SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  21
Ascaridíase
Thiara Cerqueira
Lívia Suenny
Maria Lucia
 Ascaridíase, ascaridose ou ascaridiose
 Ascaris lumbricoides conhecido como lombriga, verme ou bicha
 Ascaris suum
Introdução
 Reino – Animalia
 Filo – Nematoda
 Classe – Secernentea
 Ordem – Ascaridida
 Família – Ascarididae
 Subfamília – Ascaridinae
 Gênero – Ascaris
 Espécies – A. lumbricoides
Classificação
Morfologia
 Cilíndrico
 Extremidades afiladas
 Média de 12 a 35 cm de comprimento e de dois a cinco milímetros
de diâmetro.
 É recoberto por uma cutícula brilhante
 Cor amarelo-rosada.
 Apresentam um vestíbulo bucal com três lábios, seguido de um
esôfago musculoso e um intestino retilíneo.
 Aparelho genital é desenvolvido
 FÊMEA
 25 a 40 cm de comprimento, por três a seis milímetros de diâmetro.
 Apresenta 2 ovários, úteros, vagina e vulva
 O aparelho genital feminino apresenta cerca de 27 milhões de ovos e cada
fêmea põe em média de 200 mil a 240 mil ovos por dia.
 MACHO
 Um pouco menor e menos espesso,
 Mede de 15 a 20 cm por dois a quatro milímetros de diâmetro.
 O macho difere ainda mais da fêmea por apresentar um enrolamento
ventral na cauda, como característica sexual externa. Na cauda, observam-
se ainda grossas espículas de quitina, que funcionam como anexos
contráteis durante a cópula.
Morfologia
 A fêmea deve ser fecundada repetidas vezes
 Os espermatozóides acumulam-se nos úteros ou começo
dos ovidutos
Reprodução
Embrionamento
no meio
exterior
Temperatura
adequada,umid
ade e oxigênio
Embrionados
em 15 dias
Larva de
primeiro estágio
L1 rabditoide
Em uma semana
muda para L2
L3
filarióide,forma
infectante
Formas evolutivas
 Formas adultas habitam o intestino delgado humano
(principalmente jejuno e íleo), podendo estar fixado à
mucosa intestinal através dos lábios ou em migração pela
luz intestinal.
Habitat
Ciclo biológico
Ciclo biológico
Ciclo biológico
Patologia e sintomatologia
 Baixa intensidade- normalmente não se oberserva alterações
 Infecções maciças lesões hepáticas e pulmonares
 Migração pelo parênquima hepático Focos hemorrágicos e de
necrose
 Pulmões pontos hemorrágicos
 Em crianças pode ocorrer a síndrome de Loeffler
febre,tosse,eosinofilia sanguínea.Há sinais de bronquite.
 Em casos graves há broncopneumonia ou pneumonia difusa
bilateral.O desfecho pode ser fatal
Patologia e sintomatologia
 Infecções médias ou maciças podemos encontrar:
 Ação tóxica causando edema,urticária...
 Ação expoliadora Subnutrição e depauperamento físico e mental
 Ação mecânica Obstrução intestinal
 Localização ectópica Em caso de altas cargas parasitárias, ou
uso impróprio de medicamentos. Ascaris errático.
 Apendicite aguda
 Obstrução do canal colédoco
 Pancreatite aguda
 Eliminação dos vermes pela boca
e narinas
Defesa inespecífica
Reações inflamatórias contra
larvas
Pouco pronunciada no
fígado,mas intensa nos
pulmões
Infectividade e resistência
SI contra larva
de 3º estádio
Larvas 4º e
vermes adultos
menos
antigênicos
Elabora anticorpos
p/ antígenos
excretados ou de
muda
Estimulam
anticorpos
não
funcionais
 É um dos parasitos mais frequentes nas áreas tropicais
 Incide mais intensamente em locais com condições higiênicas
precárias
 Mais frequente em crianças de 2 a 10 anos
 1 Bilhão e meio de pessoas infectadas, sendo 400 milhões com
patogenia e 100 mil mortes( países subdesenvolvidos)
 A mortalidade por ascaridíase na América Latina,África e Ásia
ocupa o 17ºlugar como causa infecciosa,à frente da
poliomielite,leishmaníases e doença do sono
Epidemiologia
Epidemiologia
Epidemiologia
Infecção humana
Parasito
Hospedeiro
Meio
ambiente
Grande produção de ovos pela
fêmea
Viabilidade do ovo infectante
por meses ou anos
Grande concentrações de
indivíduos em condições
precárias
Hábito de defecarem no chão
próximo a domicílios
Temperatura média anual
elevada
Umidade ambiental elevada
Dispersão dos ovos através de
chuva, vento, poeira e insetos
 Controle da transmissão dos ovos do parasita
 Medidas de higiene pessoal
 Educação sanitária
 Melhorias das condições de saneamento
 Tratamento adequados dos doentes.
Profilaxia
 Evitar drogas que causam a morte do parasito de forma
lenta
 Piperazina(paralisia neuromuscular dos vermes)
 Tetramizol/levamisol(paralisia do sistema muscular)
 Mebendazol
 Albendazol
 Pamoato de pirantel
 O procedimento cirúrgico é indicado na ausência de
resposta ao tratamento medicamentoso.
Tratamento
 Realizado quando há presença de ovos do parasita nas
fezes do indivíduo
 As técnicas mais indicadas para a realização do exame
parasitológico de fezes são os de sedimentação como
Lutz, Faust e Kato-Katz devido ao fato de os ovos de
áscaris serem pesados
 A análise do hemograma demonstra eosinofilia freqüente
na fase de invasão larvária
 Diagnóstico Imunológico não é muito utilizado devido
elevado número de reações cruzadas com outros
nematelmintos
Diagnóstico
OBRIGADA !

