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Curso de Extensão e Curso de especialização em Educação Ambiental 
OFICINA DE JOGOS TEATRAIS 
Oficina Cescar 26/ 05/2007 
Facilitadoras: Bianca Miranda de Almeida 
Daniela da Silva 
Contato: ramuda@ramuda.org 
Introdução 
O teatro possui valorosa importância social na ação educativa e oferece inúmeras 
situações de aprendizagem, interagindo com o cotidiano da comunidade. Assim, 
funciona como elo entre cultura, sociedade e indivíduo. 
Ajuda a entender os grandes dilemas sociais e individuais, pois exige do ator e do 
público, participação ativa, instigando o olhar sobre diferentes realidades; sua 
linguagem, ajuda no aprendizado sobre nós mesmos, nossas relações, o cotidiano, a 
história do país. 
Assim, a presente proposta pretende ampliar a vivência do teatro das pessoas 
interessadas nesta forma de expressão, para formar assim, um público sensível à 
linguagem teatral e capaz de utilizá-lo como instrumento para fomentar 
discussões. 
Nosso trabalho baseia-se fundamentalmente em Augusto Boal, que fala do teatro 
como instrumento libertador de ações e visões. São utilizadas técnicas latino-americanas 
de teatro, teatro fórum, entre outras técnicas adaptadas, com o 
objetivo de trazer à cena “o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através 
do teatro” (BOAL, 1979). Afinal, ”o teatro não está dentro de nada, mas se serve 
de todas as linguagens: gesto, sons, palavras, gritos, encontra-se exatamente no 
ponto em que o espírito tem necessidade de uma linguagem para produzir as suas 
manifestações” (STANISLAWSKI).
Teatro - Fórum 
Espetáculo baseado em fatos reais, no qual personagens oprimidos e opressores 
entram em conflito, de forma clara e objetiva, na defesa de seus desejos e 
interesses. 
Neste confronto, o oprimido fracassa e o público é convidado, pelo Curinga (o 
facilitador do Teatro do Oprimido), a entrar em cena, substituir o Protagonista (o 
oprimido) e buscar alternativas para o problema encenado. 
No Teatro-Fórum o espectador é estimulado a entrar em cena, 
improvisar como protagonista e buscar alternativas ao problema encenado 
Objetivo 
• Aguçar os sentidos: visão, audição, tato, olfato e o sentido poético, enfim, 
despertar capacidades criadoras; 
• Proporcionar uma experiência coletiva prazerosa, de modo que os participantes 
sintam-se cativados pela prática teatral; 
• Experimentar o teatro com o corpo. Vivenciar práticas de ator, tais como 
aquecimento vocal e corporal, improvisação cênica e construção de personagem 
Justificativa 
Os jogos teatrais são exercícios de sensibilização sensorial e motora e servem 
para atrair e estimular um “elenco” de não atores a representar. Comumente, é um 
recurso usado pelo diretor para deixar o ator pronto para o palco. 
Há um sem número de jogos teatrais para atores e não-atores. Através deles o 
participante é conduzido para si e para o outro, para a cena e para seu lugar na 
sociedade, para o espaço real e imaginário, para a criatividade, a ação e a 
experiência mágica do contato com a platéia que a vivência do teatro proporciona. 
Categoria: Alongamento 
O alongamento é uma preparação do corpo para as aulas de teatro, sem ele fica 
impossível a realização dos exercícios que virão na seqüência. O alongamento 
proporciona uma melhor flexibilidade do corpo e representação do esquema 
corporal. 
Alongamento 
Prática do remo 
Em duplas os participantes deverão simular que estão em um barco em meio ao 
mar remando. Uma hora vai para o corpo para frente e leva o outro consigo, hora 
outro vai com o corpo para trás levando o outro consigo e assim sucessivamente.
O mediador poderá simular para os participantes um rio caudaloso, um mar bravio, 
mar calmo... 
Categoria: Jogos e exercícios de aquecimento físico 
Os jogos servem como brincadeiras, proporcionam concentração, interação e 
confiança. 
Os alunos aprendem a se posicionar e locomover no espaço cênico, (organização do 
espaço e do tempo), estimulando bases psicomotoras como equilíbrio, coordenação 
e respiração, cujo conjunto conduz à percepção e ao controle do corpo. Esses 
fatores formam a imagem corporal. 
1) Reconhecimento do espaço 
Andar pelo espaço o maior homem do mundo o menor homem do mundo. 
