O documento discute o jornalismo online e as redes sociais na internet, realizando um estudo de caso sobre três portais de notícias brasileiros. Apresenta as principais mudanças trazidas pela internet para o jornalismo, como a comunicação não linear e a interatividade, e discute conceitos como cibercultura e era da informação. Também analisa as fases do jornalismo online e o impacto da Web 2.0 nesta área.
O consumo de músicas via Youtube - Apresentação do trabalho no I Comusica
Jornalismo online e redes sociais na internet
1. Jornalismo Online e
Redes Sociais na Internet:
um estudo de caso dos portais Cada
Minuto, Tudo na Hora e Gazetaweb
Por:Tiago Nogueira
2. Introdução
• O jornalismo não tem suporte. Ou poderíamos
afirmar que em qualquer lugar o jornalismo pode ser
executado. Vivemos numa era em que não podemos
mais fazer citações do tipo “com o advento da
internet”. A internet já está aí, bem na frente dos
nossos olhos. Até mesmo a grande mídia tradicional
já está fortemente presente no mundo digital. O
jornalismo mudou. E continuará mudando.
3. Veículos que tornam públicas as mensagens
O jornal, assim como a revista, ou o rádio e a televisão,
constitui instrumento indispensável para o exercício do
jornalismo, mas não exclusivamente. É possível encontrar
um jornal que contenha apenas matérias jornalísticas. Mas
é possível encontrar um jornal que só contenha anúncios
(propaganda) e nenhuma matéria vinculada ao universo da
informação de atualidades. Logo, o jornalismo articula-se
necessariamente com os veículos que tornam públicas suas
mensagens, sem que isso signifique dizer que todas as
mensagens ali contidas são de natureza jornalística.
(MARQUES DE MELO, 2003, p. 16)
4. Mas “o meio é a mensagem”
• Como processo complexo, a alteração do canal repercute de
forma sistêmica sobre o processo comunicacional como um
todo. A produção e leitura de textos em jornal impresso e
online se transformam em virtude dos condicionamentos do
meio. Isso não é o mesmo que defender algum tipo de
determinismo tecnológico (perspectiva que se desvincula de
outros condicionamentos sociais, políticos, culturais, etc.),
nem adotar impunemente a máxima macluhaniana de que o
meio é a mensagem. Mas aceitar que o meio também é
mensagem. Se a relação entre homem e técnica é recursiva,
o processo comunicacional (ou mais especificamente o
jornalístico) demanda rearticulações a partir das estruturas
tecnológicas em jogo. (PRIMO; TRÄSEL, 2006, p. 3).
5. 1. Comunicação, jornalismo e cibercultura
• Segundo o F/Nazca, somos 81,3 milhões de internautas
brasileiros (a partir de 12 anos).
• De acordo com a Fecomércio-RJ/Ipsos, o percentual de
brasileiros conectados à internet aumentou de 27% para
48%, entre 2007 e 2011.
• O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à
Internet.
• O último relatório do instituto ComScore sobre a
ascensão das redes sociais na América Latina aponta
que 90,8% dos brasileiros que acessam a internet
acessam redes sociais.
• O que isso significa para o jornalismo?
6. Jornalismo no século XXI: Intenso e Tenso
[...] o início do século XXI tem sido intenso e também
tenso para vários segmentos produtores de conteúdos
de relevância social e para alguns profissionais que não
compreenderam, ainda, a revolução digital que
culminou na convergência de mídias e divergência de
meios, atingindo em cheio os processos de elaboração
e consumo de informações jornalísticas. (LIMA
JUNIOR, 2009: p. 168).
7. Cultura Digital
• Um meio de comunicação não-linear
• Interação
• Comunicação muitos-para-muitos
• Ciberespaço
• Era da Informação
• Ambiente Digital e Virtual
8. Comunicação não linear
“[...] embora tenha surgido há mais de 3.500 anos
antes de Cristo, inventada pelos sumérios, a escrita e
toda a sua carga linear não se ratificaram como meio
de comunicação de massa até a invenção da moderna
tipografia (ou imprensa) com caracteres metálicos
móveis, por Gutenberg, por volta de 1440, em
Estrasbrugo.” (ESTRÁZULAS, 2010, p. 29).
9. Comunicação não linear
“A abordagem mais simples do hipertexto é descrevê-
lo, em oposição a um texto linear, como um texto
estruturado em rede. O hipertexto é constituído por
nós (os elementos de informação, parágrafos, páginas,
imagens, sequências musicais, etc.) e por links entre
esses nós, referências, notas, ponteiros, ‘botões’
indicando a passagem de um nó a outro.” (LÉVY, 2000,
p. 55-56).
