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FFÍÍSSIICCAA
Caso necessário, use os seguintes dados: .
Constante gravitacional: G = 6,67 x 10–11m3/s2kg.
Massa do Sol: M = 1,99 x 1030 kg.
Velocidade da luz: c = 3 x 108m/s.
Distância média do centro da Terra ao centro do Sol:
1,5 x 1011m.
Aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s2.
Raio da Terra: 6380 km.
Número de Avogadro: 6,023 x 1023mol–1.
Constante universal dos gases: 8,31 J/molK.
Massa atômica do nitrogênio: 14.
Constante de Planck: h = 6,62 x 10–34m2kg/s.
Permissividade do vácuo: ε0 = 1/4πk0.
Permeabilidade magnética do vácuo: µ0.
1 EE
Pela teoria Newtoniana da gravitação, o potencial
gravitacional devido ao Sol, assumindo simetria esférica,
é dado por –V = G M/ r, em que r é a distância média do
corpo ao centro do Sol. Segundo a teoria da relatividade
de Einstein, essa equação de Newton deve ser corrigida
para –V = GM/r + A/r2, em que A depende somente de G,
de M e da velocidade da luz, c. Com base na análise
dimensional e considerando k uma constante adimen-
sional, assinale a opção que apresenta a expressão da
constante A, seguida da ordem de grandeza da razão entre
o termo de correção, A/r2, obtido por Einstein, e o termo
GM/r da equação de Newton, na posição da Terra,
sabendo a priori que k = l.
a) A = kGM/c e 10–5 b) A = kG2M2/c e 10–8
c) A = kG2M2/c e 10–3 d) A = kG2M2/c2 e 10–5
e) A = kG2M2/c2 e 10–8
Resolução
1) F =
M L T–2 = ⇒
2) =
= ⇒
3) A = k Gx My cz
L4 T–2 = (M–1 L3 T–2)x My (LT–1)z
[A] = L4 T–2M–1 L3 T–2 . M
–––––––––––––
L
[A]
––––
L2
GM
΄–––΅r
A
΄–––΅r2
[G] = M–1 L3 T–2[G] M2
––––––
L2
G M m
––––––
r2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
FFÍÍSSIICCAA
L4 T–2 = M–x + y L3x + z T–2x – z
–x + y = 0 (1)
3x + z = 4 (2)
–2x – z = –2
(2) + (3):
Em (1):
Em (2): 6 + z = 4 ⇒
4) x = = . =
A = ⇒ =
x = =
x = 0,98 . 10–8
6,67 . 10–11 . 1,99 . 1030
–––––––––––––––––––––
1,5 . 1011 . 9,0 . 1016
GM
––––––
rc2
GM
––––––
c2
A
––––
GM
G2 M2
––––––
c2
A
––––––
G Mr
r
––––
GM
A
–––
r2
A/r2
––––––
GM/r
G2 M2
A = k ––––––
c2
z = –2
y = 2
x = 2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
2 DD
Considere a Terra como uma esfera homogênea de raio R
que gira com velocidade angular uniforme ω em torno do
seu próprio eixo Norte-Sul. Na hipótese de ausência de
rotação da Terra, sabe-se que a aceleração da gravidade
seria dada por g = G M/ R2. Como ω ≠ 0, um corpo em
repouso na superfície da Terra na realidade fica sujeito
forçosamente a um peso aparente, que pode ser medido,
por exemplo, por um dinamômetro, cuja direção pode não
passar pelo centro do planeta.
Então, o peso aparente de um corpo de massa m em
repouso na superfície da Terra a uma latitude λ é dado
por
a) mg – mω2Rcos λ.
b) mg – mω2Rsen2 λ.
c) mg ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 – [2ω2R/g + (ω2 R/g)2] sen2 λ .
d) mg ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 – [2ω2R/g – (ω2 R/g)2] cos2 λ .
e) mg ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 – [2ω2R/g – (ω2 R/g)2] sen2 λ .
Resolução
Em uma latitude λ, uma partícula P, acompanhando
a rotação da Terra, estará sujeita a uma resultante
centrípeta Fcp = m ω2 r = m ω2 R cos λ
A força gravitacional que a Terra aplica na partícula
terá intensidade FG = mg.
A força gravitacional
→
FG será a soma vetorial entre a
resultante centrípeta e o peso aparente
→
Pap, conforme
indica a figura.
Aplicando-se a lei dos cossenos ao triângulo indicado
na figura, temos:
Pap
2 = FG
2 + Fcp
2 – 2 FG . Fcp . cos λ
R
N
w
S
l
Equador
m
l
P
C
r
FcpFcp
®®
ll
®
Pap
FG
®
O
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Pap
2 = m2 g2 + m2 ω4 R2 cos2λ – 2mg mω2 R cos λ . cos λ
Pap
2 = m2 g2
΂1 + – ΃
Pap
2 = m2 g2
΄1 + cos2 λ ΂ – ΃΅
2 ω2 R ω2 R
Pap = m g
͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 – ΄–––––– – ΂––––΃
2
΅ cos2 λ
g g
2 ω2 R
––––––
g
ω4 R2
–––––
g2
2 ω2 R cos2 λ
––––––––––––
g
ω4 R2 cos2 λ
––––––––––––
g2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
3 AA
Considere um segmento de reta que liga o centro de
qualquer planeta do sistema solar ao centro do Sol. De
acordo com a 2.a Lei de Kepler, tal segmento percorre
áreas iguais em tempos iguais. Considere, então, que em
dado instante deixasse de existir o efeito da gravitação
entre o Sol e o planeta.
Assinale a alternativa correta.
a) O segmento de reta em questão continuaria a percorrer
áreas iguais em tempos iguais.
b) A órbita do planeta continuaria a ser elíptica, porém
com focos diferentes e a 2.a Lei de Kepler continuaria
válida.
c) A órbita do planeta deixaria de ser elíptica e a 2.a Lei
de Kepler não seria mais válida.
d) A 2.a Lei de Kepler só é válida quando se considera
uma força que depende do inverso do quadrado das
distâncias entre os corpos e, portanto, deixaria de ser
válida.
e) O planeta iria se dirigir em direção ao Sol.
Resolução
Se a força gravitacional deixasse de existir, o planeta
teria movimento retilíneo e uniforme com uma velo-
cidade de módulo V.
A lei das áreas continuaria válida, como se demonstra
a seguir.
A área varrida pelo raio vetor do planeta é dada por:
A = (1)
Sendo uniforme o movimento do planeta, resulta:
d = V ∆t (2)
(2) em (1): A = ⇒
é a velocidade areolar do planeta, que continua
sendo constante, atestando a validade da 2.a Lei de
Kepler.
d . h
––––
2
A
–––
∆t
A Vh
––– = –––
∆ t 2
V ∆t . h
–––––––
2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
4 AA
A temperatura para a qual a velocidade associada à
energia cinética média de uma molécula de nitrogênio,
N2, é igual à velocidade de escape desta molécula da
superfície da Terra é de, aproximadamente,
a) 1,4 x 105 K. b) 1,4 x 108 K.
c) 7,0 x 1027 K. d) 7,2 x 104 K.
e) 8,4 x 1028 K.
Resolução
1) Dedução da velocidade de escape:
E = – +
G = constante de gravitação universal
M = massa da Terra
m = massa da molécula
R = raio da Terra
V = módulo da velocidade
A velocidade de escape é obtida quando
E = 0
– + = 0
VE =
Como g = , vem: VE =
VE = ͙ළළළළළළළ2 g R = ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළ2 . 9,8 . 6,4 . 106 (m/s)
2) A energia cinética média de um gás é dada por:
Ec = n R T = RT
Como Ec = , vem:
= T
T = (K)
T = 1,4 . 105K
28 . 10– 3 . (11,2 . 103)2
–––––––––––––––––––––
3 . 8,31
M VE
2
T = –––––––
3R
m VE
2
––––––
2
3
–––
2
m R
–––––
M
m VE
2
––––––
2
3
–––
2
3
–––
2
m
–––
M
VE = 11,2 . 103 m/s
GM
––––––
R2
2g R2
––––––
R
2GM
––––––
R
GMm
––––––
R
m VE
2
––––––
2
GMm
––––––
R
m V2
––––––
2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
5 CC
No plano inclinado, o corpo de massa m é preso a uma
mola de constante elástica k, sendo barrado à frente por
um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o
anteparo, de alguma forma, inicia seu movimento de
descida com uma aceleração constante a. Durante parte
dessa descida, o anteparo mantém contato com o corpo,
dele se separando somente após um certo tempo.
Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que
a variação máxima do comprimento da mola é dada por
a) ΄m g sen α + m ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළa(2g sen α + a)΅ /k.
b) ΄m g cos α + m ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළa(2g cos α + a)΅ /k.
c) ΄m g sen α + m ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළa (2g sen α – a)΅ /k.
d) m (g sen α – a) / k.
e) m g sen α/k.
Resolução
No instante T em que o corpo perde o contato com o
anteparo, ele tem uma velocidade escalar V1, a mola
está deformada de x1 e sua aceleração tem módulo a.
1) Equação de Torricelli:
V1
2
= V0
2
+ 2a x1 ⇒ (1)
2) PFD: Pt – Fe = ma
mg sen α – kx1 = ma
kx1 = m (g sen α – a) ⇒ (2)
3) A partir do instante T, vale a conservação da
energia mecânica:
h = (x2 – x1) sen α
(ref. em B)
= + mg (x2 – x1) sen α +
= . (g sen α – a)2 + mg ΄x2 – ΅sen α + 2a m
m(g sen α – a)
x1 = –––––––––––––
k
V1
2
= 2a x1
a
k
m anteparo
(g sen α – a)
–––––––––––
k
m
––
2
m (g sen α – a)
––––––––––––
k
m2
–––
k2
k
––
2
kx2
2
––––
2
mV1
2
–––––
2
kx2
1
–––––
2
kx2
2
–––––
2
EB = EA
a
m
A V = VA 1
m
B V = 0B
h
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
= (g sen α – a)2 + mg x2 sen α – m2g . sen α + m2a
– x2 mg sen α = (g sen α – a) ΄ –g sen α + a΅
– x2 mg sen α = (g sen α – a)
– x2 mg sen α = – (g sen α – a)2
x2
2 – ΂ mg sen α΃x2 + (g sen α – a)2 = 0
x = ± ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆg2 sen2 α – (g sen α – a)2
x = ± ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆ2a g sen α – a2
m2
–––
2k
kx2
2
––––
2
(–1) (g sen α – a)
––––––––––––––––
2
m2
–––
k
kx2
2
––––
2
(g sen α – a)
––––––––––––
2
m2
–––
k
kx2
2
––––
2
(g sen α – a)
–––––––––––
k
(g sen α – a)
–––––––––––
k
m2
–––
2k
kx2
2
––––
2
mg sen α + m ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆa (2g sen α – a)
x = ––––––––––––––––––––––––––––
k
m
–––
k
mg sen α
––––––––
k
m
–––
k
mg sen α
––––––––
k
2 mg sen α
––––––––––– ±
k
4m2g2sen2 α 4m2
––––––––––– – –––– (g sen α – a)2
k2 k2
x = –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
2
m2
–––
k2
2
–––
k
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
6 EE
Um quadro quadrado de lado ᐉ e massa m, feito de um
material de coeficiente de dilatação superficial β, é
pendurado no pino O por uma corda inextensível, de
massa desprezível, com as extremidades fixadas no meio
das arestas laterais do quadro, conforme a figura. A força
de tração máxima que a corda pode suportar é F. A seguir,
o quadro é submetido a uma variação de temperatura ∆T,
dilatando. Considerando desprezível a variação no com-
primento da corda devida à dilatação, podemos afirmar
que o comprimento mínimo da corda para que o quadro
possa ser pendurado com segurança é dado por
a) 2ᐉF͙ළළළළළළβ∆T/mg.
b) 2ᐉF (1 + β∆T)/mg.
c) 2ᐉF (1 + β∆T) / ͙ළළළළළළළළළළළළළළ(4F2 – m2g2).
d) 2ᐉF ͙ළළළළළළළළළළ(l + β∆T) / (2F – mg).
e) 2ᐉF ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළ(1 + β∆T) / (4F2 – m2g2).
Resolução
–––
AO = d
–––
AC = + ∆ᐉ
–––
OC = d sen θ
Como o quadro está em equilíbrio, temos:
2 Fsen θ = mg → sen θ =
Do triângulo AOC:
d2 = + (d sen θ)2
d2 – d2 sen2 θ =
d2 (1 – sen2θ) = + ᐉ ∆ᐉ + ∆ᐉ2
porém, ∆ᐉ2 ≅ 0, logo:
O
l / 2 l / 2
l
ᐉ2
–––
4
ᐉ
΂––– + ∆ᐉ΃
2
2
ᐉ
΂––– + ∆ᐉ΃
2
2
mg
–––
2F
ᐉ
–––
2
O
F
qA
C
q
F
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
d2 (1 – sen2θ) = + ᐉ . . . ∆T
d2 (1 – sen2θ) = (1 + β ∆T)
d2
΂1 – ΃= (1 + β ∆T)
d2 = (1 + β ∆T)
d = Fᐉ
O comprimento mínimo do fio é dado por:
L = 2d
(1 + β ∆T)
L = 2 Fᐉ ––––––––––––
(4F2 – m2g2)
(1 + β ∆T)
––––––––––––
(4F2 – m2g2)
ᐉ2
–––
4
4F2 – m2g2
΂––––––––––΃4F2
ᐉ2
–––
4
m2g2
––––––
4F2
ᐉ2
–––
4
β
–––
2
ᐉ
–––
2
ᐉ2
–––
4
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
7 CC
Considere um semicilindro de peso P e raio R sobre um
plano horizontal não liso, mostrado em corte na figura.
Uma barra homogênea de comprimento L e peso Q está
articulada no ponto O. A barra está apoiada na superfície
lisa do semicilindro, formando um ângulo α com a
vertical. Quanto vale o coeficiente de atrito mínimo entre
o semicilindro e o plano horizontal para que o sistema
todo permaneça em equilíbrio?
a) µ = cos α/[cos α + 2P(2h/LQ cos(2α) – R/LQ sen α)]
b) µ = cos α/[cos α + P(2h/LQ sen(2α) – 2R/LQ cos
α)]
c) µ = cos α/[sen α + 2P (2h/LQsen (2α) – R/LQ cos
α)]
d) µ = sen α/[sen α + 2P (2h/ LQ cos(α) – 2R/ LQ cos α)]
e) µ = sen α/[cos α + P(2h/LQ sen(α) – 2R/LQ cos α)]
Resolução
1) No triângulo ABC: y = R cos θ
2) A distância d = AO é dada por:
cos α = ⇒
3) O somatório dos torques em relação ao ponto O
deve ser nulo:
Q . sen α = F .
F =
a
h
O
L__
2
h - Rcos q
Q
L__
2
sen a
F
A
y
R
CB
qq
qq
a
L
R
a
h
O
Q L sen 2 α
F = –––– ––––––––––
4 (h – R sen α)
Q L sen α cos α
–––––––––––––––
2 (h – R sen α)
(h – R sen α)
––––––––––––
cos α
L
–––
2
h – R sen α
d = ––––––––––
cos α
h – R cos θ
––––––––––
d
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Na direção vertical:
FN = P + Fy = P + F sen α
Na direção horizontal: Fx = Fat
F cos α = Fat
Sendo o atrito estático: Fat ≤ µE FN
Fcos α ≤ µE (P + F sen α)
µE ≥
µE(mín) = =
= P . = 2P
= 2P
΄ –
΅
= 2P
΄ –
΅
F qq
a
P
FN
Fat
R
–––––––––
Q L cos α
2h
–––––––––––
Q L sen 2α
P
–––
F
2R sen α
–––––––––––––––
Q L2 sen α cos α
2h
–––––––––––
Q L sen 2α
P
–––
F
(2h – 2R sen α)
––––––––––––
Q L sen 2α
4 (h – R sen α)
––––––––––––
Q L sen 2α
P
–––
F
cos α
––––––––––––
P
sen α + –––
F
F cos α
––––––––––––
P + F sen α
F cos α
––––––––––––
P + F sen α
cos α
µE(mín)= –––––––––––––––––––––––––––––––
2h R
sen α + 2P ΄–––––––––– – ––––––––΅Q L sen 2 α Q L cos α
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
8 BB
Um elétron é acelerado do repouso através de uma
diferença de potencial V e entra numa região na qual atua
um campo magnético, onde ele inicia um movimento
ciclotrônico, movendo-se num círculo de raio RE com
período TE. Se um próton fosse acelerado do repouso
através de uma diferença de potencial de mesma
magnitude e entrasse na mesma região em que atua o
campo magnético, poderíamos afirmar sobre seu raio RP
e período TP que
a) RP = RE e TP = TE. b) RP > RE e TP > TE.
c) RP > RE e TP = TE. d) RP < RE e TP = TE.
e) RP = RE e TP < TE.
Resolução
Sendo o elétron e o próton acelerados pela mesma
d.d.p. V e tendo cargas elétricas iguais em módulo,
concluímos que o trabalho da força elétrica é o
mesmo. Logo, ambas penetram no campo magnético
com mesma energia cinética.
Sendo R = e Ec = , vem v =
R =
R = ; sendo mp > me, vem Rp > Re
O período é dado por T =
Para mp > me, vem TP > Te.
2Ec
––––
m
m v2
––––––
2
m v
––––––
͉q͉ . B
2π m
––––––
͉q͉ B
͙ළළළළළළළළ2mEc
–––––––––
͉q͉ B
2Ec
m –––––––
m
–––––––––––––––
͉q͉ B
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
9 DD
Considere um oscilador harmônico simples composto por
uma mola de constante elástica k, tendo uma extremidade
fixada e a outra acoplada a uma partícula de massa m. O
oscilador gira num plano horizontal com velocidade
angular constante ω em torno da extremidade fixa,
mantendo-se apenas na direção radial, conforme mostra a
figura. Considerando R0 a posição de equilíbrio do
oscilador para ω = 0, pode-se afirmar que
a) o movimento é harmônico simples para qualquer que
seja velocidade angular ω.
b) o ponto de equilíbrio é deslocado para R < R0.
c) a frequência do MHS cresce em relação ao caso de
ω = 0.
d) o quadrado da frequência do MHS depende linear-
mente do quadrado da velocidade angular.
e) se a partícula tiver carga, um campo magnético na
direção do eixo de rotação só poderá aumentar a
frequência do MHS.
Resolução
Para o referencial fixo no sistema rotatório, devemos
acrescentar a força de inércia.
FR = m (2πf)2 x = kx – m ω2 x
f é a frequência do MHS
k é a constante elástica da mola
ω é a velocidade angular do MCU
m (2πf)2 = m (2πf0)2 – mω2
f0 é a frequência do MHS para ω = 0
4π2 f2 = 4π2 f0
2 – ω2
Como: k = m (2πf0)2 ⇒ f0
2 = é constante, re-
sulta f2 como função linear de ω2.
k
–––––
4π2m
ω2
f2 = f0
2 – ––––
4π2
k
R
m
w
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
10 BB
Uma máquina térmica opera segundo o ciclo JKLMJ
mostrado no diagrama T-S da figura.
Pode-se afirmar que
a) processo JK corresponde a uma compressão isotér-
mica.
b) o trabalho realizado pela máquina em um ciclo é
W = (T2 – T1)(S2 – S1).
c) o rendimento da máquina é dado por η = 1 – .
d) durante o processo LM uma quantidade de calor
QLM = T1(S2 – S1) é absorvida pelo sistema.
e) outra máquina térmica que opere entre T2 e T1 poderia
eventualmente possuir um rendimento maior que a
desta.
Resolução
Do diagrama fornecido, conclui-se que
1) A transformação JK é uma expansão isotérmica e
o sistema recebe calor (a entropia aumenta).
2) A transformação KL é uma expansão adiabática,
a temperatura diminui e o sistema não troca calor
com o meio (a entropia não varia).
3) A transformação LM é uma compressão isotér-
mica.
4) A transformação MJ é uma compressão adiabá-
tica (a entropia não varia).
Assim, a transformação JKLMJ representa um Ciclo
de Carnot. Num diagrama pressão x volume, temos:
A partir dessa conclusão, podemos afirmar:
a) FALSO.
A transformação JK é uma expansão isotérmica.
b) CORRETO.
Na transformação JK, o trabalho realizado é igual
ao calor recebido:
T2
–––
T1
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
WJK = Q2
Mas:
∆SJK = ⇒ (S2 – S1) =
Assim: WJK = (S2 – S1) . T2
Na transformação KL, o sistema realiza um traba-
lho:
WKL = W
Na transformação LM, o sistema recebe um
trabalho:
WKL = Q1 (calor liberado na transformação)
mas: ∆SLM = ⇒ (S1 – S2) =
Assim: WLM = (S1 – S2) . T1 = – (S2 – S1) T1
Na transformação MJ, o sistema recebe um traba-
lho:
WMJ = –W
Observe que KL e MJ são transformações adiabá-
ticas.
Portanto:
Wciclo = WJK + WKL + WLM + WMJ
Wciclo = [(S2 – S1) T2] + [–(S2 – S1)T1]
c) FALSO.
O rendimento é dado por:
η = 1 –
d) FALSO.
Na transformação LM, o sistema libera energia (a
entropia diminui).
e) FALSO.
Sendo uma Máquina de Carnot, não pode existir
outra máquina térmica com rendimento maior
funcionando entre essas temperaturas T1 e T2.
T1 (fonte fria)
–––––––––––––––
T2 (fonte quente)
Wciclo = (T2 – T1) (S2 – S1)
Q1
–––
T1
Q1
–––
T1
Q2
–––
T2
Q2
–––
T2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
11 CC
Um feixe luminoso vertical, de 500 nm de comprimento
de onda, incide sobre uma lente plano-convexa apoiada
numa lâmina horizontal de vidro, como mostra a figura.
Devido à variação da espessura da camada de ar existente
entre a lente e a lâmina, torna-se visível sobre a lente uma
sucessão de anéis claros e escuros, chamados de anéis de
Newton. Sabendo-se que o diâmetro do menor anel
escuro mede 2 mm, a superfície convexa da lente deve
ter um raio de
a) 1,0 m. b) 1,6 m. c) 2,0 m.
d) 4,0 m. e) 8,0 m.
Resolução
Admitindo-se que os anéis sejam formados pela
interferência de luz refletida, o diâmetro DN do anel
escuro de ordem N é dado por:
DN = 2 ͙ෆෆෆN R λ
em que R é o raio de curvatura de face convexa da
lente. Para o diâmetro do menor anel, tem-se N = 1:
2 . 10–3 = 2 ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 . R . 500 . 10–9
Da qual: R = 2,0m
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
12 CC
Considere o modelo de flauta simplificado mostrado na
figura, aberta na sua extremidade D, dispondo de uma
abertura em A (próxima à boca), um orifício em B e outro
em C. Sendo
—
AD = 34,00 cm,
—
AR =
—
BD,
—
BC =
—
CD e a
velocidade do som de 340,0m/s, as frequências esperadas
nos casos: (i) somente o orifício C está fechado, e (ii) os
orifícios B e C estão fechados, devem ser, respectiva-
mente
a) 2000 Hz e 1000 Hz. b) 500 Hz e 1000 Hz .
c) 1000 Hz e 500 Hz. d) 50 Hz e 100 Hz.
e) 10 Hz e 5 Hz.
Resolução
(I) No esquema abaixo, determinemos os compri-
mentos x e y indicados.
2x = 34,00 cm ⇒
2y = x ⇒ 2y = 17,00 cm ⇒
(II) Somente o orifício C está fechado:
A onda estacionária correspondente ao harmô-
nico fundamental está representada a seguir.
V = λf ⇒ 340,0 = 0,34f ⇒ f = 1000Hz
λ = 34,00cm = 0,34m
y = 8,50 cm
x = 17,00 cm
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
(III)Os orifícios B e C estão fechados:
A onda estacionária correspondente ao harmô-
nico fundamental está representada a seguir:
= 2x ⇒ = 2 . 17,00
V = λf ⇒ 340,0 = 0,68f ⇒ f = 500Hz
λ = 68,00cm = 0,68m
λ
–––
2
λ
–––
2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
13 AA
Uma jovem encontra-se no assento de um carrossel
circular que gira a uma velocidade angular constante com
período T. Uma sirene posicionada fora do carrossel emite
um som de frequência f0 em direção ao centro de rotação.
No instante t = 0, a jovem está à menor distância em
relação à sirene. Nesta situação, assinale a melhor re-
presentação da frequência f ouvida pela jovem.
Resolução
Para o Efeito Doppler percebido pela jovem, temos:
=
Como a fonte está em repouso, sua velocidade V0 é
nula.
= ⇒ = 1 ± (equação 1)
em que Vx é a componente da velocidade da jovem na
direção definida pelo centro C de rotação do carrossel
e a posição Pda fonte. Estando a jovem em movimento
circular e uniforme com período T e raio A, Vx é dada
por:
Vx = –ωA sen (ωt + ϕ0)
Como para t0 = 0 a jovem está em x = A, posição mais
próxima da fonte, ϕ0 = 0. Como ω = , temos
Vx = – sen (equação 2).
Vx
–––––
Vsom
f
–––
f0
f0
–––––
Vsom
f
–––––––––
Vsom ± Vx
f0
––––––––––
Vsom ± V0
f
––––––––––
Vsom ± Vx
f/f0
0 T/4 T/2 3T/4 T t
1
0 T/4 T/2 3T/4 T t
1
0 T/4 T/2 3T/4 T t
1
0 T/4 T/2 3T/4 T t
1
0 T/4 T/2 3T/4 T t
1
a ( ) b ( )
c ( ) d ( )
e ( )
f/f0
f/f0 f/f0
f/f0
2πt
΂––––΃T
2πA
––––
T
2π
–––
T
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Substituindo a equação (2) na equação (1), temos:
= 1 – sen
Conclui-se então que é uma função senoidal de
t, com período T, amplitude , defasada de π rad
e deslocada de 1 unidade acima do eixo das abscissas.
Supondo < 1, o gráfico é representado por:
f
–––
f0
2πt
΂––––΃T
2πA
––––––
T Vsom
f
–––
f0
2πA
––––––
T Vsom
2πA
––––––
T Vsom
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
14 AA
Considere as cargas elétricas ql = 1 C, situada em x = – 2m,
e q2 = – 2 C, situada em x = – 8 m. Então, o lugar
geométrico dos pontos de potencial nulo é
a) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e
x = 4m.
b) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 16 m e
x = 16 m.
c) um elipsoide que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m
e x = 16 m.
d) um hiperboloide que corta o eixo x no ponto x = – 4 m.
e) um plano perpendicular ao eixo x que o corta no ponto
x = – 4 m.
Resolução
VP = K . + K . = 0
K . = –K .
= –
= –
d2 = 2d1 (1)
Mas d1
2
= (x + 2)2 + y2 + z2 e d2
2
= (x + 8)2 + y2 + z2
De (1), vem:
d2
2
= 4d1
2
(x + 8)2 + y2 + z2 = 4 [(x + 2)2 + y2 + z2]
x2 + 16x + 64 + y2 + z2 = 4x2 + 16x + 16 + 4y2 + 4z2
3x2 + 3y2 + 3z2 = 48
Portanto, o lugar geométrico dos pontos P cujo
potencial é nulo é uma superfície esférica. Ela corta o
eixo dos x nos pontos tais que y = 0 e z = 0, isto é:
x2 = 16 ⇒ x = +4m e x = –4m
Observação: rigorosamente, o item (a) não estaria
correto, pois não se trata de uma esfera e sim de uma
superfície esférica.
q2
–––
d2
q1
–––
d1
q2
–––
d2
q1
–––
d1
q2
–––
d2
q1
–––
d1
y
z
z
x(m)
y
P(x,y,z)
d2
d1
(-2)(8)
q = -2C2 q = 1C1
x
–2
–––
d2
1
–––
d1
x2 + y2 + z2 = 16
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
15 EE
Considere uma balança de braços desiguais, de compri-
mentos ᐉ1 e ᐉ2, conforme mostra a figura. No lado
esquerdo encontra-se pendurada uma carga de magnitude
Q e massa desprezível, situada a uma certa distância de
outra carga, q. No lado direito encontra-se uma massa m
sobre um prato de massa desprezível. Considerando as
cargas como puntuais e desprezível a massa do prato da
direita, o valor de q para equilibrar a massa m é dado por
a) – mgᐉ2d2 / (k0Qᐉ1). b) – 8mgᐉ2d2 / (k0Qᐉ1).
c) – 4mgᐉ2d2 /(3k0Qᐉ1). d) –2mgᐉ2d2/͙ළළ3k0Qᐉ1).
e) – 8mgᐉ2d2/(3͙ළළ3k0Qᐉ1).
Resolução
Impondo soma nula dos momentos em relação ao
ponto O, vem:
∑ MO = 0
F . cos 30° . ᐉ1 – mg . ᐉ2 = 0
Levando em conta a Lei de Coulomb, temos:
k0 . . cos 30° . ᐉ1 = mg ᐉ2
k0 . . cos3 30° . ᐉ1 = mg ᐉ2
k0 . . ᐉ1 = mg ᐉ2
͉Q͉ . ͉q͉
–––––––––
d2
3͙ළළ3
––––––
8
l1 l2
30º
Q
d
O
q
mg
d
cos 30º
=
d
Ö3/2
30º
x
F
F
͉Q͉ . ͉q͉
–––––––––
d2
͉Q͉ . ͉q͉
–––––––––––
d
΂–––––––΃
2
cos 30°
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
͉q͉ =
A força elétrica entre q e Q é de atração. Logo, q e Q
têm sinais opostos. Assim, vem:
8 mg ᐉ2d2
q = – –––––––––––––
3͙ළළ3 k0Q ᐉ1
8 mg ᐉ2d2
–––––––––––––––
k0 . ͉Q͉ . 3͙ළළ3 . ᐉ1
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
16 DD
A figura mostra três camadas de dois materiais com
condutividade σ1 e σ2, respectivamente. Da esquerda para
a direita, temos uma camada do material com condu-
tividade σ1, de largura d/2, seguida de uma camada do
material de condutividade σ2, de largura d/4, seguida de
outra camada do primeiro material de condutividade σ1,
de largura d/4. A área transversal é a mesma para todas as
camadas e igual a A. Sendo a diferença de potencial entre
os pontos a e b igual a V, a corrente do circuito é dada por
a) 4V A/d(3σ1 + σ2). b) 4V A/d(3σ2 + σ1).
c) 4V Aσ1σ2/d(3σ1 + σ2). d) 4V Aσ1σ2 /d(3σ2 + σ1).
e) AV(6σ1 + 4σ2)/d.
Resolução
O esquema dado corresponde a uma associção em
série de resistores.
Sendo a condutividade o inverso da resistividade,
temos:
R1 = ρ1 . = .
R2 = ρ2 . = .
R3 = ρ1 . = .
De U = Rs . i, vem:
V = (R1 + R2 + R3) . i
V = . + . + . . i
V = + + . i
a b
d__
2
V
d__
4
d__
4
s1 s2 s1
d
––––
4A
1
–––
σ2
d
–––
4
–––––
A
d
––––
2A
1
–––
σ1
d
–––
2
–––––
A
d
2
A, d
4
A, d
4
A,
1
s1
r1=
1
s2
r2=
1
s1
r1=
R1 R2 R3
΃
1
––––
2σ1
1
––––
2σ2
1
–––
σ1΂
d
––––
2A
΃
d
––––
4A
1
–––
σ1
d
––––
4A
1
–––
σ2
d
––––
2A
1
–––
σ1
΂
d
––––
4A
1
–––
σ1
d
–––
4
–––––
A
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
V = + . i
V = . i
17 BB
Uma esfera condutora de raio R possui no seu interior
duas cavidades esféricas, de raio a e b, respectivamente,
conforme mostra a figura. No centro de uma cavidade há
uma carga puntual qa e no centro da outra, uma carga
também puntual qb,cada qual distando do centro da esfera
condutora de x e y, respectivamente. É correto afirmar
que
a) a força entre as cargas qa e qb é
k0qaqb/(x2 + y2 – 2xy cos θ).
b) a força entre as cargas qa e qb é nula.
c) não é possível determinar a força entre as cargas, pois
não há dados suficientes.
d) se nas proximidades do condutor houvesse uma ter-
ceira carga, qc, esta não sentiria força alguma.
e) se nas proximidades do condutor houvesse uma ter-
ceira carga, qc, a força entre qa e qb seria alterada.
Resolução
As cavidades constituem blindagens eletrostáticas
para as cargas qa e qb em seu interior.
Logo, entre as cargas qa e qb a força elétrica é nula.
q
qa qb
ba
x y
4Aσ1σ2 . V
i = ––––––––––––––
d(3σ2 + σ1)
΃
3σ2 + σ1
–––––––––
σ1 . σ2
΂
d
––––
4A
΃
1
––––
2σ2
3
––––
2σ1΂
d
––––
2A
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
18 BB
Uma corrente I flui em quatro das arestas do cubo da
figura (a) e produz no seu centro um campo magnético
de magnitude B na direção y, cuja representação no
sitema de coordenadas é (0, B, 0). Considerando um outro
cubo (figura (b)) pelo qual uma corrente de mesma
magnitude I flui através do caminho indicado, podemos
afirmar que o campo magnético no centro desse cubo será
dado por
a) (– B, – B, – B). b) (– B, B, B).
c) (B, B, B). d) (0, 0, B).
e) (0, 0, 0).
Resolução
A espira quadrada da face do cubo da figura (a) gera
um campo magnético de intensidade B, sendo que em
seus quatro lados temos a corrente de intensidade I.
A face ABCD (espira quadrada) está sendo percorrida
em apenas dois lados por corrente de intensidade I,
gerando no centro do cubo um campo magnético de
intensidade , no sentido de y (regra da mão direi-
ta).
Do mesmo modo, a face EFGH gera no centro do cubo
um campo de intensidade na direção e no sentido y
(regra da mão direita).
Logo, o campo, na direção y tem módulo dado por:
By = + + ⇒
Analogamente:
espira (BDGF): Bx1
= –
espira (ACHE): Bx2
= –
Campo resultante na direção x:
Bx = – – ⇒
(a) (b)
z
x
y
z
x
y
H
G
I
I I
I
I
I
A
B
D
C
E
F
Bx= – B
B
–––
2
B
–––
2
B
–––
2
B
–––
2
By = B
B
–––
2
B
–––
2
B
–––
2
B
–––
2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Também temos:
espira (ABFE): Bz1
= +
espira (CDGH): Bz2
= +
Bz = + + ⇒ Bz = + B
B
–––
2
B
–––
2
B
–––
2
B
–––
2
Bcentro = (– B; B; B)
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
19 EE
Considere um aparato experimental composto de um
solenoide com n voltas por unidade de comprimento, pelo
qual passa uma corrente I, e uma espira retangular de
largura ᐉ, resistência R e massa m presa por um de seus
lados a uma corda inextensível, não condutora, a qual
passa por uma polia de massa desprezível e sem atrito,
conforme a figura. Se alguém puxar a corda com
velocidade constante v, podemos afirmar que a força
exercida por esta pessoa é igual a
a) (µ0nIᐉ)2v / R + mg com a espira dentro do solenoide.
b) (µ0nIᐉ)2v / R + mg com a espira saindo do solenoide.
c) (µ0nIᐉ)2v / R + mg com a espira entrando no solenoide.
d) µ0nI2ᐉ + mg com a espira dentro do solenoide.
e) mg e independe da posição da espira com relação ao
solenoide.
Resolução
O campo magnético no interior do solenoide tem a
direção de seu eixo, ou seja, suas linhas de campo são
paralelas ao eixo do solenoide.
O movimento da espira retangular também tem a
direção do eixo do solenoide e, portanto, não há
variação do fluxo magnético. Não ocorre indução
magnética e não surgem forças magnéticas na espira.
Temos apenas:
l
I
T = P = mg
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
20 CC
No processo de fotossíntese, as moléculas de clorofila do
tipo a nas plantas verdes apresentam um pico de absorção
da radiação eletromagnética no comprimento de onda
λ = 6,80 × 10–7 m. Considere que a formação de glicose
(C6H12O6) por este processo de fotossíntese é descrita, de
forma simplificada, pela reação:
6CO2 + 6H2O ⎯→ C6H12O6 + 6O2
Sabendo-se que a energia total necessária para que uma
molécula de CO2 reaja é de 2,34 × 10–18J, o número de
fótons que deve ser absorvido para formar 1 mol de
glicose é
a) 8. b) 24. c) 48. d) 120. e) 240.
Resolução
Como a reação para a formação de uma molécula de
glicose envolve seis moléculas de CO2, a energia E
necessária é de:
E = 6 . 2,34 . 10–18 (J)
E = 1,404 . 10–17J
A frequência f da radiação eletromagnética de
máxima absorção é dada por:
c = λf
3,0 . 108 = 6,80 . 10–7 . f
f ≅ 4,41 . 1014Hz
Da Equação de Planck, temos
E = Nhf, em que N é o número de fótons absorvidos
1,404 . 10–17 ≅ N . 6,62 . 10–34 . 4,41 . 1014
Observação: Na verdade, para a obtenção de 1 mol de
glicose, ou seja, 6,023 . 1023 moléculas de glicose, são
necessários aproximadamente 2,89 . 1025 fótons.
N ≅ 48
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem
ser resolvidas no caderno de soluções
21
Um disco, com o eixo de rotação inclinado de um ângulo
α em relação à vertical, gira com velocidade angular ω
constante. O disco encontra-se imerso numa região do
espaço onde existe um campo magnético
→
B uniforme e
constante, orientado paralelamente ao eixo de rotação do
disco. Uma partícula de massa m e carga q > 0 encontra-
se no plano do disco, em repouso em relação a este, e
situada a uma distância R do centro, conforme a figura.
Sendo µ o coeficiente de atrito da partícula com o disco
e g a aceleração da gravidade, determime até que valor
de ω o disco pode girar de modo que a partícula
permaneça em repouso.
Resolução
Ao passar pela posição (2), a partícula fica sob ação
de uma força de atrito de módulo máximo, que corres-
ponde ao valor máximo da velocidade angular ω.
O sentido da força magnética é dado pela regra da
mão esquerda, conforme a figura.
→
Pt é a componente tangencial do peso da partícula.
Temos: Fat = µ . PN = µ mg cos α
Pt = mg . sen α
Fm = q . v . B = q . ω . R . B
Sendo a resultante centrípeta, vem:
Fat – Fm – Pt = mω2 R
µmg cos α – q ω RB – mg sen α = mω2 R
mω2R + qRBω – µmg cos α + mg sen α = 0
a
w
B
®
R
a
B
® a
a
vista lateral
aB
®
R
a
B
®
v
(1)
(2)
v
Pt
®
Fm
® v
®
R
R
(1)
(2)
Fat
®
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
ω2 . mR + ω . qRB – mg(µ cos α – sen α) = 0
ω =
Sendo ω > 0, vem:
22
Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo em
seguida por um “loop” circular de raio R, onde há um
rasgo de comprimento de arco 2Rϕ, como ilustrado na
figura. Sendo g a aceleração da gravidade e descon-
siderando qualquer atrito, obtenha a expressão para a
altura inicial em que o bloco deve ser solto de forma a
vencer o rasgo e continuar em contato com o restante da
pista.
Resolução
No trajeto de B para C, o bloco deverá descrever um
arco de parábola cujo alcance D é dado por:
D = sen 2ϕ (1)
Da figura, temos:
D = 2R sen ϕ (2)
(1) = (2) ⇒ sen 2 ϕ = 2R sen ϕ
. 2 sen ϕ cos ϕ = 2R sen ϕ
g R
V2
B
= –––––
cos ϕ
VB
2
––––
g
VB
2
––––
g
VB
2
––––
g
– qRB + q2R2B2 + 4m2Rg(µ cos α – sen α)
ω = –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
2mR
– qRB ± q2R2B2 + 4m2Rg(µ cos α – sen α)
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
2mR
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Usando-se a conservação da energia mecânica entre A
e B, resulta:
(ref. em B)
= mg [h – R (1 + cos ϕ)]
= g [h – R (1 + cos ϕ)]
= h – R (1 + cos ϕ)
h = + R (1 + cos ϕ)
h = R
΂ + 1 + cos ϕ
΃
1 + 2cos ϕ (1 + cos ϕ)
h = R ΄––––––––––––––––––––΅2cos ϕ
1
–––––––
2cos ϕ
R
–––––––
2cos ϕ
R
–––––––
2cos ϕ
gR
–––––––
2cos ϕ
mVB
2
––––
2
EB = EA
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
23
Uma massa m1 com velocidade inicial V0 colide com um
sistema massa-mola m2 e constante elástica k, inicial-
mente em repouso sobre uma superfície sem atrito, con-
forme ilustra a figura. Determine o máximo comprimento
de compressão da mola, considerando desprezível a sua
massa.
Resolução
1) A compressão da mola será máxima quando os
corpos tiverem velocidades iguais (fim da fase de
deformação).
2) Conservação da quantidade de movimento:
Q1 = Q0
(m1 + m2) V1 = m1 V0
3) Conservação da energia mecânica:
Efinal = Einicial
+ V
2
1 =
+ =
kx2 + = m1V0
2
kx2 = m1V0
2
–
kx2 = m1V0
2
1 –
kx2 = m1V0
2
kx2 =
x2 =
m11 m2
x = V0 –––––––––––
k(m1 + m2)
m11 m2 V0
2
–––––––––––
(m1 + m2)k
m1 V0
V1 = ––––––––––
m1 + m2
m11 m2 V0
2
––––––––––
m1 + m2
m11 + m2 – m1
–––––––––––––
m1 + m2
΂
m1
––––––––
m1 + m2
΃
m1
2
V0
2
––––––––––
m1 + m2
m1
2
V0
2
––––––––––
m1 + m2
m1 V0
2
–––––––
2΃
m1
2
. V0
2
–––––––––
(m1 + m2)2΂΃
m1 + m2
––––––––––
2΂kx2
––––
2
m1 V0
2
–––––––
2
(m1 + m2)
––––––––––
2
kx2
––––
2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
24
Uma esfera maciça de massa específica ρ e volume V está
imersa entre dois líquidos, cujas massas específicas são ρ1
e ρ2, respectivamente, estando suspensa por uma corda e
uma mola de constante elástica k, conforme mostra a
figura. No equilíbrio, 70% do volume da esfera está no
líquido 1 e 30 % no líquido 2. Sendo g a aceleração da
gravidade, determine a força de tração na corda.
Resolução
O peso P da esfera é dado por:
P = ρ V g
As intensidades dos empuxos serão dadas por:
E1 = ρ1 0,7 Vg
E2 = ρ2 0,3 Vg
Para o equilíbrio da esfera temos:
T + E1 + E2 = P
T + ρ1 0,7 Vg + ρ2 0,3 Vg = ρ Vg
T = Vg (ρ – 0,7 ρ1 – 0,3 ρ2)
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Para o equilíbrio do sistema:
No triângulo, temos:
cos 30° =
F = T cos 30° = T
F
–––
T
͙ළළ3
F = Vg (ρ – 0,7 ρ1 – 0,3 ρ2) ––––
2
͙ළළ3
–––
2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
25
Uma parte de um cilindro está preenchida com um mol de
um gás ideal monoatômico a uma pressão P0 e
temperatura T0. Um êmbolo de massa desprezível separa
o gás da outra seção do cilindro, na qual há vácuo e uma
mola em seu comprimento natural presa ao êmbolo e à
parede oposta do cilindro, como mostra a figura (a). O
sistema está termicamente isolado e o êmbolo, inicial-
mente fixo, é então solto, deslocando-se vagarosamente
até passar pela posição de equilíbrio, em que a sua
aceleração é nula e o volume ocupado pelo gás é o dobro
do original, conforme mostra a figura (b). Desprezando
os atritos, determine a temperatura do gás na posição de
equilíbrio em função da sua temperatura inicial.
Resolução
1) Se o gás é ideal, podemos aplicar a Equação de
Clapeyron para as situações inicial e final:
pV = n R T
Assim:
p0V0 = 1 . R T0 ⇒ p0V0 = R T0 (I)
pV = 1 R T ⇒ p 2V0 = R T (II)
Observe que V = 2V0 (o volume dobra).
2) Do texto, podemos concluir que a operação é
adiabática (sem trocas de calor) e a energia
perdida pelo gás monoatômico na realização de
trabalho foi armazenada na mola como energia
potencial elástica.
Assim:
U0 – U = Epe
RT0 – RT =
T0 – T =
Mas:
V0 = A . x ⇒ x =
Portanto:
T0 – T =
V0
kx . ––––
A
––––––––––
3R
kx2
–––––
3R
kx2
–––––
2
3
–––
2
3
–––
2
V0
–––
A
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Como: kx = F (força realizada pelo gás na situação
de equilíbrio),
vem:
T0 – T =
T0 – T = =
Usando-se a expressão II, temos:
T0 – T =
T0 = + T ⇒ T0 =
Resposta: T0
6
––––
7
6
T = ––– T0
7
7T
––––
6
T
–––
6
RT
–––––
6R
p . 2V0
–––––––
3R . 2
p . V0
–––––––
3R
kx
–––– . V0
A
––––––––––
3R
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
26
A figura mostra uma barra LM de 10͙ළළ2 cm de com-
primento, formando um ângulo de 45° com a horizontal,
tendo o seu centro situado a x = 30,0 cm de uma lente
divergente, com distância focal igual a 20,0 cm, e a y =
10,0 cm acima do eixo ótico da mesma. Determine o
comprimento da x imagem da barra e faça um desenho
esquemático para mostrar a orientação da imagem.
Resolução
(I) A barra LM pode ser considerada a hipotenusa de
um triângulo retângulo isósceles de catetos de
comprimento a.
Teorema de Pitágoras:
(LM)2 = a2 + a2
(10͙ළළ2)2 = 2a2
Da qual:
(II) Considerando-se que a lente divergente apresen-
tada opera de acordo com as condições de
estigmatismo de Gauss, determinemos,
inicialmente, as coordenadas das extremidades da
imagem L’M’ do bastão LM.
Extremidade L:
Abscissa:
+ = ⇒ + = –
Da qual: p’L = – cm ⇒
Ordenada:
= – ⇒ = –
Da qual:
Extremidade M:
Abscissa:
+ = ⇒ + = –
i
–––
o
45°
y
L
M
x
a = 10cm
45°
L
M
a
a
10 2 cm
1
–––
20
1
––––
p’M
1
––––––
30 – 5
1
–––
f
1
–––
p’
1
–––
p
20
yL’ = –––– cm
11
140
΂– ––––΃11
––––––––
30 + 5
yL’
––––––
10 – 5
p’
–––
p
140
xL’ = –––– cm
11
140
––––
11
1
–––
20
1
––––
p’L
1
––––––
30 + 5
1
–––
f
1
–––
p’
1
–––
p
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Da qual: p’M = – cm ⇒
Ordenada:
= – ⇒ = –
Da qual:
(III) A imagem L’M’ está posicionada no esquema
abaixo em relação a um referencial cartesiano
Oxy.
O comprimento da imagem L’M’ é obtido pelo
Teorema de Pitágoras aplicado ao triângulo retân-
gulo hachurado no gráfico.
x = – ⇒ x = cm
y = – ⇒ y = cm
(L’M’)2 = x2 + y2 ⇒ (L’M’)2 =
2
+
2
Da qual:
(IV) O esquema a seguir apresenta os raios luminosos
que produzem a imagem virtual L’M’do objetivo
real LM.
M’
F
L’
O
L
M
60
yM’ = –––– cm
9
100
΂– ––––΃9
––––––––
30 – 5
yM’
––––––
10 + 5
p’
–––
p
i
–––
o
100
xM’ = –––– cm
9
100
––––
9
160
––––
99
100
––––
9
140
––––
11
160
L’M’ = –––– ͙ළළළ10 cm ≅ 5,1 cm
99
΃
480
––––
99΂΃
160
––––
99΂
480
––––
99
20
––––
11
60
––––
9
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
27
Derive a 3.a Lei de Kepler do movimento planetário a
partir da Lei da Gravitação Universal de Newton conside-
rando órbitas circulares.
Resolução
Se a órbita é suposta circular, o movimento orbital é
uniforme.
A força gravitacional que o Sol aplica no planeta faz o
papel de resultante centrípeta.
FG = Fcp
= mω2 r
ω2 =
Porém, ω = ⇒ =
T = período de translação
r = raio de órbita
G = constante de gravitação universal
M = massa do Sol
3.a Lei de Kepler:
O quadrado do período de translação do planeta é
proporcional ao cubo do raio médio da órbita.
T2 4π2
–––– = ––––
r3 GM
GM
––––
r3
4π2
––––
T2
2π
––––
T
GM
––––
r3
GMm
––––––
r2
Sol r
M
PLANETA
m
®
FG
®
V
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
28
Considere uma espira retangular de lados ͙ළළ3a e a,
respectivamente, em que circula uma corrente I, de
acordo com a figura. A espira pode girar livremente em
torno do eixo z. Nas proximidades da espira há um fio
infinito, paralelo ao eixo z, que corta o plano xy no ponto
x = a/2 e y = 0. Se pelo fio passa uma corrente de mesma
magnitude I, calcule o momento resultante da força
magnética sobre a espira em relação ao eixo z, quando
esta encontra-se no plano yz.
Resolução
Considere as figuras:
O momento M resultante das forças magnéticas de
módulo F sobre a espira em relação ao eixo z quando
esta se encontra no plano yz é dado por:
→
Fcos α
M = F cos α . d
d = a ͙ෆ3
→
Fcos α
Cálculo do valor de
→
F Determinação do
ângulo α
x
I
I y
a 3
2
a
a
2
Z
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
F = tg α =
F = tg α = ͙ෆ3
M = . cos 60° . a ͙ෆ3
M = . . a ͙ෆ3
α = 60°
µ . I2
F = ––––––
2 π
µ . I2 . a
–––––––––
2 π a
a ͙ෆ3
––––––––
2
––––––––
a
––
2
µ . I . I . a
–––––––––
2 π . ᐉ
͙ෆ3 µ . I2 a
µ = –––––––––––
4 π
1
–––
2
µ . I2
––––––
2 π
µ . I2
––––––
2 π
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
29
O olho humano é uma câmara com um pequeno diafrag-
ma de entrada (pupila), uma lente (cristalino) e uma
superfície fotossensível (retina). Chegando à retina, os
fótons produzem impulsos elétricos que são conduzidos
pelo nervo ótico até o cérebro, onde são decodificados.
Quando devidamente acostumada à obscuridade, a pupila
se dilata até um raio de 3 mm e o olho pode ser sen-
sibilizado por apenas 400 fótons por segundo. Numa noite
muito escura, duas fontes monocromáticas, ambas com
potência de 6 ×10–5 W, emitem, respectivamente, luz azul
(λ = 475 nm) e vermelha (λ = 650 nm) isotropicamente,
isto é, em todas as direções. Desprezando a absorção de
luz pelo ar e considerando a área da pupila circular, qual
das duas fontes pode ser vista a uma maior distância?
Justifique com cálculos.
Resolução
(I) Equação de Planck: E = hf
Mas c = λ f ⇒ f =
Logo: E = (1)
(II) Potência requerida para sensibilizar a retina:
P = (2)
(1) em (2): P = (3)
(III) Intensidade de onda requerida para sensibilizar
a retina:
I = ⇒ I = (4)
(3) em (4): I = (5)
(IV) Intensidade de onda da fonte:
I = (6)
Comparando-se (5) e (6), vem:
=
Da qual:
hc
–––
λ
c
–––
λ
d
400E
–––––
∆t
400hc
–––––––
π λ∆t r2
P
–––––
π r2
P
–––
A
400hc
–––––
λ∆t
400 h c
–––––––––
π λ ∆t r2
PF
––––––
4πx2
PF
––––––
4πx2
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
Tendo-se em conta os valores constantes
r = 3mm, PF = 6 . 10–5W, ∆t = 1s,
h = 6,62 . 10–34m2kg/s e c = 3 . 108m/s,
conclui-se que poderá ser vista a uma maior
distância x a luz de maior comprimento de onda
λ. É o caso da luz vermelha, cujo comprimento
de onda é maior que o da luz azul.
λv = 650nm > λA = 475nm
r PFλ ∆t
x = ––– ––––––––
40 hc
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
30
No gráfico a seguir estão representadas as características
de um gerador, de força eletromotriz igual a ε e resistência
interna r, e um receptor ativo de força contraeletromotriz
ε’ e resistência interna r’. Sabendo que os dois estão
interligados, determine a resistência interna e o rendi-
mento para o gerador e para o receptor.
Resolução
1 – Leitura do gráfico:
• gerador: ε = 100V
• receptor: ε’ = 40V
2 – Cálculo das resistências internas:
• gerador:
r = (Ω) ⇒
• receptor:
r’ = (Ω) ⇒
3. O circuito elétrico é mostrado na figura abaixo:
Lei de Pouillet:
i = ⇒ i = (A)
i = 2A
4. Cálculo da ddp comum ao gerador e ao receptor:
U = ε – r i
U = 100 – 20 . 2 (V)
U = 60V
0 1 2 3 4
I(A)
20
40
60
100
80
V(V)
r’ = 10Ω
60 – 40
––––––––
2
r = 20Ω
100 – 20
––––––––
4
100 – 40
––––––––
20 + 10
ε – ε’
––––––
r – r’
U
i
i
r r’
+
-
+
-
e e’
IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
5. Cálculo dos rendimentos:
• gerador:
ηG = ⇒ ηG = = 0,60
• receptor:
ηrec = ⇒ ηrec = =
Respostas: gerador: r = 20Ω; η
G = 60%
receptor: r’ = 10Ω; η
rec = 67%
ηrec Х 67%
2
–––
3
40V
–––––
60V
ε’
–––
U
ηG = 60%
60V
––––––
100V
U
–––
ε
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  • 1. FFÍÍSSIICCAA Caso necessário, use os seguintes dados: . Constante gravitacional: G = 6,67 x 10–11m3/s2kg. Massa do Sol: M = 1,99 x 1030 kg. Velocidade da luz: c = 3 x 108m/s. Distância média do centro da Terra ao centro do Sol: 1,5 x 1011m. Aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s2. Raio da Terra: 6380 km. Número de Avogadro: 6,023 x 1023mol–1. Constante universal dos gases: 8,31 J/molK. Massa atômica do nitrogênio: 14. Constante de Planck: h = 6,62 x 10–34m2kg/s. Permissividade do vácuo: ε0 = 1/4πk0. Permeabilidade magnética do vácuo: µ0. 1 EE Pela teoria Newtoniana da gravitação, o potencial gravitacional devido ao Sol, assumindo simetria esférica, é dado por –V = G M/ r, em que r é a distância média do corpo ao centro do Sol. Segundo a teoria da relatividade de Einstein, essa equação de Newton deve ser corrigida para –V = GM/r + A/r2, em que A depende somente de G, de M e da velocidade da luz, c. Com base na análise dimensional e considerando k uma constante adimen- sional, assinale a opção que apresenta a expressão da constante A, seguida da ordem de grandeza da razão entre o termo de correção, A/r2, obtido por Einstein, e o termo GM/r da equação de Newton, na posição da Terra, sabendo a priori que k = l. a) A = kGM/c e 10–5 b) A = kG2M2/c e 10–8 c) A = kG2M2/c e 10–3 d) A = kG2M2/c2 e 10–5 e) A = kG2M2/c2 e 10–8 Resolução 1) F = M L T–2 = ⇒ 2) = = ⇒ 3) A = k Gx My cz L4 T–2 = (M–1 L3 T–2)x My (LT–1)z [A] = L4 T–2M–1 L3 T–2 . M ––––––––––––– L [A] –––– L2 GM ΄–––΅r A ΄–––΅r2 [G] = M–1 L3 T–2[G] M2 –––––– L2 G M m –––––– r2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099 FFÍÍSSIICCAA
  • 2. L4 T–2 = M–x + y L3x + z T–2x – z –x + y = 0 (1) 3x + z = 4 (2) –2x – z = –2 (2) + (3): Em (1): Em (2): 6 + z = 4 ⇒ 4) x = = . = A = ⇒ = x = = x = 0,98 . 10–8 6,67 . 10–11 . 1,99 . 1030 ––––––––––––––––––––– 1,5 . 1011 . 9,0 . 1016 GM –––––– rc2 GM –––––– c2 A –––– GM G2 M2 –––––– c2 A –––––– G Mr r –––– GM A ––– r2 A/r2 –––––– GM/r G2 M2 A = k –––––– c2 z = –2 y = 2 x = 2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 3. 2 DD Considere a Terra como uma esfera homogênea de raio R que gira com velocidade angular uniforme ω em torno do seu próprio eixo Norte-Sul. Na hipótese de ausência de rotação da Terra, sabe-se que a aceleração da gravidade seria dada por g = G M/ R2. Como ω ≠ 0, um corpo em repouso na superfície da Terra na realidade fica sujeito forçosamente a um peso aparente, que pode ser medido, por exemplo, por um dinamômetro, cuja direção pode não passar pelo centro do planeta. Então, o peso aparente de um corpo de massa m em repouso na superfície da Terra a uma latitude λ é dado por a) mg – mω2Rcos λ. b) mg – mω2Rsen2 λ. c) mg ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 – [2ω2R/g + (ω2 R/g)2] sen2 λ . d) mg ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 – [2ω2R/g – (ω2 R/g)2] cos2 λ . e) mg ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 – [2ω2R/g – (ω2 R/g)2] sen2 λ . Resolução Em uma latitude λ, uma partícula P, acompanhando a rotação da Terra, estará sujeita a uma resultante centrípeta Fcp = m ω2 r = m ω2 R cos λ A força gravitacional que a Terra aplica na partícula terá intensidade FG = mg. A força gravitacional → FG será a soma vetorial entre a resultante centrípeta e o peso aparente → Pap, conforme indica a figura. Aplicando-se a lei dos cossenos ao triângulo indicado na figura, temos: Pap 2 = FG 2 + Fcp 2 – 2 FG . Fcp . cos λ R N w S l Equador m l P C r FcpFcp ®® ll ® Pap FG ® O IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 4. Pap 2 = m2 g2 + m2 ω4 R2 cos2λ – 2mg mω2 R cos λ . cos λ Pap 2 = m2 g2 ΂1 + – ΃ Pap 2 = m2 g2 ΄1 + cos2 λ ΂ – ΃΅ 2 ω2 R ω2 R Pap = m g ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 – ΄–––––– – ΂––––΃ 2 ΅ cos2 λ g g 2 ω2 R –––––– g ω4 R2 ––––– g2 2 ω2 R cos2 λ –––––––––––– g ω4 R2 cos2 λ –––––––––––– g2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 5. 3 AA Considere um segmento de reta que liga o centro de qualquer planeta do sistema solar ao centro do Sol. De acordo com a 2.a Lei de Kepler, tal segmento percorre áreas iguais em tempos iguais. Considere, então, que em dado instante deixasse de existir o efeito da gravitação entre o Sol e o planeta. Assinale a alternativa correta. a) O segmento de reta em questão continuaria a percorrer áreas iguais em tempos iguais. b) A órbita do planeta continuaria a ser elíptica, porém com focos diferentes e a 2.a Lei de Kepler continuaria válida. c) A órbita do planeta deixaria de ser elíptica e a 2.a Lei de Kepler não seria mais válida. d) A 2.a Lei de Kepler só é válida quando se considera uma força que depende do inverso do quadrado das distâncias entre os corpos e, portanto, deixaria de ser válida. e) O planeta iria se dirigir em direção ao Sol. Resolução Se a força gravitacional deixasse de existir, o planeta teria movimento retilíneo e uniforme com uma velo- cidade de módulo V. A lei das áreas continuaria válida, como se demonstra a seguir. A área varrida pelo raio vetor do planeta é dada por: A = (1) Sendo uniforme o movimento do planeta, resulta: d = V ∆t (2) (2) em (1): A = ⇒ é a velocidade areolar do planeta, que continua sendo constante, atestando a validade da 2.a Lei de Kepler. d . h –––– 2 A ––– ∆t A Vh ––– = ––– ∆ t 2 V ∆t . h ––––––– 2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 6. 4 AA A temperatura para a qual a velocidade associada à energia cinética média de uma molécula de nitrogênio, N2, é igual à velocidade de escape desta molécula da superfície da Terra é de, aproximadamente, a) 1,4 x 105 K. b) 1,4 x 108 K. c) 7,0 x 1027 K. d) 7,2 x 104 K. e) 8,4 x 1028 K. Resolução 1) Dedução da velocidade de escape: E = – + G = constante de gravitação universal M = massa da Terra m = massa da molécula R = raio da Terra V = módulo da velocidade A velocidade de escape é obtida quando E = 0 – + = 0 VE = Como g = , vem: VE = VE = ͙ළළළළළළළ2 g R = ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළ2 . 9,8 . 6,4 . 106 (m/s) 2) A energia cinética média de um gás é dada por: Ec = n R T = RT Como Ec = , vem: = T T = (K) T = 1,4 . 105K 28 . 10– 3 . (11,2 . 103)2 ––––––––––––––––––––– 3 . 8,31 M VE 2 T = ––––––– 3R m VE 2 –––––– 2 3 ––– 2 m R ––––– M m VE 2 –––––– 2 3 ––– 2 3 ––– 2 m ––– M VE = 11,2 . 103 m/s GM –––––– R2 2g R2 –––––– R 2GM –––––– R GMm –––––– R m VE 2 –––––– 2 GMm –––––– R m V2 –––––– 2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 7. 5 CC No plano inclinado, o corpo de massa m é preso a uma mola de constante elástica k, sendo barrado à frente por um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o anteparo, de alguma forma, inicia seu movimento de descida com uma aceleração constante a. Durante parte dessa descida, o anteparo mantém contato com o corpo, dele se separando somente após um certo tempo. Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que a variação máxima do comprimento da mola é dada por a) ΄m g sen α + m ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළa(2g sen α + a)΅ /k. b) ΄m g cos α + m ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළa(2g cos α + a)΅ /k. c) ΄m g sen α + m ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළa (2g sen α – a)΅ /k. d) m (g sen α – a) / k. e) m g sen α/k. Resolução No instante T em que o corpo perde o contato com o anteparo, ele tem uma velocidade escalar V1, a mola está deformada de x1 e sua aceleração tem módulo a. 1) Equação de Torricelli: V1 2 = V0 2 + 2a x1 ⇒ (1) 2) PFD: Pt – Fe = ma mg sen α – kx1 = ma kx1 = m (g sen α – a) ⇒ (2) 3) A partir do instante T, vale a conservação da energia mecânica: h = (x2 – x1) sen α (ref. em B) = + mg (x2 – x1) sen α + = . (g sen α – a)2 + mg ΄x2 – ΅sen α + 2a m m(g sen α – a) x1 = ––––––––––––– k V1 2 = 2a x1 a k m anteparo (g sen α – a) ––––––––––– k m –– 2 m (g sen α – a) –––––––––––– k m2 ––– k2 k –– 2 kx2 2 –––– 2 mV1 2 ––––– 2 kx2 1 ––––– 2 kx2 2 ––––– 2 EB = EA a m A V = VA 1 m B V = 0B h IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 8. = (g sen α – a)2 + mg x2 sen α – m2g . sen α + m2a – x2 mg sen α = (g sen α – a) ΄ –g sen α + a΅ – x2 mg sen α = (g sen α – a) – x2 mg sen α = – (g sen α – a)2 x2 2 – ΂ mg sen α΃x2 + (g sen α – a)2 = 0 x = ± ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆෆg2 sen2 α – (g sen α – a)2 x = ± ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆ2a g sen α – a2 m2 ––– 2k kx2 2 –––– 2 (–1) (g sen α – a) –––––––––––––––– 2 m2 ––– k kx2 2 –––– 2 (g sen α – a) –––––––––––– 2 m2 ––– k kx2 2 –––– 2 (g sen α – a) ––––––––––– k (g sen α – a) ––––––––––– k m2 ––– 2k kx2 2 –––– 2 mg sen α + m ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆa (2g sen α – a) x = –––––––––––––––––––––––––––– k m ––– k mg sen α –––––––– k m ––– k mg sen α –––––––– k 2 mg sen α ––––––––––– ± k 4m2g2sen2 α 4m2 ––––––––––– – –––– (g sen α – a)2 k2 k2 x = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 2 m2 ––– k2 2 ––– k IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 9. 6 EE Um quadro quadrado de lado ᐉ e massa m, feito de um material de coeficiente de dilatação superficial β, é pendurado no pino O por uma corda inextensível, de massa desprezível, com as extremidades fixadas no meio das arestas laterais do quadro, conforme a figura. A força de tração máxima que a corda pode suportar é F. A seguir, o quadro é submetido a uma variação de temperatura ∆T, dilatando. Considerando desprezível a variação no com- primento da corda devida à dilatação, podemos afirmar que o comprimento mínimo da corda para que o quadro possa ser pendurado com segurança é dado por a) 2ᐉF͙ළළළළළළβ∆T/mg. b) 2ᐉF (1 + β∆T)/mg. c) 2ᐉF (1 + β∆T) / ͙ළළළළළළළළළළළළළළ(4F2 – m2g2). d) 2ᐉF ͙ළළළළළළළළළළ(l + β∆T) / (2F – mg). e) 2ᐉF ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළළ(1 + β∆T) / (4F2 – m2g2). Resolução ––– AO = d ––– AC = + ∆ᐉ ––– OC = d sen θ Como o quadro está em equilíbrio, temos: 2 Fsen θ = mg → sen θ = Do triângulo AOC: d2 = + (d sen θ)2 d2 – d2 sen2 θ = d2 (1 – sen2θ) = + ᐉ ∆ᐉ + ∆ᐉ2 porém, ∆ᐉ2 ≅ 0, logo: O l / 2 l / 2 l ᐉ2 ––– 4 ᐉ ΂––– + ∆ᐉ΃ 2 2 ᐉ ΂––– + ∆ᐉ΃ 2 2 mg ––– 2F ᐉ ––– 2 O F qA C q F IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 10. d2 (1 – sen2θ) = + ᐉ . . . ∆T d2 (1 – sen2θ) = (1 + β ∆T) d2 ΂1 – ΃= (1 + β ∆T) d2 = (1 + β ∆T) d = Fᐉ O comprimento mínimo do fio é dado por: L = 2d (1 + β ∆T) L = 2 Fᐉ –––––––––––– (4F2 – m2g2) (1 + β ∆T) –––––––––––– (4F2 – m2g2) ᐉ2 ––– 4 4F2 – m2g2 ΂––––––––––΃4F2 ᐉ2 ––– 4 m2g2 –––––– 4F2 ᐉ2 ––– 4 β ––– 2 ᐉ ––– 2 ᐉ2 ––– 4 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 11. 7 CC Considere um semicilindro de peso P e raio R sobre um plano horizontal não liso, mostrado em corte na figura. Uma barra homogênea de comprimento L e peso Q está articulada no ponto O. A barra está apoiada na superfície lisa do semicilindro, formando um ângulo α com a vertical. Quanto vale o coeficiente de atrito mínimo entre o semicilindro e o plano horizontal para que o sistema todo permaneça em equilíbrio? a) µ = cos α/[cos α + 2P(2h/LQ cos(2α) – R/LQ sen α)] b) µ = cos α/[cos α + P(2h/LQ sen(2α) – 2R/LQ cos α)] c) µ = cos α/[sen α + 2P (2h/LQsen (2α) – R/LQ cos α)] d) µ = sen α/[sen α + 2P (2h/ LQ cos(α) – 2R/ LQ cos α)] e) µ = sen α/[cos α + P(2h/LQ sen(α) – 2R/LQ cos α)] Resolução 1) No triângulo ABC: y = R cos θ 2) A distância d = AO é dada por: cos α = ⇒ 3) O somatório dos torques em relação ao ponto O deve ser nulo: Q . sen α = F . F = a h O L__ 2 h - Rcos q Q L__ 2 sen a F A y R CB qq qq a L R a h O Q L sen 2 α F = –––– –––––––––– 4 (h – R sen α) Q L sen α cos α ––––––––––––––– 2 (h – R sen α) (h – R sen α) –––––––––––– cos α L ––– 2 h – R sen α d = –––––––––– cos α h – R cos θ –––––––––– d IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 12. Na direção vertical: FN = P + Fy = P + F sen α Na direção horizontal: Fx = Fat F cos α = Fat Sendo o atrito estático: Fat ≤ µE FN Fcos α ≤ µE (P + F sen α) µE ≥ µE(mín) = = = P . = 2P = 2P ΄ – ΅ = 2P ΄ – ΅ F qq a P FN Fat R ––––––––– Q L cos α 2h ––––––––––– Q L sen 2α P ––– F 2R sen α ––––––––––––––– Q L2 sen α cos α 2h ––––––––––– Q L sen 2α P ––– F (2h – 2R sen α) –––––––––––– Q L sen 2α 4 (h – R sen α) –––––––––––– Q L sen 2α P ––– F cos α –––––––––––– P sen α + ––– F F cos α –––––––––––– P + F sen α F cos α –––––––––––– P + F sen α cos α µE(mín)= ––––––––––––––––––––––––––––––– 2h R sen α + 2P ΄–––––––––– – ––––––––΅Q L sen 2 α Q L cos α IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 13. 8 BB Um elétron é acelerado do repouso através de uma diferença de potencial V e entra numa região na qual atua um campo magnético, onde ele inicia um movimento ciclotrônico, movendo-se num círculo de raio RE com período TE. Se um próton fosse acelerado do repouso através de uma diferença de potencial de mesma magnitude e entrasse na mesma região em que atua o campo magnético, poderíamos afirmar sobre seu raio RP e período TP que a) RP = RE e TP = TE. b) RP > RE e TP > TE. c) RP > RE e TP = TE. d) RP < RE e TP = TE. e) RP = RE e TP < TE. Resolução Sendo o elétron e o próton acelerados pela mesma d.d.p. V e tendo cargas elétricas iguais em módulo, concluímos que o trabalho da força elétrica é o mesmo. Logo, ambas penetram no campo magnético com mesma energia cinética. Sendo R = e Ec = , vem v = R = R = ; sendo mp > me, vem Rp > Re O período é dado por T = Para mp > me, vem TP > Te. 2Ec –––– m m v2 –––––– 2 m v –––––– ͉q͉ . B 2π m –––––– ͉q͉ B ͙ළළළළළළළළ2mEc ––––––––– ͉q͉ B 2Ec m ––––––– m ––––––––––––––– ͉q͉ B IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 14. 9 DD Considere um oscilador harmônico simples composto por uma mola de constante elástica k, tendo uma extremidade fixada e a outra acoplada a uma partícula de massa m. O oscilador gira num plano horizontal com velocidade angular constante ω em torno da extremidade fixa, mantendo-se apenas na direção radial, conforme mostra a figura. Considerando R0 a posição de equilíbrio do oscilador para ω = 0, pode-se afirmar que a) o movimento é harmônico simples para qualquer que seja velocidade angular ω. b) o ponto de equilíbrio é deslocado para R < R0. c) a frequência do MHS cresce em relação ao caso de ω = 0. d) o quadrado da frequência do MHS depende linear- mente do quadrado da velocidade angular. e) se a partícula tiver carga, um campo magnético na direção do eixo de rotação só poderá aumentar a frequência do MHS. Resolução Para o referencial fixo no sistema rotatório, devemos acrescentar a força de inércia. FR = m (2πf)2 x = kx – m ω2 x f é a frequência do MHS k é a constante elástica da mola ω é a velocidade angular do MCU m (2πf)2 = m (2πf0)2 – mω2 f0 é a frequência do MHS para ω = 0 4π2 f2 = 4π2 f0 2 – ω2 Como: k = m (2πf0)2 ⇒ f0 2 = é constante, re- sulta f2 como função linear de ω2. k ––––– 4π2m ω2 f2 = f0 2 – –––– 4π2 k R m w IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 15. 10 BB Uma máquina térmica opera segundo o ciclo JKLMJ mostrado no diagrama T-S da figura. Pode-se afirmar que a) processo JK corresponde a uma compressão isotér- mica. b) o trabalho realizado pela máquina em um ciclo é W = (T2 – T1)(S2 – S1). c) o rendimento da máquina é dado por η = 1 – . d) durante o processo LM uma quantidade de calor QLM = T1(S2 – S1) é absorvida pelo sistema. e) outra máquina térmica que opere entre T2 e T1 poderia eventualmente possuir um rendimento maior que a desta. Resolução Do diagrama fornecido, conclui-se que 1) A transformação JK é uma expansão isotérmica e o sistema recebe calor (a entropia aumenta). 2) A transformação KL é uma expansão adiabática, a temperatura diminui e o sistema não troca calor com o meio (a entropia não varia). 3) A transformação LM é uma compressão isotér- mica. 4) A transformação MJ é uma compressão adiabá- tica (a entropia não varia). Assim, a transformação JKLMJ representa um Ciclo de Carnot. Num diagrama pressão x volume, temos: A partir dessa conclusão, podemos afirmar: a) FALSO. A transformação JK é uma expansão isotérmica. b) CORRETO. Na transformação JK, o trabalho realizado é igual ao calor recebido: T2 ––– T1 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 16. WJK = Q2 Mas: ∆SJK = ⇒ (S2 – S1) = Assim: WJK = (S2 – S1) . T2 Na transformação KL, o sistema realiza um traba- lho: WKL = W Na transformação LM, o sistema recebe um trabalho: WKL = Q1 (calor liberado na transformação) mas: ∆SLM = ⇒ (S1 – S2) = Assim: WLM = (S1 – S2) . T1 = – (S2 – S1) T1 Na transformação MJ, o sistema recebe um traba- lho: WMJ = –W Observe que KL e MJ são transformações adiabá- ticas. Portanto: Wciclo = WJK + WKL + WLM + WMJ Wciclo = [(S2 – S1) T2] + [–(S2 – S1)T1] c) FALSO. O rendimento é dado por: η = 1 – d) FALSO. Na transformação LM, o sistema libera energia (a entropia diminui). e) FALSO. Sendo uma Máquina de Carnot, não pode existir outra máquina térmica com rendimento maior funcionando entre essas temperaturas T1 e T2. T1 (fonte fria) ––––––––––––––– T2 (fonte quente) Wciclo = (T2 – T1) (S2 – S1) Q1 ––– T1 Q1 ––– T1 Q2 ––– T2 Q2 ––– T2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 17. 11 CC Um feixe luminoso vertical, de 500 nm de comprimento de onda, incide sobre uma lente plano-convexa apoiada numa lâmina horizontal de vidro, como mostra a figura. Devido à variação da espessura da camada de ar existente entre a lente e a lâmina, torna-se visível sobre a lente uma sucessão de anéis claros e escuros, chamados de anéis de Newton. Sabendo-se que o diâmetro do menor anel escuro mede 2 mm, a superfície convexa da lente deve ter um raio de a) 1,0 m. b) 1,6 m. c) 2,0 m. d) 4,0 m. e) 8,0 m. Resolução Admitindo-se que os anéis sejam formados pela interferência de luz refletida, o diâmetro DN do anel escuro de ordem N é dado por: DN = 2 ͙ෆෆෆN R λ em que R é o raio de curvatura de face convexa da lente. Para o diâmetro do menor anel, tem-se N = 1: 2 . 10–3 = 2 ͙ෆෆෆෆෆෆෆෆෆ1 . R . 500 . 10–9 Da qual: R = 2,0m IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 18. 12 CC Considere o modelo de flauta simplificado mostrado na figura, aberta na sua extremidade D, dispondo de uma abertura em A (próxima à boca), um orifício em B e outro em C. Sendo — AD = 34,00 cm, — AR = — BD, — BC = — CD e a velocidade do som de 340,0m/s, as frequências esperadas nos casos: (i) somente o orifício C está fechado, e (ii) os orifícios B e C estão fechados, devem ser, respectiva- mente a) 2000 Hz e 1000 Hz. b) 500 Hz e 1000 Hz . c) 1000 Hz e 500 Hz. d) 50 Hz e 100 Hz. e) 10 Hz e 5 Hz. Resolução (I) No esquema abaixo, determinemos os compri- mentos x e y indicados. 2x = 34,00 cm ⇒ 2y = x ⇒ 2y = 17,00 cm ⇒ (II) Somente o orifício C está fechado: A onda estacionária correspondente ao harmô- nico fundamental está representada a seguir. V = λf ⇒ 340,0 = 0,34f ⇒ f = 1000Hz λ = 34,00cm = 0,34m y = 8,50 cm x = 17,00 cm IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 19. (III)Os orifícios B e C estão fechados: A onda estacionária correspondente ao harmô- nico fundamental está representada a seguir: = 2x ⇒ = 2 . 17,00 V = λf ⇒ 340,0 = 0,68f ⇒ f = 500Hz λ = 68,00cm = 0,68m λ ––– 2 λ ––– 2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 20. 13 AA Uma jovem encontra-se no assento de um carrossel circular que gira a uma velocidade angular constante com período T. Uma sirene posicionada fora do carrossel emite um som de frequência f0 em direção ao centro de rotação. No instante t = 0, a jovem está à menor distância em relação à sirene. Nesta situação, assinale a melhor re- presentação da frequência f ouvida pela jovem. Resolução Para o Efeito Doppler percebido pela jovem, temos: = Como a fonte está em repouso, sua velocidade V0 é nula. = ⇒ = 1 ± (equação 1) em que Vx é a componente da velocidade da jovem na direção definida pelo centro C de rotação do carrossel e a posição Pda fonte. Estando a jovem em movimento circular e uniforme com período T e raio A, Vx é dada por: Vx = –ωA sen (ωt + ϕ0) Como para t0 = 0 a jovem está em x = A, posição mais próxima da fonte, ϕ0 = 0. Como ω = , temos Vx = – sen (equação 2). Vx ––––– Vsom f ––– f0 f0 ––––– Vsom f ––––––––– Vsom ± Vx f0 –––––––––– Vsom ± V0 f –––––––––– Vsom ± Vx f/f0 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 0 T/4 T/2 3T/4 T t 1 a ( ) b ( ) c ( ) d ( ) e ( ) f/f0 f/f0 f/f0 f/f0 2πt ΂––––΃T 2πA –––– T 2π ––– T IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 21. Substituindo a equação (2) na equação (1), temos: = 1 – sen Conclui-se então que é uma função senoidal de t, com período T, amplitude , defasada de π rad e deslocada de 1 unidade acima do eixo das abscissas. Supondo < 1, o gráfico é representado por: f ––– f0 2πt ΂––––΃T 2πA –––––– T Vsom f ––– f0 2πA –––––– T Vsom 2πA –––––– T Vsom IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 22. 14 AA Considere as cargas elétricas ql = 1 C, situada em x = – 2m, e q2 = – 2 C, situada em x = – 8 m. Então, o lugar geométrico dos pontos de potencial nulo é a) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e x = 4m. b) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 16 m e x = 16 m. c) um elipsoide que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e x = 16 m. d) um hiperboloide que corta o eixo x no ponto x = – 4 m. e) um plano perpendicular ao eixo x que o corta no ponto x = – 4 m. Resolução VP = K . + K . = 0 K . = –K . = – = – d2 = 2d1 (1) Mas d1 2 = (x + 2)2 + y2 + z2 e d2 2 = (x + 8)2 + y2 + z2 De (1), vem: d2 2 = 4d1 2 (x + 8)2 + y2 + z2 = 4 [(x + 2)2 + y2 + z2] x2 + 16x + 64 + y2 + z2 = 4x2 + 16x + 16 + 4y2 + 4z2 3x2 + 3y2 + 3z2 = 48 Portanto, o lugar geométrico dos pontos P cujo potencial é nulo é uma superfície esférica. Ela corta o eixo dos x nos pontos tais que y = 0 e z = 0, isto é: x2 = 16 ⇒ x = +4m e x = –4m Observação: rigorosamente, o item (a) não estaria correto, pois não se trata de uma esfera e sim de uma superfície esférica. q2 ––– d2 q1 ––– d1 q2 ––– d2 q1 ––– d1 q2 ––– d2 q1 ––– d1 y z z x(m) y P(x,y,z) d2 d1 (-2)(8) q = -2C2 q = 1C1 x –2 ––– d2 1 ––– d1 x2 + y2 + z2 = 16 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 23. 15 EE Considere uma balança de braços desiguais, de compri- mentos ᐉ1 e ᐉ2, conforme mostra a figura. No lado esquerdo encontra-se pendurada uma carga de magnitude Q e massa desprezível, situada a uma certa distância de outra carga, q. No lado direito encontra-se uma massa m sobre um prato de massa desprezível. Considerando as cargas como puntuais e desprezível a massa do prato da direita, o valor de q para equilibrar a massa m é dado por a) – mgᐉ2d2 / (k0Qᐉ1). b) – 8mgᐉ2d2 / (k0Qᐉ1). c) – 4mgᐉ2d2 /(3k0Qᐉ1). d) –2mgᐉ2d2/͙ළළ3k0Qᐉ1). e) – 8mgᐉ2d2/(3͙ළළ3k0Qᐉ1). Resolução Impondo soma nula dos momentos em relação ao ponto O, vem: ∑ MO = 0 F . cos 30° . ᐉ1 – mg . ᐉ2 = 0 Levando em conta a Lei de Coulomb, temos: k0 . . cos 30° . ᐉ1 = mg ᐉ2 k0 . . cos3 30° . ᐉ1 = mg ᐉ2 k0 . . ᐉ1 = mg ᐉ2 ͉Q͉ . ͉q͉ ––––––––– d2 3͙ළළ3 –––––– 8 l1 l2 30º Q d O q mg d cos 30º = d Ö3/2 30º x F F ͉Q͉ . ͉q͉ ––––––––– d2 ͉Q͉ . ͉q͉ ––––––––––– d ΂–––––––΃ 2 cos 30° IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 24. ͉q͉ = A força elétrica entre q e Q é de atração. Logo, q e Q têm sinais opostos. Assim, vem: 8 mg ᐉ2d2 q = – ––––––––––––– 3͙ළළ3 k0Q ᐉ1 8 mg ᐉ2d2 ––––––––––––––– k0 . ͉Q͉ . 3͙ළළ3 . ᐉ1 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 25. 16 DD A figura mostra três camadas de dois materiais com condutividade σ1 e σ2, respectivamente. Da esquerda para a direita, temos uma camada do material com condu- tividade σ1, de largura d/2, seguida de uma camada do material de condutividade σ2, de largura d/4, seguida de outra camada do primeiro material de condutividade σ1, de largura d/4. A área transversal é a mesma para todas as camadas e igual a A. Sendo a diferença de potencial entre os pontos a e b igual a V, a corrente do circuito é dada por a) 4V A/d(3σ1 + σ2). b) 4V A/d(3σ2 + σ1). c) 4V Aσ1σ2/d(3σ1 + σ2). d) 4V Aσ1σ2 /d(3σ2 + σ1). e) AV(6σ1 + 4σ2)/d. Resolução O esquema dado corresponde a uma associção em série de resistores. Sendo a condutividade o inverso da resistividade, temos: R1 = ρ1 . = . R2 = ρ2 . = . R3 = ρ1 . = . De U = Rs . i, vem: V = (R1 + R2 + R3) . i V = . + . + . . i V = + + . i a b d__ 2 V d__ 4 d__ 4 s1 s2 s1 d –––– 4A 1 ––– σ2 d ––– 4 ––––– A d –––– 2A 1 ––– σ1 d ––– 2 ––––– A d 2 A, d 4 A, d 4 A, 1 s1 r1= 1 s2 r2= 1 s1 r1= R1 R2 R3 ΃ 1 –––– 2σ1 1 –––– 2σ2 1 ––– σ1΂ d –––– 2A ΃ d –––– 4A 1 ––– σ1 d –––– 4A 1 ––– σ2 d –––– 2A 1 ––– σ1 ΂ d –––– 4A 1 ––– σ1 d ––– 4 ––––– A IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 26. V = + . i V = . i 17 BB Uma esfera condutora de raio R possui no seu interior duas cavidades esféricas, de raio a e b, respectivamente, conforme mostra a figura. No centro de uma cavidade há uma carga puntual qa e no centro da outra, uma carga também puntual qb,cada qual distando do centro da esfera condutora de x e y, respectivamente. É correto afirmar que a) a força entre as cargas qa e qb é k0qaqb/(x2 + y2 – 2xy cos θ). b) a força entre as cargas qa e qb é nula. c) não é possível determinar a força entre as cargas, pois não há dados suficientes. d) se nas proximidades do condutor houvesse uma ter- ceira carga, qc, esta não sentiria força alguma. e) se nas proximidades do condutor houvesse uma ter- ceira carga, qc, a força entre qa e qb seria alterada. Resolução As cavidades constituem blindagens eletrostáticas para as cargas qa e qb em seu interior. Logo, entre as cargas qa e qb a força elétrica é nula. q qa qb ba x y 4Aσ1σ2 . V i = –––––––––––––– d(3σ2 + σ1) ΃ 3σ2 + σ1 ––––––––– σ1 . σ2 ΂ d –––– 4A ΃ 1 –––– 2σ2 3 –––– 2σ1΂ d –––– 2A IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 27. 18 BB Uma corrente I flui em quatro das arestas do cubo da figura (a) e produz no seu centro um campo magnético de magnitude B na direção y, cuja representação no sitema de coordenadas é (0, B, 0). Considerando um outro cubo (figura (b)) pelo qual uma corrente de mesma magnitude I flui através do caminho indicado, podemos afirmar que o campo magnético no centro desse cubo será dado por a) (– B, – B, – B). b) (– B, B, B). c) (B, B, B). d) (0, 0, B). e) (0, 0, 0). Resolução A espira quadrada da face do cubo da figura (a) gera um campo magnético de intensidade B, sendo que em seus quatro lados temos a corrente de intensidade I. A face ABCD (espira quadrada) está sendo percorrida em apenas dois lados por corrente de intensidade I, gerando no centro do cubo um campo magnético de intensidade , no sentido de y (regra da mão direi- ta). Do mesmo modo, a face EFGH gera no centro do cubo um campo de intensidade na direção e no sentido y (regra da mão direita). Logo, o campo, na direção y tem módulo dado por: By = + + ⇒ Analogamente: espira (BDGF): Bx1 = – espira (ACHE): Bx2 = – Campo resultante na direção x: Bx = – – ⇒ (a) (b) z x y z x y H G I I I I I I A B D C E F Bx= – B B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 By = B B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 28. Também temos: espira (ABFE): Bz1 = + espira (CDGH): Bz2 = + Bz = + + ⇒ Bz = + B B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 B ––– 2 Bcentro = (– B; B; B) IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 29. 19 EE Considere um aparato experimental composto de um solenoide com n voltas por unidade de comprimento, pelo qual passa uma corrente I, e uma espira retangular de largura ᐉ, resistência R e massa m presa por um de seus lados a uma corda inextensível, não condutora, a qual passa por uma polia de massa desprezível e sem atrito, conforme a figura. Se alguém puxar a corda com velocidade constante v, podemos afirmar que a força exercida por esta pessoa é igual a a) (µ0nIᐉ)2v / R + mg com a espira dentro do solenoide. b) (µ0nIᐉ)2v / R + mg com a espira saindo do solenoide. c) (µ0nIᐉ)2v / R + mg com a espira entrando no solenoide. d) µ0nI2ᐉ + mg com a espira dentro do solenoide. e) mg e independe da posição da espira com relação ao solenoide. Resolução O campo magnético no interior do solenoide tem a direção de seu eixo, ou seja, suas linhas de campo são paralelas ao eixo do solenoide. O movimento da espira retangular também tem a direção do eixo do solenoide e, portanto, não há variação do fluxo magnético. Não ocorre indução magnética e não surgem forças magnéticas na espira. Temos apenas: l I T = P = mg IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 30. 20 CC No processo de fotossíntese, as moléculas de clorofila do tipo a nas plantas verdes apresentam um pico de absorção da radiação eletromagnética no comprimento de onda λ = 6,80 × 10–7 m. Considere que a formação de glicose (C6H12O6) por este processo de fotossíntese é descrita, de forma simplificada, pela reação: 6CO2 + 6H2O ⎯→ C6H12O6 + 6O2 Sabendo-se que a energia total necessária para que uma molécula de CO2 reaja é de 2,34 × 10–18J, o número de fótons que deve ser absorvido para formar 1 mol de glicose é a) 8. b) 24. c) 48. d) 120. e) 240. Resolução Como a reação para a formação de uma molécula de glicose envolve seis moléculas de CO2, a energia E necessária é de: E = 6 . 2,34 . 10–18 (J) E = 1,404 . 10–17J A frequência f da radiação eletromagnética de máxima absorção é dada por: c = λf 3,0 . 108 = 6,80 . 10–7 . f f ≅ 4,41 . 1014Hz Da Equação de Planck, temos E = Nhf, em que N é o número de fótons absorvidos 1,404 . 10–17 ≅ N . 6,62 . 10–34 . 4,41 . 1014 Observação: Na verdade, para a obtenção de 1 mol de glicose, ou seja, 6,023 . 1023 moléculas de glicose, são necessários aproximadamente 2,89 . 1025 fótons. N ≅ 48 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 31. As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem ser resolvidas no caderno de soluções 21 Um disco, com o eixo de rotação inclinado de um ângulo α em relação à vertical, gira com velocidade angular ω constante. O disco encontra-se imerso numa região do espaço onde existe um campo magnético → B uniforme e constante, orientado paralelamente ao eixo de rotação do disco. Uma partícula de massa m e carga q > 0 encontra- se no plano do disco, em repouso em relação a este, e situada a uma distância R do centro, conforme a figura. Sendo µ o coeficiente de atrito da partícula com o disco e g a aceleração da gravidade, determime até que valor de ω o disco pode girar de modo que a partícula permaneça em repouso. Resolução Ao passar pela posição (2), a partícula fica sob ação de uma força de atrito de módulo máximo, que corres- ponde ao valor máximo da velocidade angular ω. O sentido da força magnética é dado pela regra da mão esquerda, conforme a figura. → Pt é a componente tangencial do peso da partícula. Temos: Fat = µ . PN = µ mg cos α Pt = mg . sen α Fm = q . v . B = q . ω . R . B Sendo a resultante centrípeta, vem: Fat – Fm – Pt = mω2 R µmg cos α – q ω RB – mg sen α = mω2 R mω2R + qRBω – µmg cos α + mg sen α = 0 a w B ® R a B ® a a vista lateral aB ® R a B ® v (1) (2) v Pt ® Fm ® v ® R R (1) (2) Fat ® IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 32. ω2 . mR + ω . qRB – mg(µ cos α – sen α) = 0 ω = Sendo ω > 0, vem: 22 Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo em seguida por um “loop” circular de raio R, onde há um rasgo de comprimento de arco 2Rϕ, como ilustrado na figura. Sendo g a aceleração da gravidade e descon- siderando qualquer atrito, obtenha a expressão para a altura inicial em que o bloco deve ser solto de forma a vencer o rasgo e continuar em contato com o restante da pista. Resolução No trajeto de B para C, o bloco deverá descrever um arco de parábola cujo alcance D é dado por: D = sen 2ϕ (1) Da figura, temos: D = 2R sen ϕ (2) (1) = (2) ⇒ sen 2 ϕ = 2R sen ϕ . 2 sen ϕ cos ϕ = 2R sen ϕ g R V2 B = ––––– cos ϕ VB 2 –––– g VB 2 –––– g VB 2 –––– g – qRB + q2R2B2 + 4m2Rg(µ cos α – sen α) ω = ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 2mR – qRB ± q2R2B2 + 4m2Rg(µ cos α – sen α) –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 2mR IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 33. Usando-se a conservação da energia mecânica entre A e B, resulta: (ref. em B) = mg [h – R (1 + cos ϕ)] = g [h – R (1 + cos ϕ)] = h – R (1 + cos ϕ) h = + R (1 + cos ϕ) h = R ΂ + 1 + cos ϕ ΃ 1 + 2cos ϕ (1 + cos ϕ) h = R ΄––––––––––––––––––––΅2cos ϕ 1 ––––––– 2cos ϕ R ––––––– 2cos ϕ R ––––––– 2cos ϕ gR ––––––– 2cos ϕ mVB 2 –––– 2 EB = EA IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 34. 23 Uma massa m1 com velocidade inicial V0 colide com um sistema massa-mola m2 e constante elástica k, inicial- mente em repouso sobre uma superfície sem atrito, con- forme ilustra a figura. Determine o máximo comprimento de compressão da mola, considerando desprezível a sua massa. Resolução 1) A compressão da mola será máxima quando os corpos tiverem velocidades iguais (fim da fase de deformação). 2) Conservação da quantidade de movimento: Q1 = Q0 (m1 + m2) V1 = m1 V0 3) Conservação da energia mecânica: Efinal = Einicial + V 2 1 = + = kx2 + = m1V0 2 kx2 = m1V0 2 – kx2 = m1V0 2 1 – kx2 = m1V0 2 kx2 = x2 = m11 m2 x = V0 ––––––––––– k(m1 + m2) m11 m2 V0 2 ––––––––––– (m1 + m2)k m1 V0 V1 = –––––––––– m1 + m2 m11 m2 V0 2 –––––––––– m1 + m2 m11 + m2 – m1 ––––––––––––– m1 + m2 ΂ m1 –––––––– m1 + m2 ΃ m1 2 V0 2 –––––––––– m1 + m2 m1 2 V0 2 –––––––––– m1 + m2 m1 V0 2 ––––––– 2΃ m1 2 . V0 2 ––––––––– (m1 + m2)2΂΃ m1 + m2 –––––––––– 2΂kx2 –––– 2 m1 V0 2 ––––––– 2 (m1 + m2) –––––––––– 2 kx2 –––– 2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 35. 24 Uma esfera maciça de massa específica ρ e volume V está imersa entre dois líquidos, cujas massas específicas são ρ1 e ρ2, respectivamente, estando suspensa por uma corda e uma mola de constante elástica k, conforme mostra a figura. No equilíbrio, 70% do volume da esfera está no líquido 1 e 30 % no líquido 2. Sendo g a aceleração da gravidade, determine a força de tração na corda. Resolução O peso P da esfera é dado por: P = ρ V g As intensidades dos empuxos serão dadas por: E1 = ρ1 0,7 Vg E2 = ρ2 0,3 Vg Para o equilíbrio da esfera temos: T + E1 + E2 = P T + ρ1 0,7 Vg + ρ2 0,3 Vg = ρ Vg T = Vg (ρ – 0,7 ρ1 – 0,3 ρ2) IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 36. Para o equilíbrio do sistema: No triângulo, temos: cos 30° = F = T cos 30° = T F ––– T ͙ළළ3 F = Vg (ρ – 0,7 ρ1 – 0,3 ρ2) –––– 2 ͙ළළ3 ––– 2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 37. 25 Uma parte de um cilindro está preenchida com um mol de um gás ideal monoatômico a uma pressão P0 e temperatura T0. Um êmbolo de massa desprezível separa o gás da outra seção do cilindro, na qual há vácuo e uma mola em seu comprimento natural presa ao êmbolo e à parede oposta do cilindro, como mostra a figura (a). O sistema está termicamente isolado e o êmbolo, inicial- mente fixo, é então solto, deslocando-se vagarosamente até passar pela posição de equilíbrio, em que a sua aceleração é nula e o volume ocupado pelo gás é o dobro do original, conforme mostra a figura (b). Desprezando os atritos, determine a temperatura do gás na posição de equilíbrio em função da sua temperatura inicial. Resolução 1) Se o gás é ideal, podemos aplicar a Equação de Clapeyron para as situações inicial e final: pV = n R T Assim: p0V0 = 1 . R T0 ⇒ p0V0 = R T0 (I) pV = 1 R T ⇒ p 2V0 = R T (II) Observe que V = 2V0 (o volume dobra). 2) Do texto, podemos concluir que a operação é adiabática (sem trocas de calor) e a energia perdida pelo gás monoatômico na realização de trabalho foi armazenada na mola como energia potencial elástica. Assim: U0 – U = Epe RT0 – RT = T0 – T = Mas: V0 = A . x ⇒ x = Portanto: T0 – T = V0 kx . –––– A –––––––––– 3R kx2 ––––– 3R kx2 ––––– 2 3 ––– 2 3 ––– 2 V0 ––– A IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 38. Como: kx = F (força realizada pelo gás na situação de equilíbrio), vem: T0 – T = T0 – T = = Usando-se a expressão II, temos: T0 – T = T0 = + T ⇒ T0 = Resposta: T0 6 –––– 7 6 T = ––– T0 7 7T –––– 6 T ––– 6 RT ––––– 6R p . 2V0 ––––––– 3R . 2 p . V0 ––––––– 3R kx –––– . V0 A –––––––––– 3R IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 39. 26 A figura mostra uma barra LM de 10͙ළළ2 cm de com- primento, formando um ângulo de 45° com a horizontal, tendo o seu centro situado a x = 30,0 cm de uma lente divergente, com distância focal igual a 20,0 cm, e a y = 10,0 cm acima do eixo ótico da mesma. Determine o comprimento da x imagem da barra e faça um desenho esquemático para mostrar a orientação da imagem. Resolução (I) A barra LM pode ser considerada a hipotenusa de um triângulo retângulo isósceles de catetos de comprimento a. Teorema de Pitágoras: (LM)2 = a2 + a2 (10͙ළළ2)2 = 2a2 Da qual: (II) Considerando-se que a lente divergente apresen- tada opera de acordo com as condições de estigmatismo de Gauss, determinemos, inicialmente, as coordenadas das extremidades da imagem L’M’ do bastão LM. Extremidade L: Abscissa: + = ⇒ + = – Da qual: p’L = – cm ⇒ Ordenada: = – ⇒ = – Da qual: Extremidade M: Abscissa: + = ⇒ + = – i ––– o 45° y L M x a = 10cm 45° L M a a 10 2 cm 1 ––– 20 1 –––– p’M 1 –––––– 30 – 5 1 ––– f 1 ––– p’ 1 ––– p 20 yL’ = –––– cm 11 140 ΂– ––––΃11 –––––––– 30 + 5 yL’ –––––– 10 – 5 p’ ––– p 140 xL’ = –––– cm 11 140 –––– 11 1 ––– 20 1 –––– p’L 1 –––––– 30 + 5 1 ––– f 1 ––– p’ 1 ––– p IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 40. Da qual: p’M = – cm ⇒ Ordenada: = – ⇒ = – Da qual: (III) A imagem L’M’ está posicionada no esquema abaixo em relação a um referencial cartesiano Oxy. O comprimento da imagem L’M’ é obtido pelo Teorema de Pitágoras aplicado ao triângulo retân- gulo hachurado no gráfico. x = – ⇒ x = cm y = – ⇒ y = cm (L’M’)2 = x2 + y2 ⇒ (L’M’)2 = 2 + 2 Da qual: (IV) O esquema a seguir apresenta os raios luminosos que produzem a imagem virtual L’M’do objetivo real LM. M’ F L’ O L M 60 yM’ = –––– cm 9 100 ΂– ––––΃9 –––––––– 30 – 5 yM’ –––––– 10 + 5 p’ ––– p i ––– o 100 xM’ = –––– cm 9 100 –––– 9 160 –––– 99 100 –––– 9 140 –––– 11 160 L’M’ = –––– ͙ළළළ10 cm ≅ 5,1 cm 99 ΃ 480 –––– 99΂΃ 160 –––– 99΂ 480 –––– 99 20 –––– 11 60 –––– 9 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 41. 27 Derive a 3.a Lei de Kepler do movimento planetário a partir da Lei da Gravitação Universal de Newton conside- rando órbitas circulares. Resolução Se a órbita é suposta circular, o movimento orbital é uniforme. A força gravitacional que o Sol aplica no planeta faz o papel de resultante centrípeta. FG = Fcp = mω2 r ω2 = Porém, ω = ⇒ = T = período de translação r = raio de órbita G = constante de gravitação universal M = massa do Sol 3.a Lei de Kepler: O quadrado do período de translação do planeta é proporcional ao cubo do raio médio da órbita. T2 4π2 –––– = –––– r3 GM GM –––– r3 4π2 –––– T2 2π –––– T GM –––– r3 GMm –––––– r2 Sol r M PLANETA m ® FG ® V IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 42. 28 Considere uma espira retangular de lados ͙ළළ3a e a, respectivamente, em que circula uma corrente I, de acordo com a figura. A espira pode girar livremente em torno do eixo z. Nas proximidades da espira há um fio infinito, paralelo ao eixo z, que corta o plano xy no ponto x = a/2 e y = 0. Se pelo fio passa uma corrente de mesma magnitude I, calcule o momento resultante da força magnética sobre a espira em relação ao eixo z, quando esta encontra-se no plano yz. Resolução Considere as figuras: O momento M resultante das forças magnéticas de módulo F sobre a espira em relação ao eixo z quando esta se encontra no plano yz é dado por: → Fcos α M = F cos α . d d = a ͙ෆ3 → Fcos α Cálculo do valor de → F Determinação do ângulo α x I I y a 3 2 a a 2 Z IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 43. F = tg α = F = tg α = ͙ෆ3 M = . cos 60° . a ͙ෆ3 M = . . a ͙ෆ3 α = 60° µ . I2 F = –––––– 2 π µ . I2 . a ––––––––– 2 π a a ͙ෆ3 –––––––– 2 –––––––– a –– 2 µ . I . I . a ––––––––– 2 π . ᐉ ͙ෆ3 µ . I2 a µ = ––––––––––– 4 π 1 ––– 2 µ . I2 –––––– 2 π µ . I2 –––––– 2 π IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 44. 29 O olho humano é uma câmara com um pequeno diafrag- ma de entrada (pupila), uma lente (cristalino) e uma superfície fotossensível (retina). Chegando à retina, os fótons produzem impulsos elétricos que são conduzidos pelo nervo ótico até o cérebro, onde são decodificados. Quando devidamente acostumada à obscuridade, a pupila se dilata até um raio de 3 mm e o olho pode ser sen- sibilizado por apenas 400 fótons por segundo. Numa noite muito escura, duas fontes monocromáticas, ambas com potência de 6 ×10–5 W, emitem, respectivamente, luz azul (λ = 475 nm) e vermelha (λ = 650 nm) isotropicamente, isto é, em todas as direções. Desprezando a absorção de luz pelo ar e considerando a área da pupila circular, qual das duas fontes pode ser vista a uma maior distância? Justifique com cálculos. Resolução (I) Equação de Planck: E = hf Mas c = λ f ⇒ f = Logo: E = (1) (II) Potência requerida para sensibilizar a retina: P = (2) (1) em (2): P = (3) (III) Intensidade de onda requerida para sensibilizar a retina: I = ⇒ I = (4) (3) em (4): I = (5) (IV) Intensidade de onda da fonte: I = (6) Comparando-se (5) e (6), vem: = Da qual: hc ––– λ c ––– λ d 400E ––––– ∆t 400hc ––––––– π λ∆t r2 P ––––– π r2 P ––– A 400hc ––––– λ∆t 400 h c ––––––––– π λ ∆t r2 PF –––––– 4πx2 PF –––––– 4πx2 IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 45. Tendo-se em conta os valores constantes r = 3mm, PF = 6 . 10–5W, ∆t = 1s, h = 6,62 . 10–34m2kg/s e c = 3 . 108m/s, conclui-se que poderá ser vista a uma maior distância x a luz de maior comprimento de onda λ. É o caso da luz vermelha, cujo comprimento de onda é maior que o da luz azul. λv = 650nm > λA = 475nm r PFλ ∆t x = ––– –––––––– 40 hc IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 46. 30 No gráfico a seguir estão representadas as características de um gerador, de força eletromotriz igual a ε e resistência interna r, e um receptor ativo de força contraeletromotriz ε’ e resistência interna r’. Sabendo que os dois estão interligados, determine a resistência interna e o rendi- mento para o gerador e para o receptor. Resolução 1 – Leitura do gráfico: • gerador: ε = 100V • receptor: ε’ = 40V 2 – Cálculo das resistências internas: • gerador: r = (Ω) ⇒ • receptor: r’ = (Ω) ⇒ 3. O circuito elétrico é mostrado na figura abaixo: Lei de Pouillet: i = ⇒ i = (A) i = 2A 4. Cálculo da ddp comum ao gerador e ao receptor: U = ε – r i U = 100 – 20 . 2 (V) U = 60V 0 1 2 3 4 I(A) 20 40 60 100 80 V(V) r’ = 10Ω 60 – 40 –––––––– 2 r = 20Ω 100 – 20 –––––––– 4 100 – 40 –––––––– 20 + 10 ε – ε’ –––––– r – r’ U i i r r’ + - + - e e’ IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099
  • 47. 5. Cálculo dos rendimentos: • gerador: ηG = ⇒ ηG = = 0,60 • receptor: ηrec = ⇒ ηrec = = Respostas: gerador: r = 20Ω; η G = 60% receptor: r’ = 10Ω; η rec = 67% ηrec Х 67% 2 ––– 3 40V ––––– 60V ε’ ––– U ηG = 60% 60V –––––– 100V U ––– ε IITTAA ((11ºº DDiiaa)) –– DDEEZZEEMMBBRROO //22000099