2) Roda de ritmo e movimento 
Forma-se um círculo com os participantes; um deles vai ao centro e executa um 
movimento qualquer, acompanhado de um som e dentro de um ritmo que ele 
próprio inventa. Todos os (a) participantes o seguem, tentando reproduzir 
exatamente os seus movimentos e sons, dentro de um ritmo. Quem está no meio 
da roda desafia outro (a), que vai ao centro do círculo e lentamente muda de 
movimentos, de ritmo e de som. Todos seguem este segundo ator, que desafia um 
terceiro e assim sucessivamente. 
3) Hipnotismo 
Um participante põe a mão a poucos centímetros da cara de outro e este fica 
como que hipnotizado, devendo manter a cara sempre à mesma distância da mão 
do hipnotizador. Este inicia uma série de movimentos com a mão, para cima e para 
baixo, fazendo com que o companheiro faça com o corpo todas as contorções 
possíveis a fim de manter a mesma distância. A mão hipnotizadora pode mudar, 
para fazer, por exemplo, com que o ator hipnotizado seja forçado a passar por 
entre as pernas do hipnotizador. 
4) Fila de Cegos 
Duas filas. Faz-se uma fila de pessoas com os olhos fechados, esta procura sentir, 
com as mãos, o rosto e as mãos das pessoas da outra fila (que estarão de olhos 
abertos) cada qual os do ator que está na sua frente. Depois os atores separam-se 
e os cegos tentarão descobrir, tocando nos rosto e as mãos de todos, qual o 
ator que estava na sua frente. 
5) Futebol imaginário
Duas equipes sem utilizar bola, disputam uma partida como se a tivesse jogando. 
O facilitador (a)-juiz (a) da partida deve observar se o movimento imaginário da 
bola coincide com os movimentos reais das pessoas participantes , eliminando as 
que cometem erros. Qualquer outro desporte coletivo pode ser praticado neste 
tipo de exercício. 
6) Ritmo em uníssono 
O grupo inicia junto um ritmo (cada um o seu ritmo), com a voz, as mãos e as 
pernas, após alguns minutos mudam lentamente, até que um ritmo novo se impõe e 
assim sucessivamente durante vários minutos. Variante: Todos (as) começam a um 
sinal dado, a fazer um ritmo próprio, e também um movimento que acompanha 
esse ritmo. Depois de alguns minutos tentam aproximarem-se uns dos outros 
segundo as afinidades rítmicas. Os participantes com maiores afinidades vão 
homogeneizando os seus ritmos até que todos (as) estejam praticando o mesmo 
ritmo e o mesmo movimento.. Pode ser que isso não aconteça. Nesse caso, não é 
importante, desde que os grupos formados tenham seus ritmos e movimentos bem 
definidos. 
7) Imagem do grupo – escultura 
Em dupla. Cada um, utilizando a outra pessoa, faz uma escultura que pretende 
refletir a sua opinião acerca das relações do grupo. Aquilo que permanecer 
constante em todas as esculturas será uma espécie de superobjetividade. Pode-se 
escolher, cada vez que se faça o exercício uma pessoa para ficar em evidência, à 
volta do qual ficará o restante do grupo. A pessoa em evidência sentir-se-á na 
posição de cada um de seus companheiros, assumindo a posição deles em cada 
escultura. 
Categoria: Jogo Teatral 
Objetivos: Estimular a relação com o outro, a criatividade, a expressividade do 
corpo, a desenvoltura e a concentração. 
8) Inter-relação de personagens /Atividades complementares 
Este exercício pode ou não ser mudo. Um participante inicia uma ação. Um 
segundo aproxima-se e, através de ações físicas visíveis, relaciona-se com o 
primeiro de acordo com o papel que escolhe: irmão, pai, tio, filho, etc. O primeiro 
deve procurar descobrir qual o papel e estabelecer a inter-relação. 
Seguidamente, entra um terceiro ator que se relaciona com os dois primeiros, 
depois um quarto e assim sucessivamente. 
9) Amor, ódio, amor
Dividir o grupo em duplas. A dupla deverá esboçar sentimentos de amor recíproco. 
O sentimento dever ser expresso falando números 12, 33, 44. O sentimento vai 
aumentando, até que o mediador (a) da atividade indicará que este deve se 
transformar aos poucos em ódio, sendo expresso através de números também. Ao 
se atingir o grau máximo do sentimento, retornar a demonstração de amor pelo 
(a) companheiro (a). Após fazer um bate papo para trocar as experiências. 