Contenu connexe

Tendances

AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptxAULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
JordniaMatias2
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercose
feraps
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
Gildo Crispim
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
3a2011
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodium
Gildo Crispim
 

Tendances (20)

Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Amebíase
AmebíaseAmebíase
Amebíase
 
Apresentação malária
Apresentação maláriaApresentação malária
Apresentação malária
 
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptxAULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
AULA 4 - PARASITOLOGIA (HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS).pptx
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercose
 
Aula de enterobius vermicularis
Aula de  enterobius vermicularisAula de  enterobius vermicularis
Aula de enterobius vermicularis
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Ancilostomose
AncilostomoseAncilostomose
Ancilostomose
 
Trichuris trichiura
Trichuris trichiuraTrichuris trichiura
Trichuris trichiura
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a MaláriaAula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
 
Ascaris lumbricoides
Ascaris lumbricoidesAscaris lumbricoides
Ascaris lumbricoides
 
Ascaris lumbricoides
Ascaris lumbricoidesAscaris lumbricoides
Ascaris lumbricoides
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodium
 
Aula 8 Schistosoma Mansoni 2007 Ok
Aula 8   Schistosoma Mansoni 2007 OkAula 8   Schistosoma Mansoni 2007 Ok
Aula 8 Schistosoma Mansoni 2007 Ok
 
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16
Aula de Parasitologia do dia: 22.09.16
 
Helmintos - Enfermegem
Helmintos - EnfermegemHelmintos - Enfermegem
Helmintos - Enfermegem
 

En vedette (12)

áScaris lumbricóides
áScaris lumbricóidesáScaris lumbricóides
áScaris lumbricóides
 
Ascaridíase,ascaridiose,ascaris
Ascaridíase,ascaridiose,ascarisAscaridíase,ascaridiose,ascaris
Ascaridíase,ascaridiose,ascaris
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Ascaris lumbricoides
Ascaris lumbricoidesAscaris lumbricoides
Ascaris lumbricoides
 
Ascaridase
Ascaridase Ascaridase
Ascaridase
 
Alessandra e Marcos 7ª A Saneamento Básico Ascaridíase
Alessandra e Marcos 7ª A Saneamento Básico AscaridíaseAlessandra e Marcos 7ª A Saneamento Básico Ascaridíase
Alessandra e Marcos 7ª A Saneamento Básico Ascaridíase
 
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, Enterobios
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, EnterobiosAscaris Lumbricoides, Trichuris, Enterobios
Ascaris Lumbricoides, Trichuris, Enterobios
 
Helmintos
HelmintosHelmintos
Helmintos
 
Seminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosSeminário sobre Helmintos
Seminário sobre Helmintos
 
Aula resumo helmintos
Aula resumo helmintosAula resumo helmintos
Aula resumo helmintos
 
Helmintos (1)
Helmintos (1)Helmintos (1)
Helmintos (1)
 
Aula helmintos
Aula helmintosAula helmintos
Aula helmintos
 

Similaire à Ascaridíase

Primeira prova de parasitologia
Primeira prova de parasitologiaPrimeira prova de parasitologia
Primeira prova de parasitologia
Marcel Vieira
 
Strongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Strongyloides Stercoralis E EstrongiloidiaseStrongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Strongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Eliane Quintais
 
Ascaridiase lumbricoides - Resumo
Ascaridiase lumbricoides - ResumoAscaridiase lumbricoides - Resumo
Ascaridiase lumbricoides - Resumo
ElderENF
 
Controle e biologia dos carrapatos
Controle e biologia dos carrapatosControle e biologia dos carrapatos
Controle e biologia dos carrapatos
flaviahuber59
 
Protozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisãoProtozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisão
jordaninha
 
Revisão para a globalizada
Revisão para a globalizadaRevisão para a globalizada
Revisão para a globalizada
jordaninha
 
Protozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisãoProtozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisão
jordaninha
 
Protozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisãoProtozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisão
jordaninha
 

Similaire à Ascaridíase (20)

Primeira prova de parasitologia
Primeira prova de parasitologiaPrimeira prova de parasitologia
Primeira prova de parasitologia
 
Apresentação 2
Apresentação 2Apresentação 2
Apresentação 2
 
Reino protista: protozoarios
Reino protista: protozoariosReino protista: protozoarios
Reino protista: protozoarios
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Protista
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino ProtistaSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Protista
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Reino Protista
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
Resumão - Helmintos Redondos.pdf
Resumão - Helmintos  Redondos.pdfResumão - Helmintos  Redondos.pdf
Resumão - Helmintos Redondos.pdf
 
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans CutaneaAula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácarosBiologia e controle de carrapatos e ácaros
Biologia e controle de carrapatos e ácaros
 
Strongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Strongyloides Stercoralis E EstrongiloidiaseStrongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
Strongyloides Stercoralis E Estrongiloidiase
 
Ascaridiase lumbricoides - Resumo
Ascaridiase lumbricoides - ResumoAscaridiase lumbricoides - Resumo
Ascaridiase lumbricoides - Resumo
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Controle e biologia dos carrapatos
Controle e biologia dos carrapatosControle e biologia dos carrapatos
Controle e biologia dos carrapatos
 
Protozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisãoProtozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisão
 
Revisão para a globalizada
Revisão para a globalizadaRevisão para a globalizada
Revisão para a globalizada
 
Protozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisãoProtozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisão
 
Protozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisãoProtozoarios apresentação cleiton revisão
Protozoarios apresentação cleiton revisão
 
Caso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceralCaso clínico leishmaniose visceral
Caso clínico leishmaniose visceral
 

Plus de Thiara Cerqueira (6)

Selecionando corretamente resinas compostas
Selecionando corretamente resinas compostasSelecionando corretamente resinas compostas
Selecionando corretamente resinas compostas
 
Posicionamento e oclusão dental
Posicionamento e oclusão dentalPosicionamento e oclusão dental
Posicionamento e oclusão dental
 
Mastigação
MastigaçãoMastigação
Mastigação
 
Dentição decídua
Dentição decíduaDentição decídua
Dentição decídua
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 
Características odontológicas em indivíduos com síndrome de down
Características odontológicas em indivíduos com síndrome de downCaracterísticas odontológicas em indivíduos com síndrome de down
Características odontológicas em indivíduos com síndrome de down
 

Dernier

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Dernier (20)

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autoresModelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
Modelos de Inteligencia Emocional segundo diversos autores
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 

