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Bioquímica                                                                                    15

Lipólise do tecido adiposo (beta oxidação, ácidos graxos                      ATP)
Lipólise é um processo pelo qual há a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Ocorre nas mitocôndrias,
principalmente na matriz mitocondrial. Glicerol é utilizado na via gliconeogenese (formação de açúcar a partir de
compostos não carboidratos).

Os lipídeos da dieta são absorvidos no intestino, e são distribuídos pelas lipoproteínas plasmáticas para utilização ou
armazenamento. Os triacilglicerois (TG) são os lipídios mais abundantes da dieta, e constituem a forma de
armazenamento de todo excesso de nutrientes (o excesso de nutrientes pd ser ingerido na forma de carboidratos,
proteínas ou lipidios).

Representa a maior reserva energética (20% do peso corporal, maior que a massa do glicogênio hepático), sua
oxidação apresenta rendimento maior. Os triacilglicerois são armazenados na forma anidra (), e podem ocupar a
maior parte do volume celular.



Degradação de triacilglicerois
Controlada pelo glucagon e inibida pela insulina

A oxidação dos ácidos graxos em acetil-COA é uma via central que libera energia em muitos organismos e tecidos.

Os elétrons removidos durante a oxidação dos ácidos graxos, passam através da cadeia respiratória, e a energia
liberada é utilizada para síntese de ATP.

O acetil COA produzido pd ser completamente oxidado ate CO2 pelo ciclo de Krebs, resultando na conservação de
enérgia.

No fígado o acetil-COA pd ser convertido a corpos cetonicos (combustível hidrossolúvel exportados para o cérebro e
outros tecidos, qdo a glicose não está disponivel).

Os triacilglicerois (triglicerídeos ou gorduras neutras) funcionam como combustíveis de armazenamento. As longas
cadeias que o formam são hidrocarbonetos (ligação entre carbono e hidrogênio).

Como são insolúveis (lipídios), os triacilglicerois agregam-se em gotículas citoplsmaticas que não aumentam a
osmolaridade do citoplasma, oq permite sua estocagem intracelular.

As msm propriedades que fazem os triacilglicerois excelentes substancias combustíveis, representam problemas qdo
eles atuam em seu papel de combustíveis. Devido a sua insolubilidade em agua, os TG precisam ser emulsificados
antes de serem digeridos pelas enzimas intestinais hidrossolúveis e os TG absorvidos no intestino, ou mobilizados
dos tecidos de reserva, para serem transportados para o sangue precisam estar ligados a prots que contrabalancem
sua insolubilidade.

A estabilidade da ligação carbono-carbono em um acido graxo é desestabilizada pela ativação do grupo carboxila no
carbono 1, por meio da ligação da coenzima A, que permite a oxidação passo a passo do grupo acil-graxo na posição
do carbono 3 (posição beta), dai o nome beta oxidação.
Bioquímica                                                                                   16

Digestão, mobilização e transporte dos ácidos graxos.

Ocorre no FÍGADO !

No duodeno, a primeira parte do intestino delgado, sob a ação da bile que é constituída por sais biliares, produzida
no fígado e transportada pelo canal colédoco até o duodeno, os lipídios da dieta são emulsionados.

 Estas partículas ativam as lipases pancreáticas, enzimas responsáveis pela digestão de lipídios. As enzimas
encontram-se no suco pancreático, atuando apenas em pH alcalino (8 a 8,5) que é garantido pelo bicarbonato de
sódio (NaHCO3) que também se encontra no suco pancreático. As lipases quebram os lipídios em ácidos graxos livres
e monoglicerídeos, catalisando a hidrólise dos triglicerídeos com a formação de dois monoglicéridos e dois ácidos
graxos. Os ácidos graxos são os principais mecanismos de produção de energia.

No interior do enterócito jejunal, os ácidos graxos livres e os monoglicerídicos são ofertados ao REL, sendo
novamente convertidos em TG. O colesterol é convertido em ésteres de colesterol.

Os TG + fosfolípides + colesterol e seus esteres + ácido graxos livres + vitaminas lipossolúveis reagem no REL
comproteínas, formando partículas estáveis denominadas quilomícrons.

 A partir do próprio REL, forma-se um vacúolo que engloba os quilomícrons. Estes vacúolo então se abrem para o
espaço intercelular e os seus conteúdos são captados pela linfa, penetrando pelo ductos lactíferos e vasos linfáticos,
chegando ao ducto torácico e despejando-os na corrente circulatória venosa (os quilomícrons não entram
no sangue portal porque são demasiadamente grandes para penetrar nos capilares intestinais).

Uma vez na circulação, os quilomícrons passam através dos sinusóides hepáticos, que possuem descontínua, caem
no espaço de Disse e são ofertados à vilosidades dos hepatócitos.

Dos quilomícrons, o hepatócito remove os triglicérides, hidrolisando-os em ácidos graxos livres e glicerol

 Os ácidos graxos livres são usados para o metabolismo energético ou são esterificados no RER, onde são conjugados
com (proteínas (proteínas receptoras de lípides ou apoproteínas), formando lipoproteínas que são exportadas pelo
hepatócito e utilizadas por outros órgão. Na formação das lipoproteínas estáveis para exportação, são fundamentais
os fosfolípides sintetizados no hepatócito pela esterificação de grupos hidroxila do glicerol para ácido fosfórico e
ácidos graxos; eles dão estabilidade à molécula lipoprotéica, além de serem importantes na formação das
membranas celulares. Os TG no RER podem ainda servir como fonte energética, ao serem convertidos em colesterol
e esteres que, incorporando fosfolípides, são oxidados em corpos cetônicos.

Os quilomícrons são também ofertados aos adipócitos depois de serem convertidos em ácidos graxos livres e glicerol
pela ação de lipases lipoprotéicas existentes nas células endoteliais dos capilares, abundantes no tecido adiposo. O
glicerol é ofertado ao fígado onde é reutilizado.



RESUMINDO:

    1-   As gorduras ingeridas são emulsificadas pelos sais biliares no intestino delgado formando micelas mistas.
    2-   As lipases intestinais hidrolisam TG
    3-   Os ácidos graxos e outros produtos são absorvidos pela mucosa intestinal e convertidos em TG.
    4-   Os TG + colesterol + apoproteinas são incorporadas nas quilomicrons.
    5-   Os quilomicrons migram para os tecidos através sistema linfático e da corrente sanguínea.
    6-   Ativadas pela apo C II nos capilares, a lipoprpteina lipase libera acido graxo e glicerol
    7-   Os ácidos graxos entram nas cels (miócito ou adipócito).
    8-   Os ácidos graxos são oxidados como combustíveis ou reesterificados para armazenamento, feito pelo figado.
Bioquímica                                                                                            17

    Alguns hormônios desencadeiam a mobilização de TG armazenados

    Mobilização – é a retirada do armazenamento e hidrolisado para órgãos alvos musculo esquelético, coração e córtex
    renal, nos quais os ácidos graxos podem ser utilizados para a produção de energia.

    Os hormônios epinefrina e glucagon secretados em resposta a níveis baixos de glicose no sangue, ativam a
    adenilatociclase na membrana plasmática do adipócito, aumentando a concentração intracelular de um segundo
    mensageiro chamado AMPciclico (AMPc)

    Hipoglicemia             glucagon               adenilatociclase =     [AMPc].




