tipos de
esculturas primitivas também depõem sobre o modo como esses homens
compreendiam o cosmos, a natureza e as relações estabelecidas entre o grupo,
certamente fundamentadas em rituais religiosos com presença de sacrifício.
Entre as grandes civilizações da Antiguidade (na Europa, Médio-Oriente, África,
Ásia Menor ou no Extremo Oriente), a arte teve um desenvolvimento plástico (isto
é, um desenvolvimento formal, de apuração técnica) extraordinário. Cada um
desses desenvolvimentos expressava a organicidade da forma artística com a
cultura daqueles povos (gregos, romanos, hindus ou africanos, chineses, egípcios
ou mesopotâmicos). A representação pictórica de formas humanas em perfil é
singularmente egípcia, enquanto as esculturas em pedra feitas com precisão formal
e anatômica são singularmente greco-romanas.
A HISTÓRIA DA ARTE
A representação pictórica de formas humanas em perfil é singularmente egípcia,
enquanto as esculturas em pedra feitas com precisão formal e anatômica são
singularmente greco-romanas.
Na Idade Média, com a riqueza da mistura cultural de muçulmanos, cristãos,
germânicos e outros tantos povos, a arte floresceu em muitos aspectos, desde a
tapeçaria persa muçulmana até as catedrais e pinturas góticas, passando pelas
pinturas bizantinas e pelas mesquitas islâmicas. Na transição da Idade Média para
a Idade Moderna, precisamente entre os séculos XIV e XV, houve uma explosão de
renovação artística que culminou na Arte Renascentista, cujo triunfo ocorreu na
Itália do século XVI.
Os estilos que sucedem à Arte Renascentista, como o Rococó e o Barroco,
também produziram obras-primas perenes. E a eles se seguiram outras escolas,
como o Esteticismo, o Impressionismo, o Romantismo, o Realismo e o
Expressionismo, que vigoraram até o fim do século XIX.
A HISTÓRIA DA ARTE
As primeiras décadas do século XX foram marcadas pelas vanguardas artísticas,
cuja inspiração emanava das culturas primitivas, estudadas por antropólogos da
época, e de teorias referentes à psiquê humana, como a Psicanálise. O
surrealismo, o dadaísmo, o cubismo, a Arte Moderna em geral, cujos reflexos são
percebidos até hoje, foram os carros-chefes da arte praticada no século XX.
APRENDER A DESENHAR
Aprender a desenhar pode ser uma experiência prazerosa que permite a pessoa ter
um momento apenas para ela relaxar e criar desenhos que de fato representam o
que ela sentido ou representar no papel algo que ela possa gostar. No entanto, o
desejo não é tão simples e fácil como certas pessoas possam imaginar. É
necessário dedicação, estude e até mesmo dominar técnicas de desenhos que
permite criar formas interessantes.
As técnicas de desenhos podem variar de acordo com o estilo que for de fato
desenhado. Por exemplo, a técnicas de desenhos para criar animes e até algo mais
simples para dar forma a um corpo, um rosto e assim em diante. Aprender as
técnicas torna-se crucial no processo de criação dos desenhos e até facilita colocar
uma ideia em prática. Pensando nisso, foi separado algumas técnicas de desenhos
que podem ajudar os iniciantes.
TÉCNICAS DE DESENHO
Veja as 12 técnicas de desenhos para aprender abaixo.
1 – Você precisa saber desenhar linhas retas à mão livre, portanto tente praticar isso
o quanto puder. Desenhe em diferentes posições e formas (para aprender mais
sobre desenhar formas clique aqui), é uma das técnicas de desenho mais usadas
em diferentes modelos.
2 – O sombreamento é um das mais importantes técnicas de desenho e o iniciante
pode aprender praticando com um lápis simples, deslize seu lápis para cima e baixo
diminuindo a intensidade para criar as sombras. Para aprender mais sobre luz e
sombras clique aqui.
3 – Para desenhar um corpo você pode usar técnicas como riscos e formas em oval
TÉCNICAS DE DESENHO
3 – Para desenhar um corpo você pode usar técnicas como riscos e formas em oval
para compor o corpo. Essas técnicas de desenho tende a te ajudar a ter mais
experiência e noção para criar um corpo ou os rostos de um desenho. Para aprender
mais sobre desenhar corpo clique aqui.
4 – O pontilhismo é um técnica que permite criar um efeito bonito e bem diferente no
desenho. Ao invés de pintá-lo ou criar sombras basta fazer o pontilhismo com o
auxílio de uma ponta do lápis batendo no desenho. Para mais dicas sobre como
fazer pontilhismo clique aqui.
5 – Você pode criar um rosto perfeito usando linhas e tendo uma noção ao criar os
olhos, o nariz e boca. Faça um forma oval e divide-a no meio, crie outras linhas que
possa delimitar a altura da sobrancelha e olhos. Para obter mais dicas sobre como
desenhar um rosto clique aqui.
TÉCNICAS DE DESENHO
6 – Efeitos de luz e sombra permitem deixar o desenho ainda mais bonito e você
pode criar de maneiras distintas. Em locais que deseja ter brilho é necessário
ofuscar com partes de sombra, basta criar um efeito sombra. Um outro artigo sobre
luz e sombras você pode ver aqui.
7 – O ponto de fuga é fundamental para criar perspectivas diferentes em seu
desenho. Delimite-o e passe a usá-lo como referência para criar todo o seu desenho.
Ele é útil para referência de posicionamento no desenho. Para mais informações de
como desenhar usando o ponto de fuga clique aqui.
8 – A perspectiva é uma das técnicas de desenho bem útil, podendo criar pontos que
“enganam” o cérebro com efeitos de ilusão de profundidade. Isso é criado com
técnicas de desenho e também com a pintura de áreas. É como fazer um desenho
3D no papel, clique aqui para ver um artigo sobre isso.
TÉCNICAS DE DESENHO
9 – Outra técnica é a de proporção, do qual permite deixar o desenho de fato mais
realista. Quando usada em figura humana a técnica pode dar o efeito interessante
ao desenho, crie isso com os traços e com sombras.
10 – A composição de um desenho é outra técnica utilizada que cria uma ideia do
desenho mais rico de detalhes. Isso você crie com os traços e na forma como
posiciona o elemento principal do desenho, como nas fotos.
11 – A técnica bola-e-soquete é muito usada para criar pessoas nas mais diferentes
posições. Ela é usada por profissionais conhecidos pelo o fato de criar perspectivas
diferentes aos desenhos, com poses distintas. Para conhecer a técnica de bola-e-
soquete clique aqui.
TÉCNICAS DE DESENHO
12 – Para desenhar cabelos nos personagens de desenhos é necessário uma
junção de material adequado com a pintura correta. O sombreamento é usado em
alguns casos, mas é necessário leveza ao manusear o lápis.
TIPOS DE LÁPIS
É a partir dessa proporção que se define a graduação (dureza) do lápis. Para
diferenciar os tipos de graduações, Lothar Faber criou, no século XVIII, uma escala
que se tornou um padrão internacional.
As graduações padrão disponíveis incluem os seguintes tipos: 6H, 5H, 4H, 3H, 2H,
H, F, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B e 6B. Quanto maior o número H (referência à palavra
inglesa HARD/duro), mais claro e mais duro é o traço.
TIPOS DE LÁPIS
Por outro lado, quanto maior o número B (referência à palavra inglesa
BLACK/preto), mais preto e macio será o traço. Também existem as graduações
HB (HARD e BLACK), e F (referência à palavra inglesa FINE), que apresenta um
traço fino e resistente.
COMO PINTAR UM QUADRO?
Pintar um quadro é um ótimo modo exercitar a criatividade. Se quiser canalizar
seu Rembrandt ou Pollock interior, você pode aprender a começar a
desenvolver as habilidades e adquirir todo o material necessário para pintar
qualquer quadro que quiser. Aprenda como escolher tintas e pincéis, selecione
um assunto apropriado e pense em como passá-lo para a tela. Veja o primeiro
passo para mais informações.
COMO PINTAR UM QUADRO?
TENTAR FAZER UMA PINTURA COM AQUARELA
O jeito mais barato e fácil de usar uma variedade de tintas é pintar com aquarela,
que está disponível em tubos, pequenos potes plásticos com múltiplas cores ou em
paletas. Dependendo da qualidade da pintura, a aquarela pode ser leve e pastosa
ou vibrante e vívida. É um jeito belo de começar, especialmente para paisagens e
pinturas caprichosas de natureza morta.[1]
Em seu estado básico, a tinta aquarela é grossa e pesada, e é trabalhada com um
pincel molhado para afiná-la com água, ou misturando a tinta com água na paleta.
É uma tinta clara, fácil de trabalhar para iniciantes, apesar de ser um pouco difícil
de controlar.
COMO PINTAR UM QUADRO?
TENTAR FAZER UMA PINTURA COM AQUARELA
Ter uma tinta de qualidade para começar ajudará a evitar frustrações quando
começar. Tintas "sennelier" são aquarelas disponíveis em potes de tubos, de uma
qualidade muito mais alta que a variedade de aquarelas usada na escola. Tente
comprar um conjunto para não ter que comprar muitos tubos de tinta
separadamente e você terá também a conveniência de ter todas as tintas no
mesmo lugar. "Pentel" e “Faber-Castell" são marcas de boa qualidade que estão
disponíveis em várias lojas de artesanato.
COMO PINTAR UM QUADRO?
USE A TINTA ACRÍLICA PARA VERSATILIDADE
Com secagem rápida e tão versátil quanto tinta a óleo, a tinta acrílica é a tinta mais
comum tanto para amadores, quanto para profissionais. Tintas acrílicas com base
de água são fáceis de usar e podem ser encontradas em lojas de artesanato,
perfeitas para serem usadas em detalhes pequenos e obras de arte abstratas. Elas
são bem mais baratas que a tinta a óleo, mas não menos profissionais.[2]
Tintas acrílicas geralmente são vendidas em tubos, como a tinta a óleo, e podem
ser misturadas numa paleta com água para afiná-las, misturá-las e criar novas
cores. Por secarem rapidamente, são perfeitas para pintar camadas, criar tons de
base para profundidade e detalhe em paisagens, retratos e outras pinturas.
COMO PINTAR UM QUADRO?
USE TINTA A ÓLEO COMO OS MESTRES
As tintas mais versáteis, profissionais e vibrantes disponíveis são as tintas a óleo.
Elas também são as mais caras e levam mais tempo para secar, mas oferecem
todos os tipos de técnicas de misturas avançadas e opções de camadas para
pintores profissionais. Pode não ser o melhor para começar, mas é algo para
considerar no futuro, ou experimentar se você estiver procurando um desafio.[3]
Tintas a óleo também são frequentemente vendidas em potes solúveis em água,
que podem ser trabalhados como a aquarela e secam mais rápido que as tintas
tradicionais em tubos. Compre uma variedade de cores primárias e aprenda a
misturá-las para criar novos tons e economizar um pouco.