10. Comunicação não linear
Possibilita a interconexão de textos através de links
(hiperligações). Canavilhas (1999) e Bardoel & Deuze
(2000) chamam a atenção para a possibilidade de, a
partir do texto noticioso, apontar-se (fazer links) para
“várias pirâmides invertidas da notícia”, bem como
para outros textos complementares (fotos, sons,
vídeos, animações, etc), outros sites relacionados ao
assunto, material de arquivo dos jornais, textos
jornalísticos ou não que possam gerar polémica em
torno do assunto noticiado, publicidade, etc.
(PALACIOS, 2002, p. 3)
11. Interação
A linguagem do meio digital foi inicialmente
parasitária, pois dependia das linguagens do impresso,
do rádio e da televisão. Com a confluência, tornava-se
difícil manter as linguagens separadas, porque
diferente dos meios analógicos, o meio digital criava
de fato um diálogo, que foi nomeado de
interatividade. [...] É possível interagir com o meio
digital, responder às críticas, e no extremo da
participação, criar páginas de interação próprias.
(ESTRÁZULAS, 2010, p. 79).
12. Interação Reativa
Segundo o Primo (2007), existem dois tipos de
interação mediada por computador: a interação
reativa e a interação mútua. Estas formas distinguem-
se pelo “relacionamento mantido” (PRIMO, 2003: p. 61
apud RECUERO, 2009: p. 32) entre os agentes
envolvidos. A primeira é “[...] limitada por relações
determinísticas de estímulo e resposta.” (PRIMO,
2007, p.57). Este tipo de interação ocorre em sistemas
como enquetes e outros com resultados pré-
programados.
13. Interação Mútua
Por outro lado, a interação mútua, é “[...] caracterizada
por relações interdependentes e processos de
negociação, em que cada interagente participa da
construção inventiva e cooperada do relacionamento,
afetando-se mutuamente” (PRIMO, 2007: p.57).
14. Interação no jornalismo
[...] pode acontecer de diversas maneiras: pela troca de e-mails
entre leitores e jornalistas, através da disponibilização da
opinião dos leitores, como é feito em sites que abrigam fóruns
de discussões, através de chats com jornalistas, etc. Machado
(1997) ressalta que a interactividade ocorre também no âmbito
da própria notícia, ou seja, a navegação pelo hipertexto também
pode ser classificada como uma situação interactiva. Adopta-se
o termo multi-interactivo para designar o conjunto de processos
que envolvem a situação do leitor de um jornal na Web. Diante
de um computador conectado à Internet e a acessar um produto
jornalístico, o Utente estabelece relações: a) com a máquina; b)
com a própria publicação, através do hipertexto; e c) com outras
pessoas – autor(es) ou outro(s) leitor(es) - através da máquina
(Lemos, 1997; Mielniczuk, 1998).(PALACIOS, 2002, p. 3
15. Comunicação muitos-para-muitos
O meio digital permite um alcance de nível global,
mantendo, entretanto, as características pessoais de um
diálogo, ou melhor, de um multílogo (Lévy, 1998). As
mídias sociais podem ser compreendidas como espaços
virtuais onde a troca de informações é caracterizada de
maneira não hierárquica. Não existe um grande emissor
que detém o poder das informações, nem existe um único
meio de enviá-las. O repasse de informações ocorre de
forma igual para todos, de maneira colaborativa, onde o
homem é emissor e receptor ao mesmo. É a comunicação
muitos-para-muitos. (SANTOS; NOGUEIRA, 2010, p. 6)
16. Cibercultura
“A cultura contemporânea, associada às tecnologias
digitais (ciberespaço, simulação, tempo real, processos
de virtualização etc.), vai criar uma nova relação entre
a técnica e a vida social que chamaremos de
cibercultura.” (LEMOS, 2002: p. 15).
17. Cibercultura
A prática jornalística tem sido, historicamente, dependente
da tecnologia, como afirma Deuze (2006, p. 17): “A
profissão conta com a tecnologia para a recolha, edição,
produção e disseminação da informação.” É a tecnologia,
segundo o autor, que tem permitido ao jornalismo se
organizar a partir de um principio básico: transmitir
informações de maneira rápida. Para ele, a história da
tecnologia na comunicação social permite associar a
imprensa escrita ao século XIX, o rádio e a TV ao século XX
e as plataformas multimídias e digitais ao século XXI.
(RODRIGUES, 2009: p. 15).
18. Era da Informação
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
tornaram-se ferramentas indispensáveis para a
implantação efetiva dos processos de reestruturação
social e econômica. Seu papel permitiu a formação de
redes de modo dinâmico e auto-expansível. A venda
de informações (independente de seu formato) se
tornou um dos principais negócios no século XXI.