                                  Glucagon

receptor
                                                                       Albumina

                                         2         Adenilato
           1                                        ciclase
                                                                               GLUT-4                                           Miócito
                                             ATP          [AMPc]

   Adipócito


               Piripilina
                                                                                                   Beta oxidação, ciclo de
                                                           PKA                          7
                                                                                                  Krebs, cadeia respiratória.
                                                      3
                                   4                       LHS
                      5
                                                                                        8
           TG                                                                                          ATP

                                                       6                                    CO2




                                                                   Corrente
                                                                   sanguínea
  Gotícula
  lipídica                  Ac. graxos



           1     - O hormônio se liga ao seu receptor de membrana no adipócito e estimula a
           2     Adenilato ciclase, via proteína G, a produzir AMPc, que ativa o PKA que
           3     Fosforila o LHS (hormônio lipase sensivel)
           4     O LHS fosforila a piripilina (que recobre a superfície da gotícula lipidica)
           5     Entra no adipócito e hidrolisa os TGs em ácidos graxos
Bioquímica                                                                                    18

   6   Os ácidos graxos saem do adipócito e se ligam a albumina (na corrente sanguinea), onde entram pelo glut-4
       no miocito (só o acido graxo)

   7   Sofrer beta oxidação, ciclo de Krebs, cedeia respiratória.

   8   Os ácidos graxos são oxidados ate co2 e ATP (que promove a contração dos músculos)


Noventa cinco por cento da energia disponível está em TG (três ácidos graxos de cadeia longa), e apenas cinco por
cento é fornecido pelo glicerol.

A ação da lipase libera GLICEROL


                             É fosforilado pela

                             Glicerol quinase



                       Glicerol 3 fosfato


                            Que é oxidado em



                       Diidroxiacetona fosfato*



                              A enzima triose fosfato isomerase o converte em


                       Gliceraldeido 3 fosfato


                              Que é oxidado através da via glicolitica


                       Glicose



Os ácidos graxos são ativados e transportados para o interior das mitocôndrias
Para serem oxidados os ácidos graxos, como acontece precisa ser convertido em uma forma ativada, etapa realizada
pela enzima ACIL-COA SINTETASE e ocorre na membrana mitocrodrial externa (MME)



MME

                           Acido graxo + ATP + COA (ativador) = Acil-COA + AMP + 2 Pi

Usa se um ATP para a quebra do acido graxo em acil e ligação com o COA, a clivagem do ATP resulta em AMP e Pi
Bioquímica                                                                                    19




MME                Acido graxo + ATP + COA (ativador) = Acil-COA + AMP + 2 Pi



                                                   1   ACIL-CARNETINA        CARNETINA

_____________________________________________________________________________________________
                                                                  2
EI
                                               3
                         ACIL-CARNETINA



_______________________________________________________________________________________________
                                                       4


MMI                              ACIL - COA

                                 Acetil-COA



                                 Beta oxidação



     •   A MMI é impermeável ao acil-COA, então somente os radicais acila entram na mitocôndria com a ligação da
         carnitina [1].
     •   Na face externa da membrana mitocondrial interna a acil carnitina transferase I [2], transfere o radical acila
         da coezima A para a carnetina.
     •   A acil-carnetina resultante é transportada através da membrana interna por uma translocase[3].
     •   Na face interna a carnitina-acil-transferase II [4] doa o grupo acila do acil-carnitina para a coenzima A da
         matriz mitocondrial, liberando a carnitina.
     •   A carnitina retorna ao citoplasma pela mesma translocase[2].
     •   Deste modo a acila dos ácidos graxos atingem o interior da mitocôndria, onde ocorre sua oxidação.




Beta oxidação
Os ácidos graxos sofrem remoção oxidativa de unidades sucessivas de dois átomos de carbono na forma de ACETIL-
COA, começando pela extremidade carboxila da cadeia carbônica do acido graxo.

Como exemplo pode ser citado o acido palmítico, que contem 16 carbonos, ele sofre 7 reações de beta oxi,
perdendo em cada uma delas 2 atomos de carbono na forma de ACETIL-COA.

Os elétrons removidos durante a oxidação dos ácidos graxos, passam através da cadeia respiratória mitocondrial e a
energia liberada é utilizada para a síntese de ATP (fosforilação oxidativa).
Bioquímica                                                                                  20

 O acetil coa produzido pela beta oxi pd ser totalmente oxidado a CO2 pelo ciclo de Krebs, resultando na conservação
 de mais energia.



                                               Ocorre na mitocôndria




                        Para cada beta oxi
                        liberamos:

                        FADH2 – 2 ATPs

                        NADH – 3 ATPs +               oxalacetato
                                                                              citrato
                                 5 ATPs

                        Como ocorre 7
                        beta oxi esse valor
                                                                                              Em cada volta do ciclo de
                        é multiplicado por
                                                                                              Krebs são produzidas:
                        5 = 35 ATPs
                                                                                              3 NADH – 9 ATPs

                                                                                              1 FADH2 – 2 ATPs

                                                                                              Direto      1 ATP +

                                                                                                       12 ATPs

                                                                                                        X 8  nº de COA
                                                                                                       96 ATPs é o nº de
                                                                                                                 voltas.




    Os elétrons removido vão para
    a cadeia respiratória.




A energia liberada é utilizada
                                                                                Rendimento bruto 96+35= 131ATPs
para sintetizar ATP.
                                                                                Rendimento liquido 131–02 = 129 ATPs

                                                                                Os 2 descontados são os utilizados no
                                                                                começo.
Bioquímica                                                                                   21




Estagio 1 – um acido graxo de cadeia longa é oxidado para produzir resíduos de acetil-coa e durante esse processo
tbm ocorre a liberação de carreadores de elétrons na forma reduzida (NADH e FADH2). Esse processo é chamado de
beta oxidação.

Estagio 2 – os grupos acetil-COA liberados do estagio 1, participam do ciclo de Krebs onde são oxidados ate CO2,
com formação direta de 1 ATP e carreadores de elétrons reduzidos (NADH e FADH2)

Estagio 3 – os elétrons provenientes das oxidações ocorridas nos estágios 1 e 2 são passados para o oxigênio através
da cadeia respiratória mitocondrial para a síntese de ATP pela fosforilação oxidativa, regeneração dos carreadores
reduzidos para oxidados(NAD e FAD).




Cetogênese (síntese de corpos cetônicos)
       •   Via estimulada pelo glucagon e inibida pela insulina
       •   Exclusivamente hepática
       •   Importante pois há formação de substancia utilizadas como ATP em tecidos extra hepáticos.
       •   Imprescindível a presença da mitocôndria (as hemácias não são capazes de gerar ATP através de corpos
           cetônicos).
       •   O tecido nervoso pode utilizar corpos cetônicos para gerar ATP, mas para isso a BHE deve ter sido quebrada,
           e isso so ocorre depois de 48hrs de jejum.
       •   As cels do coração usam ácidos graxos e corpos cetônicos para gerar ATP, já o tecido nervoso NUNCA utiliza
           ácidos graxos.
       •   Fonte primaria de formação dos corpos cetônicos é a glicose



Corpos cetônicos – são associados a acidose metabólica , pois alguns deles tem natureza acida.

Ex.:

Acido acético e acido-β-hidroxibutilico podem ser utilizados para gerar ATP no nosso corpo

Já a acetona é volátil e é expirada (hálito cetogênico).