A não ser que você queira tirar a tinta a óleo direto do tubo para a tela em pedaços
viscosos e grossos como as pinturas de empasto de Kooning (belas em aparência,
mas muito caras), será preciso usar um solvente, como tíner.
COMO PINTAR UM QUADRO?
USE TINTA A ÓLEO COMO OS MESTRES
A não ser que você queira tirar a tinta a óleo direto do tubo para a tela em pedaços
viscosos e grossos como as pinturas de empasto de Kooning (belas em aparência,
mas muito caras), será preciso usar um solvente, como tíner.
Se for pintar com tintas a óleo, será preciso aplicar um primer primeiro na superfície
senão tinta destruirá a tela ou papel.
Pinturas com base de alimentos podem mudar com o tempo (ou não, dependendo
do ponto de vista), o que pode dar à pintura um elemento temporal, mudando
depois de terminada. Documente sua pintura de ovo antes que comece a feder e
cair com o tempo, ou passe tinta acrílica por cima para mantê-la bem acabada.
COMO PINTAR UM QUADRO?
ESCOLHA OS PINCÉIS CERTOS PARA O TRABALHO
Dependendo do tipo de tinta que escolher para pintar, será preciso pincéis
apropriados para trabalhar com ela.[4]
Use pincéis de ponta redonda para pinturas em aquarela. Pincéis sintéticos de
ponta chata são melhores para tinta acrílica, enquanto pincéis de ponta avelaneira
são melhores para pinturas a óleo. Você pode experimentar diferentes fibras de
pincéis, escolhendo algo que seja apropriado em sua gama de preços.
COMO PINTAR UM QUADRO?
COMPRE MATERIAL NECESSÁRIO PARA COMEÇAR A PINTAR
Para manter suas roupas limpas e suas tintas organizadas, você precisa de mais
coisas do que tintas e pincéis para começar sua pintura.
Escolha uma tela apropriada para o tipo de tinta que escolher. Use tela esticada
para acrílica pesada ou pinturas a óleo, e papel de aquarela para pinturas em
aquarela. Papéis de aquarela lidarão com a umidade das tintas sem se enrolar ou
enfraquecer.
Mantenha uma variedade de copos ao lado para molhar seus pincéis e limpá-los, e
mantenha a água por perto se for usar aquarela. Use copos velhos.
Compre uma paleta ou bandeja de pintura, de preferência brancas. Isso permite que
você tenha um fundo branco para checar a exatidão da cor. Usar pratos de vidro é
uma alternativa comum
COMO PINTAR UM QUADRO?
PREPARE SEU ESPAÇO DE PINTURA
Vista-se com roupas velhas e junte seus materiais para começar. Qualquer projeto de
pintura resultará em um pouco de bagunça, então é importante se preparar para
evitar manchas de tinta impossíveis de remover em seu tapete ou outras superfícies.
Para começar a pintar, encontre uma área aberta com muita luz para você se ajeitar.
É comum usar um cavalete para pintar, mas não é necessário. Encontre uma
superfície dura, como uma velha prancheta para prender seu papel de aquarela ou
coloque uma tela numa mesa, coberta com um jornal ou lençol velho.
Coloque um lençol velho ou jornal no chão, e em qualquer superfície que entrará em
contato com a tinta. Assim, você não precisará se preocupar com os respingos e
poderá se concentrar em pintar.
COMO PINTAR UM QUADRO?
FAÇA UM RASCUNHO DE SUA PINTURA COM LÁPIS
Apesar de não ser um passo necessário — você pode começar a pintar diretamente
— ajuda fazer um rascunho do formato básico de seu tema para ser usado como
guia. Se quiser pintar um vaso de flores, você não precisa fazer os pequenos
detalhes do pólen no centro, mas é uma boa ideia fazer o formato das pétalas no
papel antes de começar a adicionar cores.
Use linhas de contorno para desenhar o formato básico e linhas de gesto para
começar a ter um senso de relação de espaço entre os objetos do tema. O objeto
será feito de muitas formas pequenas, como muitas pinturas pequenas. Tente focar
na relação entre as coisas.
Localize a fonte da linha iluminando seu tema e comece a olhar como a sombra se
forma sobre o tema, e como você precisa capturar com cores e linhas.
COMO PINTAR UM QUADRO?
MISTURE UMA VARIEDADE DE CORES QUANDO PRECISAR
Na sua paleta, misture suas tintas e tente conseguir o tipo de cor que quer usar para
capturar seu tema. Alguns pintores se preocupam em retratar a realidade, então
buscam as cores com exatidão, enquanto outros mudam as coisas um pouco. Não
existe um jeito certo de fazer.
Misture uma pequena quantidade de cor e pinte algumas listras de teste para ver
como ela fica no fundo branco, ao invés de misturar todo o tubo de branco e azul
juntos para fazer um azul claro, por exemplo. Faça apenas a quantidade que
precisar.
Mude a tonalidade das cores com uma pequena quantidade de branco para suavizá-
las, ou adicione preto para criar sombras de cores. Adicione a cor oposta da roda de
cores a uma cor para criar um tom diferente. Há uma gama infinita de possibilidades.
Usar uma variedade de contrastes em sua pintura ajudará a criar um sentido mais
COMO PINTAR UM QUADRO?
MISTURE UMA VARIEDADE DE CORES QUANDO PRECISAR
Usar uma variedade de contrastes em sua pintura ajudará a criar um sentido mais
dinâmico de cor. Use muitos tons e sombras, considerando as cores que estiver
usando.
COMO PINTAR UM QUADRO?
PRATIQUE O USO DO PINCEL
Aprenda a usar, limpar e cuidar de seus pincéis antes de começar a pintar. Antes de
cair de cabeça em sua obra prima, pratique um pouco, segurando um pouco de tinta e
pintando suavemente. Não se preocupe com o que pintar, apenas pinte algum
rascunho enquanto mistura as cores ou tonaliza as tintas.
Use pequenos movimentos de pincel e outros movimentos longos, com pouca tinta
para não saturar. Use pincéis diferentes para escurecer, desenhar e pontilhar.
COMO PINTAR UM QUADRO?
PINTE O FUNDO PRIMEIRO
Geralmente, pinta-se o fundo primeiro, trabalhando de trás para frente na pintura. Isso
permite que você vá dos detalhes gerais para os específicos, adicionando camadas
para criar pequenos detalhes, ao invés de fazer ao contrário. Se começar das pétalas,
a pintura pode acabar ficando sem equilíbrio. Experimente um pouco para ver o que
funciona melhor para você.
Bob Ross, o pintor favorito da televisão, iniciava suas pinturas pelo fundo. Ele
geralmente achava cores complementares e pintava o fundo com pincel seco num
lindo pôr do sol, depois começava a encher de árvores e outras cenas naturais sem
planejar muito. É um bom modo de pintar telas quando não se tem muita experiência.
COMO PINTAR UM QUADRO?
ESCOLHENDO TEMAS: PINTE UMA PAISAGEM
Paisagens são um dos temas mais clássicos e amados universalmente para mostrar
suas habilidades e apreciar o mundo natural. Valores de perspectiva e profundidade
de paisagens, encontrar um ângulo no mundo natural e transformar em pinturas —
são tarefas que alguns artistas devotam a vida toda.
Você não precisa viver no pé de uma montanha ou no meio do deserto para pintar
lindas paisagens. Vá para o quintal e encontre um bom ângulo no galpão, ou num
campo adjacente com uma perspectiva interessante.
#*Com a ascensão do Transcendencialismo e Naturalismo nos anos 1800, a pintura
de paisagens se tornou de alto nível de apreciação e status, apesar de que pintar
em campos abertos seja comum desde o período da Era do Bronze na história da
arte. Hoje em dia, é comum para paisagens mostrarem as influências humanas —
COMO PINTAR UM QUADRO?
ESCOLHENDO TEMAS: PINTE UMA PAISAGEM
Com a ascensão do Transcendencialismo e Naturalismo nos anos 1800, a pintura
de paisagens se tornou de alto nível de apreciação e status, apesar de que pintar
em campos abertos seja comum desde o período da Era do Bronze na história da
arte. Hoje em dia, é comum para paisagens mostrarem as influências humanas —
estradas, letreiros, até carros.
COMO PINTAR UM QUADRO?
PINTE UM RETRATO
Encontre um tema humano ou animal, ilumine-o bem e coloque-os contra um fundo
branco para estudar a forma de vida. Será necessário um pincel firme para pegar
bem os detalhes, mas você pode ir para um caminho mais impressionista e tentar
pegar a essência deles, se não uma representação perfeita da imagem.
Em geral, o retrato deve ser sobre detalhes: alguns dos artistas de retratos de mais
sucesso da Renascença foram originalmente treinados em gravura de água forte e
trabalho com ouro para se acostumarem com trabalhos pequenos.
Não existem jeitos errados de pintar um retrato.
Estude o desenho de vida para aprender a capturar a forma humana em proporções
certas e movimentos. Considere trabalhar a partir de uma foto para evitar que seu
COMO PINTAR UM QUADRO?
PINTE UM RETRATO
Estude o desenho de vida para aprender a capturar a forma humana em proporções
certas e movimentos. Considere trabalhar a partir de uma foto para evitar que seu
modelo permaneça parado por horas. Ou vá à moda antiga e deixe-o sentado com
uma taça de vinho e música clássica para mantê-lo relaxado.
Auto-retratos também são uma forma comum e vibrante de explorar. Coloque-se na
frente de um espelho e pinte o que vê. Encontre seu Rembrandt interior.
COMO PINTAR UM QUADRO?
PINTAR NATUREZA MORTA
Monte um grupo de objetos numa mesa para estudar e pintar. Flores, frutas e
vegetais, brinquedos e outros itens são todos perfeitos para uma pintura moderna de
natureza morta. Monte-os de um jeito esteticamente belo numa mesa, com luz
suficiente para fazer sombra e criar profundidade, e comece o trabalho.
A pintura clássica de natureza morta envolve sua tradicional simbologia e temas
próprios, com paisagens de mesa simples representando tableaux metafóricos
chamados "vanitas" — latim para vaidade.[8] Coleções de flores e comida, coisas
naturais e efêmeras, são feitas para significar mortalidade, enquanto a era clássica
do Ouro de pintura de natureza morta use exemplos mais opulentos para celebrar
saúde. Em algumas regiões, muitas coleções eram montadas para celebrar o
trabalho completo e a agricultura.
COMO PINTAR UM QUADRO?
