O documento resume as prioridades e abordagens para situações de emergência médica, incluindo rebaixamento do nível de consciência, alterações nos sinais vitais e enchimento capilar lentificado como prioridades iniciais. Detalha os tipos de choque, insuficiência respiratória aguda e alterações no nível de consciência, além dos exames e tratamentos iniciais requeridos.
2. Compromisso
Cooperação
EQUIPE
Abordagem
Calma Experiência
Conhecimento Treinamento
3. PRIORIDADES NO ATENDIMENTO
Rebaixamento do nível de consciência
Alterações sinais vitais
Hipoxêmico
Taquicardia / Bradicardia
Hipotenso
Enchimento Capilar lentificado> 3 seg
4. SITUAÇÕES DE RISCO
Dor torácica (TEP / IAM)
Obstrução vias aéreas
Solicitar ajuda +
Alterações neurológicas desfibrilador
Déficit focal súbito Determinação do
O quê fazer? nível de consciência
Intoxicação exógenas
alta Monitorar
Hemorragia digestiva ou
baixa
Dor intensa Circulação
Vias aéreas
Respiração
5. ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
Abrir vias aéreas
Elevação da mandíbula (elevar mento) se não houver contra
indicação
Verificar corpo estranho (aspirar se
necessário)
Colocar cânola orofaríngea (guedel) se
necessário
6. VENTILAÇÃO
Oferecer O2 a 100% (máscara / ambú)
Oximetria manter SPO2 > 90%
Observar elevação do tórax FR < 10 ou > 20
Observar utilização da musculatura acessória
Atentar para padrão respiratório
Auscultar
Via aérea invasiva (glasgow< 9)
Gasometria
12. SINAIS DE HIPOPERFUSÃO TECIDUAL
Alteração do estado mental
Oligúria
Redução da perfusão periférica
13. FASES DO CHOQUE
Compensação
Aumento FC e contratilidade
Vasoconstrição venosa
Vasoconstrição reflexa
Respiração compensada
Redistribuição do fluxo
(vísceras, pele e músculo X cérebro e coração)
* Nesta fase, hipotensão não é tão importante.
18. HIPOVOLEMICO
Perda de volume intravascular
Hemorragia
Desidratação
Perda aguda de volume Diarréia
Vômitos
Diminuição do retorno venoso
Queda da pré-carga
Diminuição do volume sistólico
Queda débito cardíaco
Aumento da acidose
Diminuição da perfusão Aumento do lactato
19. TRATAMENTO
Tratar a causa
Expansão volêmica com cristalóide
Transfusão sangue
Corrigir coagulopatias
20. CHOQUE CARDIOGÊNICO
IAM MIOCARDITE
Isquemia
Disfunção ventricular
Diminuição do débito cardíaco
Diminuição da PA
26. ABORDAGEM DO CHOQUE
Paciente com suspeita má perfusão
Sinais vitais
Sinas de baixo
Suspeita infecção Acesso venoso
débito
Monitorização O2
Monitorização diurese
Gasometria arterial Dor torácica
Cultura RX / ECG Congestão pulmonar
Antibiocoterapia Estase jugular
Drenagem coleção
Monitorização Sinais choque obstrutivo Angioplastia
Trombólise
CVC Suporte hemodinâmico
Gasometria + lactato Tamponamento
Otimização cardíaco(punção) Hemorragia
hemodinâmica precoce Pneumotórax desidratação
Volume hipertensivo(punção /
Vasopressores drenagem)
Inotrópico TEP maciço (trombólise /
Hidratação
anticoagulação) transfusão
27. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
Incapacidade em manter oxigenação ou eliminação de CO2
TIPO 1 Pa O2 < 60 – Hipoxemia
TIPO 2 Pa CO2 > 50 – Hipercapnia
VENTILAÇÃO
Centro respiratório (bulbo) – lesão de tronco AVC opióide intoxicação exógena
Sistema nervoso periférico
Musculatura respiratória (dano neuro muscular acidose respiratória)
Obstrução de vias aéreas
Vias aéreas Aspiração de corpo estranho
