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Tony Meireles dos Santos
Depto. Ed. Física - UFPE
Delineamentos de
Pesquisa Quantitativa
Fonte de Informação...
2
Entendendo a Regularidade da Natureza...
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• Estratégia cuidadosa e sistemática para a
resolução de problemas:
– Cuidadosa
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– Sistemática
• Minimização das interferências
• Reprodução
Natureza e Conceituação da Pesquisa
4
Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
• Sistematização
– Definição das variáveis de trabalho
• Dependentes
• Independentes
– Definição de um Delineamento
• Compreensão dos limites do que pode ser concluído
• Lógica
– O caminho seguido suporta os resultados
• Empírica
– As conclusões são baseadas em dados coletados
• Orientada para consolidação
– Generalizações
• Replicável
– Possibilita confirmação
Aspectos Diferenciais da Pesquisa
5
Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
Tipos de Pesquisa
6
Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
Básica
+ Controle
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Complexa Utilidade
Aplicada
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Simples Utilidade
7
• Científico
• Tenacidade
– Crença independente das
evidências
• Autoridade
– Monopólio do saber;
– Imposição da verdade única.
• Intuição
– Deduções superficiais:
• Ex.: Sol gira ao redor da terra.
– Relações simplórias de causa
e efeito.
• Racionalismo
– Conclusões baseadas nas
premissas:
• Ex.: Todo homem é mortal –
José é homem – José é
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– Dependência da precisão da
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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8
Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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• Abordagem que possibilita melhores certezas;
• Monitoração das variáveis dependentes com
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– Grupo Experimental x Controle
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– Estudos pré-experimentais
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Pesquisa Experimental
9
Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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• R – Alocação
randomizada nos
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Legenda Para os Desenhos Experimentais
10
Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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R O1 T O3
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• One Shot
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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• Considerações sobre a superioridade deste
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15
R T O1
R O2
R T1 O1
R T2 O2
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
• Desenho de grupo randomizado Pré Pós
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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• Desenho de 4 grupos de Solomon
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Desenhos Verdadeiramente Experimentais
17
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R O1 T O2
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• Adequam-se as características e necessidades do
mundo real;
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Desenhos Quasi Experimentais
19
Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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O1 O2 T1 O3 O4 T2 O5 O6
• Desenho de grupo controle não equivalentes
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O1 T O2
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Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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22
Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical
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• Desenho Ex Post Facto
– Exemplos:
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• Doentes x saudáveis
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Recomendações de Batterham & Hopkins
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  • 1. Tony Meireles dos Santos Depto. Ed. Física - UFPE Delineamentos de Pesquisa Quantitativa
  • 3. Entendendo a Regularidade da Natureza... 3
  • 4. • Estratégia cuidadosa e sistemática para a resolução de problemas: – Cuidadosa • Certeza – Sistemática • Minimização das interferências • Reprodução Natureza e Conceituação da Pesquisa 4 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 5. • Sistematização – Definição das variáveis de trabalho • Dependentes • Independentes – Definição de um Delineamento • Compreensão dos limites do que pode ser concluído • Lógica – O caminho seguido suporta os resultados • Empírica – As conclusões são baseadas em dados coletados • Orientada para consolidação – Generalizações • Replicável – Possibilita confirmação Aspectos Diferenciais da Pesquisa 5 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 6. Tipos de Pesquisa 6 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL. Básica + Controle + Micro Complexa Utilidade Aplicada - Controle + Macro Simples Utilidade