PINTE “MUSICALMENTE”
Quebre as regras. Pinte experimentos expressionistas abstratos. Coloque um jazz para
tocar e pinte o que ouvir, misturando suas cores e providenciando visuais para os sons,
ou capture outros temas abstratos em cores.
MODELAGEM EM ARGILA
MODELAGEM EM ARGILA: UMA TECNICA MILENAR NO PROCESSO DE
CRIAÇÃO DO OBJETO TRIDIMENSSIONAL
Francisco dos Santos (URCA, Ceará, Brasil)
RESUMO:
O presente artigo aborda um apanhado sobre as técnicas de
modelagem, apontando passo a passo os procedimentos utilizados por
artistas de varias épocas. Serão apresentadas técnicas de modelagem
usadas pelos índios e como ainda se mantém viva até hoje esses
procedimentos. Como esse artifício se tornou muito amplo e engloba
hoje varias áreas do conhecimento, não temos como
MODELAGEM EM ARGILA
apresentar um estudo mais amplo, porém apresentaremos as técnicas
de modelagem em argila, embora esse procedimento se aplique a
vários materiais. Para que haja um melhor entendimento sobre esses
processos é coerente que faça um apanhado desse material.
Observaremos as propriedades da argila, sua formação geológica,
estrutura molecular composição química, e a plasticidade.
Apontaremos detalhes sobre as sete técnicas de modelagem: Bola,
Rolos, Placas, Blocos, Extrusão, Fundição e Torneamento, e como
alguns artistas aplicam nos seus trabalhos. No entanto não poderia
apenas falar dos procedimentos de modelagem se citar as fazes pela
qual passa a argila do estado líquido ao sólido. Entendendo que a
argila ainda continua oferecendo uma grande contribuição na escultura
apresentaremos seu uso por um artista hiper-realista,
MODELAGEM EM ARGILA
embora tenha seus trabalhos finais em silicone e fibra de vidro.
Palavras-chave: Modelagem; Argila; Escultura
PROPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS
O termo modelagem é amplo, suas técnicas e suportes inumeráveis, com o
advento da informática, surgiram muitos softwares especializados nesta
temática que vem sendo usados por diversas áreas do conhecimento. Essa
tecnologia no processo de modelagem está presente, desde o processo
inicial de um parafuso até a construção de um ônibus espacial. Quase todas
as indústrias criam seus protótipos em programas especialisados em
modelagem 3D, em seguida continuam no processo de industrialização,
porém quando falo em modelagem não estou englobando toda essa área,
faço um recorte nessa temática entendendo ser muito ampla essa área de
conhecimento como diz, o professor, João Wesley de Souza.
PROPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS
No âmbito das artes visuais, atualmente, convivemos usualmente com
termos, que por serem considerados de domínio público, dentro do nosso
metier, são aplicados para situações que transcendem os limites dos, até
então definidos e reconhecidos, campos de conhecimento da ciência e da
cultura moderna. Poderíamos dizer que o termo modelagem, neste contexto,
também estaria sujeito a expansões e. Diversificação de sentidos que tanto
concorrem para a formação de “hibridização”. (SOUZA, 2010)
PROPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS
No entanto apresento neste trabalho as sete técnicas de modelagem que
tem sido utilizada em argila por muito tempo, algumas antes mesmo de
surgir à escrita. Não se sabe exatamente quando o homem passou a usar a
modelagem como processo de criação, entende-se que um dos materiais
mais usado para esse processo foi e continua sendo a argila, material que
acompanhou o homem desde os primórdios da civilização. Acredita-se que
antes mesmo de descobrir o fogo o homem já utilizava objetos
confeccionados em argila, no entanto antes de falar sobre modelagem é
conveniente fazer uma síntese sobre a argila.
ARGILA
Há algumas divergências quando se fala em argila, pois o termo abrange
vários domínios, sendo aplicados hoje em diversas áreas do conhecimento,
e isso gera opiniões divergentes de profissionais, seja no campo científico,
utilitário ou artístico. No entanto, podemos denominar de argila o conjunto de
minerais, compostos principalmente por silicato de alumínio hidratado e que
possuem a propriedade de formar com a água uma pasta plástica podendo
ser moldada, conservando a forma, outra propriedade e secar e endurecer
quando exposta ao ar livre ou sob a ação do calor. Diferente de que muitos
imaginam, não existe uma argila pronta na sua forma crua na natureza,
argila é formada pela desintegração de rochas ígneas1 sob a ação
incessante dos agentes atmosféricos. Sua origem mais comum são os
feldspatos (minerais existentes nos granitos).
ARGILA
São muitas vezes encontrados fragmentos das rochas que deram origem a
essa argila, e outras que entraram em contato durante seu transporte pelo
curso de rios e pela lixiviação provocada pelas chuvas e sua sedimentação.
Com frequência as argilas são alteradas pelas temperaturas e pressão
durante a sua consolidação. Resulta da ação variável desses fatores, uma
grande variedade de argilas com colorações, plasticidades e composições
químicas diferentes.
ARGILA
As diferentes espécies de argila, consideradas puras, são na realidade
misturas de diferentes hidrossilicatos 2 de alumínio, denominados “materiais
argilosos”.
As diversas argilas existentes são formadas por unidades estruturais simples
e se distinguem umas das outras pelas diferentes relações entre sílica e
alumínio, e, outro fator é concentração de água. Embora haja muitas
diversidades de materiais argilosos, a penas três tem importância para a
fabricação de produtos cerâmicos: a caulinita, a montmorilonita e a micácea.
Todas com estruturas laminar ou foliácea 3. Diferente do que muitos pensam
não se encontra argila pura com apenas um só tipo de material argiloso, se
não misturado, ainda que predomine um mineral determinado. A
decomposição feldspática conhecida pelo nome de caulinização 4 é
ARGILA
A decomposição feldspática conhecida pelo nome de caulinização 4 é
produzida pela ação do anidro carbônico sobre o feldspato.
Os constituintes do solo podem ser classificados de acordo com o tamanho
de suas partículas. Assim a argila segundo a ABNT é definida como sendo:
“O solo que apresenta características marcantes de plasticidade; quando
suficientemente úmido molda-se facilmente em diferentes formas, quando
seco apresenta coesão bastante para constituir torrões dificilmente
desagregáveis por pressão dos dedos, suas propriedades dominantes são
devidas à parte constituída pelos grão de diâmetro 0,005mm”. Classificação
dos solos em função dos diâmetros (ABNT - NBR 7250/82)
ARGILA
A análise química das argilas revela a existência de sílica (SIO2), alumina
(AL2O3), oxido férrico (Fe2O3), cal (CaO), magnésia ( MgO ), álcalis (Na2O
e K2O), anidrito carbônico ( CO2 ), e anidrito sulfúrico ( SO3 ), em sua
composição. A sílica forma, em geral, de 40 a 80% do total da matéria prima.
Apesar de que uma grande percentagem de areia deve ser adicionada às
vezes para diminuir a retração e aumentar a refratariedade. A alumina
aparece com teores de 10 a 40%. O óxido férrico não ultrapassa,
usualmente os 7%, é o mais importante fator na coloração do produto
cozido, a concentração de ferro tende a baixar ao ponto de fusão da argila.
O cal geralmente tem um teor abaixo dos 10% e a magnésia não ultrapassa
1%. O teor de álcalis é da ordem 10%. As argilas classificam-se segundo a
sua estrutura, em: Estrutura laminar ou foliáceas: caulinitas, montmorilonitas
e as micácias. Estrutura fibrosa.
ARGILA
O cal geralmente tem um teor abaixo dos 10% e a magnésia não ultrapassa
1%. O teor de álcalis é da ordem 10%. As argilas classificam-se segundo a
sua estrutura, em: Estrutura laminar ou foliáceas: caulinitas, montmorilonitas
e as micácias. Estrutura fibrosa.
Somente as argilas de estrutura laminar são usadas na fabricação de
produtos cerâmicos. As cauliníticas são as mais puras, usadas na indústria
de refratarias, porcelana e cerâmica sanitária. As motmorilonita são pouco
usadas; muito absorvente e de grande poder de inchamento, são misturadas
com as cauliniticas para corrigir a plasticidade. As micácias são as mais
abundantes e mais empregadas na fabricação de tijolos, telhas, arte popular
e utensílios domésticos. Conforme seu emprego, as argilas são classificadas
em infusíveis, refratárias e fusíveis. As infusíveis são praticamente
ARGILA
As micácias são as mais abundantes e mais empregadas na fabricação de
tijolos, telhas, arte popular e utensílios domésticos. Conforme seu emprego,
as argilas são classificadas em infusíveis, refratárias e fusíveis. As infusíveis
são praticamente constituídas de caulim puro, e após o cozimento tem cor
branca translúcida. Infusíveis a temperatura elevada são utilizadas para a
fabricação de porcelana. As refratárias, também muito puras, não se
deformam a temperatura de 1500 oC.
BENEFICIAMENTO
Sabemos que a argila é resulto da decomposição de rochas, levadas pela
água e pelo vento se depositam em terreno mais baixo, essa água leva
também todos os resíduos que vai encontrando pelo caminho, por tanto
podemos encontrar no material argiloso, muitos materiais indesejados. Para
a confecção de objetos cerâmicos a argila deve ser beneficiada para que
todas as impurezas sejam retiradas. É bem comum entre os artesãos usar
um processo que consiste em colocar a argila para curtir (a argila é colocada
em um determinado lugar onde é molhada e coberta com um plástico) sendo
necessário manter a hidratação colocando água até que os torrões comecem
a dissolver.
BENEFICIAMENTO
Após alguns dias, a argila é amassada, sendo dela retirados os materiais
indesejáveis tais como: pedras; pedaços de madeira e outros fragmentos.
Esse processo é necessário para obter-se uma massa uniforme e lisa, de
aspecto geralmente marrom acinzentado escuro, e que pode ser modelada e
cozida, adquirindo nova consistência e coloração, sob a forma de cerâmica.
Há, outro processo no qual a argila é retirada, ainda seca é pilada e
peneirada, sendo retirado todo e qual quer material indesejável. O
beneficiamento da argila vai depender para qual fim vai ser utilizado, quanto
maior a precisão do trabalho final maior será a exigência no seu
beneficiamento. Chegando até ser lavada e passada em um tecido tendo ai
uma argila tão fina quanto for à fibra do tecido.
BENEFICIAMENTO
Após o beneficiamento, poderão ser obtidos diferentes tipos de argila que
são denominadas segundo a coloração que adquirem depois de cozidas. A
argila de cozedura branca apresenta, após a queima, uma tonalidade clara
ou próxima do branco devido à pequeníssima quantidade de óxidos de ferro
em sua composição, no entanto, essa argila antes da queima pode
apresentar-se nas cores cinza ou preta. Após beneficiada, as argilas de
cozedura corada contem percentagens mais elevadas de óxidos de ferro, o
que lhes confere uma coloração alaranjada ou rósea características depois
de cozida.