19. Era da Informação
Segundo Ramanet, diretor do Le Monde
Diplomatique, "Hoje a informação é superabundante e,
por isso, não tem mais valor em si, é gratuita. [...] Por
isso, há qualidades do jornalismo tradicional, no
tratamento da informação, que não podem ser
eliminadas e contribuem para qualificar o uso das
novas tecnologias".
20. Era da Informação
Para a segunda pergunta, voltaremos à 1984, quando o
jornalista Steven Levy relacionou sete princípios da “ética
dos hackers”. O número 3: “Toda a informação deve ser
grátis”. Para Chris Anderson, o jornalista “[...] reelaborou a
regra número 3 de uma forma que viria a definir a era
digital que despontava na época [1984]. Ele disse: ‘Por um
lado, a informação quer ser cara, por ser tão valiosa. A
informação certa no lugar certo muda a sua vida. Por outro
lado, a informação quer ser grátis, porque o custo de
acessá-la está sempre caindo. Então você tem essas duas
forças lutando uma com a outra’” (ANDERSON, 2009: p.
97).
21. Era da Informação
• Comunicação direta, sem mediações, como uma mera
performance técnica. Isso apela para sonhos de
liberdade individual, mas é ilusório. A Rede pode dar
acesso a uma massa de informações, mas ninguém é um
cidadão do mundo, querendo saber tudo, sobre tudo, no
mundo inteiro. Quanto mais informação há, maior é a
necessidade de intermediários- jornalistas, arquivistas,
editores, etc- que filtrem, organizem, priorizem.
Ninguém quer assumir o papel de editor chefe a cada
manhã. A igualdade de acesso à informação não cria
igualdade de uso da informação. Confundir uma coisa
com a outra é tecno-ideologia. (Wolton,1999, p 85 apud
Palacios, 2002, p. 4).
22. 2. Jornalismo e Internet
• Nomenclaturas
• Jornalismo Online
• Web 2.0 e a quarta geração do jornalismo digital
online
23.
24.
25.
26. Jornalismo online: fases
• O primeiro seria o transpositivo, como modelo
eminentemente presente nos primeiros jornais
online onde a formatação e organização seguia
diretamente o modelo do impresso. “Trata-se de um
uso mais hermético e fiel da idéia da metáfora,
seguindo muito de perto o referente pré-existente
como forma de manancial simbólico disponível.”
(Silva Jr., 2002, p.4).
27. Jornalismo online: fases
• O perceptivo seria um segundo nível de
desenvolvimento, onde há uma maior agregação de
recursos possibilitados pelas tecnologias da rede em
relação ao jornalismo online:
• “Nesse estágio, permanece o caráter transpositivo,
posto que, por rotinas de automação da produção
interna do conteúdo do jornal, há uma potencialização
em relação aos textos produzidos para o impresso.
Gerando o reaproveitamento para a versão online. No
entanto há a percepção por parte desses veículos, de
elementos pertinentes à uma organização da notícia na
rede.” (Silva Jr., 2002, p.4)
28. Jornalismo online: fases
• Depois viria o hipermidiático, onde se pode
constatar que há demonstrações de uso
hipermidiático por alguns veículos online: “o uso de
recursos mais intensificado hipertextuais, a
convergência entre suportes diferentes
(multimodalidade) e a disseminação de um mesmo
produto em várias plataformas e/ou serviços
informativos”. (Silva Jr., 2002, p.5).
29. Web 2.0 e 4ª fase do jornalismo online
• A Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se
por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e
organização de informações, além de ampliar os espaços para a
interação entre os participantes do processo. A Web 2.0 refere-se
não apenas a uma combinação de técnicas informáticas (serviços
Web, linguagem Ajax, Web syndication, etc.), mas também a um
determinado período tecnológico, a um conjunto de novas
estratégias mercadológicas e a processos de comunicação
mediados pelo computador. [...] A Web 2.0 tem repercussões
sociais importantes, que potencializam processos de trabalho
coletivo, de troca afetiva, de produção e circulação de
informações, de construção social de conhecimento apoiada pela
informática. São essas formas interativas, mais do que os
conteúdos produzidos ou as especificações tecnológicas em jogo,
que serão aqui discutidas. (PRIMO, 2007, p.1-2)
30. Web 2.0 e 4ª fase do jornalismo online
• Carla Schwingel (2005) e Suzana Barbosa (2007 e 2008)
buscaram conceituar a transição e a quarta fase do
jornalismo online, mas o foco era muito técnico
(tecnológico).
• Vivian Belochio (2009) acredita que “a interação mútua é
um elemento estratégico dos meios jornalísticos em sua
quarta geração na ambiência digital.”. A autora
considera ainda que nesta fase “os veículos aderem aos
modelos colaborativos e de conversação seguindo as
suas normas internas de ação, isto é, adaptando tais
sistemas à sua realidade”.