10) Mímica 
O grupo será dividido em dois. Um dos grupos deverá se reunir e escolher um 
tema. Escolhido o tema, o grupo deverá selecionar um membro do outro grupo 
para encenar o tema, seu grupo deverá ser adivinhar o tema encenado. 
11) Dito popular 
Serão escritos em papeizinhos ditos populares. Estes papéis serão distribuídos a 
cada participante. Um participante de cada vez será interrogado sobre o 
conteúdo do papel, este deverá responder as perguntas acrescentando a cada 
resposta uma palavra do seu dito popular, até que o grupo descubra qual o dito 
popular. 
12) Profissões 
Serão distribuídos pedaços de papel pra que cada integrante do grupo escreva 
nele uma profissão, os papeis serão dobrados e sorteados por cada pessoa. Todos 
um de cá vez deverá representar através da mímica a sua “profissão” para que o 
grupo adivinhe. 
13) Troca de máscaras 
O grupo será divido em duplas. Uma pessoa da dupla deverá representar o papel 
de patrão a outra o empregado que vai pedir aumento, este se comportará como 
tal, podendo perguntar como vai a família, a saúde, o preço da cesta básica subiu... 
Depois de exercerem um papel trocar os papéis. Após, bate-papo sobre a 
dinâmica. 
14) Ilustrar uma história 
O grupo será divido em duplas. Em cada uma das duplas uma pessoa ficará 
responsável por contar uma história que lhe aconteceu e outra encenar esta 
história. Depois da encenação, a pessoa que teve a sua história encenada deve 
compartilhar com o grupo qual a diferença entre a forma que a pessoa encenou a 
história e como foi o desenvolvimento da história real. 
15) Muitos objetos num só objeto 
Baseia-se na frase de Bertolt Brecht de que há muitos objetos num só objeto.
Ficará a disposição dos participantes objetos. Uma pessoa por vez deverá entrar 
na roda e mostrar um uso que se pode ser dado aquele objeto 
Material: objetos, a quantidade varia conforme o tamanho do grupo. 
16) Contar a através da mímica a história feita por outra pessoa 
Cinco pessoas no grupo voluntariamente se candidatam a escolher e encenar um 
tema. O restante do grupo deverá adivinhar o tema escolhido. 
17) Gravidade 
As pessoas participantes deverão caminhar pelo espaço aleatoriamente sentindo o 
seu peso, cada movimento que faz com o corpo, como se sente hoje, como está 
cada um de seus membros: suas pernas, seu braços, pescoço, sentido sua 
respiração, como está sua coluna, se sente algum lugar incomodando, imaginar 
todas as potencialidades do seu corpo, e como se aproveita dele cotidianamente. 
O (a) facilitador (a) deverá simular uma situação em que pede para pessoa 
imaginar que ela está num lugar muito alto em que o ar é rarefeito, falta-lhe ar e 
vai ficando pesado o corpo, difícil de andar... Depois propor que pessoa imagine 
que ela está numa nave espacial sobre a ação da gravidade, seu corpo está leve e 
ela flutua no ar, vendo a terra lá de cima. 
18) Completar o espaço 
O grupo será dividido em duplas. Uma pessoa da dupla deve fazer um gesto, a 
outra deve fazer um gesto que complete o gesto da outra. Após sinal do (a) 
mediador (a) da atividade as posições devem ser trocadas, que completou propõe 
e quem propôs completa. 
19) Jogo do assassino 
Serão distribuídos pequenos papéis a cada uma das pessoas participantes com a 
personagem que este deverá representar no jogo. Sendo os seguintes 
personagens: o assassino, a polícia a paisana e as vítimas.O assassino deverá 
tentar assassinar as vítimas, e a polícia deverá descobrir quem é o assassino 
intimando-o a ir preso. O grupo deverá escolher um sinal que o assassino execute 
para exterminar a vítima. Situação: as vítimas não querem ser mortas, mas não 
devem deixar transparecer que são as vítimas. O assassino quer realizar um crime 
perfeito, não quer ser descoberto. O policial a paisana quer prender o assassino, 
para isso precisa descobrir quem é este sem que ele o perceba, se não, conseguirá 
executar os crimes fora da mira do policial. 
