SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
Por Thomaz Lins
Índice
Introdução a
Eletroquímica
Conceito Definição
História Descrição Mecanismos
Conclusão
Os Químicos ingleses John Daniell
(direita) & Michael Faraday
(Esquerda), ambos creditados como os
fundadores da eletroquímica atual.
Os Químicos ingleses John Daniell
(direita) & Michael Faraday
(Esquerda), ambos creditados como
os fundadores da eletroquímica
atual.
A primeira pilha eletroquímica foi criada
em 1800, por Alessandro Volta, que
utilizou discos (chamados de eletrodos)
alterados de cobre e zinco, separadas por
algodão embebido em solução salina. O
nome “pilha” advém da sobreposição dos
diversos discos de metal e algodão.
Alessandro Volta
1745 - 1827
John Frederic Daniell, em 1836, construiu uma
pilha com, eletrodos de cobre e zinco, mas cada
eletrodo ficava em uma célula individual, possuindo
um tubo, chamado de “ponte salina”, que ligava os
dois cubos, aumentando sua eficiência. Este tipo de
disposição passou a ser chamada de pilha de
Daniell.
John Daniell
1790 - 1845
Os elementos envolvidos em uma reação
eletroquímica são caracterizados pelo número
de elétrons (carga negativa) que têm. O
número de oxidação de um íon (átomo perdeu
ou ganhou elétrons) é o número de elétrons
que este aceitou ou doou quando comparado
com seu estado neutro (que é definido como
tendo número de oxidação igual a zero). Se um
átomo ou íon doa elétrons em uma reação, seu
número de oxidação aumenta, se aceita um
elétron seu número diminui.A perda de elétrons
de uma substância é chamada oxidação, e o
ganho é conhecido como redução.
Uma reação na qual ocorrem oxidação
e redução é chamada de
reação redox.
Para uma reação ser considerada
eletroquímica, deve envolver
passagem de corrente elétrica em
uma distância limitada maior que a
distância interatômica.
Uma reação eletroquímica é
uma reação redox que ocorre com a
simultânea passagem de corrente
A corrente que circula no meio reacional pode
ter duas origens:
No próprio meio, quando então tem-se
uma pilha eletroquímica.
Gerada por uma fonte elétrica externa, quando
então tem-se uma célula elétrica
Em ambos os casos, tem-se sempre dois
elétrodos (duas fontes):
Ânodo: elétrodo para onde se dirigem
os ânodo ou, alternativamente, onde se
formam cátodo. Nesse elétrodo sempre
ocorre corrosão, com conseqüente perda de
massa, e sempre ocorre oxidação dos
ânodos ou, alternativamente a formação dos
cátodos a partir do metal do elétrodo (quando
então tem-se também uma oxidação).
Oxidação do
Ânodos
Formação
dos Cátodos
No estudo das células eletroquímicas (pilhas
ou células eletrolíticas) mediante
a termodinâmica, faz-se uso de uma
abordagem de equilíbrio - a corrente que
passa pela célula é infinitesimal, a reação
ocorre mediante pequenas passagens de
carga pelos elétrodos (pela lei da
conservação de carga a carga que entra
por um elétrodo é a mesma que sai pelo
outro).
Nesse caso, a célula se caracteriza por
uma força eletromotriz ou f.e.m. (ε).
Na prática pode-se dizer que consiste
numa diferença de potencial em circuito
aberto. Essa diferença de potencial é
função de fatores tais
como concentração dos
No meio reacional, os íons (átomo que perdeu ou
ganhou elétrons) tem geralmente diferentes
"velocidades", que normalmente são baixas,
devido a viscosidade que eles têm de vencer.
Para se medir tais "velocidades", define-se
a mobilidade de um íon. A mobilidade iônica (u)
de um íon consiste na sua velocidade na
direção do campo elétrico de intensidade
unitária, e tem unidades m s-1/V m-1 ou,
simplesmente m2 s-1 V-1.
Por outro lado, em regiões próximas aos
elétrodos, a cinética toma outras feições, já que
então depende de fenômenos de superfície, o
que forçosamente envolve a noção de energia
Por outro lado, em regiões próximas aos
elétrodos, a cinética toma outras feições, já
que então depende de fenômenos de
superfície, o que forçosamente envolve a
noção de energia superficial.
De qualquer modo, os íons movimentam-se e
sofrem oxirredução sempre envoltos em
algumas camadas de solvente, ou
seja, estão sempre solvatados. Essa é a
razão principal pelo qual os íons se
movimentam com dificuldade.
A solvatação (composto iônico se dissolve
sem em substâncias polares sem formar
substâncias novas) é determinada, em
grande parte, por dois fatores: a carga do
De outro modo, a noção de concentração não é
inteiramente útil, no sentido de que não mede
diretamente o que acontece. Como sofrem
múltiplas interações, elas se somam de forma
complexa, em grandes concentrações. Então é
mais conveniente usar o conceito de atividade.
No caso de uma célula eletroquímica, em função
da complexidade dessas interações, não
segue necessariamente a lei de Ohm. Ou
seja, a corrente elétrica não é proporcional
à tensão elétrica aplicada à célula.
Uma pilha útil é aquela na qual o potencial
gerado tem alguma vantagem sobre o custo da
pilha. Para obter-se um bom potencial, é
necessário que a diferença entre os potências
do ânodo e do cátion seja grande: o agente
Para entender-se os processos químicos
envolvidos, estabeleceremos as
reações químicas da pilha de Volta e de
Daniell.
Sendo cátodo o eletrodo positivo, e sendo
o eletrodo onde ocorre a
redução, ocorre ganho de elétrons. O
ânodo sendo o eletrodo negativo, é o
eletrodo onde ocorre
oxidação, ocorrendo perda de elétrons.
As semi-equações das reações que
ocorrem:
Cu2+ + 2 e- → Cu(s)o íon cobre (Cu2+) da
solução é reduzido pelos dois
elétrons, por 2 e-, que são providos pela
corrente elétrica.
Zn(s) → Zn2+ + 2 e-o zinco metálico é
oxidado, formando íon zinco (Zn2+) e há
a liberação de dois elétrons, 2 e-. Estes
elétrons liberados serão os
responsáveis pela geração da corrente
elétrica do sistema (no caso, a pilha).
Cu2+ + 2 e- → Cu0Zn0 → Zn2+ + 2 e-
Com o prosseguimento da reação, ocorrerá
formação de cobre metálico, que se
deposita no eletrodo de cobre, em sua
superfície, enquanto o eletrodo de zinco é
corroído, pois o zinco estará se
transformando em íons que passarão para
a solução de sulfato de zinco.
Conclusão
A Eletroquímica é o processo que estuda a
transformação de energia química em
energia elétrica e vice-versa. A
transformação é através das reações
químicas entre os elementos presentes na
reação, onde um perde eletros e outro ganha.
Todos os processos envolvem reações de
oxidação.
F I M
Email : thomaz_iasd@hotmail.com
Fontes:
http://www.infoescola.com/quimica/eletroquimica/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletroqu%C3%ADmica
http://www.grupoescolar.com/pesquisa/eletroquimica.html
http://www.infoescola.com/quimica/eletrolise-ignea/

