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SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Métodos de Apreciação de Riscos de
Máquinas e Equipamentos Usados no
Brasil
30 de outubro de 2014
Brasília - DF
Eng° João Baptista Beck Pinto
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Metodologias de Apreciação
de Riscos
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
É
função
da
e
Risco
Relacionado
ao perigo
considerado
Gravidade
do dano
Que será
resultado do
perigo
considerado
Probabilidade de
ocorrência do dano
Exposição de pessoas a
perigos
A ocorrência de eventos
perigosos
Possibilidade de evitar ou
limitar o dano
ELEMENTOS DO RISCO
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
A apreciação de
riscos, de maneira
geral, é um processo
composto por uma
série de etapas que
permite, de forma
sistemática, analisar e
avaliar os riscos
associados à máquina.
Não
Não
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Sim
Início
Determinação dos limites da
máquina
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Estimativa de riscos
Avaliação dos riscos
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reduzido
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riscos
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de risco
Análise de
risco
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
NR-12 – Segurança no trabalho em máquinas e
equipamentos
12.39 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e
instalados de modo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de
riscos prevista nas normas técnicas oficiais vigentes;
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
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SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
5.5.2.3.3 Possibilidade de se evitar ou limitar o dano
A possibilidade de se evitar ou limitar um dano influencia na probabilidade de
ocorrência do dano. Fatores a serem levados em conta ao se estimar a
possibilidade de se evitar ou limitar danos são, entre outros, o seguintes:
a) diferentes pessoas que possam estar expostas ao(s) perigo(s), por
exemplo,
• qualificados,
• não qualificados.
b) quão rapidamente a situação perigosa pode levar ao dano, por exemplo,
• subitamente,
• rapidamente,
• lentamente.
c
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
c) grau de ciência do risco, por exemplo,
• por meio de informações de caráter geral, em especial, contidas nas
instruções de uso,
• pela observação direta,
• através de sinais de alerta e dispositivos indicadores, em particular,
dispostos na própria na máquina.
d) a capacidade humana de evitar ou limitar o dano (por exemplo, reflexo,
agilidade, possibilidade de fuga);
e) a experiência prática e conhecimento, por exemplo,
• das máquinas,
• de máquinas semelhantes,
• nenhuma experiência
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
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LISTA DE PERIGOS
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
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SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
AVALIAÇÃO DE RISCOS – NBR
14153 – CATEGORIA DE
SEGURANÇA
Gravidade da Lesão
S1: Lesão leve (normalmente reversível)
S2: Ferimento sério (normalmente irreversível) incluindo morte
Frequência e/ou tempo na área de perigo
F1: Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição
F2: Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo
Possibilidade de se evitar o dano
P1: Possível sob condições específicas
P2: Quase nunca possível
GravidadedaLesão
Freq./tempodeexposiçãoaoperigo
Possibilidadedeevitarodano
S1
S2
F1
F2
P1
P2
P1
P2
B 1 2 3 4
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
8.2.3 Possibilidade de evitar o perigo P
Quando um perigo aparece, e importante saber se ele pode ser reconhecido
e quando pode ser evitado, antes de levar a um acidente. Por exemplo, uma
importante consideração e se o perigo pode ser diretamente identificado por
suas características físicas ou por meios técnicos, por exemplo, indicadores.
Outro aspecto importante que influencia a seleção do parâmetro P inclui, por
exemplo:
• operação com ou sem supervisão;
• operação por especialistas ou por não profissionais;
• velocidade com que o perigo aparece, por exemplo, rapidamente ou
lentamente;
• possibilidades de se evitar o perigo, por exemplo, por fuga ou por
intervenção de terceiros;
• experiências praticas de segurança relativas ao processo.
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Categoria 3: quando o comportamento de sistema permite que:
a) quando ocorrer o defeito isolado, a função de segurança sempre seja
cumprida;
b) alguns, mas não todos, defeitos sejam detectados; e
c) o acúmulo de defeitos não detectados leve à perda da função de
segurança.
Categoria 4: quando as partes dos sistemas de comando relacionadas à
segurança devem ser projetadas de tal forma que:
a) uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança
não leve à perda das funções de segurança, e
b) a falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a
função de segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o
comando, ao final do ciclo de operação da máquina. Se essa detecção não
for possível, o acúmulo de defeitos não deve levar à perda das funções de
segurança.
CATEGORIA DE SEGURANÇA
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Categoria 2: Quando o comportamento de sistema de categoria 2
permite que:
• a ocorrência de um defeito leve à perda da função de segurança
entre as verificações;
• a perda da função de segurança é detectada pela verificação.