           Fígado                         Corrente sanguínea                     tecido muscular extra-hepático

Glicose                                   Glicose                                Glicose

(2)piruvato                                                                      (2)piruvato

(2)Acetil-COA                                                                    (2)Acetil-COA

C.K.                AGL                   Acidos graxos livres (AGL)             C.K.      ATP

ATP                 [aum. acetil coa]                                                                           β-oxi

                    Corpos cetônicos                C.C.                                                [acetil coa]

                                                                                           C.C.          C.K.    ATP
Bioquímica                                                                                  22



Qdo não temos uma grande quantidade de carbonos disponíveis, há o estimulo para a lipólise.

O acetil-coa que não é utilizado para gerar energia metabólica no fígado, vai para a corrente sanguínea e podem ser
utilizados em tecidos extra-hepaticos, dando origem ao acetil-COA, que pode entrar no C.K. e ser oxidado.

C.C. podem ser produzidos a partir da lipólise acentuada, na lipólise tem-se a liberação de ácidos graxos que são
utilizados pelo fígado para gerar ATP, sofrer β oxi liberando acetil-COA, que é oxidado no c.k. gerando ATP.

O C.K. gera ATP quanto a demanda de energética solicitar.

O ATP produzido a partir de AG no tecido muscular é utilizado na contração.

A demanda energética do hepatócito é menor que a do miócito, no fígado temos mta disponibilidade de AG para a β
oxi, como a disponibilidade é elevada e não tem mta necessidade, a formação de ATP é direcionada para a formação
de corpos cetonicos que vão para a corrente sanguínea.

Os corpos cetonicos que podem gerar ATP em tecidos extra-hepaticos é o acetato acetato e o β-hidroxibutirato, que
devem ser convertidos a acetil-COA p/ gerar ATP.

A grande produção de CC sem a necessidade energética leva a ACIDOSE METABÓLICA.

O aumento de CC no sangue (cetonemia elevada), são conhecidos como ácidos fixos, pq não podem ser eleminados
pela respiração, so pela urina (cetonuria).

Um individuo que esta em dieta cetogenica consome pouco carboidrato.

Alguns aa como a lisina podem sofrer oxidação e gerar corpos cetonicos.




Síntese dos corpos cetônicos
A síntese ocorre no citoplasma, para onde deve ser levada o acetil-COA, formado na mitocondria a partir do
piruvato. Como a membrana interna da mitocondria é impermeável a acetil-coa, seus carbonos são transportados na
forma de citrato pela citrato sintase (primeira enzima do ciclo de krebs), e é transportado para o citoplasma pela
tricarboxilato translocase, onde é dividido em oxalacetato e acetil-coa, a custas de ATP, numa reação catalisada pela
citrato liase.


                             HMG-COA-sintetase
Acetato-acetil- COA                                       HMG-COA
                      Beta-hidroxi-β-metil-glutaril-COA

                      Ou 3-hidroxi-3-metil-glutaril-COA




        HMG-COA-sintetase enzima encontrada em tecidos capazes de sintetizar colesterol (fígado, córtex da
        adrenal, gônadas).
        HMG-COA intermediário da síntese de colesterol
Bioquímica                                                                                          23

        Entretando a HMG-COA-liase só é encontrada no fígado, é uma enzima hepática. So depois da ação dessa
        enzima é formado o Beta-hidroxi-β-metil-glutaril-COA (com formação do acetoacetato), intermediário da
        síntese de corpos cetônicos.
        O acetoacetato pode ir para tecidos extra-hepaticos e sofrer ação da β- cetoacil-COA transferase (o fígado
        não produz essa enzima, é exclusiva de tecidos extra-hepáticos), formando acetoacil-coa a tiolase quebra-o
        em (2)acetil-COA.




Sobre a figura- o resultado final desta sequencia de eventos é o transporte de carbonos de acetil-COA (sob a forma
de citrato), com gasto de ATP, da mitocondria para o citoplasma, e ainda a produção de NADPH, que é um agente
redutor. NADPH e acetil-COA podem ser utilizados para produzir ácidos graxos.




    •   O glut presente no tecido adiposo é o GLUT-4 (qdo estimulado pela insulina), pode tanto entrar como sair
        por esse GLUT.
    •   A lipogênese (síntese de lipidios) é estimulada pela insulina
    •   Aa podem gerar lipídios, o aumento no numero de aa e o não estimula para síntese de prots, os aa sofrem
        reações químicas complexas que aumentam a gordura corporal.
    •   O excesso de carboidratos (principal substrato) é utilizado na via glicogenica no tecido adiposo.
    •   O composto inicial da síntese de lipídios (TG, colesterol, esteres de colesterol, fosfolipideos etc) é o acetil-
        COA
Bioquímica                                                                                  24

   •   Lipogenese é ativada no tecido adiposo, no fígado (TG – VLDL, colesterol- LDL), glândula mamaria em
       lactação (o leite é o único alimento rico em calorias que favorece o crescimento).
   •   A produção de energia metabólica pelo adipócito é a mesma mais a molécula iniciadora é o acetil-COA.
   •   A lipogênese é uma via integralmente citoplasmática.
   •   A elevação de ATP inibe a enzima isocitrato desidrogenase (terceira enzima do C.K.), com a inibição se
       acumula isocitrato e citrato, e com isso a enzima acosintase (segunda enzima do C.K.)fica com sua eficiência
       reduzida.
   •   O citrato pd ser colocado pra fora da mitocondria pela enzima tricarboxilato translocase, que é translocado
       para a membrana em resposta ao aum da concentração de citrato.
   •   No citoplasma o citrato sofre a ação da enzima ATP-citrato-liase (é estimulada pela insulina), que promove a
       quebra do citrato (figura acima), ele é quebrado em oxalacetato e acetil-COA.



   •   A VIA GLICOGENICA É FAVORECIDA QDO SE TEM EXCESSO DE CALORIAS E AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE
       ATP.
   •   O passo inicial e controlador da lipogênese (via anabólica com uso de ATP) é a SINTESE DE MALONIL-COA.
   •   O malonil-COA faz com que o acido graxo tenha sua cadeia carbônica aumentada.
   •   O malonil-COA é obtido a partir da carboxilação do acetil-COA, pela enzima acetil-COA-carboxilase
       (necessita da biotina para funcionar corretamente, e é inibida pelo glucagon). Esse processo ocorre em duas
       partes.
   •   So sintetizamos ácidos graxos com numero par de carbonos.
   •   O malonil-coa contribui com dois carbonos para o crescimento da cadeia acido graxo.




   Sintese do colesterol – estimulado pela insulina
Colesterol é um álcool policíclico de cadeia longa, usualmente considerado um esteroide, encontrado nas
membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo

A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena
parte adquirida pela dieta. Portanto, ao contrário de como se pensava antigamente, o nível de colesterol no sangue
não aumenta se não ingerido quantidades adicionais de colesterol através da dieta (a menos, claro, que haja um
distúrbio genético). O colesterol é mais abundante nos tecidos que mais sintetizam ou têm membranas densamente
agrupadas em maior número, como o fígado, medula espinhal, cérebro e placas ateromatosas (nasartérias). O
colesterol tem um papel central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente
entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de colesterol no
sangue (hipercolesterolemia).

O colesterol é insolúvel em água e, consequentemente, insolúvel no sangue. Para ser transportado através da
corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de lipoproteínas
Bioquímica                                                                                   25

Síntese e ingestão
A via metabólica da HMG-CoA redutase.