BENEFICIAMENTO
As argilas mais frequentes na natureza são designadas popularmente em
algumas regiões por barro vermelho, sua cor característica depois de cozida.
Sua utilização é largamente observada na arte popular e em quase todas as
olarias, indústrias cerâmicas, na construção civil (telhas e tijolos). Quando
cru, pode apresentar cores que vão desde o cinzento ao esverdeado, ao
azulado, ao amarelo- ocre e até cores muito próximas das que terá após a
queima. Sua cor avermelhada deve-se, sobretudo à alta concentração de
óxidos de ferro e de manganês.
TÉCNICAS MODELAGEM
Faiga Ostrower, em seu livro Criatividade e processo de Criação, diz: “Criar
corresponde a um formar, um dar forma a alguma coisa. Sejam quais forem
os modos e os meios, ao se criar algo, sempre se o ordena e se o configura.”
Com a argila não é diferente há varias técnicas para dar formar à argila na
produção do objeto tridimensional. Uma técnica das mais antigas e
remontas, desde à pré-história, tendo sido muito utilizada para a produção
de recipientes e é conhecida como técnica de bola.
TÉCNICAS MODELAGEM
Essa técnica tem inicio com a confecção de uma esfera que pouco a pouco
vai sendo moldada pela pressão do polegar ou da mão, quando a esfera
esta pronta é feito um orifício no centro dessa esfera, ao passo que vai
pressionando as paredes interna da esfera fazendo com que seja aos
poucos aberta uma cavidade no meio dessa bola e criando assim uma borda
que vai sendo prolongada e ajustada de acordo com o formato desejado.
Essa técnica é muito utilizada para fazer panelas, vasos, pratos, bacias e
muitos outros objetos utilitários.
TÉCNICAS MODELAGEM
Já na técnica de rolos, criam-se rolos de argila uniformes que serão sobre
postos e em seguida unidos quando pressionados um contra o outro, esse
procedimento deixa os rolos compacto formando uma elevação uniforme de
acordo com a forma pretendida. Como os rolos são colocados sobre postos
o artífice tem a liberdade de aumentar ou diminuir o diâmetro do objeto
sobrepondo em sua parte interior ou posterior abrindo ou fechando de
acordo com a necessidade. Segundo Salles (1998): o processo de criação é
contínuo já que sempre se está passando por novas vivências e
pensamentos.
TÉCNICAS MODELAGEM
Quanta a técnica de placas, a modelagem é iniciada com a confecção de
placas de argila, que são feitas mediante a pressão de um rolo sobre uma
superfície lisa e plana. As placas podem ser cortadas e unidas entre si com o
uso do engobe (argila diluída em água, com consistência cremosa). As
peças feitas com essa técnica são diversas: tigelas, bandejas, pratos,
geralmente peças com formatos planos, dependendo do artista essa técnica
pode ser utilizada para confecciona esculturas de grande porte. Quando se
utiliza essa técnica para confecção de bustos, é comum fazer uma armação
de madeira onde é fixadas folhas de jornais, em seguida aplicada placas de
argila, dando o formato da peça. Quando a peça está pronta à madeira é
retirada deslizando pelas folhas de jornais, as folhas que fica no interior da
peça são transformadas em cinzas se a peça for queimada, caso a peça seja
um modelo para dele ser tirado o molde, a peça é descartada após o
TÉCNICAS MODELAGEM
Quando a peça está pronta à madeira é retirada deslizando pelas folhas de
jornais, as folhas que fica no interior da peça são transformadas em cinzas
se a peça for queimada, caso a peça seja um modelo para dele ser tirado o
molde, a peça é descartada após o trabalho final.
TÉCNICAS MODELAGEM
A técnica de blocos, provavelmente a mais utilizada pelos escultores
atualmente, ela garante uma segurança que poucas técnicas de modelagem
pode fazer, esse procedimento consiste em acréscimo e/ou retirada de
porções de argila que compõem uma porção maior ou bloco. Por ser
modelada em um único bloco e não precisar de colagem as peças feitas com
essa técnica apresenta poucas rachaduras ou fissuras durante o processo
de secagem, e, durante a queima se tornam mais resistente a danos
causado pela quebra de outras peças.
TÉCNICAS MODELAGEM
Mas nem uma técnica é mais conhecida e mais utilizada que o torneamento,
nesse casso além da habilidade do artífice exige-se um torno, (dispositivo
utilizado pelo oleiro, ou seramista). Há inumeras formas de tornos, alguns
artesanais que são acionado pelos pés dos oleiros, outros são motorisados
com uma regulagem em pedal. No torneamento é colocada uma porção de
argila sobre o centro de uma base que, ao girar, e sob o efeito da pressão
das mãos do artesão se estende para cima e/ou lateralmente produzindo
formas de revolução (cilíndricas, cônicas, esféricas e/ou combinadas). Neste
procedimento, podem ainda ser utilizadas ferramentas para a obtenção de
texturas sobre a superfície do objeto.
TÉCNICAS MODELAGEM
Quanto à extrusão, (mesmo sendo uma técnica mais comum na indústria)
esta consiste em submeter à argila sob pressão produzida por uma máquina
(maromba) ou manualmente, de forma que esta evada por um orifício que
tenha o perfil (ou contorno) no formato pretendido. Os popularmente
conhecidos como “tijolos furados”, resultam desta técnica.
TÉCNICAS MODELAGEM
Outra técnica muito utilizada atualmente é a técnica de fundição. Consiste
em derramar a pasta de argila (engoube) no interior de um molde de gesso.
Após a secagem a peça se retrai e é retirada com a formar do molde.
Geralmente as peças utilizadas para ser modelada são feitas em torno que
deixa um acabamento melhor. Também são retiradas peças mais
complicadas por esse processo como esculturas.
TÉCNICAS MODELAGEM
Com a descoberta de materiais sintéticos moldáveis tais como: as plastilinas
(popularmente conhecidas como massa de modelar), o silicone e resinas
epóxi, os artistas passam a incluir outros materiais e procedimentos, na
produção da escultura, muitas vezes a argila passa a ser uma das etapas
intermediárias na produção da obra. Embora a argila continue a ser
largamente utilizada pelos escultores, quando este faz a escultura da própria
argila e a leva ao forno obtendo assim um objeto de cerâmica, no entanto é
comum a argila ser utilizada indiretamente para a produção de matrizes a
partir das quais são feitos moldes para a reprodução da escultura com outros
materiais. Um desses artistas é o Australiano Ron Mueck, um escultor hiper-
realista que usa a argila como parte intermediaria do seu trabalho. Algumas
de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e como a
argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil aquisição
TÉCNICAS MODELAGEM
Algumas de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e
como a argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil
aquisição torna-se mais facil trabalhar com ela. Inicialmente é produzida uma
escultura em tamanho reduzido.
TÉCNICAS MODELAGEM
Algumas de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e
como a argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil
aquisição torna-se mais facil trabalhar com ela. Inicialmente é produzida uma
escultura em tamanho reduzido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Hoje, no mercado, existem muitos materiais utilizados para modelagem, no
entanto é bom atentar para a maioria dessas massas, algumas são sintéticas
derivadas de produtos tóxicos, que em longo prazo pode causar danos à
saúde. Outro fator é a acessibilidade, algumas massas, ou plastilinas como
são conhecidas, são importadas, chegando ao consumidor em um valor
muito elevado. Porém as massas sintéticas têm suas qualidades, algumas
podem ser modeladas e adquirem uma consistência muito forte, como a
epóxi, não sendo necessária a queima como a argila.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Outras não endurecem permitindo continuar trabalhando na peça por maior
tempo. Um exemplo de plastilina mais popular é a massinha de modelar
usada nas escolas. No entanto a argila continua sendo “a massa de
modelar” mais utilizada por artistas de vários lugares do mundo em todas as
épocas. Não tendo contra indicação, é utilizada em creches, a asilos, sendo
trabalhada de uma forma lúdica é indicada para tratamentos terapêuticos por
apresentar em seu processo de modelagem propriedades relaxantes.
Porém a modelagem se expandiu e ocupou espaços que antes nem existia
como o espaço virtual. Essa nova tecnologia traz uma nova forma de
modelar, que nos ajuda no nosso processo de criação que muitas vezes é
modificado no decorrer do processo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As diversas opções e decisões que surgem no trabalho e determinam a
configuração em vias de ser criada, não se reduzem a operações dirigidas
pelo conhecimento consciente. Intuitivos, esses processos se tornam
conscientes na medida em que são expressos, isto é, na medida em que
lhes damos uma forma.- OSTROWER,2010
CONCLUSÃO
Desse universo da modelagem artística, versei um pouco sobre as sete
técnicas de modelagem, das mais antigas as mais contemporânias. Trago
também um pouco sobre sua formação geologica e composição quimica.
Embora haja muitos materiais utilizados por artistas e educadores para
modelagem, a argila tem se mostrado um dos materiais mais acessivo por
ser de baixo custo e não ter contra indicação.
Como professor das disciplinas de tridimensionalidade, do Centro de Artes
da Universidade Regional do Cariri – URCA, afirmo que na nossa grade
curricular nas Artes Visuais, a modelagem ocupa uma posição de suma
importância, considerando a relevância dos conhecimentos que tratam dos
processos de formalização da matéria no espaço. Essa disciplina faz uma
ligação entre a Expressão visual II que é uma introdução à
CONCLUSÃO
Essa disciplina faz uma ligação entre a Expressão visual II que é uma
introdução à tridimensionalidade na grade curricular a outras duas disciplinas
Escultura e Cerâmica.
Essa relação entre essas disciplinas justificar didaticamente quando
reconhecemos sua relação com os fundamentos gramaticais das linguagens
espaciais que antecedem a entrada do aluno no campo da escultura e suas
diversas possibilidades no espaço tridimensional.
REFERÊNCIAS
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Rio de
Janeiro, Vozes,2010.
Souza, João Wesley de. Modelagem - Vitória : UFES, Núcleo de
Educação Aberta e a Distância, 2010.
SALES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação
artística. 2a edição. Cecília Almeida Sales. São Paulo: FAPESP:
Annablume, 2004.