As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança
devem ser projetadas de tal forma que sejam verificadas em
intervalos adequados pelo sistema de comando da máquina. A
verificação das funções de segurança deve ser efetuada:
• na partida da máquina e antes do início de qualquer situação de
perigo, e
• periodicamente durante a operação, se a avaliação do risco e o
tipo de operação mostrarem que isso é necessário.
CATEGORIA DE SEGURANÇA
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
HRN – HAZARD RATING NUMBER
HRN = LO x FE x DPH x NP,
onde a estimativa de risco é feita, considerando-se:
• Probabilidade de Ocorrência do Dano ( LO)
• Frequência de Exposição ao Risco (FE),
• Gravidade da Possível Lesão (DPH); e
• Número de Pessoas Expostas (NP).
HRN Risco Descrição
0 -1 Raro Apresenta um nível de risco muito pequeno Nenhuma ação requerida
1+ - 5 Baixo Apresenta um nível de risco a ser avaliado Nenhuma ação requerida
5+ - 50 Atenção Apresenta riscos em potencial Melhoria recomendada
50+ - 500 Alto
Oferece possíveis riscos, necessitam que sejam utilizadas
medidas de controle de segurança urgentemente.
Necessária ação de
melhoria
500+ Inaceitável
É inaceitável manter a operação do equipamento na situação que
se encobtra
Necessária ação de
melhoria
Classificação HRN:
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Probabilidade de Ocorrência do Dano ( LO)
Pontuação 15: Certo (sem dúvida);
Esperado 10: Muito provável (esperado);
Pontuação 8: Provável (sem surpresas);
Pontuação 5: Alguma chance (pode acontecer);
Pontuação 2: Possível (mas não usual);
Pontuação 1,5: Improvável (embora concebível);
Pontuação 1: Altamente improvável (mas pode ocorrer);
Pontuação 0,03: Quase Impossível (pode ocorrer em
circunstâncias extremas).
HRN – HAZARD RATING
NUMBER
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Frequência de Exposição (FE):
Pontuação 5: Constantemente;
Pontuação 4: Em termos de hora;
Pontuação 2,5: Diariamente;
Pontuação 1,5: Semanalmente;
Pontuação 1: Mensalmente;
Pontuação 0,5: Anualmente.
HRN – HAZARD RATING
NUMBER
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Gravidade da Possível Lesão (DPH)
Pontuação 15: Morte;
Pontuação 12: Enfermidade permanente ou crítica
Pontuação 8: Perda de 2 membros / olhos ou doença grave (irreversível);
Pontuação 4: Perda de 1 membro / olho ou doença grave (temporária);
Pontuação 2: Fratura - ossos importantes ou doença leve (permanente);
Pontuação 1: Fratura - ossos menores ou doença leve (temporária);
Pontuação 0,5: Laceração / Corte / Efeito leve na saúde;
Pontuação 0,1: Arranhão / Contusão / Escoriação.
Número de Pessoas Expostas (NP):
Pontuação 12: Mais de 50 pessoas;
Pontuação 8: 16 - 50 pessoas;
Pontuação 4: 8 - 15 pessoas;
Pontuação 2: 3 - 7 pessoas;
Pontuação 1: 1 - 2 pessoas.
HRN – HAZARD RATING
NUMBER
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Item Descrição Perigo LO FE DPH NP HRN
1
Perigo Elétrico - Máquina aterrada, não foi apresentado relatório de medição da
resistência de aterramento; Armários elétricos mantidos fechados. O armário
elétrico geral da célula não possui sinalização de perigo de choque elétrico e
restrição de acesso a pessoas não autorizadas. O armário elétrico da prensa
possui sinalização de choque elétrico e restrição de aceso a pessoas não
autorizadas em italiano. Outros armários elétricos junto as máquinas e não
apresentam a sinalização apropriada. As interfaces de operação operam em
tensão de 24 volts.
2 1 15 1 30
2
Perigos Mecânicos: Contato com superfícies aquecidas. Superfícies externas do
forno dosador, calha de condução do alumínio fundido do forno até a injetora. As
superfícies estão sinalizadas
8 4 0,5 1 16
HRN – HAZARD RATING
NUMBER
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
CONCLUSÃO
- A legislação brasileira requer que os sistemas de segurança de máquinas e
equipamentos atendam a categoria de segurança requerida defina através
de análise de risco;
- A análise de risco deve seguir a previsão de normas técnicas oficiais
vigentes;
- A norma técnica oficial vigente que apresenta metodologia de apreciação
de risco que define a categoria de segurança requerida é a NBR 14153;
- A metodologia é apresentada na NBR 14153 como guia informativo.