  • 7. 7 • Científico • Tenacidade – Crença independente das evidências • Autoridade – Monopólio do saber; – Imposição da verdade única. • Intuição – Deduções superficiais: • Ex.: Sol gira ao redor da terra. – Relações simplórias de causa e efeito. • Racionalismo – Conclusões baseadas nas premissas: • Ex.: Todo homem é mortal – José é homem – José é mortal. – Dependência da precisão da premissa. • Empirismo – Baseado nas experiências pessoais. Métodos Para Compreensão das Regularidades da Natureza... 7 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 8. 8 • Analítica – Histórica – Filosófica – Revisões narrativas – Revisões sistemáticas • Descritiva – Surveys – Entrevistas – Estudos de casos – Job analyses – Estudos observacionais – Estudos de desenvolvimento (maturação) • Doenças • Desempenho • Aprendizagem – Estudos correlacionais – Estudos epidemiológicos • Experimental – Estudos pré-experimentais – Estudos experimentais – Estudos quase-experimentais • Qualitativa • Modelos Mistos Tipos de Pesquisa 8 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 9. • Abordagem que possibilita melhores certezas; • Monitoração das variáveis dependentes com manipulação das variáveis independentes: – Grupo Experimental x Controle • Diferentes tipos, com maior ou menor grau de qualidade – Estudos pré-experimentais – Estudos experimentais – Estudos quase-experimentais Pesquisa Experimental 9 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 10. • R – Alocação randomizada nos grupos • O – Observação (avaliação) – Medida das variáveis dependentes • T – tratamento • ---- - Manutenção dos grupos intactos Legenda Para os Desenhos Experimentais 10 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL. R O1 T O3 R O2 O4
  • 11. • One Shot – Extremamente Falho – Sujeito a diversas interferências Desenhos Pré-Experimentais 11 T O Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 12. • Um grupo, teste pré pós – Melhor, porém ainda fraco – Sujeito a interferências da história, maturação e testagem – Análise recomendada: • Teste t pareado Desenhos Pré-Experimentais 12 O1 T O2 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 13. • Comparação de grupo estático – Sem equivalência pré teste – Ameaça da maturação – Análise recomendada: • Teste t independente Desenhos Pré-Experimentais 13 T O1 O2 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 14. • Considerações sobre a superioridade deste modelo: – Grupos formados randomicamente • Iguais no início do experimento – Controle da: • História • Maturação • Teste • Outras ameaças à validade Desenhos Verdadeiramente Experimentais 14 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 15. • Desenho de grupo randomizado – Limitação da não testagem inicial – Vantagem da não interferência da testagem – Análise recomendada: • Teste t independente ou Anova de uma entrada Desenhos Verdadeiramente Experimentais 15 R T O1 R O2 R T1 O1 R T2 O2 R O3 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 16. • Desenho de grupo randomizado Pré Pós – Também chamado de: • Ensaio clínico randomizado – Ameaça do teste inicial – Análise recomendada: • Anova 2x com medida repetida (preferida) • Ancova com pré teste como ajuste do pós teste • Teste t independente com a diferença pós - pré Desenhos Verdadeiramente Experimentais 16 R O1 T O3 R O2 O4 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 17. • Desenho de 4 grupos de Solomon – Única estratégia que controla o efeito da testagem • Análises possíveis: – O2 x O4 • Ameaça do teste inicial – O5 x O6 • Sem ameaça do teste inicial – (O2 – O1) x (O4 – O3) • Efeito do tratamento – O4 x O6 e O2 x O5 • Efeito do teste inicial Desenhos Verdadeiramente Experimentais 17 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL. R O1 T O2 R O3 O4 R T O5 R O6
  • 18. • Adequam-se as características e necessidades do mundo real; • Sensíveis aos aspectos éticos – Tratar x não-tratar doentes – Treinar x não-treinar atletas • Possuem abordagens otimizadas • Mais frequentes em tempos atuais Desenhos Quasi Experimentais 18 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL.
  • 19. • Desenho Reverso – Também chamado de: • ABABA OU AB – Com baseline (autocontrole) – Monitora o tratamento • O2 x O3; O4 x O5 – Monitora o não tratamento • O3 x O4 – Monitora o ganho comtratamento • O5 x O3 – Monitora Washout • O5 x O6 Desenhos Quasi Experimentais 19 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL. O1 O2 T1 O3 O4 T2 O5 O6
  • 20. • Desenho de grupo controle não equivalentes – Necessário quando é impossível randomizar os grupos – Análise Recomendada: • Anova 2x Desenhos Quasi Experimentais 20 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL. O1 T O2 O3 O4
  • 21. • Desenho de Série Temporal – Adequado ao controle da história e testagem – Análise Sugerida: • Teste t pareado (O5 x O4) Desenhos Quasi Experimentais 21 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL. O1 O2 O3 O4 T O5 O6 O7 O8
  • 22. Desenhos Quasi Experimentais 22 Thomas, Nelson e Silverman (2011). Research methods in physical activity. Human Kinetics, Champaign, IL. • Desenho Ex Post Facto – Exemplos: • Atletas x não atletas • Doentes x saudáveis • Ricos e pobres – Fragilidade pela não manipulação das variáveis – Confusão entre causa x efeito • Desenho de sujeito simples – Estudo de caso com manipulação
  • 23. Recomendações de Batterham & Hopkins 23 Batterham & Hopkins (2005). Sportscience 9:33-39.