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Apostila Curso de Desenho

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  • 2. A HISTÓRIA DA ARTE Antropólogos, arqueólogos, historiadores, filósofos, linguistas e outros tantos pesquisadores tentam, desde muito tempo, desvendar as origens da humanidade, isto é, as raízes da passagem do mero hominídeo primitivo ao homem propriamente dito, o Homo sapiens. A despeito das conclusões dessas pesquisas, uma coisa permanece como fato: ao aparecimento do homem (entenda-se: da humanidade) está diretamente associado o aparecimento das formas simbólicas, isto é, da religião, da língua e da arte. A história de cada uma dessas formas simbólicas, sobretudo a história da arte, consiste em um conjunto de depoimentos sobre a própria origem e evolução do ser humano – uma coisa não se dissocia da outra. É por isso que a história da arte geralmente é organizada em períodos que acompanham o próprio desenvolvimento das civilizações.
  • 3. A HISTÓRIA DA ARTE Nesse sentido, as pinturas rupestres, encontradas em sítios arqueológicos em todos os continentes do planeta, constituem as primeiras formas de expressão artística do homem pré-histórico. Ao lado das pinturas rupestres, certos tipos de esculturas primitivas também depõem sobre o modo como esses homens compreendiam o cosmos, a natureza e as relações estabelecidas entre o grupo, certamente fundamentadas em rituais religiosos com presença de sacrifício. Entre as grandes civilizações da Antiguidade (na Europa, Médio-Oriente, África, Ásia Menor ou no Extremo Oriente), a arte teve um desenvolvimento plástico (isto é, um desenvolvimento formal, de apuração técnica) extraordinário. Cada um desses desenvolvimentos expressava a organicidade da forma artística com a cultura daqueles povos (gregos, romanos, hindus ou africanos, chineses, egípcios ou mesopotâmicos). A representação pictórica de formas humanas em perfil é singularmente egípcia, enquanto as esculturas em pedra feitas com precisão formal e anatômica são singularmente greco-romanas.
  • 4. A HISTÓRIA DA ARTE A representação pictórica de formas humanas em perfil é singularmente egípcia, enquanto as esculturas em pedra feitas com precisão formal e anatômica são singularmente greco-romanas. Na Idade Média, com a riqueza da mistura cultural de muçulmanos, cristãos, germânicos e outros tantos povos, a arte floresceu em muitos aspectos, desde a tapeçaria persa muçulmana até as catedrais e pinturas góticas, passando pelas pinturas bizantinas e pelas mesquitas islâmicas. Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, precisamente entre os séculos XIV e XV, houve uma explosão de renovação artística que culminou na Arte Renascentista, cujo triunfo ocorreu na Itália do século XVI. Os estilos que sucedem à Arte Renascentista, como o Rococó e o Barroco, também produziram obras-primas perenes. E a eles se seguiram outras escolas, como o Esteticismo, o Impressionismo, o Romantismo, o Realismo e o Expressionismo, que vigoraram até o fim do século XIX.
  • 5. A HISTÓRIA DA ARTE As primeiras décadas do século XX foram marcadas pelas vanguardas artísticas, cuja inspiração emanava das culturas primitivas, estudadas por antropólogos da época, e de teorias referentes à psiquê humana, como a Psicanálise. O surrealismo, o dadaísmo, o cubismo, a Arte Moderna em geral, cujos reflexos são percebidos até hoje, foram os carros-chefes da arte praticada no século XX.
  • 6. APRENDER A DESENHAR Aprender a desenhar pode ser uma experiência prazerosa que permite a pessoa ter um momento apenas para ela relaxar e criar desenhos que de fato representam o que ela sentido ou representar no papel algo que ela possa gostar. No entanto, o desejo não é tão simples e fácil como certas pessoas possam imaginar. É necessário dedicação, estude e até mesmo dominar técnicas de desenhos que permite criar formas interessantes. As técnicas de desenhos podem variar de acordo com o estilo que for de fato desenhado. Por exemplo, a técnicas de desenhos para criar animes e até algo mais simples para dar forma a um corpo, um rosto e assim em diante. Aprender as técnicas torna-se crucial no processo de criação dos desenhos e até facilita colocar uma ideia em prática. Pensando nisso, foi separado algumas técnicas de desenhos que podem ajudar os iniciantes.
  • 7. TÉCNICAS DE DESENHO Veja as 12 técnicas de desenhos para aprender abaixo. 1 – Você precisa saber desenhar linhas retas à mão livre, portanto tente praticar isso o quanto puder. Desenhe em diferentes posições e formas (para aprender mais sobre desenhar formas clique aqui), é uma das técnicas de desenho mais usadas em diferentes modelos. 2 – O sombreamento é um das mais importantes técnicas de desenho e o iniciante pode aprender praticando com um lápis simples, deslize seu lápis para cima e baixo diminuindo a intensidade para criar as sombras. Para aprender mais sobre luz e sombras clique aqui. 3 – Para desenhar um corpo você pode usar técnicas como riscos e formas em oval
  • 8. TÉCNICAS DE DESENHO 3 – Para desenhar um corpo você pode usar técnicas como riscos e formas em oval para compor o corpo. Essas técnicas de desenho tende a te ajudar a ter mais experiência e noção para criar um corpo ou os rostos de um desenho. Para aprender mais sobre desenhar corpo clique aqui. 4 – O pontilhismo é um técnica que permite criar um efeito bonito e bem diferente no desenho. Ao invés de pintá-lo ou criar sombras basta fazer o pontilhismo com o auxílio de uma ponta do lápis batendo no desenho. Para mais dicas sobre como fazer pontilhismo clique aqui. 5 – Você pode criar um rosto perfeito usando linhas e tendo uma noção ao criar os olhos, o nariz e boca. Faça um forma oval e divide-a no meio, crie outras linhas que possa delimitar a altura da sobrancelha e olhos. Para obter mais dicas sobre como desenhar um rosto clique aqui.
  • 9. TÉCNICAS DE DESENHO 6 – Efeitos de luz e sombra permitem deixar o desenho ainda mais bonito e você pode criar de maneiras distintas. Em locais que deseja ter brilho é necessário ofuscar com partes de sombra, basta criar um efeito sombra. Um outro artigo sobre luz e sombras você pode ver aqui. 7 – O ponto de fuga é fundamental para criar perspectivas diferentes em seu desenho. Delimite-o e passe a usá-lo como referência para criar todo o seu desenho. Ele é útil para referência de posicionamento no desenho. Para mais informações de como desenhar usando o ponto de fuga clique aqui. 8 – A perspectiva é uma das técnicas de desenho bem útil, podendo criar pontos que “enganam” o cérebro com efeitos de ilusão de profundidade. Isso é criado com técnicas de desenho e também com a pintura de áreas. É como fazer um desenho 3D no papel, clique aqui para ver um artigo sobre isso.
  • 10. TÉCNICAS DE DESENHO 9 – Outra técnica é a de proporção, do qual permite deixar o desenho de fato mais realista. Quando usada em figura humana a técnica pode dar o efeito interessante ao desenho, crie isso com os traços e com sombras. 10 – A composição de um desenho é outra técnica utilizada que cria uma ideia do desenho mais rico de detalhes. Isso você crie com os traços e na forma como posiciona o elemento principal do desenho, como nas fotos. 11 – A técnica bola-e-soquete é muito usada para criar pessoas nas mais diferentes posições. Ela é usada por profissionais conhecidos pelo o fato de criar perspectivas diferentes aos desenhos, com poses distintas. Para conhecer a técnica de bola-e- soquete clique aqui.
  • 11. TÉCNICAS DE DESENHO 12 – Para desenhar cabelos nos personagens de desenhos é necessário uma junção de material adequado com a pintura correta. O sombreamento é usado em alguns casos, mas é necessário leveza ao manusear o lápis.
  • 12. TIPOS DE LÁPIS É a partir dessa proporção que se define a graduação (dureza) do lápis. Para diferenciar os tipos de graduações, Lothar Faber criou, no século XVIII, uma escala que se tornou um padrão internacional. As graduações padrão disponíveis incluem os seguintes tipos: 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, F, HB, B, 2B, 3B, 4B, 5B e 6B. Quanto maior o número H (referência à palavra inglesa HARD/duro), mais claro e mais duro é o traço.
  • 13. TIPOS DE LÁPIS Por outro lado, quanto maior o número B (referência à palavra inglesa BLACK/preto), mais preto e macio será o traço. Também existem as graduações HB (HARD e BLACK), e F (referência à palavra inglesa FINE), que apresenta um traço fino e resistente.
  • 14. COMO PINTAR UM QUADRO? Pintar um quadro é um ótimo modo exercitar a criatividade. Se quiser canalizar seu Rembrandt ou Pollock interior, você pode aprender a começar a desenvolver as habilidades e adquirir todo o material necessário para pintar qualquer quadro que quiser. Aprenda como escolher tintas e pincéis, selecione um assunto apropriado e pense em como passá-lo para a tela. Veja o primeiro passo para mais informações.
  • 15. COMO PINTAR UM QUADRO? TENTAR FAZER UMA PINTURA COM AQUARELA O jeito mais barato e fácil de usar uma variedade de tintas é pintar com aquarela, que está disponível em tubos, pequenos potes plásticos com múltiplas cores ou em paletas. Dependendo da qualidade da pintura, a aquarela pode ser leve e pastosa ou vibrante e vívida. É um jeito belo de começar, especialmente para paisagens e pinturas caprichosas de natureza morta.[1] Em seu estado básico, a tinta aquarela é grossa e pesada, e é trabalhada com um pincel molhado para afiná-la com água, ou misturando a tinta com água na paleta. É uma tinta clara, fácil de trabalhar para iniciantes, apesar de ser um pouco difícil de controlar.
  • 16. COMO PINTAR UM QUADRO? TENTAR FAZER UMA PINTURA COM AQUARELA Ter uma tinta de qualidade para começar ajudará a evitar frustrações quando começar. Tintas "sennelier" são aquarelas disponíveis em potes de tubos, de uma qualidade muito mais alta que a variedade de aquarelas usada na escola. Tente comprar um conjunto para não ter que comprar muitos tubos de tinta separadamente e você terá também a conveniência de ter todas as tintas no mesmo lugar. "Pentel" e “Faber-Castell" são marcas de boa qualidade que estão disponíveis em várias lojas de artesanato.
  • 17. COMO PINTAR UM QUADRO? USE A TINTA ACRÍLICA PARA VERSATILIDADE Com secagem rápida e tão versátil quanto tinta a óleo, a tinta acrílica é a tinta mais comum tanto para amadores, quanto para profissionais. Tintas acrílicas com base de água são fáceis de usar e podem ser encontradas em lojas de artesanato, perfeitas para serem usadas em detalhes pequenos e obras de arte abstratas. Elas são bem mais baratas que a tinta a óleo, mas não menos profissionais.[2] Tintas acrílicas geralmente são vendidas em tubos, como a tinta a óleo, e podem ser misturadas numa paleta com água para afiná-las, misturá-las e criar novas cores. Por secarem rapidamente, são perfeitas para pintar camadas, criar tons de base para profundidade e detalhe em paisagens, retratos e outras pinturas.