SEMINÁRIO
COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA
INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
MUITO OBRIGADO

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Apresentacao apreciacao riscos brasil

  • 1. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Métodos de Apreciação de Riscos de Máquinas e Equipamentos Usados no Brasil 30 de outubro de 2014 Brasília - DF Eng° João Baptista Beck Pinto
  • 2. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Metodologias de Apreciação de Riscos
  • 3. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO É função da e Risco Relacionado ao perigo considerado Gravidade do dano Que será resultado do perigo considerado Probabilidade de ocorrência do dano Exposição de pessoas a perigos A ocorrência de eventos perigosos Possibilidade de evitar ou limitar o dano ELEMENTOS DO RISCO
  • 4. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO A apreciação de riscos, de maneira geral, é um processo composto por uma série de etapas que permite, de forma sistemática, analisar e avaliar os riscos associados à máquina. Não Não Sim Sim Início Determinação dos limites da máquina Identificação dos perigos Estimativa de riscos Avaliação dos riscos O risco foi reduzido adequadamente? Fim Processo de redução de riscos Outros riscos gerados? Apreciação de risco Análise de risco
  • 5. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO NR-12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos 12.39 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos: a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas normas técnicas oficiais vigentes;
  • 8. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 5.5.2.3.3 Possibilidade de se evitar ou limitar o dano A possibilidade de se evitar ou limitar um dano influencia na probabilidade de ocorrência do dano. Fatores a serem levados em conta ao se estimar a possibilidade de se evitar ou limitar danos são, entre outros, o seguintes: a) diferentes pessoas que possam estar expostas ao(s) perigo(s), por exemplo, • qualificados, • não qualificados. b) quão rapidamente a situação perigosa pode levar ao dano, por exemplo, • subitamente, • rapidamente, • lentamente. c
  • 9. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO c) grau de ciência do risco, por exemplo, • por meio de informações de caráter geral, em especial, contidas nas instruções de uso, • pela observação direta, • através de sinais de alerta e dispositivos indicadores, em particular, dispostos na própria na máquina. d) a capacidade humana de evitar ou limitar o dano (por exemplo, reflexo, agilidade, possibilidade de fuga); e) a experiência prática e conhecimento, por exemplo, • das máquinas, • de máquinas semelhantes, • nenhuma experiência
  • 10. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO LISTA DE PERIGOS
  • 12. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO AVALIAÇÃO DE RISCOS – NBR 14153 – CATEGORIA DE SEGURANÇA Gravidade da Lesão S1: Lesão leve (normalmente reversível) S2: Ferimento sério (normalmente irreversível) incluindo morte Frequência e/ou tempo na área de perigo F1: Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição F2: Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo Possibilidade de se evitar o dano P1: Possível sob condições específicas P2: Quase nunca possível GravidadedaLesão Freq./tempodeexposiçãoaoperigo Possibilidadedeevitarodano S1 S2 F1 F2 P1 P2 P1 P2 B 1 2 3 4
  • 13. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 8.2.3 Possibilidade de evitar o perigo P Quando um perigo aparece, e importante saber se ele pode ser reconhecido e quando pode ser evitado, antes de levar a um acidente. Por exemplo, uma importante consideração e se o perigo pode ser diretamente identificado por suas características físicas ou por meios técnicos, por exemplo, indicadores. Outro aspecto importante que influencia a seleção do parâmetro P inclui, por exemplo: • operação com ou sem supervisão; • operação por especialistas ou por não profissionais; • velocidade com que o perigo aparece, por exemplo, rapidamente ou lentamente; • possibilidades de se evitar o perigo, por exemplo, por fuga ou por intervenção de terceiros; • experiências praticas de segurança relativas ao processo.
