SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  42
Atomicidade
Por: Torquato Ferreira Pinheiro
Próton Nêutron Elétron
Os diferentes tipos de átomos
(elementos químicos)
são identificados pela quantidade de prótons (P) que possui
A quantidade de prótons recebe o nome de
NÚMERO ATÔMICO
e é representado pela letra “ Z “
Z = P
Observe o átomo abaixo e compare o total
de prótons e elétrons!!!!
Como os átomos são sistemas eletricamente neutros,
o número de prótons é igual ao número de elétrons
Próton
Nêutron
Elétron
Próton Nêutron Elétron
O que há em comum aos três átomos acima?
O número atômico (Z)
Ao conjunto de átomos de MESMO NÚMERO ATÔMICO
damos o nome de ELEMENTO QUÍMICO
PARTÍCULAS
PRÓTONS
NÊUTRONS
ELÉTRONS
MASSA RELATIVA
1
1
1/1836
É a soma do número de
prótons (Z ou P) e o
número de nêutrons (N)
do átomo
A = Z + N
Próton Nêutron Elétron
De acordo com a IUPAC (União Internacional de Química Pura e
Aplicada), ao representar um elemento químico, devem-se indicar, junto
ao seu SÍMBOLO, seu número atômico (Z) e seu número de massa (A)
Notação Geral
X
Z
A X
Z
A
ou
C6
12
Cl17
35
Fe26
56
Cl17
35
Nome do elemento: _________
A = ______
Z = ______
P = ______
E = ______
N = ______
cloro
35
17
17
17
18
Fe26
56
Nome do elemento: _________
A = ______
Z = ______
P = ______
E = ______
N = ______
ferro
56
26
26
26
30
Próton Nêutron Elétron+ 0 –
Be4
8 2+
íon cátion
O8
16 2–
íon ânion
ÍON
É a espécie química que tem o
número de prótons
diferente do
número de elétrons
Quando o átomo
PERDE elétrons o íon terá
CARGA POSITIVA
e será chamado de
CÁTION
O átomo de ferro
PERDEU 3 ELÉTRONS
para produzi-loFe
56
26
3+
Quando o átomo
GANHA elétrons o íon terá
CARGA NEGATIVA
e será chamado de
ÂNION
O átomo de oxigênio
GANHOU 2 ELÉTRONS
para produzi-loO
16
8
2 –
Cl
35
17
Cl
37
17
Z = 17
A = 35
N = 18
Z = 17
A = 37
N = 20
Estes átomos possuem o mesmo número atômico e diferentes números de
nêutrons, consequentemente, números de massa diferentes
Átomos que possuem mesmo número atômico e diferentes números de
massa são denominados de ISÓTOPOS
H
1
1
H
2
1
H
3
1
hidrogênio 1
monotério
hidrogênio leve
hidrogênio 2
deutério
hidrogênio pesado
hidrogênio 3
tritério
trítio
Somente os isótopos do hidrogênio possuem
nomes especiais
Os demais isótopos são identificados pelo nome do elemento químico
seguido do seu respectivo número de massa
C
12
6
C
13
6
C
14
6
carbono 12 carbono 13 carbono 14
Ca
40
20
K
40
19
Z = 20
A = 40
N = 20
Z = 19
A = 40
N = 21
Estes átomos possuem o mesmo número de massa
e diferentes números atômicos
Átomos que possuem mesmo número de massa e diferentes números
atômicos são denominados de ISÓBAROS
Ca
40
20
K
39
19
Z = 20
A = 40
N = 20
Z = 19
A = 39
N = 20
Estes átomos possuem o mesmo número de nêutrons e
diferentes números atômicos e de massa
Átomos que possuem mesmo número de nêutrons e diferentes números
atômicos e de massa são denominados de ISÓTONOS
Na
11
23 +
O
8
16 2– Ne
10
20
E = 10 E = 10 E = 10
Possuem mesmo
NÚMERO DE ELÉTRONS (E)
ISOELETRÔNICOS
são espécies químicas que possuem mesmo número de elétrons
Em torno do núcleo do átomo temos
uma região denominada de
ELETROSFERA
A eletrosfera é dividida em 7 partes chamada
CAMADAS ELETRÔNICAS
ou
NÍVEIS DE ENERGIA
Do núcleo para fora estas camadas são
representadas pelas letras
K, L, M, N, O, P e Q
L M N O P QK
número máximo de
elétrons, por camada
K = 2
L = 8
M = 18
N = 32
O = 32
P = 18
Q = 8