O colesterol é necessário para o funcionamento normal da membrana plasmática de células de mamíferos, sendo
sintetizado no retículo endoplasmático das células ou derivado da dieta, sendo que na segunda fonte é transportado
pela via sangüínea pelas lipoproteínas de baixa densidade e é incorporado pelas células através de endocitose
mediada por receptores em fossas cobertas de clatrina na membrana plasmática, e então hidrolizados em
lisossomas.

O colesterol é sintetizado primariamente da acetil CoA através da cascata da HMG-CoA redutase em diversas células
e tecidos. Cerca de 20 a 25% da produção total diária (~1 g/dia) ocorre no fígado; outros locais de maior taxa de
síntese incluem os intestinos, glândulas adrenais e órgãos reprodutivos. Em uma pessoa de cerca de 68 kg, a
quantidade total de colesterol é de 35 g, a produção interna típica diária é de cerca de 1 g e a ingesta é de 200 a
300 mg. Do colesterol liberado ao intestino com a produção de bile, 92-97% é reabsorvido e reciclado viacirculação
entero-hepática.

Etapas principais da síntese do colesterol:

A acetil-CoA se converte         em mevalonato:     a ingestão     de ácidos   graxos saturados    da   cadeia   longa
produzhipercolesterolemia.

O mevalonato após reações sucessivas se transforma em lanosterol.

O lanosterol se converte em colesterol após 21 etapas adicionais. Esse esteróide é sintetizado pelo fígado. Através
de um processo homeostático quanto maior for a ingestão de colesterol, menor será a quantidade sintetizada pelo
fígado. Além disto, o colesterol ingerido em quantidades excessivas não consegue ser eliminado em forma de ácidos
biliares e o mecanismo de excreção se torna insuficiente.



Regulação
A biossíntese do colesterol é regulada diretamente pelos níveis presentes do mesmo, apesar dos mecanismos
dehomeostase envolvidos ainda serem apenas parcialmente compreendidos. Uma alta ingestão de colesterol da
dieta leva a uma redução global na produção endógena, enquanto que uma ingestão reduzida leva ao efeito oposto.
O     principal    mecanismo       regulatório    é     a    sensibilidade    do    colesterol intracelular no retículo
endoplasmático pela proteínade ligação ao elemento de resposta a esterol (SREBP). Na presença do colesterol, a
SREBP se liga a outras duas proteínas: SCAP (SREBP-cleavage activating protein) e Insig1. Quando os níveis de
colesterol caem, a Insig-1 se dissocia do complexo SREBP-SCAP, permitindo que o complexo migre para o aparelho
de Golgi, onde a SREBP é clivada pela S1P e S2P (site 1/2 protease), duas enzimas que são ativadas pela SCAP quando
os níveis de colesterol estão baixos. A SREBP clivada então migra para o núcleo e age como um fator de
transcrição para se ligar ao elemento regulatório de esterol (SRE) de diversos genes para estimular sua transcrição.
Entre os genes transcritos estão o receptor LDL e o HMG-CoA redutase. O primeiro procura por LDL circulante na
corrente sanguínea, ao passo que o HMG-CoA redutase leva a uma produção endógena aumentada de colesterol.

A quantidade média de colesterol no sangue varia com a idade, tipicamente aumentando gradualmente até a pessoa
chegar aos sessenta anos de idade. Parece haver variações sazonais nos níveis de colesterol em humanos,
aumentando, em média, no inverno.
Bioquímica                                                                               26

Metabolismo de proteínas

 As proteínas estão em um processo contínuo de degradação e síntese. Não há “reservas de aa” ou seja, os
 aa ingeridos em excessos são degradados e têm seu N excretado.

 Essa reciclagem independe se está em período pós-pandrial ou em jejum. Quando for em período pós-pandrial os aa
 usados para a formação de estruturas protéicas no nosso organismo são obtidos pela alimentação.

 Quando a reciclagem ocorrer em períodos de jejum, os aa usados são obtidos pela degradação de proteínas. E os aa
 não usados para a síntese de novas proteínas sofrem oxidação.

 As proteínas terem uma meia vida relativamente curta, mantêm uma certa qualidade por serem ‘novas’.

 AA livres no organismo são chamados de moléculas em trânsito.



  Proteínas da dieta                    Proteínas endógenas

                                                 (Estímulo)

                       AMINOÁCIDOS                            Compostos nitrogenados
                                                              não-protéicos

                                           Cadeia carbônica


                       Grupo amino


                           Íon amônio


                           Uréia

 A degradação das proteínas endógenas e da dieta origina um conjunto de aminoácidos, precursores das proteínas
 endógenas e de todos os outros compostos nitrogenados. Assim, os aminoácidos são precursores de todos os
 compostos nitrogenados não-protéicos, que incluem as bases nitrogenadas, os lipídeos e polissacarídeos que
 contêm nitrogênio, as aminas e seus derivados (histamina, carnitina, creatina, etc.)

 Intermediários do CK podem ser formados apartir de α-Cetoácido (malato, fumarato ou oxalacetato).

  Compostos nitrogenados não-protéicos:

  - Epinefrina, norepinefrina e dopamina provém do aa Tirosina.

  - GABA neurotransmissor utiliza o aa Glutamato.

  - Histamina, utiliza histidina

  - Serotonina, utiliza Triptofano.



 Degradação dos aa

 Há um padrão na oxidação dos aminoácidos: inicialmente há a remoção do grupo amino e a, seguir, oxidação da
 cadeia carbônica remanescente.

         Oxidação dos aminoácidos
Bioquímica                                                                                27

        O grupo amino da maioria dos aminoácidos é retirado por um processo comum, que consiste na
        transferência deste grupo para o α-Cetoglutarato, formando glutamato. A cadeia carbônica do aminoácido é
        convertida ao α-cetoglutarato correspondente:



                                             Aminotransferase
        Aminoácido + α-Cetoglutarato                              α-Cetoácido + Glutamato



Aminotransferase ou transaminases são enzimas que estão presentes no citosol e na mitocôndria e catalisam essa
reação. Na maioria dos tecidos utilizam o α-Cetoglutarato como aceptor do grupo amino, formando o glutamato.


 Destinos do α-Cetoácido (depende do tipo e da situação hormonal):

 - Cetogênese, lisina e leucina. Via estimulada pelo glucagon. (dão origem ao aceto-acetato)

 - Gliconeogênese, alanina é utilizada na síntese de glicose. Via estimulada pelo glucagon.

 - Lipogênese. Ex: suplementação de aa sem hipertrofia estimula a síntese de lipídeos.

 - Oxidação completa a CO2 e H2O para gerar ATP. (cetogênese ?)


**Tecido muscular utiliza de forma muito eficiente corpos cetônicos para gerar ATP. Tecido nervoso também, sob a
condição de 48hrs em dieta cetogênica.

As enzimas aceitam diferentes aminoácidos como substratos doadores do grupo amino. Como por exemplo, a
alalina:
                                        Alanina transaminase
        Alanina + α-Cetoglutarato                               Piruvato + Glutamato



*Por seu α-Cetoácido ser o piruvato, que pode ser convertido em glicose a alanina é considerado um aminoácido
gliconeogênico.
                                                                                                           4
A desaminação do glutamato libera o seu grupo amino NH³ (amônia) que no pH fisiológico se converte em NH (íon
amoníaco). Essa reação é catalisada pela glutamato desidrogenase, uma enzima mitocondrial, encontrada
                                      +        +
principalmente no fígado e utiliza NAD ou NADP como coenzima. Assim, o glutamato ‘volta’ a seu estado anterior
sem a amônia, o α-Cetoglutarato:


                                Glutamato desidrogenase
                     +                                                         +                +
Glutamato + NAD(P) + H2O                                  α-Cetoglutarato + NH4 + NAD(P)H + H



A glutamato desidrogenase é específica para o glutamato. Portanto, para que o grupo amino dos aminoácidos seja
                  +
liberado como NH4 deve antes estar presente no glutamato.

UREMIA altas concentrações de uréia na corrente sanguínea. Indica problemas renais e forte
indicador de insuficiência cardíaca.

AMONEMIA altas concentrações do íon amônio. Indica hepatopatia.

URECEMIA Altas concentrações de ácido úrico. Predisposição a gota, por depósito do ácido nas
extremidades formando cristais de urato levando a inflamação.

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Bioq Lipólise

  • 1. Bioquímica 15 Lipólise do tecido adiposo (beta oxidação, ácidos graxos ATP) Lipólise é um processo pelo qual há a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Ocorre nas mitocôndrias, principalmente na matriz mitocondrial. Glicerol é utilizado na via gliconeogenese (formação de açúcar a partir de compostos não carboidratos). Os lipídeos da dieta são absorvidos no intestino, e são distribuídos pelas lipoproteínas plasmáticas para utilização ou armazenamento. Os triacilglicerois (TG) são os lipídios mais abundantes da dieta, e constituem a forma de armazenamento de todo excesso de nutrientes (o excesso de nutrientes pd ser ingerido na forma de carboidratos, proteínas ou lipidios). Representa a maior reserva energética (20% do peso corporal, maior que a massa do glicogênio hepático), sua oxidação apresenta rendimento maior. Os triacilglicerois são armazenados na forma anidra (), e podem ocupar a maior parte do volume celular. Degradação de triacilglicerois Controlada pelo glucagon e inibida pela insulina A oxidação dos ácidos graxos em acetil-COA é uma via central que libera energia em muitos organismos e tecidos. Os elétrons removidos durante a oxidação dos ácidos graxos, passam através da cadeia respiratória, e a energia liberada é utilizada para síntese de ATP. O acetil COA produzido pd ser completamente oxidado ate CO2 pelo ciclo de Krebs, resultando na conservação de enérgia. No fígado o acetil-COA pd ser convertido a corpos cetonicos (combustível hidrossolúvel exportados para o cérebro e outros tecidos, qdo a glicose não está disponivel). Os triacilglicerois (triglicerídeos ou gorduras neutras) funcionam como combustíveis de armazenamento. As longas cadeias que o formam são hidrocarbonetos (ligação entre carbono e hidrogênio). Como são insolúveis (lipídios), os triacilglicerois agregam-se em gotículas citoplsmaticas que não aumentam a osmolaridade do citoplasma, oq permite sua estocagem intracelular. As msm propriedades que fazem os triacilglicerois excelentes substancias combustíveis, representam problemas qdo eles atuam em seu papel de combustíveis. Devido a sua insolubilidade em agua, os TG precisam ser emulsificados antes de serem digeridos pelas enzimas intestinais hidrossolúveis e os TG absorvidos no intestino, ou mobilizados dos tecidos de reserva, para serem transportados para o sangue precisam estar ligados a prots que contrabalancem sua insolubilidade. A estabilidade da ligação carbono-carbono em um acido graxo é desestabilizada pela ativação do grupo carboxila no carbono 1, por meio da ligação da coenzima A, que permite a oxidação passo a passo do grupo acil-graxo na posição do carbono 3 (posição beta), dai o nome beta oxidação.
  • 2. Bioquímica 16 Digestão, mobilização e transporte dos ácidos graxos. Ocorre no FÍGADO ! No duodeno, a primeira parte do intestino delgado, sob a ação da bile que é constituída por sais biliares, produzida no fígado e transportada pelo canal colédoco até o duodeno, os lipídios da dieta são emulsionados. Estas partículas ativam as lipases pancreáticas, enzimas responsáveis pela digestão de lipídios. As enzimas encontram-se no suco pancreático, atuando apenas em pH alcalino (8 a 8,5) que é garantido pelo bicarbonato de sódio (NaHCO3) que também se encontra no suco pancreático. As lipases quebram os lipídios em ácidos graxos livres e monoglicerídeos, catalisando a hidrólise dos triglicerídeos com a formação de dois monoglicéridos e dois ácidos graxos. Os ácidos graxos são os principais mecanismos de produção de energia. No interior do enterócito jejunal, os ácidos graxos livres e os monoglicerídicos são ofertados ao REL, sendo novamente convertidos em TG. O colesterol é convertido em ésteres de colesterol. Os TG + fosfolípides + colesterol e seus esteres + ácido graxos livres + vitaminas lipossolúveis reagem no REL comproteínas, formando partículas estáveis denominadas quilomícrons. A partir do próprio REL, forma-se um vacúolo que engloba os quilomícrons. Estes vacúolo então se abrem para o espaço intercelular e os seus conteúdos são captados pela linfa, penetrando pelo ductos lactíferos e vasos linfáticos, chegando ao ducto torácico e despejando-os na corrente circulatória venosa (os quilomícrons não entram no sangue portal porque são demasiadamente grandes para penetrar nos capilares intestinais). Uma vez na circulação, os quilomícrons passam através dos sinusóides hepáticos, que possuem descontínua, caem no espaço de Disse e são ofertados à vilosidades dos hepatócitos. Dos quilomícrons, o hepatócito remove os triglicérides, hidrolisando-os em ácidos graxos livres e glicerol Os ácidos graxos livres são usados para o metabolismo energético ou são esterificados no RER, onde são conjugados com (proteínas (proteínas receptoras de lípides ou apoproteínas), formando lipoproteínas que são exportadas pelo hepatócito e utilizadas por outros órgão. Na formação das lipoproteínas estáveis para exportação, são fundamentais os fosfolípides sintetizados no hepatócito pela esterificação de grupos hidroxila do glicerol para ácido fosfórico e ácidos graxos; eles dão estabilidade à molécula lipoprotéica, além de serem importantes na formação das membranas celulares. Os TG no RER podem ainda servir como fonte energética, ao serem convertidos em colesterol e esteres que, incorporando fosfolípides, são oxidados em corpos cetônicos. Os quilomícrons são também ofertados aos adipócitos depois de serem convertidos em ácidos graxos livres e glicerol pela ação de lipases lipoprotéicas existentes nas células endoteliais dos capilares, abundantes no tecido adiposo. O glicerol é ofertado ao fígado onde é reutilizado. RESUMINDO: 1- As gorduras ingeridas são emulsificadas pelos sais biliares no intestino delgado formando micelas mistas. 2- As lipases intestinais hidrolisam TG 3- Os ácidos graxos e outros produtos são absorvidos pela mucosa intestinal e convertidos em TG. 4- Os TG + colesterol + apoproteinas são incorporadas nas quilomicrons. 5- Os quilomicrons migram para os tecidos através sistema linfático e da corrente sanguínea. 6- Ativadas pela apo C II nos capilares, a lipoprpteina lipase libera acido graxo e glicerol 7- Os ácidos graxos entram nas cels (miócito ou adipócito). 8- Os ácidos graxos são oxidados como combustíveis ou reesterificados para armazenamento, feito pelo figado.
  • 3. Bioquímica 17 Alguns hormônios desencadeiam a mobilização de TG armazenados Mobilização – é a retirada do armazenamento e hidrolisado para órgãos alvos musculo esquelético, coração e córtex renal, nos quais os ácidos graxos podem ser utilizados para a produção de energia. Os hormônios epinefrina e glucagon secretados em resposta a níveis baixos de glicose no sangue, ativam a adenilatociclase na membrana plasmática do adipócito, aumentando a concentração intracelular de um segundo mensageiro chamado AMPciclico (AMPc) Hipoglicemia glucagon adenilatociclase = [AMPc]. Glucagon receptor Albumina 2 Adenilato 1 ciclase GLUT-4 Miócito ATP [AMPc] Adipócito Piripilina Beta oxidação, ciclo de PKA 7 Krebs, cadeia respiratória. 3 4 LHS 5 8 TG ATP 6 CO2 Corrente sanguínea Gotícula lipídica Ac. graxos 1 - O hormônio se liga ao seu receptor de membrana no adipócito e estimula a 2 Adenilato ciclase, via proteína G, a produzir AMPc, que ativa o PKA que 3 Fosforila o LHS (hormônio lipase sensivel) 4 O LHS fosforila a piripilina (que recobre a superfície da gotícula lipidica) 5 Entra no adipócito e hidrolisa os TGs em ácidos graxos
  • 4. Bioquímica 18 6 Os ácidos graxos saem do adipócito e se ligam a albumina (na corrente sanguinea), onde entram pelo glut-4 no miocito (só o acido graxo) 7 Sofrer beta oxidação, ciclo de Krebs, cedeia respiratória. 8 Os ácidos graxos são oxidados ate co2 e ATP (que promove a contração dos músculos) Noventa cinco por cento da energia disponível está em TG (três ácidos graxos de cadeia longa), e apenas cinco por cento é fornecido pelo glicerol. A ação da lipase libera GLICEROL É fosforilado pela Glicerol quinase Glicerol 3 fosfato Que é oxidado em Diidroxiacetona fosfato* A enzima triose fosfato isomerase o converte em Gliceraldeido 3 fosfato Que é oxidado através da via glicolitica Glicose Os ácidos graxos são ativados e transportados para o interior das mitocôndrias Para serem oxidados os ácidos graxos, como acontece precisa ser convertido em uma forma ativada, etapa realizada pela enzima ACIL-COA SINTETASE e ocorre na membrana mitocrodrial externa (MME) MME Acido graxo + ATP + COA (ativador) = Acil-COA + AMP + 2 Pi Usa se um ATP para a quebra do acido graxo em acil e ligação com o COA, a clivagem do ATP resulta em AMP e Pi
  • 5. Bioquímica 19 MME Acido graxo + ATP + COA (ativador) = Acil-COA + AMP + 2 Pi 1 ACIL-CARNETINA CARNETINA _____________________________________________________________________________________________ 2 EI 3 ACIL-CARNETINA _______________________________________________________________________________________________ 4 MMI ACIL - COA Acetil-COA Beta oxidação • A MMI é impermeável ao acil-COA, então somente os radicais acila entram na mitocôndria com a ligação da carnitina [1]. • Na face externa da membrana mitocondrial interna a acil carnitina transferase I [2], transfere o radical acila da coezima A para a carnetina. • A acil-carnetina resultante é transportada através da membrana interna por uma translocase[3]. • Na face interna a carnitina-acil-transferase II [4] doa o grupo acila do acil-carnitina para a coenzima A da matriz mitocondrial, liberando a carnitina. • A carnitina retorna ao citoplasma pela mesma translocase[2]. • Deste modo a acila dos ácidos graxos atingem o interior da mitocôndria, onde ocorre sua oxidação. Beta oxidação Os ácidos graxos sofrem remoção oxidativa de unidades sucessivas de dois átomos de carbono na forma de ACETIL- COA, começando pela extremidade carboxila da cadeia carbônica do acido graxo. Como exemplo pode ser citado o acido palmítico, que contem 16 carbonos, ele sofre 7 reações de beta oxi, perdendo em cada uma delas 2 atomos de carbono na forma de ACETIL-COA. Os elétrons removidos durante a oxidação dos ácidos graxos, passam através da cadeia respiratória mitocondrial e a energia liberada é utilizada para a síntese de ATP (fosforilação oxidativa).
  • 6. Bioquímica 20 O acetil coa produzido pela beta oxi pd ser totalmente oxidado a CO2 pelo ciclo de Krebs, resultando na conservação de mais energia. Ocorre na mitocôndria Para cada beta oxi liberamos: FADH2 – 2 ATPs NADH – 3 ATPs + oxalacetato citrato 5 ATPs Como ocorre 7 beta oxi esse valor Em cada volta do ciclo de é multiplicado por Krebs são produzidas: 5 = 35 ATPs 3 NADH – 9 ATPs 1 FADH2 – 2 ATPs Direto 1 ATP + 12 ATPs X 8  nº de COA 96 ATPs é o nº de voltas. Os elétrons removido vão para a cadeia respiratória. A energia liberada é utilizada Rendimento bruto 96+35= 131ATPs para sintetizar ATP. Rendimento liquido 131–02 = 129 ATPs Os 2 descontados são os utilizados no começo.
  • 7. Bioquímica 21 Estagio 1 – um acido graxo de cadeia longa é oxidado para produzir resíduos de acetil-coa e durante esse processo tbm ocorre a liberação de carreadores de elétrons na forma reduzida (NADH e FADH2). Esse processo é chamado de beta oxidação. Estagio 2 – os grupos acetil-COA liberados do estagio 1, participam do ciclo de Krebs onde são oxidados ate CO2, com formação direta de 1 ATP e carreadores de elétrons reduzidos (NADH e FADH2) Estagio 3 – os elétrons provenientes das oxidações ocorridas nos estágios 1 e 2 são passados para o oxigênio através da cadeia respiratória mitocondrial para a síntese de ATP pela fosforilação oxidativa, regeneração dos carreadores reduzidos para oxidados(NAD e FAD). Cetogênese (síntese de corpos cetônicos) • Via estimulada pelo glucagon e inibida pela insulina • Exclusivamente hepática • Importante pois há formação de substancia utilizadas como ATP em tecidos extra hepáticos. • Imprescindível a presença da mitocôndria (as hemácias não são capazes de gerar ATP através de corpos cetônicos). • O tecido nervoso pode utilizar corpos cetônicos para gerar ATP, mas para isso a BHE deve ter sido quebrada, e isso so ocorre depois de 48hrs de jejum. • As cels do coração usam ácidos graxos e corpos cetônicos para gerar ATP, já o tecido nervoso NUNCA utiliza ácidos graxos. • Fonte primaria de formação dos corpos cetônicos é a glicose Corpos cetônicos – são associados a acidose metabólica , pois alguns deles tem natureza acida. Ex.: Acido acético e acido-β-hidroxibutilico podem ser utilizados para gerar ATP no nosso corpo Já a acetona é volátil e é expirada (hálito cetogênico). Fígado Corrente sanguínea tecido muscular extra-hepático Glicose Glicose Glicose (2)piruvato (2)piruvato (2)Acetil-COA (2)Acetil-COA C.K. AGL Acidos graxos livres (AGL) C.K. ATP ATP [aum. acetil coa] β-oxi Corpos cetônicos C.C. [acetil coa] C.C. C.K. ATP
  • 8. Bioquímica 22 Qdo não temos uma grande quantidade de carbonos disponíveis, há o estimulo para a lipólise. O acetil-coa que não é utilizado para gerar energia metabólica no fígado, vai para a corrente sanguínea e podem ser utilizados em tecidos extra-hepaticos, dando origem ao acetil-COA, que pode entrar no C.K. e ser oxidado. C.C. podem ser produzidos a partir da lipólise acentuada, na lipólise tem-se a liberação de ácidos graxos que são utilizados pelo fígado para gerar ATP, sofrer β oxi liberando acetil-COA, que é oxidado no c.k. gerando ATP. O C.K. gera ATP quanto a demanda de energética solicitar. O ATP produzido a partir de AG no tecido muscular é utilizado na contração. A demanda energética do hepatócito é menor que a do miócito, no fígado temos mta disponibilidade de AG para a β oxi, como a disponibilidade é elevada e não tem mta necessidade, a formação de ATP é direcionada para a formação de corpos cetonicos que vão para a corrente sanguínea. Os corpos cetonicos que podem gerar ATP em tecidos extra-hepaticos é o acetato acetato e o β-hidroxibutirato, que devem ser convertidos a acetil-COA p/ gerar ATP. A grande produção de CC sem a necessidade energética leva a ACIDOSE METABÓLICA. O aumento de CC no sangue (cetonemia elevada), são conhecidos como ácidos fixos, pq não podem ser eleminados pela respiração, so pela urina (cetonuria). Um individuo que esta em dieta cetogenica consome pouco carboidrato. Alguns aa como a lisina podem sofrer oxidação e gerar corpos cetonicos. Síntese dos corpos cetônicos A síntese ocorre no citoplasma, para onde deve ser levada o acetil-COA, formado na mitocondria a partir do piruvato. Como a membrana interna da mitocondria é impermeável a acetil-coa, seus carbonos são transportados na forma de citrato pela citrato sintase (primeira enzima do ciclo de krebs), e é transportado para o citoplasma pela tricarboxilato translocase, onde é dividido em oxalacetato e acetil-coa, a custas de ATP, numa reação catalisada pela citrato liase. HMG-COA-sintetase Acetato-acetil- COA HMG-COA Beta-hidroxi-β-metil-glutaril-COA Ou 3-hidroxi-3-metil-glutaril-COA HMG-COA-sintetase enzima encontrada em tecidos capazes de sintetizar colesterol (fígado, córtex da adrenal, gônadas). HMG-COA intermediário da síntese de colesterol
  • 9. Bioquímica 23 Entretando a HMG-COA-liase só é encontrada no fígado, é uma enzima hepática. So depois da ação dessa enzima é formado o Beta-hidroxi-β-metil-glutaril-COA (com formação do acetoacetato), intermediário da síntese de corpos cetônicos. O acetoacetato pode ir para tecidos extra-hepaticos e sofrer ação da β- cetoacil-COA transferase (o fígado não produz essa enzima, é exclusiva de tecidos extra-hepáticos), formando acetoacil-coa a tiolase quebra-o em (2)acetil-COA. Sobre a figura- o resultado final desta sequencia de eventos é o transporte de carbonos de acetil-COA (sob a forma de citrato), com gasto de ATP, da mitocondria para o citoplasma, e ainda a produção de NADPH, que é um agente redutor. NADPH e acetil-COA podem ser utilizados para produzir ácidos graxos. • O glut presente no tecido adiposo é o GLUT-4 (qdo estimulado pela insulina), pode tanto entrar como sair por esse GLUT. • A lipogênese (síntese de lipidios) é estimulada pela insulina • Aa podem gerar lipídios, o aumento no numero de aa e o não estimula para síntese de prots, os aa sofrem reações químicas complexas que aumentam a gordura corporal. • O excesso de carboidratos (principal substrato) é utilizado na via glicogenica no tecido adiposo. • O composto inicial da síntese de lipídios (TG, colesterol, esteres de colesterol, fosfolipideos etc) é o acetil- COA
  • 10. Bioquímica 24 • Lipogenese é ativada no tecido adiposo, no fígado (TG – VLDL, colesterol- LDL), glândula mamaria em lactação (o leite é o único alimento rico em calorias que favorece o crescimento). • A produção de energia metabólica pelo adipócito é a mesma mais a molécula iniciadora é o acetil-COA. • A lipogênese é uma via integralmente citoplasmática. • A elevação de ATP inibe a enzima isocitrato desidrogenase (terceira enzima do C.K.), com a inibição se acumula isocitrato e citrato, e com isso a enzima acosintase (segunda enzima do C.K.)fica com sua eficiência reduzida. • O citrato pd ser colocado pra fora da mitocondria pela enzima tricarboxilato translocase, que é translocado para a membrana em resposta ao aum da concentração de citrato. • No citoplasma o citrato sofre a ação da enzima ATP-citrato-liase (é estimulada pela insulina), que promove a quebra do citrato (figura acima), ele é quebrado em oxalacetato e acetil-COA. • A VIA GLICOGENICA É FAVORECIDA QDO SE TEM EXCESSO DE CALORIAS E AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE ATP. • O passo inicial e controlador da lipogênese (via anabólica com uso de ATP) é a SINTESE DE MALONIL-COA. • O malonil-COA faz com que o acido graxo tenha sua cadeia carbônica aumentada. • O malonil-COA é obtido a partir da carboxilação do acetil-COA, pela enzima acetil-COA-carboxilase (necessita da biotina para funcionar corretamente, e é inibida pelo glucagon). Esse processo ocorre em duas partes. • So sintetizamos ácidos graxos com numero par de carbonos. • O malonil-coa contribui com dois carbonos para o crescimento da cadeia acido graxo. Sintese do colesterol – estimulado pela insulina Colesterol é um álcool policíclico de cadeia longa, usualmente considerado um esteroide, encontrado nas membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela dieta. Portanto, ao contrário de como se pensava antigamente, o nível de colesterol no sangue não aumenta se não ingerido quantidades adicionais de colesterol através da dieta (a menos, claro, que haja um distúrbio genético). O colesterol é mais abundante nos tecidos que mais sintetizam ou têm membranas densamente agrupadas em maior número, como o fígado, medula espinhal, cérebro e placas ateromatosas (nasartérias). O colesterol tem um papel central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de colesterol no sangue (hipercolesterolemia). O colesterol é insolúvel em água e, consequentemente, insolúvel no sangue. Para ser transportado através da corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de lipoproteínas
  • 11. Bioquímica 25 Síntese e ingestão A via metabólica da HMG-CoA redutase. O colesterol é necessário para o funcionamento normal da membrana plasmática de células de mamíferos, sendo sintetizado no retículo endoplasmático das células ou derivado da dieta, sendo que na segunda fonte é transportado pela via sangüínea pelas lipoproteínas de baixa densidade e é incorporado pelas células através de endocitose mediada por receptores em fossas cobertas de clatrina na membrana plasmática, e então hidrolizados em lisossomas. O colesterol é sintetizado primariamente da acetil CoA através da cascata da HMG-CoA redutase em diversas células e tecidos. Cerca de 20 a 25% da produção total diária (~1 g/dia) ocorre no fígado; outros locais de maior taxa de síntese incluem os intestinos, glândulas adrenais e órgãos reprodutivos. Em uma pessoa de cerca de 68 kg, a quantidade total de colesterol é de 35 g, a produção interna típica diária é de cerca de 1 g e a ingesta é de 200 a 300 mg. Do colesterol liberado ao intestino com a produção de bile, 92-97% é reabsorvido e reciclado viacirculação entero-hepática. Etapas principais da síntese do colesterol: A acetil-CoA se converte em mevalonato: a ingestão de ácidos graxos saturados da cadeia longa produzhipercolesterolemia. O mevalonato após reações sucessivas se transforma em lanosterol. O lanosterol se converte em colesterol após 21 etapas adicionais. Esse esteróide é sintetizado pelo fígado. Através de um processo homeostático quanto maior for a ingestão de colesterol, menor será a quantidade sintetizada pelo fígado. Além disto, o colesterol ingerido em quantidades excessivas não consegue ser eliminado em forma de ácidos biliares e o mecanismo de excreção se torna insuficiente. Regulação A biossíntese do colesterol é regulada diretamente pelos níveis presentes do mesmo, apesar dos mecanismos dehomeostase envolvidos ainda serem apenas parcialmente compreendidos. Uma alta ingestão de colesterol da dieta leva a uma redução global na produção endógena, enquanto que uma ingestão reduzida leva ao efeito oposto. O principal mecanismo regulatório é a sensibilidade do colesterol intracelular no retículo endoplasmático pela proteínade ligação ao elemento de resposta a esterol (SREBP). Na presença do colesterol, a SREBP se liga a outras duas proteínas: SCAP (SREBP-cleavage activating protein) e Insig1. Quando os níveis de colesterol caem, a Insig-1 se dissocia do complexo SREBP-SCAP, permitindo que o complexo migre para o aparelho de Golgi, onde a SREBP é clivada pela S1P e S2P (site 1/2 protease), duas enzimas que são ativadas pela SCAP quando os níveis de colesterol estão baixos. A SREBP clivada então migra para o núcleo e age como um fator de transcrição para se ligar ao elemento regulatório de esterol (SRE) de diversos genes para estimular sua transcrição. Entre os genes transcritos estão o receptor LDL e o HMG-CoA redutase. O primeiro procura por LDL circulante na corrente sanguínea, ao passo que o HMG-CoA redutase leva a uma produção endógena aumentada de colesterol. A quantidade média de colesterol no sangue varia com a idade, tipicamente aumentando gradualmente até a pessoa chegar aos sessenta anos de idade. Parece haver variações sazonais nos níveis de colesterol em humanos, aumentando, em média, no inverno.
  • 12. Bioquímica 26 Metabolismo de proteínas As proteínas estão em um processo contínuo de degradação e síntese. Não há “reservas de aa” ou seja, os aa ingeridos em excessos são degradados e têm seu N excretado. Essa reciclagem independe se está em período pós-pandrial ou em jejum. Quando for em período pós-pandrial os aa usados para a formação de estruturas protéicas no nosso organismo são obtidos pela alimentação. Quando a reciclagem ocorrer em períodos de jejum, os aa usados são obtidos pela degradação de proteínas. E os aa não usados para a síntese de novas proteínas sofrem oxidação. As proteínas terem uma meia vida relativamente curta, mantêm uma certa qualidade por serem ‘novas’. AA livres no organismo são chamados de moléculas em trânsito. Proteínas da dieta Proteínas endógenas (Estímulo) AMINOÁCIDOS Compostos nitrogenados não-protéicos Cadeia carbônica Grupo amino Íon amônio Uréia A degradação das proteínas endógenas e da dieta origina um conjunto de aminoácidos, precursores das proteínas endógenas e de todos os outros compostos nitrogenados. Assim, os aminoácidos são precursores de todos os compostos nitrogenados não-protéicos, que incluem as bases nitrogenadas, os lipídeos e polissacarídeos que contêm nitrogênio, as aminas e seus derivados (histamina, carnitina, creatina, etc.) Intermediários do CK podem ser formados apartir de α-Cetoácido (malato, fumarato ou oxalacetato). Compostos nitrogenados não-protéicos: - Epinefrina, norepinefrina e dopamina provém do aa Tirosina. - GABA neurotransmissor utiliza o aa Glutamato. - Histamina, utiliza histidina - Serotonina, utiliza Triptofano. Degradação dos aa Há um padrão na oxidação dos aminoácidos: inicialmente há a remoção do grupo amino e a, seguir, oxidação da cadeia carbônica remanescente. Oxidação dos aminoácidos
  • 13. Bioquímica 27 O grupo amino da maioria dos aminoácidos é retirado por um processo comum, que consiste na transferência deste grupo para o α-Cetoglutarato, formando glutamato. A cadeia carbônica do aminoácido é convertida ao α-cetoglutarato correspondente: Aminotransferase Aminoácido + α-Cetoglutarato α-Cetoácido + Glutamato Aminotransferase ou transaminases são enzimas que estão presentes no citosol e na mitocôndria e catalisam essa reação. Na maioria dos tecidos utilizam o α-Cetoglutarato como aceptor do grupo amino, formando o glutamato. Destinos do α-Cetoácido (depende do tipo e da situação hormonal): - Cetogênese, lisina e leucina. Via estimulada pelo glucagon. (dão origem ao aceto-acetato) - Gliconeogênese, alanina é utilizada na síntese de glicose. Via estimulada pelo glucagon. - Lipogênese. Ex: suplementação de aa sem hipertrofia estimula a síntese de lipídeos. - Oxidação completa a CO2 e H2O para gerar ATP. (cetogênese ?) **Tecido muscular utiliza de forma muito eficiente corpos cetônicos para gerar ATP. Tecido nervoso também, sob a condição de 48hrs em dieta cetogênica. As enzimas aceitam diferentes aminoácidos como substratos doadores do grupo amino. Como por exemplo, a alalina: Alanina transaminase Alanina + α-Cetoglutarato Piruvato + Glutamato *Por seu α-Cetoácido ser o piruvato, que pode ser convertido em glicose a alanina é considerado um aminoácido gliconeogênico. 4 A desaminação do glutamato libera o seu grupo amino NH³ (amônia) que no pH fisiológico se converte em NH (íon amoníaco). Essa reação é catalisada pela glutamato desidrogenase, uma enzima mitocondrial, encontrada + + principalmente no fígado e utiliza NAD ou NADP como coenzima. Assim, o glutamato ‘volta’ a seu estado anterior sem a amônia, o α-Cetoglutarato: Glutamato desidrogenase + + + Glutamato + NAD(P) + H2O α-Cetoglutarato + NH4 + NAD(P)H + H A glutamato desidrogenase é específica para o glutamato. Portanto, para que o grupo amino dos aminoácidos seja + liberado como NH4 deve antes estar presente no glutamato. UREMIA altas concentrações de uréia na corrente sanguínea. Indica problemas renais e forte indicador de insuficiência cardíaca. AMONEMIA altas concentrações do íon amônio. Indica hepatopatia. URECEMIA Altas concentrações de ácido úrico. Predisposição a gota, por depósito do ácido nas extremidades formando cristais de urato levando a inflamação.