Ascaridíase

  • 2.  Ascaridíase, ascaridose ou ascaridiose  Ascaris lumbricoides conhecido como lombriga, verme ou bicha  Ascaris suum Introdução
  • 3.  Reino – Animalia  Filo – Nematoda  Classe – Secernentea  Ordem – Ascaridida  Família – Ascarididae  Subfamília – Ascaridinae  Gênero – Ascaris  Espécies – A. lumbricoides Classificação
  • 4. Morfologia  Cilíndrico  Extremidades afiladas  Média de 12 a 35 cm de comprimento e de dois a cinco milímetros de diâmetro.  É recoberto por uma cutícula brilhante  Cor amarelo-rosada.  Apresentam um vestíbulo bucal com três lábios, seguido de um esôfago musculoso e um intestino retilíneo.  Aparelho genital é desenvolvido
  • 5.  FÊMEA  25 a 40 cm de comprimento, por três a seis milímetros de diâmetro.  Apresenta 2 ovários, úteros, vagina e vulva  O aparelho genital feminino apresenta cerca de 27 milhões de ovos e cada fêmea põe em média de 200 mil a 240 mil ovos por dia.  MACHO  Um pouco menor e menos espesso,  Mede de 15 a 20 cm por dois a quatro milímetros de diâmetro.  O macho difere ainda mais da fêmea por apresentar um enrolamento ventral na cauda, como característica sexual externa. Na cauda, observam- se ainda grossas espículas de quitina, que funcionam como anexos contráteis durante a cópula. Morfologia
  • 6.  A fêmea deve ser fecundada repetidas vezes  Os espermatozóides acumulam-se nos úteros ou começo dos ovidutos Reprodução Embrionamento no meio exterior Temperatura adequada,umid ade e oxigênio Embrionados em 15 dias Larva de primeiro estágio L1 rabditoide Em uma semana muda para L2 L3 filarióide,forma infectante
  • 8.  Formas adultas habitam o intestino delgado humano (principalmente jejuno e íleo), podendo estar fixado à mucosa intestinal através dos lábios ou em migração pela luz intestinal. Habitat
  • 12. Patologia e sintomatologia  Baixa intensidade- normalmente não se oberserva alterações  Infecções maciças lesões hepáticas e pulmonares  Migração pelo parênquima hepático Focos hemorrágicos e de necrose  Pulmões pontos hemorrágicos  Em crianças pode ocorrer a síndrome de Loeffler febre,tosse,eosinofilia sanguínea.Há sinais de bronquite.  Em casos graves há broncopneumonia ou pneumonia difusa bilateral.O desfecho pode ser fatal
  • 13. Patologia e sintomatologia  Infecções médias ou maciças podemos encontrar:  Ação tóxica causando edema,urticária...  Ação expoliadora Subnutrição e depauperamento físico e mental  Ação mecânica Obstrução intestinal  Localização ectópica Em caso de altas cargas parasitárias, ou uso impróprio de medicamentos. Ascaris errático.  Apendicite aguda  Obstrução do canal colédoco  Pancreatite aguda  Eliminação dos vermes pela boca e narinas
  • 14. Defesa inespecífica Reações inflamatórias contra larvas Pouco pronunciada no fígado,mas intensa nos pulmões Infectividade e resistência SI contra larva de 3º estádio Larvas 4º e vermes adultos menos antigênicos Elabora anticorpos p/ antígenos excretados ou de muda Estimulam anticorpos não funcionais
  • 15.  É um dos parasitos mais frequentes nas áreas tropicais  Incide mais intensamente em locais com condições higiênicas precárias  Mais frequente em crianças de 2 a 10 anos  1 Bilhão e meio de pessoas infectadas, sendo 400 milhões com patogenia e 100 mil mortes( países subdesenvolvidos)  A mortalidade por ascaridíase na América Latina,África e Ásia ocupa o 17ºlugar como causa infecciosa,à frente da poliomielite,leishmaníases e doença do sono Epidemiologia
  • 17. Epidemiologia Infecção humana Parasito Hospedeiro Meio ambiente Grande produção de ovos pela fêmea Viabilidade do ovo infectante por meses ou anos Grande concentrações de indivíduos em condições precárias Hábito de defecarem no chão próximo a domicílios Temperatura média anual elevada Umidade ambiental elevada Dispersão dos ovos através de chuva, vento, poeira e insetos
  • 18.  Controle da transmissão dos ovos do parasita  Medidas de higiene pessoal  Educação sanitária  Melhorias das condições de saneamento  Tratamento adequados dos doentes. Profilaxia
  • 19.  Evitar drogas que causam a morte do parasito de forma lenta  Piperazina(paralisia neuromuscular dos vermes)  Tetramizol/levamisol(paralisia do sistema muscular)  Mebendazol  Albendazol  Pamoato de pirantel  O procedimento cirúrgico é indicado na ausência de resposta ao tratamento medicamentoso. Tratamento
  • 20.  Realizado quando há presença de ovos do parasita nas fezes do indivíduo  As técnicas mais indicadas para a realização do exame parasitológico de fezes são os de sedimentação como Lutz, Faust e Kato-Katz devido ao fato de os ovos de áscaris serem pesados  A análise do hemograma demonstra eosinofilia freqüente na fase de invasão larvária  Diagnóstico Imunológico não é muito utilizado devido elevado número de reações cruzadas com outros nematelmintos Diagnóstico