31. Web 2.0 e 4ª fase do jornalismo online
Fase Característica dominante
Transpositiva Memória
Perceptiva Hipertextualidade
Hipermidiática Multimidialidade/atualização
contínua
Social (participativa) Personalização/Interatividade
32. 3. Jornalismo na era das redes sociais
“Apesar de parecer um assunto novo, redes sociais
existem há pelo menos três mil ano, quando homens
se sentavam ao redor de uma fogueira para conversar
sobre assuntos de interesse em comum. O que mudou
ao longo da história foi a abrangência e difusão das
redes sociais, conforme as tecnologias de
comunicação interativas foram se desenvolvendo.”
(Gabriel, 2010, p. 193)
33. Redes Sociais
Uma rede social é definida como um conjunto de dois
elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos; os
nós da rede) e suas conexões (interações ou laços
sociais) (Wasserman e Faust, 1994; Degenne e Forse,
1999). Uma rede, assim, é uma metáfora para observar
os padrões de conexão de um grupo social, a partir das
conexões estabelecidas entre os diversos atores. A
abordagem de rede tem, assim, seu foco na estrutura
social, onde não é possível isolar os atores sociais e
nem suas conexões. (Recuero, 2009: p. 24).
34. Sites de Redes Sociais (SRS) na Internet
• São “[...] um serviço baseado na web, que permite
que indivíduos: (1) construam um perfil público ou
semi-público dentro de um sistema limitado, (2)
articulem uma lista de outros usuários com os quais
eles compartilhem um conexão, e (3) ver e pesquisar
sua lista de conexões e outras feitas por quem esteja
dentro do sistema.” (Boyd; Ellison, 2007)
36. Estudo de Caso
• Tudo na Hora
• Cada Minuto
• Gazetaweb
• Metodologia: entrevistas com editores e análise dos
sites e dos perfis nas redes sociais
37. Estudo de Caso
O Tudo na Hora e o Gazetaweb usam sistemas
automáticos onde todas as notícias são publicadas no
Twitter. O Cada Minuto usa um sistema automático
com filtros, ou seja, a quantidade de tweets é inferior
ao dos outros portais. Observamos também que o
Twitter do Cada Minuto dá diversos retuites por dia,
além de fazer um resumo das notícias mais
importantes do dia no horário noturno.
38. Estudo de Caso
No Facebook, o Gazetaweb usa um sistema automático
semelhante ao do Twitter, publicando várias notícias
diariamente. O Tudo na Hora também utiliza o sistema
automático, mas com um fluxo menor de atualizações.
Apenas as notícias da home são selecionadas para o
Facebook. O Cada Minuto usa um sistema misto de
atualizações: algumas automáticas, outras manuais.
Também observamos que o Cada Minuto utiliza muitos
comentários nas notícias e constantemente faz o upload de
fotos para a rede social. O TNH (Tudo Na Hora)
eventualmente faz atualizações manuais, mas dificilmente
isso ocorre diariamente.
39. Estudo de Caso
• Recentemente os três portais fizeram ações sobre o
Facebook em suas redes. O primeiro portal foi o
TNH, que alterou seu avatar no Facebook
comemorando a marca dos 4 mil fãs conseguidos.
40.
41. Estudo de Caso
• Em seguido o Gazetaweb lançou um novo layout do
site e instalou no rodapé da página uma barra móvel
convidando os usuários a curtirem a página da
Gazetaweb no Facebook.
42. Estudo de Caso
• Recentemente os três portais fizeram ações sobre o
Facebook em suas redes. O primeiro portal foi o
TNH, que alterou seu avatar no Facebook
comemorando a marca dos 4 mil fãs conseguidos.
43. Estudo de Caso
• Também o Cada Minuto publicou uma atualização
comemorando o seu número de fãs na página. Na
ocasião o Cada Minuto alterou sua home para um
hotsite que agradecia aos fãs pela interação na
página do Facebook.
44. Estudo de Caso
• Recentemente os três portais fizeram ações sobre o
Facebook em suas redes. O primeiro portal foi o
TNH, que alterou seu avatar no Facebook
comemorando a marca dos 4 mil fãs conseguidos.
49. Uso do Twitter pelos portais
• Número de seguidores
14000
12000
10000
8000
Cada Minuto
Tudo Na Hora
6000
Gazeta Web
4000
2000
0
5/1/2011 5/2/2011 5/3/2011 5/4/2011 5/5/2011 5/6/2011 5/7/2011 5/8/2011 5/9/2011 5/10/2011 5/11/2011
50. Uso do Facebook pelos portais
• Demonstra ter o maior potencial de crescimento
• O Cada Minuto é o portal com maior número de fãs
• O TNH mostrou-se como um ambiente de
contradições
• O Gazetaweb começou tardiamente mas acredita
bastante no potencial da plataforma
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