  • 14. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Categoria 3: quando o comportamento de sistema permite que: a) quando ocorrer o defeito isolado, a função de segurança sempre seja cumprida; b) alguns, mas não todos, defeitos sejam detectados; e c) o acúmulo de defeitos não detectados leve à perda da função de segurança. Categoria 4: quando as partes dos sistemas de comando relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: a) uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não leve à perda das funções de segurança, e b) a falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao final do ciclo de operação da máquina. Se essa detecção não for possível, o acúmulo de defeitos não deve levar à perda das funções de segurança. CATEGORIA DE SEGURANÇA
  • 15. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Categoria 2: Quando o comportamento de sistema de categoria 2 permite que: • a ocorrência de um defeito leve à perda da função de segurança entre as verificações; • a perda da função de segurança é detectada pela verificação. As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que sejam verificadas em intervalos adequados pelo sistema de comando da máquina. A verificação das funções de segurança deve ser efetuada: • na partida da máquina e antes do início de qualquer situação de perigo, e • periodicamente durante a operação, se a avaliação do risco e o tipo de operação mostrarem que isso é necessário. CATEGORIA DE SEGURANÇA
  • 16. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO HRN – HAZARD RATING NUMBER HRN = LO x FE x DPH x NP, onde a estimativa de risco é feita, considerando-se: • Probabilidade de Ocorrência do Dano ( LO) • Frequência de Exposição ao Risco (FE), • Gravidade da Possível Lesão (DPH); e • Número de Pessoas Expostas (NP). HRN Risco Descrição 0 -1 Raro Apresenta um nível de risco muito pequeno Nenhuma ação requerida 1+ - 5 Baixo Apresenta um nível de risco a ser avaliado Nenhuma ação requerida 5+ - 50 Atenção Apresenta riscos em potencial Melhoria recomendada 50+ - 500 Alto Oferece possíveis riscos, necessitam que sejam utilizadas medidas de controle de segurança urgentemente. Necessária ação de melhoria 500+ Inaceitável É inaceitável manter a operação do equipamento na situação que se encobtra Necessária ação de melhoria Classificação HRN:
  • 17. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Probabilidade de Ocorrência do Dano ( LO) Pontuação 15: Certo (sem dúvida); Esperado 10: Muito provável (esperado); Pontuação 8: Provável (sem surpresas); Pontuação 5: Alguma chance (pode acontecer); Pontuação 2: Possível (mas não usual); Pontuação 1,5: Improvável (embora concebível); Pontuação 1: Altamente improvável (mas pode ocorrer); Pontuação 0,03: Quase Impossível (pode ocorrer em circunstâncias extremas). HRN – HAZARD RATING NUMBER
  • 18. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Frequência de Exposição (FE): Pontuação 5: Constantemente; Pontuação 4: Em termos de hora; Pontuação 2,5: Diariamente; Pontuação 1,5: Semanalmente; Pontuação 1: Mensalmente; Pontuação 0,5: Anualmente. HRN – HAZARD RATING NUMBER
  • 19. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Gravidade da Possível Lesão (DPH) Pontuação 15: Morte; Pontuação 12: Enfermidade permanente ou crítica Pontuação 8: Perda de 2 membros / olhos ou doença grave (irreversível); Pontuação 4: Perda de 1 membro / olho ou doença grave (temporária); Pontuação 2: Fratura - ossos importantes ou doença leve (permanente); Pontuação 1: Fratura - ossos menores ou doença leve (temporária); Pontuação 0,5: Laceração / Corte / Efeito leve na saúde; Pontuação 0,1: Arranhão / Contusão / Escoriação. Número de Pessoas Expostas (NP): Pontuação 12: Mais de 50 pessoas; Pontuação 8: 16 - 50 pessoas; Pontuação 4: 8 - 15 pessoas; Pontuação 2: 3 - 7 pessoas; Pontuação 1: 1 - 2 pessoas. HRN – HAZARD RATING NUMBER
  • 20. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Item Descrição Perigo LO FE DPH NP HRN 1 Perigo Elétrico - Máquina aterrada, não foi apresentado relatório de medição da resistência de aterramento; Armários elétricos mantidos fechados. O armário elétrico geral da célula não possui sinalização de perigo de choque elétrico e restrição de acesso a pessoas não autorizadas. O armário elétrico da prensa possui sinalização de choque elétrico e restrição de aceso a pessoas não autorizadas em italiano. Outros armários elétricos junto as máquinas e não apresentam a sinalização apropriada. As interfaces de operação operam em tensão de 24 volts. 2 1 15 1 30 2 Perigos Mecânicos: Contato com superfícies aquecidas. Superfícies externas do forno dosador, calha de condução do alumínio fundido do forno até a injetora. As superfícies estão sinalizadas 8 4 0,5 1 16 HRN – HAZARD RATING NUMBER
  • 21. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO CONCLUSÃO - A legislação brasileira requer que os sistemas de segurança de máquinas e equipamentos atendam a categoria de segurança requerida defina através de análise de risco; - A análise de risco deve seguir a previsão de normas técnicas oficiais vigentes; - A norma técnica oficial vigente que apresenta metodologia de apreciação de risco que define a categoria de segurança requerida é a NBR 14153; - A metodologia é apresentada na NBR 14153 como guia informativo.
  • 22. SEMINÁRIO COOPERAÇÃO BRASIL-UNIÃO EUROPÉIA INTERCÂMBIO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO MUITO OBRIGADO