Compressão por tumor
28. OXIGENAÇÃO
Passagem do O2 do alvéolo para capilar
(vai depender FIO2)
Pressão atmosférica
Difusão membrana alvéolo capilar
(fibrose / EAP / hipoxemia)
Relação ventilação / perfusão
(shunt / colapso alveolar / embolia pulmonar)
Tipo 1
30. CONDUTA INICIAL
SPO2 < 90% oxigenação suplementar via cateter / máscara
Monitorização cardíaca (ECG / PNI / SPO2)
Glasgow menor que 9 intubação traqueal
Gasometria
Raios-X tórax
Suspeita pneumotórax hipertensivo (punção 2 espaço com jelco e drenar)
Ventilação não invasiva se paciente estável (atentar para DPOC – EAP)
BIPAP / CEPAP
Intubação traqueal (pré-oxigenar / posição / sedação)
31. ABORDAGEM PACIENTE COM
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Parada Sinais vitais
Monitorização Sem sinais
respiratória
História e exame físico parada iminente
iminente
mínimo
Exames
complementares
Material para TOT Pneumotórax hipertensivo RX toráx
Posicionar Gasometria
Tc. Tórax
Pré-oxigenação
PEF (pico fluxo
Sedação exp)
IOT
Punção com jelco
drenagem
O2 suplementar
VNI
32. ALTERAÇÃO NÍVEL CONSCIÊNCIA
Consciência Capacidade de interagir com o meio
Alerta (desperto ou não)
2 níveis Conteúdo (raciocínio superiror / memória / linguagem / orientação
ETIOLOGIA
CAUSAS ESTRUTURAIS CAUSAS METABÓLICAS
AVC isquêmico Encefalopatia
AVC hemorrágico Hipóxia
HSA Alteração do equilíbrio
hidroeletrolítico
Abcessos Renais
33. ABORDAGEM DE ALTERAÇÃO DO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Com história de déficit focal
Suspeita de doença neurológica primária
Glicemia capilar
Exames gerais (sódio)
34. ANAMNESE
Instalação súbita ou progressiva
Déficits focais AVC
Convulsões
Uso de drogas lícitas ou ilícitas
Antecedentes clínicos e psiquiátricos
Trauma crânio prévio
36. ABORDAGEM DE ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
Alteração nível de
consciência
Sinais de déficit Sem sinais
ou hist. ictal déficit focal
Suspeita de encefalopatia
tóxico - metabólica
Exames:
Suspeitar de doença neurológica primária Glicemia / eletrólitos /
função renal / enzimas
Glicemia capilar(dextro) hepáticas / avaliação de
Exames gerais: Na K Uréia Creat infecção sistêmica /
hemograma enzimas hepáticas TC de hemograma /
crânio imediato avaliar necessidade teste hemocultura / EAS /
urinocultura / rx de tórax
rápido de HIV
Avaliação do foco
abdominal
Atenção para paciente
epiléptico
Diferenciar pós-ictal de
mal-convulsão
37. ABORDAGEM DE ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
Doenças metabólicas que podem causar:
alterações do nível de consciência e déficitsfocais
Hipo hiperglicemia
Hipo hipernatremia
Hipoxemia
Uremia
Encefalopatia hepática
Intoxicação exógena
38. CONCLUSÃO
O atendimento de emergência implica em estabelecer prioridades:
. Rebaixamento nível consciência
. Desconforto respiratório
. Enchimento capilar lentificado SÃO EMERGÊNCIAS
. Hipotensão
. A conduta inicial sempre envolve o ABCD
. Monitorização é essencial
. Choque não é sóhipotensão
. Pacientes mal perfundidos merecem sempre uma expansão volêmicainicial
. Insuficiência respiratória aguda na iminência de PCR é igual a TOT
. Em caso de alteração aguda do nível de consciência, procurar os sinais focais
(doença neurológica primária, se não encefalopatia metabólica)
. Infecção deve ser sempre pesquisada, se a consciência estiver alterada