  • 18. COMO PINTAR UM QUADRO? USE TINTA A ÓLEO COMO OS MESTRES As tintas mais versáteis, profissionais e vibrantes disponíveis são as tintas a óleo. Elas também são as mais caras e levam mais tempo para secar, mas oferecem todos os tipos de técnicas de misturas avançadas e opções de camadas para pintores profissionais. Pode não ser o melhor para começar, mas é algo para considerar no futuro, ou experimentar se você estiver procurando um desafio.[3] Tintas a óleo também são frequentemente vendidas em potes solúveis em água, que podem ser trabalhados como a aquarela e secam mais rápido que as tintas tradicionais em tubos. Compre uma variedade de cores primárias e aprenda a misturá-las para criar novos tons e economizar um pouco. A não ser que você queira tirar a tinta a óleo direto do tubo para a tela em pedaços viscosos e grossos como as pinturas de empasto de Kooning (belas em aparência, mas muito caras), será preciso usar um solvente, como tíner.
  • 19. COMO PINTAR UM QUADRO? USE TINTA A ÓLEO COMO OS MESTRES A não ser que você queira tirar a tinta a óleo direto do tubo para a tela em pedaços viscosos e grossos como as pinturas de empasto de Kooning (belas em aparência, mas muito caras), será preciso usar um solvente, como tíner. Se for pintar com tintas a óleo, será preciso aplicar um primer primeiro na superfície senão tinta destruirá a tela ou papel. Pinturas com base de alimentos podem mudar com o tempo (ou não, dependendo do ponto de vista), o que pode dar à pintura um elemento temporal, mudando depois de terminada. Documente sua pintura de ovo antes que comece a feder e cair com o tempo, ou passe tinta acrílica por cima para mantê-la bem acabada.
  • 20. COMO PINTAR UM QUADRO? ESCOLHA OS PINCÉIS CERTOS PARA O TRABALHO Dependendo do tipo de tinta que escolher para pintar, será preciso pincéis apropriados para trabalhar com ela.[4] Use pincéis de ponta redonda para pinturas em aquarela. Pincéis sintéticos de ponta chata são melhores para tinta acrílica, enquanto pincéis de ponta avelaneira são melhores para pinturas a óleo. Você pode experimentar diferentes fibras de pincéis, escolhendo algo que seja apropriado em sua gama de preços.
  • 21. COMO PINTAR UM QUADRO? COMPRE MATERIAL NECESSÁRIO PARA COMEÇAR A PINTAR Para manter suas roupas limpas e suas tintas organizadas, você precisa de mais coisas do que tintas e pincéis para começar sua pintura. Escolha uma tela apropriada para o tipo de tinta que escolher. Use tela esticada para acrílica pesada ou pinturas a óleo, e papel de aquarela para pinturas em aquarela. Papéis de aquarela lidarão com a umidade das tintas sem se enrolar ou enfraquecer. Mantenha uma variedade de copos ao lado para molhar seus pincéis e limpá-los, e mantenha a água por perto se for usar aquarela. Use copos velhos. Compre uma paleta ou bandeja de pintura, de preferência brancas. Isso permite que você tenha um fundo branco para checar a exatidão da cor. Usar pratos de vidro é uma alternativa comum
  • 22. COMO PINTAR UM QUADRO? PREPARE SEU ESPAÇO DE PINTURA Vista-se com roupas velhas e junte seus materiais para começar. Qualquer projeto de pintura resultará em um pouco de bagunça, então é importante se preparar para evitar manchas de tinta impossíveis de remover em seu tapete ou outras superfícies. Para começar a pintar, encontre uma área aberta com muita luz para você se ajeitar. É comum usar um cavalete para pintar, mas não é necessário. Encontre uma superfície dura, como uma velha prancheta para prender seu papel de aquarela ou coloque uma tela numa mesa, coberta com um jornal ou lençol velho. Coloque um lençol velho ou jornal no chão, e em qualquer superfície que entrará em contato com a tinta. Assim, você não precisará se preocupar com os respingos e poderá se concentrar em pintar.
  • 23. COMO PINTAR UM QUADRO? FAÇA UM RASCUNHO DE SUA PINTURA COM LÁPIS Apesar de não ser um passo necessário — você pode começar a pintar diretamente — ajuda fazer um rascunho do formato básico de seu tema para ser usado como guia. Se quiser pintar um vaso de flores, você não precisa fazer os pequenos detalhes do pólen no centro, mas é uma boa ideia fazer o formato das pétalas no papel antes de começar a adicionar cores. Use linhas de contorno para desenhar o formato básico e linhas de gesto para começar a ter um senso de relação de espaço entre os objetos do tema. O objeto será feito de muitas formas pequenas, como muitas pinturas pequenas. Tente focar na relação entre as coisas. Localize a fonte da linha iluminando seu tema e comece a olhar como a sombra se forma sobre o tema, e como você precisa capturar com cores e linhas.
  • 24. COMO PINTAR UM QUADRO? MISTURE UMA VARIEDADE DE CORES QUANDO PRECISAR Na sua paleta, misture suas tintas e tente conseguir o tipo de cor que quer usar para capturar seu tema. Alguns pintores se preocupam em retratar a realidade, então buscam as cores com exatidão, enquanto outros mudam as coisas um pouco. Não existe um jeito certo de fazer. Misture uma pequena quantidade de cor e pinte algumas listras de teste para ver como ela fica no fundo branco, ao invés de misturar todo o tubo de branco e azul juntos para fazer um azul claro, por exemplo. Faça apenas a quantidade que precisar. Mude a tonalidade das cores com uma pequena quantidade de branco para suavizá- las, ou adicione preto para criar sombras de cores. Adicione a cor oposta da roda de cores a uma cor para criar um tom diferente. Há uma gama infinita de possibilidades. Usar uma variedade de contrastes em sua pintura ajudará a criar um sentido mais
  • 25. COMO PINTAR UM QUADRO? MISTURE UMA VARIEDADE DE CORES QUANDO PRECISAR Usar uma variedade de contrastes em sua pintura ajudará a criar um sentido mais dinâmico de cor. Use muitos tons e sombras, considerando as cores que estiver usando.
  • 26. COMO PINTAR UM QUADRO? PRATIQUE O USO DO PINCEL Aprenda a usar, limpar e cuidar de seus pincéis antes de começar a pintar. Antes de cair de cabeça em sua obra prima, pratique um pouco, segurando um pouco de tinta e pintando suavemente. Não se preocupe com o que pintar, apenas pinte algum rascunho enquanto mistura as cores ou tonaliza as tintas. Use pequenos movimentos de pincel e outros movimentos longos, com pouca tinta para não saturar. Use pincéis diferentes para escurecer, desenhar e pontilhar.
  • 27. COMO PINTAR UM QUADRO? PINTE O FUNDO PRIMEIRO Geralmente, pinta-se o fundo primeiro, trabalhando de trás para frente na pintura. Isso permite que você vá dos detalhes gerais para os específicos, adicionando camadas para criar pequenos detalhes, ao invés de fazer ao contrário. Se começar das pétalas, a pintura pode acabar ficando sem equilíbrio. Experimente um pouco para ver o que funciona melhor para você. Bob Ross, o pintor favorito da televisão, iniciava suas pinturas pelo fundo. Ele geralmente achava cores complementares e pintava o fundo com pincel seco num lindo pôr do sol, depois começava a encher de árvores e outras cenas naturais sem planejar muito. É um bom modo de pintar telas quando não se tem muita experiência.
  • 28. COMO PINTAR UM QUADRO? ESCOLHENDO TEMAS: PINTE UMA PAISAGEM Paisagens são um dos temas mais clássicos e amados universalmente para mostrar suas habilidades e apreciar o mundo natural. Valores de perspectiva e profundidade de paisagens, encontrar um ângulo no mundo natural e transformar em pinturas — são tarefas que alguns artistas devotam a vida toda. Você não precisa viver no pé de uma montanha ou no meio do deserto para pintar lindas paisagens. Vá para o quintal e encontre um bom ângulo no galpão, ou num campo adjacente com uma perspectiva interessante. #*Com a ascensão do Transcendencialismo e Naturalismo nos anos 1800, a pintura de paisagens se tornou de alto nível de apreciação e status, apesar de que pintar em campos abertos seja comum desde o período da Era do Bronze na história da arte. Hoje em dia, é comum para paisagens mostrarem as influências humanas —
  • 29. COMO PINTAR UM QUADRO? ESCOLHENDO TEMAS: PINTE UMA PAISAGEM Com a ascensão do Transcendencialismo e Naturalismo nos anos 1800, a pintura de paisagens se tornou de alto nível de apreciação e status, apesar de que pintar em campos abertos seja comum desde o período da Era do Bronze na história da arte. Hoje em dia, é comum para paisagens mostrarem as influências humanas — estradas, letreiros, até carros.
  • 30. COMO PINTAR UM QUADRO? PINTE UM RETRATO Encontre um tema humano ou animal, ilumine-o bem e coloque-os contra um fundo branco para estudar a forma de vida. Será necessário um pincel firme para pegar bem os detalhes, mas você pode ir para um caminho mais impressionista e tentar pegar a essência deles, se não uma representação perfeita da imagem. Em geral, o retrato deve ser sobre detalhes: alguns dos artistas de retratos de mais sucesso da Renascença foram originalmente treinados em gravura de água forte e trabalho com ouro para se acostumarem com trabalhos pequenos. Não existem jeitos errados de pintar um retrato. Estude o desenho de vida para aprender a capturar a forma humana em proporções certas e movimentos. Considere trabalhar a partir de uma foto para evitar que seu
  • 31. COMO PINTAR UM QUADRO? PINTE UM RETRATO Estude o desenho de vida para aprender a capturar a forma humana em proporções certas e movimentos. Considere trabalhar a partir de uma foto para evitar que seu modelo permaneça parado por horas. Ou vá à moda antiga e deixe-o sentado com uma taça de vinho e música clássica para mantê-lo relaxado. Auto-retratos também são uma forma comum e vibrante de explorar. Coloque-se na frente de um espelho e pinte o que vê. Encontre seu Rembrandt interior.
