Videos autorais na era youtube
apresentado na 4a mesa território
na Universidade das Quebradas / PACC Programa Avançado e Cultura Contemporânea - UFRJ2011"Audiovisual Olhares a Periferia" www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
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1.
2. “Nunca fui ingênuo apreciador da tecnologia: não a divinizo, de um
lado, nem a diabolizo, de outro. Por isso mesmo sempre estive em
paz para lidar com ela. Não tenho dúvida nenhuma do enorme
potencial e estímulos e desafios a curiosidade que a tecnologia Poe a
serviço das crianças e dos adolescentes das classes sociais chamadas
favorecidas. Não foi por outra razão que, quando secretário de
educação da cidade de São Paulo, fiz chegar a rede das escolas
municipais o computador.”
(2.9 - Ensinar Exige Curiosidade Um pouco mais sobre a curiosidade)
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA EDUCATIVA
PAULO FREIRE
3.
4. Em princípio, falar em “cultura” ou “cultural” seria referir-
se aos feitos do homem no exercício de sua existencia. É o
que ele descobre, cultiva, difunde, passa de geração para
geração, oralmente, por meio dos livros, do
rádio, televisão, internet, satélites, teatro, música. “(...) é o
resultado conjuntivo de observações da natureza (...), um
fato social em constante mutação (...)”, define.
Texto de introduçao do livro Jornalismo Cultural – Apontamentos, Resenhas e
Críticas sobre Artes Plásticas (Pantemporaneo, 2010), o jornalista e crítico
de arte Jorge Anthonio e Silva fala.
revista e maio 2011 no 11 ano 17
Revista@sescsp.org.br
6. COMUNICAÇAO AFETIVA
A Arte da Guerra
I Avaliaçao
Sun Tzu disse:
Todo o guerreiro se baseia na simulação.
7. 1. ALTERIDADE
A principal tarefa nossa, como comunicadores, é construir a
ponte até o outro, portanto estabelecer alteridades.
Temos que nos colocar no lugar do outro, mas sem perder a
nossa própria referencia. O que se diz é que comunicação é
troca de informação, e o meu trabalho vem se
caracterizando, nos últimos anos, como uma tentativa de
questionar esse conceito acadêmico.
A interdisciplinaridade nos leva à convicção de que não me
comunico se não me coloco no lugar do outro.
Se não sou seduzido pelo meu interlocutor, o que vou dizer a
ele?
É essa a tarefa do comunicador.
8. 2. CRISE DA VISIBILIDADE
– Os veículos de comunicaçao vivem hoje uma profunda
crise, porque eles se colocaram numa posição autoritária de
distribuidores do saber, do conhecimento, da informação, da
novidade.
– Essa crise foi denominada pelo sociólogo alemão Dietmar
Kamper como crise da visibilidade, que não se refere apenas ao
visual, mas também enxergar com a alma.
– As áreas acadêmicas da comunicação, todas elas
regulamentadas por órgãos governamentais, exerceram, nos
últimos dez anos, um papel completamente nefasto, exigindo
disciplinaridade para essa ciência, enquanto ela e o seu objeto
pedem multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, no sentido
que Edgar Morin [filósofo e sociólogo] defende, de olhar
diverso, distinto, múltiplo e não de olhar
regulamentador, normativo.
9. 2. CRISE DA VISIBILIDADE
Entao, a mídia está muito doente, dentro do seu papel
autoritário de distribuidora de padrões de
comportamento e que se acha na capacidade de julgar
o que as pessoas querem.
Nós – que trabalhamos com uma liberdade muito
maior do que aqueles que estão nas empresas
pautadas por esse autoritarismo que eles chamam de
demanda de mercado – temos a liberdade de dizer
não. Isso não é demanda de ninguém, é do
mercado, que é uma ficção, é uma invenção
autoritária.
10. 3. CRISE CIVILIZATÓRIA
“Vivemos de novo, numa era de visão
privilegiada, só que em espaços
circunscritos, fechados e
civilizados, logo, domesticados culturalmente”
Norval Baitello Jr
(Professor de Teoria da comunicaçao)
11. 3. CRISE CIVILIZATÓRIA
Estamos cercados de imagens. Kamper também fala sobre a crise
civilizatória, que nos transformou em imagens e, portanto, nos
transformou em retratos superficiais de vida.
Segundo ele, passamos a ser um jogo de superficialidade, e contra
isso só há um remédio: o pensar com o corpo.
Esse pensar corporal significa resgatar os outros sentidos, não
apenas o da visão. Se a imagem é a presença de uma
ausência, então o corpo não pode ser uma imagem, ele não pode
se resumir a uma ausência.
Minha pesquisa se volta muito para a interação entre nós e as
imagens.
12. 4. TECNOLOGIA
• Há dez anos, o brasileiro gastava em média muito mais tempo
em frente à televisão do que atualmente. Eram em torno de
quatro horas por dia, em média.
• É uma eternidade, é um crime na verdade, porque o nosso
tempo de vida é um bem não renovável.
• Devemos pensar o que a televisão, ou hoje, a tecnologia, nos
oferece em troca, que vida está sendo oferecida em troca da
nossa vida.
13. 4. TECNOLOGIA
É uma vida em imagem, uma vida em
ausência, e superficialidades.
A nossa relação com isso deve ser regida por
aquilo que o poeta romântico alemão Novalis
dizia: “Eu só vejo a imagem quando ela já me
viu”.
14. No outono e 2001, Naomi Kawase recebeu um
telefonema de Nishii Kazuo, um crítico de
fotografia: “Eu tenho menos e 2 meses e vida.
Voce me filmaria até meu último suspiro?
Conto com você, Kawase”.