O documento discute a anatomia da coluna torácica e lombar. A coluna torácica possui 12 vértebras com facetas articulares que se conectam às costelas. As vértebras torácicas direcionam os processos espinhosos obliquamente para baixo. A coluna lombar é formada por 5 vértebras e suporta o peso superior do corpo através das articulações facetárias. Os principais músculos do tronco incluem o reto abdominal e os oblíquos.
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Cinesiologia - Coluna Toracolombar
1. 4º SEMESTRE – FISIOTERAPIA
PROFª. CAROLINA KRULESKE DA SILVA
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO APARELHO LOCOMOTOR II
2.
3. COLUNA TORÁCICA
Corresponde à região mais rígida da coluna vertebral devido a fixação do gradil costal;
Apresenta uma curvatura primária – cifose;
4. COLUNA TORÁCICA
Possui 12 vértebras:
Diminuem discretamente de tamanho entre T1 e T3;
Aumentam progressivamente de tamanho entre T4 – T12.
Possuem facetas articulares no corpo da vértebra e nos processos transversos que se articulam com as costelas.
5. COLUNA TORÁCICA
Os processos espinhosos das vértebras da coluna torácica direcionam-se obliquamente para baixo:
T1 – T3 – Processos espinhosos ao mesmo plano que os processos transversos;
T4 – T6 – Processos espinhosos projetam-se discretamente para baixo;
T7 – T10 – Processos espinhosos projetam-se para baixo – na região dos processos transversos da vértebra de baixo.
T11 – Similar à T6;
T12 – Similar à T3.
6. ARTICULAÇÕES DA COLUNA TORÁCICA
Articulações costovertebrais
Entre as costelas e os corpos vertebrais.
Articulações costotransversas
Entre as costelas e os processos transversos
Articulações apofisárias ou facetárias
Entre as facetas articulares de vértebras adjacentes.
Juntamente com o disco intervertebral constituem o complexo triarticular em todas as regiões da coluna vertebral.
7. DISTRIBUIÇÃO CUTÂNEA
Na região torácica ocorre considerável sobreposição dos dermátomos.
Quando há comprometimento isolado de uma raiz nervosa pode não haver sintoma sensitivo evidente.
8. DERMÁTOMOS
DERMÁTOMO
ÁREA DA PELE
T1
FACE MEDIAL DA FOSSA ANTECUBITAL
T2
ÁPICE DA AXILA
T3
3º ESPAÇO INTERCOSTAL
T4
LINHA DO MAMILO
T5
5º ESPAÇO INTERCOSTAL
T6
APÊNDICE XIFÓIDE
T7
7º ESPAÇO INTERCOSTAL
T8
REBORDO COSTAL
T9
9º ESPAÇO INTERCOSTAL
T10
CICATRIZ UMBILICAL
T11
REGIÃO ABAIXO DA CICATRIZ
T12
LIGAMENTO INGUINAL NO PONTO MÉDIO
9. MOVIMENTOS DA COLUNA TORÁCICA
Movimentos limitados pela caixa torácica.
Principais locais de lesão
C7 – T1
T4 – T5
T10 – T12.
12. COLUNA LOMBAR
Proporciona suporte para a porção superior do corpo
Transmite o peso da porção superior do corpo para a pelve e os membros inferiores
Avaliação da região lombar deve ser realizada sempre que houver queixas na coluna e/ou nos membros inferiores.
13. COLUNA LOMBAR
Formada por cinco vértebras;
Apresenta uma curvatura secundária – Lordose Lombar;
15. ARTICULAÇÕES DA COLUNA LOMBAR
Articulação facetárias / apofisárias / zigoapofisárias.
Cinco pares
Facetas superior, inferior e cápsula articular.
Suportam 20-25% da carga (mas podem suportar até 70% da carga quando há lesão do disco intervertebral.
16. ARTICULAÇÕES DA COLUNA LOMBAR
As articulações facetárias posteriores controlam o movimento da coluna lombar:
Limitam os movimentos de rotação – mínima.
Direcionam os movimentos de flexão, extensão e flexão lateral.
17. ARTICULAÇÕES DA COLUNA LOMBAR
Posição de máxima congruência na lombar
Extensão – as articulações facetárias passam a receber mais peso.
Posição de repouso
Entre a flexão e a extensão
18. COLUNA LOMBAR
Na coluna lombar os processos espinhosos estão localizados ao mesmo nível dos processos transversos.
19. LIGAMENTOS
Ligamento iliolombar
Entre o processo transverso de L5 e o íleo.
Previne o deslocamento anterior da L5.
Os demais ligamentos da coluna lombar são os mesmos encontrados na coluna torácica e cervical inferior.
20.
21. MOVIMENTOS DA COLUNA LOMBAR
Maior estabilidade – suporte de peso.
Ocorre inclinações anterior, posterior e lateral.
O movimento de rotação é nulo ou mínimo (força de cisalhamento entre as vértebras).
22. MIÓTOMOS
Avaliação da força muscular (isométrica, resistida por no mínimo 5 segundos) relacionada a sintomas neurológicos.
L2 – Flexores de Quadril
L3 – Extensores de joelho
L4 – Dorsiflexores do tornozelo
L5 – Extensores do hálux
S1 – Plantiflexores
S2 – Flexores do joelho
23. DERMÁTOMOS
DERMÁTOMO
ÁREA DA PELE
L1
REGIÃO INGUINAL
L2
FACE ANTERIOR DE COXA
L3
CÔNDILO FEMURAL MEDIAL
L4
MALÉOLO MEDIAL
L5
REGIÃO DORSAL DO PÉ ATÉ 3º METATARSO
S1
FACE LATERAL DO CALCANHAR
S2
FACE POPLÍTEA
S3
TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA
S4
REGIÃO ANAL
S5
REGIÃO ANAL
24.
25. REFLEXO PATELAR (L3)
• O teste do tendão patelar testa a função do nervo femoral e dos seguimentos L3 da medula espinhal.
28. RETO DO ABDOME
O: Face externa das cartilagens costais e processo xifóide.
I: Crista ilíaca e sínfise púbica.
Ação: Flexão anterior do tronco
29. OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME
O: Face externa das costelas
I: Crista do íleo e linha alba.
Ação: bilateral – Flexão do tronco.
30. OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME
O: Ligamento inguinal, crista ilíaca e fáscia tóraco-lombar
I: Púbis, linha alba e últimas costelas.
Ação: Bilateral – flexão do tronco.
31. TRANSVERSO DO ABDOME
O: Costelas inferiores, fáscia tóracolombar, crista do íleo e ligamento inguinal.
I: Linha alba – funde-se a outros músculos abdominais.
Ação: Compressão abdominal. Expiração forçada.
32. QUADRADO LOMBAR
O: Crista ilíaca.
I: 12ª costelas e processos transversos de L1-L3.
Ação: Flexão lateral do tronco. Depressão da 12ª costela.
33. MÚSCULOS ERETORES DO TRONCO
Presente do osso occipital ao sacro:
Transverso espinhal
Interespinhal
Multífidos
Rotadores
Espinhal
Longuíssimo
Ileocostal