  • 32. COMO PINTAR UM QUADRO? PINTAR NATUREZA MORTA Monte um grupo de objetos numa mesa para estudar e pintar. Flores, frutas e vegetais, brinquedos e outros itens são todos perfeitos para uma pintura moderna de natureza morta. Monte-os de um jeito esteticamente belo numa mesa, com luz suficiente para fazer sombra e criar profundidade, e comece o trabalho. A pintura clássica de natureza morta envolve sua tradicional simbologia e temas próprios, com paisagens de mesa simples representando tableaux metafóricos chamados "vanitas" — latim para vaidade.[8] Coleções de flores e comida, coisas naturais e efêmeras, são feitas para significar mortalidade, enquanto a era clássica do Ouro de pintura de natureza morta use exemplos mais opulentos para celebrar saúde. Em algumas regiões, muitas coleções eram montadas para celebrar o trabalho completo e a agricultura.
  • 33. COMO PINTAR UM QUADRO? PINTE “MUSICALMENTE” Quebre as regras. Pinte experimentos expressionistas abstratos. Coloque um jazz para tocar e pinte o que ouvir, misturando suas cores e providenciando visuais para os sons, ou capture outros temas abstratos em cores.
  • 34. MODELAGEM EM ARGILA MODELAGEM EM ARGILA: UMA TECNICA MILENAR NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO OBJETO TRIDIMENSSIONAL Francisco dos Santos (URCA, Ceará, Brasil) RESUMO: O presente artigo aborda um apanhado sobre as técnicas de modelagem, apontando passo a passo os procedimentos utilizados por artistas de varias épocas. Serão apresentadas técnicas de modelagem usadas pelos índios e como ainda se mantém viva até hoje esses procedimentos. Como esse artifício se tornou muito amplo e engloba hoje varias áreas do conhecimento, não temos como
  • 35. MODELAGEM EM ARGILA apresentar um estudo mais amplo, porém apresentaremos as técnicas de modelagem em argila, embora esse procedimento se aplique a vários materiais. Para que haja um melhor entendimento sobre esses processos é coerente que faça um apanhado desse material. Observaremos as propriedades da argila, sua formação geológica, estrutura molecular composição química, e a plasticidade. Apontaremos detalhes sobre as sete técnicas de modelagem: Bola, Rolos, Placas, Blocos, Extrusão, Fundição e Torneamento, e como alguns artistas aplicam nos seus trabalhos. No entanto não poderia apenas falar dos procedimentos de modelagem se citar as fazes pela qual passa a argila do estado líquido ao sólido. Entendendo que a argila ainda continua oferecendo uma grande contribuição na escultura apresentaremos seu uso por um artista hiper-realista,
  • 36. MODELAGEM EM ARGILA embora tenha seus trabalhos finais em silicone e fibra de vidro. Palavras-chave: Modelagem; Argila; Escultura
  • 37. PROPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS O termo modelagem é amplo, suas técnicas e suportes inumeráveis, com o advento da informática, surgiram muitos softwares especializados nesta temática que vem sendo usados por diversas áreas do conhecimento. Essa tecnologia no processo de modelagem está presente, desde o processo inicial de um parafuso até a construção de um ônibus espacial. Quase todas as indústrias criam seus protótipos em programas especialisados em modelagem 3D, em seguida continuam no processo de industrialização, porém quando falo em modelagem não estou englobando toda essa área, faço um recorte nessa temática entendendo ser muito ampla essa área de conhecimento como diz, o professor, João Wesley de Souza.
  • 38. PROPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS No âmbito das artes visuais, atualmente, convivemos usualmente com termos, que por serem considerados de domínio público, dentro do nosso metier, são aplicados para situações que transcendem os limites dos, até então definidos e reconhecidos, campos de conhecimento da ciência e da cultura moderna. Poderíamos dizer que o termo modelagem, neste contexto, também estaria sujeito a expansões e. Diversificação de sentidos que tanto concorrem para a formação de “hibridização”. (SOUZA, 2010)
  • 39. PROPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS No entanto apresento neste trabalho as sete técnicas de modelagem que tem sido utilizada em argila por muito tempo, algumas antes mesmo de surgir à escrita. Não se sabe exatamente quando o homem passou a usar a modelagem como processo de criação, entende-se que um dos materiais mais usado para esse processo foi e continua sendo a argila, material que acompanhou o homem desde os primórdios da civilização. Acredita-se que antes mesmo de descobrir o fogo o homem já utilizava objetos confeccionados em argila, no entanto antes de falar sobre modelagem é conveniente fazer uma síntese sobre a argila.
  • 40. ARGILA Há algumas divergências quando se fala em argila, pois o termo abrange vários domínios, sendo aplicados hoje em diversas áreas do conhecimento, e isso gera opiniões divergentes de profissionais, seja no campo científico, utilitário ou artístico. No entanto, podemos denominar de argila o conjunto de minerais, compostos principalmente por silicato de alumínio hidratado e que possuem a propriedade de formar com a água uma pasta plástica podendo ser moldada, conservando a forma, outra propriedade e secar e endurecer quando exposta ao ar livre ou sob a ação do calor. Diferente de que muitos imaginam, não existe uma argila pronta na sua forma crua na natureza, argila é formada pela desintegração de rochas ígneas1 sob a ação incessante dos agentes atmosféricos. Sua origem mais comum são os feldspatos (minerais existentes nos granitos).
  • 41. ARGILA São muitas vezes encontrados fragmentos das rochas que deram origem a essa argila, e outras que entraram em contato durante seu transporte pelo curso de rios e pela lixiviação provocada pelas chuvas e sua sedimentação. Com frequência as argilas são alteradas pelas temperaturas e pressão durante a sua consolidação. Resulta da ação variável desses fatores, uma grande variedade de argilas com colorações, plasticidades e composições químicas diferentes.
  • 42. ARGILA As diferentes espécies de argila, consideradas puras, são na realidade misturas de diferentes hidrossilicatos 2 de alumínio, denominados “materiais argilosos”. As diversas argilas existentes são formadas por unidades estruturais simples e se distinguem umas das outras pelas diferentes relações entre sílica e alumínio, e, outro fator é concentração de água. Embora haja muitas diversidades de materiais argilosos, a penas três tem importância para a fabricação de produtos cerâmicos: a caulinita, a montmorilonita e a micácea. Todas com estruturas laminar ou foliácea 3. Diferente do que muitos pensam não se encontra argila pura com apenas um só tipo de material argiloso, se não misturado, ainda que predomine um mineral determinado. A decomposição feldspática conhecida pelo nome de caulinização 4 é
  • 43. ARGILA A decomposição feldspática conhecida pelo nome de caulinização 4 é produzida pela ação do anidro carbônico sobre o feldspato. Os constituintes do solo podem ser classificados de acordo com o tamanho de suas partículas. Assim a argila segundo a ABNT é definida como sendo: “O solo que apresenta características marcantes de plasticidade; quando suficientemente úmido molda-se facilmente em diferentes formas, quando seco apresenta coesão bastante para constituir torrões dificilmente desagregáveis por pressão dos dedos, suas propriedades dominantes são devidas à parte constituída pelos grão de diâmetro 0,005mm”. Classificação dos solos em função dos diâmetros (ABNT - NBR 7250/82)
  • 44. ARGILA A análise química das argilas revela a existência de sílica (SIO2), alumina (AL2O3), oxido férrico (Fe2O3), cal (CaO), magnésia ( MgO ), álcalis (Na2O e K2O), anidrito carbônico ( CO2 ), e anidrito sulfúrico ( SO3 ), em sua composição. A sílica forma, em geral, de 40 a 80% do total da matéria prima. Apesar de que uma grande percentagem de areia deve ser adicionada às vezes para diminuir a retração e aumentar a refratariedade. A alumina aparece com teores de 10 a 40%. O óxido férrico não ultrapassa, usualmente os 7%, é o mais importante fator na coloração do produto cozido, a concentração de ferro tende a baixar ao ponto de fusão da argila. O cal geralmente tem um teor abaixo dos 10% e a magnésia não ultrapassa 1%. O teor de álcalis é da ordem 10%. As argilas classificam-se segundo a sua estrutura, em: Estrutura laminar ou foliáceas: caulinitas, montmorilonitas e as micácias. Estrutura fibrosa.
  • 45. ARGILA O cal geralmente tem um teor abaixo dos 10% e a magnésia não ultrapassa 1%. O teor de álcalis é da ordem 10%. As argilas classificam-se segundo a sua estrutura, em: Estrutura laminar ou foliáceas: caulinitas, montmorilonitas e as micácias. Estrutura fibrosa. Somente as argilas de estrutura laminar são usadas na fabricação de produtos cerâmicos. As cauliníticas são as mais puras, usadas na indústria de refratarias, porcelana e cerâmica sanitária. As motmorilonita são pouco usadas; muito absorvente e de grande poder de inchamento, são misturadas com as cauliniticas para corrigir a plasticidade. As micácias são as mais abundantes e mais empregadas na fabricação de tijolos, telhas, arte popular e utensílios domésticos. Conforme seu emprego, as argilas são classificadas em infusíveis, refratárias e fusíveis. As infusíveis são praticamente
  • 46. ARGILA As micácias são as mais abundantes e mais empregadas na fabricação de tijolos, telhas, arte popular e utensílios domésticos. Conforme seu emprego, as argilas são classificadas em infusíveis, refratárias e fusíveis. As infusíveis são praticamente constituídas de caulim puro, e após o cozimento tem cor branca translúcida. Infusíveis a temperatura elevada são utilizadas para a fabricação de porcelana. As refratárias, também muito puras, não se deformam a temperatura de 1500 oC.
  • 47. BENEFICIAMENTO Sabemos que a argila é resulto da decomposição de rochas, levadas pela água e pelo vento se depositam em terreno mais baixo, essa água leva também todos os resíduos que vai encontrando pelo caminho, por tanto podemos encontrar no material argiloso, muitos materiais indesejados. Para a confecção de objetos cerâmicos a argila deve ser beneficiada para que todas as impurezas sejam retiradas. É bem comum entre os artesãos usar um processo que consiste em colocar a argila para curtir (a argila é colocada em um determinado lugar onde é molhada e coberta com um plástico) sendo necessário manter a hidratação colocando água até que os torrões comecem a dissolver.
  • 48. BENEFICIAMENTO Após alguns dias, a argila é amassada, sendo dela retirados os materiais indesejáveis tais como: pedras; pedaços de madeira e outros fragmentos. Esse processo é necessário para obter-se uma massa uniforme e lisa, de aspecto geralmente marrom acinzentado escuro, e que pode ser modelada e cozida, adquirindo nova consistência e coloração, sob a forma de cerâmica. Há, outro processo no qual a argila é retirada, ainda seca é pilada e peneirada, sendo retirado todo e qual quer material indesejável. O beneficiamento da argila vai depender para qual fim vai ser utilizado, quanto maior a precisão do trabalho final maior será a exigência no seu beneficiamento. Chegando até ser lavada e passada em um tecido tendo ai uma argila tão fina quanto for à fibra do tecido.