20) Quebra da Repressão (teatro fórum) 
Uma pessoa do grupo contará uma história na qual tenha passado por uma situação 
de opressão. Esta história deverá ser representada por voluntários do grupo. Num 
primeiro momento a encenação será da forma com que a história foi contada. No
segundo momento pelo mesmo grupo de voluntários ou outros a história deverá 
ser encenada com o personagem da história não aceitando a opressão, reagindo a 
situação. 
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Oficina jogos teatrais

  • 1. Curso de Extensão e Curso de especialização em Educação Ambiental OFICINA DE JOGOS TEATRAIS Oficina Cescar 26/ 05/2007 Facilitadoras: Bianca Miranda de Almeida Daniela da Silva Contato: ramuda@ramuda.org Introdução O teatro possui valorosa importância social na ação educativa e oferece inúmeras situações de aprendizagem, interagindo com o cotidiano da comunidade. Assim, funciona como elo entre cultura, sociedade e indivíduo. Ajuda a entender os grandes dilemas sociais e individuais, pois exige do ator e do público, participação ativa, instigando o olhar sobre diferentes realidades; sua linguagem, ajuda no aprendizado sobre nós mesmos, nossas relações, o cotidiano, a história do país. Assim, a presente proposta pretende ampliar a vivência do teatro das pessoas interessadas nesta forma de expressão, para formar assim, um público sensível à linguagem teatral e capaz de utilizá-lo como instrumento para fomentar discussões. Nosso trabalho baseia-se fundamentalmente em Augusto Boal, que fala do teatro como instrumento libertador de ações e visões. São utilizadas técnicas latino-americanas de teatro, teatro fórum, entre outras técnicas adaptadas, com o objetivo de trazer à cena “o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro” (BOAL, 1979). Afinal, ”o teatro não está dentro de nada, mas se serve de todas as linguagens: gesto, sons, palavras, gritos, encontra-se exatamente no ponto em que o espírito tem necessidade de uma linguagem para produzir as suas manifestações” (STANISLAWSKI).
  • 2. Teatro - Fórum Espetáculo baseado em fatos reais, no qual personagens oprimidos e opressores entram em conflito, de forma clara e objetiva, na defesa de seus desejos e interesses. Neste confronto, o oprimido fracassa e o público é convidado, pelo Curinga (o facilitador do Teatro do Oprimido), a entrar em cena, substituir o Protagonista (o oprimido) e buscar alternativas para o problema encenado. No Teatro-Fórum o espectador é estimulado a entrar em cena, improvisar como protagonista e buscar alternativas ao problema encenado Objetivo • Aguçar os sentidos: visão, audição, tato, olfato e o sentido poético, enfim, despertar capacidades criadoras; • Proporcionar uma experiência coletiva prazerosa, de modo que os participantes sintam-se cativados pela prática teatral; • Experimentar o teatro com o corpo. Vivenciar práticas de ator, tais como aquecimento vocal e corporal, improvisação cênica e construção de personagem Justificativa Os jogos teatrais são exercícios de sensibilização sensorial e motora e servem para atrair e estimular um “elenco” de não atores a representar. Comumente, é um recurso usado pelo diretor para deixar o ator pronto para o palco. Há um sem número de jogos teatrais para atores e não-atores. Através deles o participante é conduzido para si e para o outro, para a cena e para seu lugar na sociedade, para o espaço real e imaginário, para a criatividade, a ação e a experiência mágica do contato com a platéia que a vivência do teatro proporciona. Categoria: Alongamento O alongamento é uma preparação do corpo para as aulas de teatro, sem ele fica impossível a realização dos exercícios que virão na seqüência. O alongamento proporciona uma melhor flexibilidade do corpo e representação do esquema corporal. Alongamento Prática do remo Em duplas os participantes deverão simular que estão em um barco em meio ao mar remando. Uma hora vai para o corpo para frente e leva o outro consigo, hora outro vai com o corpo para trás levando o outro consigo e assim sucessivamente.
  • 3. O mediador poderá simular para os participantes um rio caudaloso, um mar bravio, mar calmo... Categoria: Jogos e exercícios de aquecimento físico Os jogos servem como brincadeiras, proporcionam concentração, interação e confiança. Os alunos aprendem a se posicionar e locomover no espaço cênico, (organização do espaço e do tempo), estimulando bases psicomotoras como equilíbrio, coordenação e respiração, cujo conjunto conduz à percepção e ao controle do corpo. Esses fatores formam a imagem corporal. 1) Reconhecimento do espaço Andar pelo espaço o maior homem do mundo o menor homem do mundo. 2) Roda de ritmo e movimento Forma-se um círculo com os participantes; um deles vai ao centro e executa um movimento qualquer, acompanhado de um som e dentro de um ritmo que ele próprio inventa. Todos os (a) participantes o seguem, tentando reproduzir exatamente os seus movimentos e sons, dentro de um ritmo. Quem está no meio da roda desafia outro (a), que vai ao centro do círculo e lentamente muda de movimentos, de ritmo e de som. Todos seguem este segundo ator, que desafia um terceiro e assim sucessivamente. 3) Hipnotismo Um participante põe a mão a poucos centímetros da cara de outro e este fica como que hipnotizado, devendo manter a cara sempre à mesma distância da mão do hipnotizador. Este inicia uma série de movimentos com a mão, para cima e para baixo, fazendo com que o companheiro faça com o corpo todas as contorções possíveis a fim de manter a mesma distância. A mão hipnotizadora pode mudar, para fazer, por exemplo, com que o ator hipnotizado seja forçado a passar por entre as pernas do hipnotizador. 4) Fila de Cegos Duas filas. Faz-se uma fila de pessoas com os olhos fechados, esta procura sentir, com as mãos, o rosto e as mãos das pessoas da outra fila (que estarão de olhos abertos) cada qual os do ator que está na sua frente. Depois os atores separam-se e os cegos tentarão descobrir, tocando nos rosto e as mãos de todos, qual o ator que estava na sua frente. 5) Futebol imaginário
  • 4. Duas equipes sem utilizar bola, disputam uma partida como se a tivesse jogando. O facilitador (a)-juiz (a) da partida deve observar se o movimento imaginário da bola coincide com os movimentos reais das pessoas participantes , eliminando as que cometem erros. Qualquer outro desporte coletivo pode ser praticado neste tipo de exercício. 6) Ritmo em uníssono O grupo inicia junto um ritmo (cada um o seu ritmo), com a voz, as mãos e as pernas, após alguns minutos mudam lentamente, até que um ritmo novo se impõe e assim sucessivamente durante vários minutos. Variante: Todos (as) começam a um sinal dado, a fazer um ritmo próprio, e também um movimento que acompanha esse ritmo. Depois de alguns minutos tentam aproximarem-se uns dos outros segundo as afinidades rítmicas. Os participantes com maiores afinidades vão homogeneizando os seus ritmos até que todos (as) estejam praticando o mesmo ritmo e o mesmo movimento.. Pode ser que isso não aconteça. Nesse caso, não é importante, desde que os grupos formados tenham seus ritmos e movimentos bem definidos. 7) Imagem do grupo – escultura Em dupla. Cada um, utilizando a outra pessoa, faz uma escultura que pretende refletir a sua opinião acerca das relações do grupo. Aquilo que permanecer constante em todas as esculturas será uma espécie de superobjetividade. Pode-se escolher, cada vez que se faça o exercício uma pessoa para ficar em evidência, à volta do qual ficará o restante do grupo. A pessoa em evidência sentir-se-á na posição de cada um de seus companheiros, assumindo a posição deles em cada escultura. Categoria: Jogo Teatral Objetivos: Estimular a relação com o outro, a criatividade, a expressividade do corpo, a desenvoltura e a concentração. 8) Inter-relação de personagens /Atividades complementares Este exercício pode ou não ser mudo. Um participante inicia uma ação. Um segundo aproxima-se e, através de ações físicas visíveis, relaciona-se com o primeiro de acordo com o papel que escolhe: irmão, pai, tio, filho, etc. O primeiro deve procurar descobrir qual o papel e estabelecer a inter-relação. Seguidamente, entra um terceiro ator que se relaciona com os dois primeiros, depois um quarto e assim sucessivamente. 9) Amor, ódio, amor