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Eletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHASEletroquimica PILHAS
Eletroquimica PILHAS
 
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando AbreuEletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
 
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculasAula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Aula eletrolise
Aula  eletroliseAula  eletrolise
Aula eletrolise
 
Pilhas - eletroquímica
Pilhas - eletroquímicaPilhas - eletroquímica
Pilhas - eletroquímica
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
8. tabela periódica
8. tabela periódica8. tabela periódica
8. tabela periódica
 
Nox - Número de Oxidação.
Nox - Número de Oxidação.Nox - Número de Oxidação.
Nox - Número de Oxidação.
 
Pilha e eletrolise
Pilha e eletrolisePilha e eletrolise
Pilha e eletrolise
 
Funções nitrogenadas
Funções nitrogenadasFunções nitrogenadas
Funções nitrogenadas
 
Pilhas e baterias
Pilhas e bateriasPilhas e baterias
Pilhas e baterias
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Classificação periódica e propriedades periódicas dos elementos químicos
Classificação periódica e propriedades periódicas dos elementos químicosClassificação periódica e propriedades periódicas dos elementos químicos
Classificação periódica e propriedades periódicas dos elementos químicos
 
Pilhas e baterias
Pilhas e bateriasPilhas e baterias
Pilhas e baterias
 
Oxirredução
Oxirredução Oxirredução
Oxirredução
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Isomeria optica
Isomeria opticaIsomeria optica
Isomeria optica
 

En vedette

Aula de química para o Enem - Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Aula de química para o Enem -  Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2Aula de química para o Enem -  Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Aula de química para o Enem - Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2Maiquel Vieira
 
Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticasstagewd
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasKaires Braga
 
Aula 16 -_eletroquímica
Aula 16 -_eletroquímicaAula 16 -_eletroquímica
Aula 16 -_eletroquímicaLukasSeize
 