  • 49. BENEFICIAMENTO Após o beneficiamento, poderão ser obtidos diferentes tipos de argila que são denominadas segundo a coloração que adquirem depois de cozidas. A argila de cozedura branca apresenta, após a queima, uma tonalidade clara ou próxima do branco devido à pequeníssima quantidade de óxidos de ferro em sua composição, no entanto, essa argila antes da queima pode apresentar-se nas cores cinza ou preta. Após beneficiada, as argilas de cozedura corada contem percentagens mais elevadas de óxidos de ferro, o que lhes confere uma coloração alaranjada ou rósea características depois de cozida.
  • 50. BENEFICIAMENTO As argilas mais frequentes na natureza são designadas popularmente em algumas regiões por barro vermelho, sua cor característica depois de cozida. Sua utilização é largamente observada na arte popular e em quase todas as olarias, indústrias cerâmicas, na construção civil (telhas e tijolos). Quando cru, pode apresentar cores que vão desde o cinzento ao esverdeado, ao azulado, ao amarelo- ocre e até cores muito próximas das que terá após a queima. Sua cor avermelhada deve-se, sobretudo à alta concentração de óxidos de ferro e de manganês.
  • 51. TÉCNICAS MODELAGEM Faiga Ostrower, em seu livro Criatividade e processo de Criação, diz: “Criar corresponde a um formar, um dar forma a alguma coisa. Sejam quais forem os modos e os meios, ao se criar algo, sempre se o ordena e se o configura.” Com a argila não é diferente há varias técnicas para dar formar à argila na produção do objeto tridimensional. Uma técnica das mais antigas e remontas, desde à pré-história, tendo sido muito utilizada para a produção de recipientes e é conhecida como técnica de bola.
  • 52.
  • 53. TÉCNICAS MODELAGEM Essa técnica tem inicio com a confecção de uma esfera que pouco a pouco vai sendo moldada pela pressão do polegar ou da mão, quando a esfera esta pronta é feito um orifício no centro dessa esfera, ao passo que vai pressionando as paredes interna da esfera fazendo com que seja aos poucos aberta uma cavidade no meio dessa bola e criando assim uma borda que vai sendo prolongada e ajustada de acordo com o formato desejado. Essa técnica é muito utilizada para fazer panelas, vasos, pratos, bacias e muitos outros objetos utilitários.
  • 54. TÉCNICAS MODELAGEM Já na técnica de rolos, criam-se rolos de argila uniformes que serão sobre postos e em seguida unidos quando pressionados um contra o outro, esse procedimento deixa os rolos compacto formando uma elevação uniforme de acordo com a forma pretendida. Como os rolos são colocados sobre postos o artífice tem a liberdade de aumentar ou diminuir o diâmetro do objeto sobrepondo em sua parte interior ou posterior abrindo ou fechando de acordo com a necessidade. Segundo Salles (1998): o processo de criação é contínuo já que sempre se está passando por novas vivências e pensamentos.
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  • 56. TÉCNICAS MODELAGEM Quanta a técnica de placas, a modelagem é iniciada com a confecção de placas de argila, que são feitas mediante a pressão de um rolo sobre uma superfície lisa e plana. As placas podem ser cortadas e unidas entre si com o uso do engobe (argila diluída em água, com consistência cremosa). As peças feitas com essa técnica são diversas: tigelas, bandejas, pratos, geralmente peças com formatos planos, dependendo do artista essa técnica pode ser utilizada para confecciona esculturas de grande porte. Quando se utiliza essa técnica para confecção de bustos, é comum fazer uma armação de madeira onde é fixadas folhas de jornais, em seguida aplicada placas de argila, dando o formato da peça. Quando a peça está pronta à madeira é retirada deslizando pelas folhas de jornais, as folhas que fica no interior da peça são transformadas em cinzas se a peça for queimada, caso a peça seja um modelo para dele ser tirado o molde, a peça é descartada após o
  • 57. TÉCNICAS MODELAGEM Quando a peça está pronta à madeira é retirada deslizando pelas folhas de jornais, as folhas que fica no interior da peça são transformadas em cinzas se a peça for queimada, caso a peça seja um modelo para dele ser tirado o molde, a peça é descartada após o trabalho final.
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  • 59. TÉCNICAS MODELAGEM A técnica de blocos, provavelmente a mais utilizada pelos escultores atualmente, ela garante uma segurança que poucas técnicas de modelagem pode fazer, esse procedimento consiste em acréscimo e/ou retirada de porções de argila que compõem uma porção maior ou bloco. Por ser modelada em um único bloco e não precisar de colagem as peças feitas com essa técnica apresenta poucas rachaduras ou fissuras durante o processo de secagem, e, durante a queima se tornam mais resistente a danos causado pela quebra de outras peças.
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  • 61. TÉCNICAS MODELAGEM Mas nem uma técnica é mais conhecida e mais utilizada que o torneamento, nesse casso além da habilidade do artífice exige-se um torno, (dispositivo utilizado pelo oleiro, ou seramista). Há inumeras formas de tornos, alguns artesanais que são acionado pelos pés dos oleiros, outros são motorisados com uma regulagem em pedal. No torneamento é colocada uma porção de argila sobre o centro de uma base que, ao girar, e sob o efeito da pressão das mãos do artesão se estende para cima e/ou lateralmente produzindo formas de revolução (cilíndricas, cônicas, esféricas e/ou combinadas). Neste procedimento, podem ainda ser utilizadas ferramentas para a obtenção de texturas sobre a superfície do objeto.
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  • 63. TÉCNICAS MODELAGEM Quanto à extrusão, (mesmo sendo uma técnica mais comum na indústria) esta consiste em submeter à argila sob pressão produzida por uma máquina (maromba) ou manualmente, de forma que esta evada por um orifício que tenha o perfil (ou contorno) no formato pretendido. Os popularmente conhecidos como “tijolos furados”, resultam desta técnica.
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  • 65. TÉCNICAS MODELAGEM Outra técnica muito utilizada atualmente é a técnica de fundição. Consiste em derramar a pasta de argila (engoube) no interior de um molde de gesso. Após a secagem a peça se retrai e é retirada com a formar do molde. Geralmente as peças utilizadas para ser modelada são feitas em torno que deixa um acabamento melhor. Também são retiradas peças mais complicadas por esse processo como esculturas.
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  • 67. TÉCNICAS MODELAGEM Com a descoberta de materiais sintéticos moldáveis tais como: as plastilinas (popularmente conhecidas como massa de modelar), o silicone e resinas epóxi, os artistas passam a incluir outros materiais e procedimentos, na produção da escultura, muitas vezes a argila passa a ser uma das etapas intermediárias na produção da obra. Embora a argila continue a ser largamente utilizada pelos escultores, quando este faz a escultura da própria argila e a leva ao forno obtendo assim um objeto de cerâmica, no entanto é comum a argila ser utilizada indiretamente para a produção de matrizes a partir das quais são feitos moldes para a reprodução da escultura com outros materiais. Um desses artistas é o Australiano Ron Mueck, um escultor hiper- realista que usa a argila como parte intermediaria do seu trabalho. Algumas de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e como a argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil aquisição
  • 68. TÉCNICAS MODELAGEM Algumas de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e como a argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil aquisição torna-se mais facil trabalhar com ela. Inicialmente é produzida uma escultura em tamanho reduzido.
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  • 70. TÉCNICAS MODELAGEM Algumas de suas peças são enormes medindo até quatro metros de altura, e como a argila pode ser encontrada em grande quantidade, sendo de facil aquisição torna-se mais facil trabalhar com ela. Inicialmente é produzida uma escultura em tamanho reduzido.
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  • 74. RESULTADOS E DISCUSSÃO Hoje, no mercado, existem muitos materiais utilizados para modelagem, no entanto é bom atentar para a maioria dessas massas, algumas são sintéticas derivadas de produtos tóxicos, que em longo prazo pode causar danos à saúde. Outro fator é a acessibilidade, algumas massas, ou plastilinas como são conhecidas, são importadas, chegando ao consumidor em um valor muito elevado. Porém as massas sintéticas têm suas qualidades, algumas podem ser modeladas e adquirem uma consistência muito forte, como a epóxi, não sendo necessária a queima como a argila.
  • 75. RESULTADOS E DISCUSSÃO Outras não endurecem permitindo continuar trabalhando na peça por maior tempo. Um exemplo de plastilina mais popular é a massinha de modelar usada nas escolas. No entanto a argila continua sendo “a massa de modelar” mais utilizada por artistas de vários lugares do mundo em todas as épocas. Não tendo contra indicação, é utilizada em creches, a asilos, sendo trabalhada de uma forma lúdica é indicada para tratamentos terapêuticos por apresentar em seu processo de modelagem propriedades relaxantes. Porém a modelagem se expandiu e ocupou espaços que antes nem existia como o espaço virtual. Essa nova tecnologia traz uma nova forma de modelar, que nos ajuda no nosso processo de criação que muitas vezes é modificado no decorrer do processo.
  • 76. RESULTADOS E DISCUSSÃO As diversas opções e decisões que surgem no trabalho e determinam a configuração em vias de ser criada, não se reduzem a operações dirigidas pelo conhecimento consciente. Intuitivos, esses processos se tornam conscientes na medida em que são expressos, isto é, na medida em que lhes damos uma forma.- OSTROWER,2010
  • 77. CONCLUSÃO Desse universo da modelagem artística, versei um pouco sobre as sete técnicas de modelagem, das mais antigas as mais contemporânias. Trago também um pouco sobre sua formação geologica e composição quimica. Embora haja muitos materiais utilizados por artistas e educadores para modelagem, a argila tem se mostrado um dos materiais mais acessivo por ser de baixo custo e não ter contra indicação. Como professor das disciplinas de tridimensionalidade, do Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri – URCA, afirmo que na nossa grade curricular nas Artes Visuais, a modelagem ocupa uma posição de suma importância, considerando a relevância dos conhecimentos que tratam dos processos de formalização da matéria no espaço. Essa disciplina faz uma ligação entre a Expressão visual II que é uma introdução à
  • 78. CONCLUSÃO Essa disciplina faz uma ligação entre a Expressão visual II que é uma introdução à tridimensionalidade na grade curricular a outras duas disciplinas Escultura e Cerâmica. Essa relação entre essas disciplinas justificar didaticamente quando reconhecemos sua relação com os fundamentos gramaticais das linguagens espaciais que antecedem a entrada do aluno no campo da escultura e suas diversas possibilidades no espaço tridimensional.
  • 79. REFERÊNCIAS OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Rio de Janeiro, Vozes,2010. Souza, João Wesley de. Modelagem - Vitória : UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2010. SALES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística. 2a edição. Cecília Almeida Sales. São Paulo: FAPESP: Annablume, 2004.