  • 5. Dividir o grupo em duplas. A dupla deverá esboçar sentimentos de amor recíproco. O sentimento dever ser expresso falando números 12, 33, 44. O sentimento vai aumentando, até que o mediador (a) da atividade indicará que este deve se transformar aos poucos em ódio, sendo expresso através de números também. Ao se atingir o grau máximo do sentimento, retornar a demonstração de amor pelo (a) companheiro (a). Após fazer um bate papo para trocar as experiências. 10) Mímica O grupo será dividido em dois. Um dos grupos deverá se reunir e escolher um tema. Escolhido o tema, o grupo deverá selecionar um membro do outro grupo para encenar o tema, seu grupo deverá ser adivinhar o tema encenado. 11) Dito popular Serão escritos em papeizinhos ditos populares. Estes papéis serão distribuídos a cada participante. Um participante de cada vez será interrogado sobre o conteúdo do papel, este deverá responder as perguntas acrescentando a cada resposta uma palavra do seu dito popular, até que o grupo descubra qual o dito popular. 12) Profissões Serão distribuídos pedaços de papel pra que cada integrante do grupo escreva nele uma profissão, os papeis serão dobrados e sorteados por cada pessoa. Todos um de cá vez deverá representar através da mímica a sua “profissão” para que o grupo adivinhe. 13) Troca de máscaras O grupo será divido em duplas. Uma pessoa da dupla deverá representar o papel de patrão a outra o empregado que vai pedir aumento, este se comportará como tal, podendo perguntar como vai a família, a saúde, o preço da cesta básica subiu... Depois de exercerem um papel trocar os papéis. Após, bate-papo sobre a dinâmica. 14) Ilustrar uma história O grupo será divido em duplas. Em cada uma das duplas uma pessoa ficará responsável por contar uma história que lhe aconteceu e outra encenar esta história. Depois da encenação, a pessoa que teve a sua história encenada deve compartilhar com o grupo qual a diferença entre a forma que a pessoa encenou a história e como foi o desenvolvimento da história real. 15) Muitos objetos num só objeto Baseia-se na frase de Bertolt Brecht de que há muitos objetos num só objeto.
  • 6. Ficará a disposição dos participantes objetos. Uma pessoa por vez deverá entrar na roda e mostrar um uso que se pode ser dado aquele objeto Material: objetos, a quantidade varia conforme o tamanho do grupo. 16) Contar a através da mímica a história feita por outra pessoa Cinco pessoas no grupo voluntariamente se candidatam a escolher e encenar um tema. O restante do grupo deverá adivinhar o tema escolhido. 17) Gravidade As pessoas participantes deverão caminhar pelo espaço aleatoriamente sentindo o seu peso, cada movimento que faz com o corpo, como se sente hoje, como está cada um de seus membros: suas pernas, seu braços, pescoço, sentido sua respiração, como está sua coluna, se sente algum lugar incomodando, imaginar todas as potencialidades do seu corpo, e como se aproveita dele cotidianamente. O (a) facilitador (a) deverá simular uma situação em que pede para pessoa imaginar que ela está num lugar muito alto em que o ar é rarefeito, falta-lhe ar e vai ficando pesado o corpo, difícil de andar... Depois propor que pessoa imagine que ela está numa nave espacial sobre a ação da gravidade, seu corpo está leve e ela flutua no ar, vendo a terra lá de cima. 18) Completar o espaço O grupo será dividido em duplas. Uma pessoa da dupla deve fazer um gesto, a outra deve fazer um gesto que complete o gesto da outra. Após sinal do (a) mediador (a) da atividade as posições devem ser trocadas, que completou propõe e quem propôs completa. 19) Jogo do assassino Serão distribuídos pequenos papéis a cada uma das pessoas participantes com a personagem que este deverá representar no jogo. Sendo os seguintes personagens: o assassino, a polícia a paisana e as vítimas.O assassino deverá tentar assassinar as vítimas, e a polícia deverá descobrir quem é o assassino intimando-o a ir preso. O grupo deverá escolher um sinal que o assassino execute para exterminar a vítima. Situação: as vítimas não querem ser mortas, mas não devem deixar transparecer que são as vítimas. O assassino quer realizar um crime perfeito, não quer ser descoberto. O policial a paisana quer prender o assassino, para isso precisa descobrir quem é este sem que ele o perceba, se não, conseguirá executar os crimes fora da mira do policial. 20) Quebra da Repressão (teatro fórum) Uma pessoa do grupo contará uma história na qual tenha passado por uma situação de opressão. Esta história deverá ser representada por voluntários do grupo. Num primeiro momento a encenação será da forma com que a história foi contada. No
  • 7. segundo momento pelo mesmo grupo de voluntários ou outros a história deverá ser encenada com o personagem da história não aceitando a opressão, reagindo a situação. Materiais necessários 30 canetas Papéis de rascunho