Os elétrons de um átomo são colocados, inicialmente, nas
camadas mais próximas do núcleo
Na
23
11
K = 2 L = 8 M = 1
Br
80
35
K = 2 L = 8 M = 18 N = 7
Verifica-se que a última camada de um átomo
não pode ter mais de 8 elétrons
Quando isto ocorrer, devemos colocar na mesma camada, 8 ou
18 elétrons
(aquele que for imediatamente inferior ao valor cancelado)
e, o restante na camada seguinte
Ca
40
20
K = 2 L = 8
M = 10
M = 8 N = 2
Pesquisando o átomo, Sommerfeld chegou à conclusão que os elétrons
de um mesmo nível não estão igualmente distanciados do núcleo
porque as trajetórias, além de circulares, como propunha Bohr, também
podem ser elípticas
Esses subgrupos de elétrons estão em regiões chamadas de
subníveis e podem ser
de até 4 tipos
s p d f
 subnível “ s “, que contém até 2 elétrons
 subnível “ p “, que contém até 6 elétrons
 subnível “ d “, que contém até 10 elétrons
 subnível “ f “, que contém até 14 elétrons
Os subníveis em cada nível são:
K
L
M
N
O
P
Q
1s
2s
3s
4s
5s
6s
7s
2p
3p
4p
5p
6p
7p
3d
4d
5d
6d
4f
5f
Estudos sobre as energias dos subníveis, mostram que:
s < p < d < f
Os elétrons de um mesmo subnível possuem a mesma energia.
Os elétrons de um átomo se distribuem em ordem crescente de
energia dos subníveis.
O cientista LINUS PAULING criou uma representação gráfica para
mostrar a ordem CRESCENTE de energia
dos subníveis.
Esta representação ficou conhecida como
DIAGRAMA DE LINUS PAULING
O número máximo de elétrons, em cada subnível, é:
# subnível “ s “ : 2 elétrons.
# subnível “ p “ : 6 elétrons.
# subnível “ d “ : 10 elétrons.
# subnível “ f “ : 14 elétrons.
1s
2s 2p
3s 3p 3d
4s 4p 4d 4f
5s 5p 5d 5f
6s 6p 6d
7s 7p
1s
2s 2p
3s 3p 3d
4s 4p 4d 4f
5s 5p 5d 5f
6s 6p 6d
7s 7p
s p d f
2 6 10 14
O átomo de FERRO possui número
atômico 26, sua distribuição eletrônica, nos
subníveis será...
1s 2s 2p 3s 3p 4s
2 62 6 22
3d
6
ordem crescente de energia
1s 2s 2p 3s 3p 4s
2 62 6 22
3d
6
ordem geométrica ou distância
3d
6
subnível de maior energia
4s
2
subnível mais externo
K = 2 L = 8 M = 14 N = 2
distribuição nos níveis
Para os CÁTIONS devemos
distribuir os elétrons como se eles fossem neutros
e, em seguida, da última camada
retirar os elétrons perdidos
1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
2 6 222 6 6
Fe
2+
26
Para os ÂNIONS devemos
adicionar os elétrons ganhos aos já existentes no átomo e,
em seguida distribuir o total
S
2–
16
16 + 2 = 18 elétrons
1s 2s 2p 3s 3p
2 6 22 6
Devido à dificuldade de calcular a posição exata de um elétron na
eletrosfera, o cientista Erwin Schordinger foi levado a calcular a
região onde haveria maior probabilidade de encontrar um elétron
Essa região foi chamada de ORBITAL
Nos subníveis teremos os seguintes números de orbitais:
O subnível “ s “ possui um único orbital na forma esférica
Didaticamente será representado por um quadrado
O subnível “ p “ possui três orbitais na forma de um duplo ovóide
e orientações espaciais perpendiculares entre si
Didaticamente será representado por três quadrados
p
x
p
y
p
z
O subnível “ d “ possui cinco orbitais
O subnível “ f “ possui sete orbitais
Em um mesmo orbital encontraremos, no máximo,
2 elétrons com spins opostos
Em um mesmo orbital os elétrons possuem SPINS opostos
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA NOS
ORBITAIS
REGRA DE HUND
Coloca-se um elétron em cada orbital, da esquerda para a
direita e, quando todos os orbitais tiverem recebido o primeiro
elétron é que colocamos o segundo elétron, com sentido oposto
3p 5
3d 8
É o conjunto de 4 números
que identificam um elétron de um átomo
Identifica o nível de energia do elétron
nível do elétron K
nº quântico principal 1
L
2
M
3
N
4
O
5
P
6
Q
7
l
Identifica o subnível de energia do elétron
subnível do elétron s
nº quântico secundário ( l ) 0
p
1
d
2
f
3
Os 5 elétrons do subnível abaixo possuem:
3 p
5
n = 3
Todos estão no 3º nível de energia
(camada “M”)
l= 1
Todos estão no subnível “p”
Identifica o orbital (orientação no espaço) do elétron
varia de – l até + l
Orbital “s” possui l = 0
Orbital “p” possui l = 1
Orbital “d” possui l = 2
Orbital “f” possui l = 3
0
– 1 0 + 1
– 2 – 1 0 + 1 + 2
– 3 – 2 – 1 0 + 1 + 2 + 3
1º elétron: s = – 1/2 2º elétron: s = + 1/2
Identifica o spin (rotação do elétron)
pode ser – 1/2 ou + 1/2
Vamos adotar a seguinte convenção:
Exemplos de distribuição eletrônica:
1 - Distribuir os elétrons do átomo normal de manganês (Z=25) em ordem de camada.
Se Z=25 isto significa que no átomo normal de manganês há 25 elétrons. Aplicando o diagrama de Pauling,
teremos:
K - 1s2
L - 2s2 2p6
M - 3s2 3p6 3d5
N - 4s2 4p 4d 4f
O - 5s 5p 5d 5f
P - 6s 6p 6d
Q - 7s 7p
Resposta: K=2; L=8; M=13; N=2
2 - Distribuir os elétrons do átomo normal de xenônio (Z=54) em ordem de camada.
K - 1s2
L - 2s2 2p6
M- 3s2 3p6 3d10
N- 4s2 4p6 4d10 4f
O- 5s2 5p6 5d 5f
P- 6s 6p 6d
Q- 7s 7p
Resposta: K=2; L=8; M=18; N=18; O=8
Distribuição Eletrônica
Distribuição Eletrônica em Íons
Átomo: nº de prótons = nº de elétrons
Íon: nº de prótons (p) ≠ nº de elétrons
Íon positivo (cátion): nº de p > nº de elétrons
Íon negativo (ânion): nº de p < nº de elétrons
Distribuição Eletrônica em Cátion
Retirar os elétrons mais externos do
átomo correspondente. Exemplo:
Ferro (Fe) Z = 26 → 1s2 2s2 2p6 3s2
3p6 4s2 3d6 (estado fundamental = neutro)
Fe2+ → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 (estado
iônico)
Distribuição Eletrônica em Ânion
Colocar os elétrons no subnível
incompleto. Exemplo:
Oxigênio (O) Z = 8 → 1s2 2s2 2p4 (estado
fundamental = neutro)
O2- → 1s2 2s2 2p6
Diamagnéticos/Paramagnéticos
Na natureza existem alguns materiais que na presença de um campo
magnético é capaz de se tornar um ímã, sendo ele fraco ou não. Esses
materiais são classificados em
ferromagnéticos, paramagnéticos e diamagnéticos.
Paramagnéticos - pelo menos um orbital incompleto - são materiais que
possuem elétrons desemparelhados e que, quando na presença de um
campo magnético, se alinham, fazendo surgir dessa forma um ímã que tem
a capacidade de provocar um leve aumento na intensidade do valor do
campo magnético em um ponto qualquer. Esses materiais são fracamente
atraídos pelos ímãs. São materiais paramagnéticos: o alumínio, o magnésio,
o sulfato de cobre, etc.
Diamagnéticos – todos orbitais completos - são aqueles que são
ligeiramente repelidos pelos ímãs. O campo magnético gerado pelo imã faz
com que o movimento dos elétrons se altere, como se uma corrente elétrica
estivesse passando pelo material, e assim gerando um outro campo
magnético. Esse campo se alinha em direção oposta ao do imã, e isso causa
a repulsão. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo são alguns
exemplos de materiais diamagnéticos
Com base na distribuição de Linus
Pauling e a regra de Hund: quais desses
materiais apresentam paramagnetismo?
-Alumínio
-Ouro
-Prata
-Cobre
-Zinco
-Chumbo

Contenu connexe

Tendances (20)

Fissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclearFissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclear
 
Jogo 1 trilha do átomo
Jogo 1  trilha do átomoJogo 1  trilha do átomo
Jogo 1 trilha do átomo
 
Estrutura Atomica
Estrutura AtomicaEstrutura Atomica
Estrutura Atomica
 
Configuração eletrônica
Configuração eletrônicaConfiguração eletrônica
Configuração eletrônica
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculasAula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
Aula 03 - Estrutura dos átomos e moléculas
 
Propriedades da matéria
Propriedades da matériaPropriedades da matéria
Propriedades da matéria
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Número de oxidação (Nox)
Número de oxidação (Nox)Número de oxidação (Nox)
Número de oxidação (Nox)
 
Ligações covalentes
Ligações covalentesLigações covalentes
Ligações covalentes
 
Aula elementos químicos
Aula elementos químicosAula elementos químicos
Aula elementos químicos
 
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
 
Propriedades periodicas
Propriedades periodicas Propriedades periodicas
Propriedades periodicas
 
Introdução a química
Introdução a químicaIntrodução a química
Introdução a química
 
Transformação da Materia
Transformação da MateriaTransformação da Materia
Transformação da Materia
 
Átomos
ÁtomosÁtomos
Átomos
 
Aula 1 Elementos SubstâNcias E Misturas2
Aula 1   Elementos SubstâNcias E Misturas2Aula 1   Elementos SubstâNcias E Misturas2
Aula 1 Elementos SubstâNcias E Misturas2
 
Polaridade
PolaridadePolaridade
Polaridade
 
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando AbreuEletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
Eletroquímica: pilha e eletrólise - Prof. Fernando Abreu
 
Tabela periódica 9º ano
Tabela periódica 9º anoTabela periódica 9º ano
Tabela periódica 9º ano
 

En vedette

Leis ponderais e_modelo_de_dalton
Leis ponderais e_modelo_de_daltonLeis ponderais e_modelo_de_dalton
Leis ponderais e_modelo_de_daltonJoanna de Paoli
 
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica  Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica Karol Maia
 
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônicaDistribuição eletrônica
Distribuição eletrônicaJoanna de Paoli
 
Evolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicosEvolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicosPatrícia Morais
 
ÁTomos e moléculas
ÁTomos e moléculasÁTomos e moléculas
ÁTomos e moléculasPiedade Alves
 
Caracteristicas de roma
Caracteristicas de romaCaracteristicas de roma
Caracteristicas de romaJairo Andres
 
Substâncias puras e misturas
Substâncias puras e misturasSubstâncias puras e misturas
Substâncias puras e misturasLuise Moura
 
Slides evolução do modelo atômico
Slides  evolução do modelo atômicoSlides  evolução do modelo atômico
Slides evolução do modelo atômicoelismarafernandes
 

En vedette (11)

Leis ponderais
Leis ponderaisLeis ponderais
Leis ponderais
 
Leis ponderais e_modelo_de_dalton
Leis ponderais e_modelo_de_daltonLeis ponderais e_modelo_de_dalton
Leis ponderais e_modelo_de_dalton
 
Mercado
MercadoMercado
Mercado
 
Teoria atômica
Teoria atômicaTeoria atômica
Teoria atômica
 
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica  Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônica
 
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônicaDistribuição eletrônica
Distribuição eletrônica
 
Evolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicosEvolução dos modelos atómicos
Evolução dos modelos atómicos
 
ÁTomos e moléculas
ÁTomos e moléculasÁTomos e moléculas
ÁTomos e moléculas
 
Caracteristicas de roma
Caracteristicas de romaCaracteristicas de roma
Caracteristicas de roma
 
Substâncias puras e misturas
Substâncias puras e misturasSubstâncias puras e misturas
Substâncias puras e misturas
 
Slides evolução do modelo atômico
Slides  evolução do modelo atômicoSlides  evolução do modelo atômico
Slides evolução do modelo atômico
 

Similaire à Atomicidade

Atomística, