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Fundamentos teóricos da Didática:
diferentes abordagens
Juliana Zantut Nutti
• A área de Didática, no Brasil, constitui um campo de
conhecimentos sobre o ensino.
• O objeto de estudo da Didática é o processo de ensino -
aprendizagem. Assim, toda proposta didática está impregnada,
implícita ou explicitamente, de uma concepção acerca do processo
de ensino - aprendizagem.
• Didática tradicional
• Do séc. 17, com a Didática Magna de Comênio, até o princípio do
século 19, as preocupações principais da área da Didática eram as
finalidades da educação, do ensino e os conteúdos culturais a serem
dominados pelos homens.
• Há ênfase no estudo dos métodos e técnicas para ensinar,
desvinculado de preocupações com as suas finalidades.
• Abordagem escolanovista
• Do séc. 19 até a primeira metade do séc. 20, as
preocupações vão se reduzindo ao estudo dos métodos e
técnicas para ensinar, desvinculado de preocupações com
as suas finalidades, para a construção do saber didático; no
ensino, à luz do escolanovismo, há a proposta de
substituição dos métodos verbais e intuitivos pelos
chamados métodos “ativos”.
• Até a década de 50, o ensino de Didática no âmbito
acadêmico universitário, no Brasil, privilegia objetivos,
temas e procedimentos técnico - metodológicos com
inspiração escolanovista, coerentemente com a orientação
que predomina no interior do seu processo de
desenvolvimento teórico.
• Princípios básicos da Escola Nova, baseados na tendência do “humanismo
moderno”
• - necessidade de partir dos interesses espontâneos e naturais da criança
 paidocentrismo (criança como centro);
• - a proposta didática tem como palavras de ordem: atividade,
individualização, liberdade e experimentação;
• - didática de base psicológica, pois se atribui importância à psicologia
evolutiva e da aprendizagem como fundamentos da didática (PIAGET);
• - afirma-se a necessidade de “aprender fazendo” e de “aprender a
aprender” (John DEWEY);
• - enfatiza-se a atenção às diferenças individuais;
• - estudam-se métodos e técnicas como: “centros de interesse” (DECROLY),
estudo dirigido, unidades didáticas, método de projetos (KILPATRICK), a
técnica de fichas didáticas, o contrato de ensino;
• - ênfase no “processo” de ensino.
• Abordagem tecnicista
• Do início da década de 1950 até aproximadamente o final da década de 1970, as
sistematizações e as práticas didáticas apresentam como características principais
o privilégio de seu caráter metodológico como conjunto de procedimentos e
técnicas de ensino que buscam garantir a eficiência na aprendizagem dos alunos, e
a defesa da concepção da neutralidade científica e pedagógica.
• A Didática é meramente prescritiva e seu conteúdo se reduz ao âmbito da
articulação técnica dos momentos de planejamento, execução e avaliação do
processo pedagógico na sala de aula. A disciplina de Didática ensina aos futuros
professores técnicas para formular objetivos, elaborar planos e provas, dar uma
aula expositiva, conduzir um trabalho de grupo, entre outras. O seu objetivo é o de
fornecer subsídios metodológicos ao professor para ensinar bem, sem se
perguntar a serviço do que e de quem se ensina.
• A defesa da neutralidade científica e pedagógica aparece como princípio geral que
atribui organicidade ao conteúdo, aparentemente incoerente, em que os conceitos
e os princípios podem ser tratados de forma desvinculada não só das orientações
teóricas aos quais se filiam, como também do contexto da formação social
brasileira em que são produzidos.
• A Didática, nessa abordagem, está centrada na dimensão técnica do
processo de ensino - aprendizagem. A base científica desta
perspectiva baseia-se na psicologia behaviorista, da teoria da
comunicação e do enfoque sistêmico e se propunha desenvolver
uma forma sistemática de planejar o processo de ensino -
aprendizagem, baseando-se em conhecimentos científicos e
visando a sua produtividade, ou seja, o alcance dos objetivos
propostos de forma eficiente e eficaz.
• As palavras de ordem para essa abordagem da Didática são:
produtividade, eficiência, racionalização, operacionalização e
controle. A visão “industrial” penetra o campo educacional e a
Didática é concebida como estratégia para o alcance dos
“produtos” do processo de ensino - aprendizagem.
• Para essa abordagem, a formulação de objetivos instrucionais, as
diferentes taxionomias (BLOOM), a construção dos instrumentos de
avaliação, as diferentes técnicas e recursos didáticos, constituem o
conteúdo básico dos cursos de Didática.
• Metodologias: ensino ou instrução programada, módulos de ensino
• Neste enfoque, a dimensão técnica do processo de ensino - aprendizagem
é mais acentuada do que na abordagem escolanovista, já que nesta há
também uma preocupação com a dimensão humana e os aspectos
afetivos na relação professor - aluno.
• Na perspectiva da tecnologia educacional, a Didática se centra na
organização das condições, no planejamento do ambiente, na elaboração
dos materiais instrucionais.
• No entanto, apesar de suas diferenças, a abordagem escolanovista e a
tecnologia educacional partem do mesmo pressuposto: o silenciar da
dimensão político - social.
• Didática fundamental
• O momento seguinte vai do final da década de 70 até o início da segunda metade
da década de 80. O saber didático caracteriza-se por discutir suas limitações
epistemológicas, às quais se juntam as críticas ao seu caráter ideológico e à sua
funcionalidade em relação ao papel do ensino e da escola ligada à reprodução das
relações sociais de produção e, conseqüentemente, à manutenção do sistema
socioeconômico e político brasileiro vigente.
• Há a denúncia da falsa neutralidade do técnico e o desvelamento dos reais
compromissos político - sociais das afirmações aparentemente “neutras”, a
afirmação da impossibilidade de uma prática pedagógica que não seja social e
politicamente orientada, de uma forma implícita ou explícita.
• As discussões e os encaminhamentos feitos sobre a Didática nesse momento
concluem que o grande desafio seria a superação de uma didática exclusivamente
instrumental  concebida como um conjunto de conhecimentos técnicos sobre o
“como fazer” pedagógico, conhecimentos estes apresentados de forma universal
e, conseqüentemente, desvinculados dos problemas relativos ao sentido e aos fins
da educação (por quê? e para quê?), dos conteúdos específicos, assim como do
contexto sócio - cultural concreto em que foram gerados , e a construção de
uma Didática alternativa: a Didática fundamental.
• Principais idéias norteadoras da construção de uma Didática fundamental:
• a) a multidimensionalidade do processo de ensino - aprendizagem: é considerada como o ponto de
partida de todo o esforço a ser empreendido, e articula as dimensões técnica, humana e política do
processo de ensino - aprendizagem;
• b) a competência técnica e o compromisso político se exigem mutuamente e se interpenetram,
não podendo ser dissociados. A dimensão técnica da prática pedagógica, objeto próprio da
Didática, tem que ser pensada à luz de um projeto ético e político - social que a oriente;
• c) deve-se partir da problemática educacional concreta, ou seja, da análise da prática pedagógica
concreta e de seus determinantes: a natureza do saber escolar, a relação escola - sociedade, a
competência do professor e suas dimensões, a neutralidade ou não da ciência e da técnica; a
educação escolar das classes populares, o fracasso escolar, a contribuição para a viabilização da
aprendizagem dos conteúdos básicos do saber escolar pela maioria da população;
• d) preocupação constante com a contextualização da prática pedagógica: a problemática relativa
ao ensino de Didática não pode ser dissociada da questão da formação de educadores, a qual se
articula com a análise do papel da educação na sociedade. Toda prática educativa é uma prática
social, vinculada a um projeto histórico e orientada para a dominação ou para a libertação.
Somente a partir de uma visão contextualizada e historicizada da educação é que se pode repensar
a Didática e situá-la na perspectiva de transformação social, a partir da construção de um novo
modelo de sociedade;
• e) análise das abordagens metodológicas, explicitando os seus pressupostos, o contexto em que
foram geradas, a visão de homem, de sociedade, de conhecimento e de educação que veiculam: o
conteúdo de Didática envolve diferentes abordagens sem que os pressupostos e implicações de
cada uma delas sejam analisados. É importante entrar em contato com as diferentes abordagens e
ser capaz de descobrir suas limitações e contribuições, adquirir consciência de que nenhuma teoria
esgota a complexidade do real e que o processo de ensino - aprendizagem está em contínua
construção;
• f) a reflexão didática deve ser elaborada a partir da análise de experiências concretas, procurando-
se trabalhar continuamente a relação teoria - prática, que não pode ser entendida de forma
dicotômica (dissociativa ou associativa) e sim em uma visão de unidade.
• g) a busca de eficiência não é negada, mas repensada quando se parte do compromisso com a
transformação social que exige práticas pedagógicas adequadas à maioria da população do país: é
preciso rever o que se entende por eficiência, perguntar-se pela razão de ser (por quê?) e a serviço
de que (para quê?) e de quem (para quem?) esta eficiência situa-se. A preocupação com a
eficiência não deve ser entendida como a utilização de meios e técnicas sofisticadas, ao contrário,
deve-se partir de condições reais em que se desenvolve o ensino nas escolas e buscar formas de
intervenção simples e viáveis, acompanhada da luta pela melhoria da qualidade das condições de
trabalho do profissional de educação.
• Dimensão cultural na prática pedagógica
• Hoje se faz cada vez mais urgente a incorporação da dimensão
cultural na prática pedagógica, dimensão esta entendida não
somente como um determinante macroestrutural, mas também
como um elemento construído no interior da escola e no cotidiano
escolar.
• Considera-se que a abordagem cultural, numa perspectiva
sociológica e antropológica, pode enriquecer a reflexão didática e a
compreensão da prática pedagógica, apresentando um amplo
horizonte para o desenvolvimento da pesquisa e do debate sobre as
questões do cotidiano escolar e da formação de professores,
especialmente desafiador para a didática.
• Referências
• CASTRO, A. D. de & CARVALHO, A. M. P. de. Ensinar a ensinar:
didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira,
2001.
• CANDAU, V. M. Da didática fundamental ao fundamental da
didática. In: ANDRÉ, M. E. D. A.; OLIVEIRA, M. R. N. S. (Orgs.)
Alternativas no ensino de didática. Campinas, SP: Papirus, 1997.
• _____________. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes,
1989.
• _____________ A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1984.
• GIMENO SACRISTÁN, J. & PERÉZ GOMÉZ, A. Compreender e
transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
• MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: abordagens do processo. São Paulo:
EPU, 1986.

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Fundamentos Didática: abordagens teóricas

  • 1. Fundamentos teóricos da Didática: diferentes abordagens Juliana Zantut Nutti
  • 2. • A área de Didática, no Brasil, constitui um campo de conhecimentos sobre o ensino. • O objeto de estudo da Didática é o processo de ensino - aprendizagem. Assim, toda proposta didática está impregnada, implícita ou explicitamente, de uma concepção acerca do processo de ensino - aprendizagem. • Didática tradicional • Do séc. 17, com a Didática Magna de Comênio, até o princípio do século 19, as preocupações principais da área da Didática eram as finalidades da educação, do ensino e os conteúdos culturais a serem dominados pelos homens. • Há ênfase no estudo dos métodos e técnicas para ensinar, desvinculado de preocupações com as suas finalidades.
  • 3. • Abordagem escolanovista • Do séc. 19 até a primeira metade do séc. 20, as preocupações vão se reduzindo ao estudo dos métodos e técnicas para ensinar, desvinculado de preocupações com as suas finalidades, para a construção do saber didático; no ensino, à luz do escolanovismo, há a proposta de substituição dos métodos verbais e intuitivos pelos chamados métodos “ativos”. • Até a década de 50, o ensino de Didática no âmbito acadêmico universitário, no Brasil, privilegia objetivos, temas e procedimentos técnico - metodológicos com inspiração escolanovista, coerentemente com a orientação que predomina no interior do seu processo de desenvolvimento teórico.
  • 4. • Princípios básicos da Escola Nova, baseados na tendência do “humanismo moderno” • - necessidade de partir dos interesses espontâneos e naturais da criança  paidocentrismo (criança como centro); • - a proposta didática tem como palavras de ordem: atividade, individualização, liberdade e experimentação; • - didática de base psicológica, pois se atribui importância à psicologia evolutiva e da aprendizagem como fundamentos da didática (PIAGET); • - afirma-se a necessidade de “aprender fazendo” e de “aprender a aprender” (John DEWEY); • - enfatiza-se a atenção às diferenças individuais; • - estudam-se métodos e técnicas como: “centros de interesse” (DECROLY), estudo dirigido, unidades didáticas, método de projetos (KILPATRICK), a técnica de fichas didáticas, o contrato de ensino; • - ênfase no “processo” de ensino.
  • 5. • Abordagem tecnicista • Do início da década de 1950 até aproximadamente o final da década de 1970, as sistematizações e as práticas didáticas apresentam como características principais o privilégio de seu caráter metodológico como conjunto de procedimentos e técnicas de ensino que buscam garantir a eficiência na aprendizagem dos alunos, e a defesa da concepção da neutralidade científica e pedagógica. • A Didática é meramente prescritiva e seu conteúdo se reduz ao âmbito da articulação técnica dos momentos de planejamento, execução e avaliação do processo pedagógico na sala de aula. A disciplina de Didática ensina aos futuros professores técnicas para formular objetivos, elaborar planos e provas, dar uma aula expositiva, conduzir um trabalho de grupo, entre outras. O seu objetivo é o de fornecer subsídios metodológicos ao professor para ensinar bem, sem se perguntar a serviço do que e de quem se ensina. • A defesa da neutralidade científica e pedagógica aparece como princípio geral que atribui organicidade ao conteúdo, aparentemente incoerente, em que os conceitos e os princípios podem ser tratados de forma desvinculada não só das orientações teóricas aos quais se filiam, como também do contexto da formação social brasileira em que são produzidos.
  • 6. • A Didática, nessa abordagem, está centrada na dimensão técnica do processo de ensino - aprendizagem. A base científica desta perspectiva baseia-se na psicologia behaviorista, da teoria da comunicação e do enfoque sistêmico e se propunha desenvolver uma forma sistemática de planejar o processo de ensino - aprendizagem, baseando-se em conhecimentos científicos e visando a sua produtividade, ou seja, o alcance dos objetivos propostos de forma eficiente e eficaz. • As palavras de ordem para essa abordagem da Didática são: produtividade, eficiência, racionalização, operacionalização e controle. A visão “industrial” penetra o campo educacional e a Didática é concebida como estratégia para o alcance dos “produtos” do processo de ensino - aprendizagem.
  • 7. • Para essa abordagem, a formulação de objetivos instrucionais, as diferentes taxionomias (BLOOM), a construção dos instrumentos de avaliação, as diferentes técnicas e recursos didáticos, constituem o conteúdo básico dos cursos de Didática. • Metodologias: ensino ou instrução programada, módulos de ensino • Neste enfoque, a dimensão técnica do processo de ensino - aprendizagem é mais acentuada do que na abordagem escolanovista, já que nesta há também uma preocupação com a dimensão humana e os aspectos afetivos na relação professor - aluno. • Na perspectiva da tecnologia educacional, a Didática se centra na organização das condições, no planejamento do ambiente, na elaboração dos materiais instrucionais. • No entanto, apesar de suas diferenças, a abordagem escolanovista e a tecnologia educacional partem do mesmo pressuposto: o silenciar da dimensão político - social.
  • 8. • Didática fundamental • O momento seguinte vai do final da década de 70 até o início da segunda metade da década de 80. O saber didático caracteriza-se por discutir suas limitações epistemológicas, às quais se juntam as críticas ao seu caráter ideológico e à sua funcionalidade em relação ao papel do ensino e da escola ligada à reprodução das relações sociais de produção e, conseqüentemente, à manutenção do sistema socioeconômico e político brasileiro vigente. • Há a denúncia da falsa neutralidade do técnico e o desvelamento dos reais compromissos político - sociais das afirmações aparentemente “neutras”, a afirmação da impossibilidade de uma prática pedagógica que não seja social e politicamente orientada, de uma forma implícita ou explícita. • As discussões e os encaminhamentos feitos sobre a Didática nesse momento concluem que o grande desafio seria a superação de uma didática exclusivamente instrumental  concebida como um conjunto de conhecimentos técnicos sobre o “como fazer” pedagógico, conhecimentos estes apresentados de forma universal e, conseqüentemente, desvinculados dos problemas relativos ao sentido e aos fins da educação (por quê? e para quê?), dos conteúdos específicos, assim como do contexto sócio - cultural concreto em que foram gerados , e a construção de uma Didática alternativa: a Didática fundamental.
  • 9. • Principais idéias norteadoras da construção de uma Didática fundamental: • a) a multidimensionalidade do processo de ensino - aprendizagem: é considerada como o ponto de partida de todo o esforço a ser empreendido, e articula as dimensões técnica, humana e política do processo de ensino - aprendizagem; • b) a competência técnica e o compromisso político se exigem mutuamente e se interpenetram, não podendo ser dissociados. A dimensão técnica da prática pedagógica, objeto próprio da Didática, tem que ser pensada à luz de um projeto ético e político - social que a oriente; • c) deve-se partir da problemática educacional concreta, ou seja, da análise da prática pedagógica concreta e de seus determinantes: a natureza do saber escolar, a relação escola - sociedade, a competência do professor e suas dimensões, a neutralidade ou não da ciência e da técnica; a educação escolar das classes populares, o fracasso escolar, a contribuição para a viabilização da aprendizagem dos conteúdos básicos do saber escolar pela maioria da população; • d) preocupação constante com a contextualização da prática pedagógica: a problemática relativa ao ensino de Didática não pode ser dissociada da questão da formação de educadores, a qual se articula com a análise do papel da educação na sociedade. Toda prática educativa é uma prática social, vinculada a um projeto histórico e orientada para a dominação ou para a libertação. Somente a partir de uma visão contextualizada e historicizada da educação é que se pode repensar a Didática e situá-la na perspectiva de transformação social, a partir da construção de um novo modelo de sociedade;
  • 10. • e) análise das abordagens metodológicas, explicitando os seus pressupostos, o contexto em que foram geradas, a visão de homem, de sociedade, de conhecimento e de educação que veiculam: o conteúdo de Didática envolve diferentes abordagens sem que os pressupostos e implicações de cada uma delas sejam analisados. É importante entrar em contato com as diferentes abordagens e ser capaz de descobrir suas limitações e contribuições, adquirir consciência de que nenhuma teoria esgota a complexidade do real e que o processo de ensino - aprendizagem está em contínua construção; • f) a reflexão didática deve ser elaborada a partir da análise de experiências concretas, procurando- se trabalhar continuamente a relação teoria - prática, que não pode ser entendida de forma dicotômica (dissociativa ou associativa) e sim em uma visão de unidade. • g) a busca de eficiência não é negada, mas repensada quando se parte do compromisso com a transformação social que exige práticas pedagógicas adequadas à maioria da população do país: é preciso rever o que se entende por eficiência, perguntar-se pela razão de ser (por quê?) e a serviço de que (para quê?) e de quem (para quem?) esta eficiência situa-se. A preocupação com a eficiência não deve ser entendida como a utilização de meios e técnicas sofisticadas, ao contrário, deve-se partir de condições reais em que se desenvolve o ensino nas escolas e buscar formas de intervenção simples e viáveis, acompanhada da luta pela melhoria da qualidade das condições de trabalho do profissional de educação.
  • 11. • Dimensão cultural na prática pedagógica • Hoje se faz cada vez mais urgente a incorporação da dimensão cultural na prática pedagógica, dimensão esta entendida não somente como um determinante macroestrutural, mas também como um elemento construído no interior da escola e no cotidiano escolar. • Considera-se que a abordagem cultural, numa perspectiva sociológica e antropológica, pode enriquecer a reflexão didática e a compreensão da prática pedagógica, apresentando um amplo horizonte para o desenvolvimento da pesquisa e do debate sobre as questões do cotidiano escolar e da formação de professores, especialmente desafiador para a didática.
  • 12. • Referências • CASTRO, A. D. de & CARVALHO, A. M. P. de. Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira, 2001. • CANDAU, V. M. Da didática fundamental ao fundamental da didática. In: ANDRÉ, M. E. D. A.; OLIVEIRA, M. R. N. S. (Orgs.) Alternativas no ensino de didática. Campinas, SP: Papirus, 1997. • _____________. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1989. • _____________ A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1984. • GIMENO SACRISTÁN, J. & PERÉZ GOMÉZ, A. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. • MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.