Reações oxirreduçao: pilhas e baterias
Reações oxirreduçao: pilhas e bateriasReações oxirreduçao: pilhas e baterias
Reações oxirreduçao: pilhas e bateriasMaiquel Vieira
 
Eletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletroliseEletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletrolisedaiaprof
 
Lista de exercicios_solucoes_31
Lista de exercicios_solucoes_31Lista de exercicios_solucoes_31
Lista de exercicios_solucoes_31Letícia Persch
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organicaTayse Mota
 
Estudo da Habilitação Biomédica em Psicobiologia
Estudo da Habilitação Biomédica em PsicobiologiaEstudo da Habilitação Biomédica em Psicobiologia
Estudo da Habilitação Biomédica em PsicobiologiaCamila Conte
 
Professor José Roberto - Geometria molecular
Professor José Roberto - Geometria molecularProfessor José Roberto - Geometria molecular
Professor José Roberto - Geometria molecularJosé Roberto Mattos
 

En vedette (20)

Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
TEORIA da ELETROQUÍMICA
TEORIA da ELETROQUÍMICATEORIA da ELETROQUÍMICA
TEORIA da ELETROQUÍMICA
 
Aula de química para o Enem - Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Aula de química para o Enem -  Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2Aula de química para o Enem -  Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
Aula de química para o Enem - Eletroquímica: Pilhas e baterias - Módulo 2
 
Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticas
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhas
 
Aula 16 -_eletroquímica
Aula 16 -_eletroquímicaAula 16 -_eletroquímica
Aula 16 -_eletroquímica
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Reações oxirreduçao: pilhas e baterias
Reações oxirreduçao: pilhas e bateriasReações oxirreduçao: pilhas e baterias
Reações oxirreduçao: pilhas e baterias
 
Eletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletroliseEletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletrolise
 
Aula de eletôquimica
Aula de eletôquimicaAula de eletôquimica
Aula de eletôquimica
 
Física para Zootecnia - MECÂNICA
Física para Zootecnia - MECÂNICAFísica para Zootecnia - MECÂNICA
Física para Zootecnia - MECÂNICA
 
Lista de exercicios_solucoes_31
Lista de exercicios_solucoes_31Lista de exercicios_solucoes_31
Lista de exercicios_solucoes_31
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organica
 
Estudo da Habilitação Biomédica em Psicobiologia
Estudo da Habilitação Biomédica em PsicobiologiaEstudo da Habilitação Biomédica em Psicobiologia
Estudo da Habilitação Biomédica em Psicobiologia
 
Professor José Roberto - Geometria molecular
Professor José Roberto - Geometria molecularProfessor José Roberto - Geometria molecular
Professor José Roberto - Geometria molecular
 
Sobre apresentação oral
Sobre apresentação oralSobre apresentação oral
Sobre apresentação oral
 
Física - Mecânica
Física - MecânicaFísica - Mecânica
Física - Mecânica
 
Isomeria
IsomeriaIsomeria
Isomeria
 
Reações Orgânicas
Reações OrgânicasReações Orgânicas
Reações Orgânicas
 

Similaire à Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio

Similaire à Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio (20)

Aula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletróliseAula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletrólise
 
Pilhas
PilhasPilhas
Pilhas
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Semiconductores
SemiconductoresSemiconductores
Semiconductores
 
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptxeletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
eletroquimica-121112035001-phpapp02.pptx
 
Classificação dos Materiais
Classificação dos MateriaisClassificação dos Materiais
Classificação dos Materiais
 
2. teoria atômica
2. teoria atômica2. teoria atômica
2. teoria atômica
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise
 
Pr tica 9
Pr tica 9Pr tica 9
Pr tica 9
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Capitulo 08 aceleradores
Capitulo 08 aceleradoresCapitulo 08 aceleradores
Capitulo 08 aceleradores
 
Aula02
Aula02Aula02
Aula02
 
Ligações interatômicas
Ligações interatômicasLigações interatômicas
Ligações interatômicas
 
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptxExcel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
Excel Básico Nova Apresentação Excel Básico.pptx
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimica
 
f10_2_1.pptx
f10_2_1.pptxf10_2_1.pptx
f10_2_1.pptx
 
Ligações
LigaçõesLigações
Ligações
 
Fisica 3 etapa
Fisica 3 etapaFisica 3 etapa
Fisica 3 etapa
 
Constituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materiaConstituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materia
 
Constituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materiaConstituicao atomica da materia
Constituicao atomica da materia
 

Plus de Rene Lins

RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃO
RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃORESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃO
RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃORene Lins
 
Nova Ortográfia
Nova OrtográfiaNova Ortográfia
Nova OrtográfiaRene Lins
 
Ética Cristã (Medieval)
Ética Cristã (Medieval)Ética Cristã (Medieval)
Ética Cristã (Medieval)Rene Lins
 
O Que é Filosofia?
O Que é Filosofia?O Que é Filosofia?
O Que é Filosofia?Rene Lins
 
Sociologia Introdutória
Sociologia Introdutória Sociologia Introdutória
Sociologia Introdutória Rene Lins
 
Marketing, Logística e Produção
Marketing, Logística e ProduçãoMarketing, Logística e Produção
Marketing, Logística e ProduçãoRene Lins
 
Simuladores de carros
Simuladores de carrosSimuladores de carros
Simuladores de carrosRene Lins
 
Homem Biônico
Homem BiônicoHomem Biônico
Homem BiônicoRene Lins
 
Armand Vallin Feigenbaum
Armand Vallin FeigenbaumArmand Vallin Feigenbaum
Armand Vallin FeigenbaumRene Lins
 
Kaoru Ishikawa
Kaoru IshikawaKaoru Ishikawa
Kaoru IshikawaRene Lins
 

Plus de Rene Lins (10)

RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃO
RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃORESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃO
RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃO
 
Nova Ortográfia
Nova OrtográfiaNova Ortográfia
Nova Ortográfia
 
Ética Cristã (Medieval)
Ética Cristã (Medieval)Ética Cristã (Medieval)
Ética Cristã (Medieval)
 
O Que é Filosofia?
O Que é Filosofia?O Que é Filosofia?
O Que é Filosofia?
 
Sociologia Introdutória
Sociologia Introdutória Sociologia Introdutória
Sociologia Introdutória
 
Marketing, Logística e Produção
Marketing, Logística e ProduçãoMarketing, Logística e Produção
Marketing, Logística e Produção
 
Simuladores de carros
Simuladores de carrosSimuladores de carros
Simuladores de carros
 
Homem Biônico
Homem BiônicoHomem Biônico
Homem Biônico
 
Armand Vallin Feigenbaum
Armand Vallin FeigenbaumArmand Vallin Feigenbaum
Armand Vallin Feigenbaum
 
Kaoru Ishikawa
Kaoru IshikawaKaoru Ishikawa
Kaoru Ishikawa
 

Dernier

ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 

Dernier (6)

ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 

Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio

  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Os Químicos ingleses John Daniell (direita) & Michael Faraday (Esquerda), ambos creditados como os fundadores da eletroquímica atual. Os Químicos ingleses John Daniell (direita) & Michael Faraday (Esquerda), ambos creditados como os fundadores da eletroquímica atual.
  • 7.
  • 8. A primeira pilha eletroquímica foi criada em 1800, por Alessandro Volta, que utilizou discos (chamados de eletrodos) alterados de cobre e zinco, separadas por algodão embebido em solução salina. O nome “pilha” advém da sobreposição dos diversos discos de metal e algodão. Alessandro Volta 1745 - 1827
  • 9. John Frederic Daniell, em 1836, construiu uma pilha com, eletrodos de cobre e zinco, mas cada eletrodo ficava em uma célula individual, possuindo um tubo, chamado de “ponte salina”, que ligava os dois cubos, aumentando sua eficiência. Este tipo de disposição passou a ser chamada de pilha de Daniell. John Daniell 1790 - 1845
  • 10.
  • 11. Os elementos envolvidos em uma reação eletroquímica são caracterizados pelo número de elétrons (carga negativa) que têm. O número de oxidação de um íon (átomo perdeu ou ganhou elétrons) é o número de elétrons que este aceitou ou doou quando comparado com seu estado neutro (que é definido como tendo número de oxidação igual a zero). Se um átomo ou íon doa elétrons em uma reação, seu número de oxidação aumenta, se aceita um elétron seu número diminui.A perda de elétrons de uma substância é chamada oxidação, e o ganho é conhecido como redução.
  • 12. Uma reação na qual ocorrem oxidação e redução é chamada de reação redox. Para uma reação ser considerada eletroquímica, deve envolver passagem de corrente elétrica em uma distância limitada maior que a distância interatômica. Uma reação eletroquímica é uma reação redox que ocorre com a simultânea passagem de corrente
  • 13. A corrente que circula no meio reacional pode ter duas origens: No próprio meio, quando então tem-se uma pilha eletroquímica. Gerada por uma fonte elétrica externa, quando então tem-se uma célula elétrica Em ambos os casos, tem-se sempre dois elétrodos (duas fontes): Ânodo: elétrodo para onde se dirigem os ânodo ou, alternativamente, onde se formam cátodo. Nesse elétrodo sempre ocorre corrosão, com conseqüente perda de massa, e sempre ocorre oxidação dos ânodos ou, alternativamente a formação dos cátodos a partir do metal do elétrodo (quando então tem-se também uma oxidação).
  • 15. No estudo das células eletroquímicas (pilhas ou células eletrolíticas) mediante a termodinâmica, faz-se uso de uma abordagem de equilíbrio - a corrente que passa pela célula é infinitesimal, a reação ocorre mediante pequenas passagens de carga pelos elétrodos (pela lei da conservação de carga a carga que entra por um elétrodo é a mesma que sai pelo outro). Nesse caso, a célula se caracteriza por uma força eletromotriz ou f.e.m. (ε). Na prática pode-se dizer que consiste numa diferença de potencial em circuito aberto. Essa diferença de potencial é função de fatores tais como concentração dos
  • 16. No meio reacional, os íons (átomo que perdeu ou ganhou elétrons) tem geralmente diferentes "velocidades", que normalmente são baixas, devido a viscosidade que eles têm de vencer. Para se medir tais "velocidades", define-se a mobilidade de um íon. A mobilidade iônica (u) de um íon consiste na sua velocidade na direção do campo elétrico de intensidade unitária, e tem unidades m s-1/V m-1 ou, simplesmente m2 s-1 V-1. Por outro lado, em regiões próximas aos elétrodos, a cinética toma outras feições, já que então depende de fenômenos de superfície, o que forçosamente envolve a noção de energia
  • 17. Por outro lado, em regiões próximas aos elétrodos, a cinética toma outras feições, já que então depende de fenômenos de superfície, o que forçosamente envolve a noção de energia superficial. De qualquer modo, os íons movimentam-se e sofrem oxirredução sempre envoltos em algumas camadas de solvente, ou seja, estão sempre solvatados. Essa é a razão principal pelo qual os íons se movimentam com dificuldade. A solvatação (composto iônico se dissolve sem em substâncias polares sem formar substâncias novas) é determinada, em grande parte, por dois fatores: a carga do
  • 18.
  • 19. De outro modo, a noção de concentração não é inteiramente útil, no sentido de que não mede diretamente o que acontece. Como sofrem múltiplas interações, elas se somam de forma complexa, em grandes concentrações. Então é mais conveniente usar o conceito de atividade. No caso de uma célula eletroquímica, em função da complexidade dessas interações, não segue necessariamente a lei de Ohm. Ou seja, a corrente elétrica não é proporcional à tensão elétrica aplicada à célula. Uma pilha útil é aquela na qual o potencial gerado tem alguma vantagem sobre o custo da pilha. Para obter-se um bom potencial, é necessário que a diferença entre os potências do ânodo e do cátion seja grande: o agente
  • 20.
  • 21. Para entender-se os processos químicos envolvidos, estabeleceremos as reações químicas da pilha de Volta e de Daniell. Sendo cátodo o eletrodo positivo, e sendo o eletrodo onde ocorre a redução, ocorre ganho de elétrons. O ânodo sendo o eletrodo negativo, é o eletrodo onde ocorre oxidação, ocorrendo perda de elétrons.
  • 22. As semi-equações das reações que ocorrem: Cu2+ + 2 e- → Cu(s)o íon cobre (Cu2+) da solução é reduzido pelos dois elétrons, por 2 e-, que são providos pela corrente elétrica. Zn(s) → Zn2+ + 2 e-o zinco metálico é oxidado, formando íon zinco (Zn2+) e há a liberação de dois elétrons, 2 e-. Estes elétrons liberados serão os responsáveis pela geração da corrente elétrica do sistema (no caso, a pilha). Cu2+ + 2 e- → Cu0Zn0 → Zn2+ + 2 e-
  • 23. Com o prosseguimento da reação, ocorrerá formação de cobre metálico, que se deposita no eletrodo de cobre, em sua superfície, enquanto o eletrodo de zinco é corroído, pois o zinco estará se transformando em íons que passarão para a solução de sulfato de zinco.
  • 24.
  • 25. Conclusão A Eletroquímica é o processo que estuda a transformação de energia química em energia elétrica e vice-versa. A transformação é através das reações químicas entre os elementos presentes na reação, onde um perde eletros e outro ganha. Todos os processos envolvem reações de oxidação.
  • 26. F I M Email : thomaz_iasd@hotmail.com Fontes: http://www.infoescola.com/quimica/eletroquimica/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletroqu%C3%ADmica http://www.grupoescolar.com/pesquisa/eletroquimica.html http://www.infoescola.com/quimica/eletrolise-ignea/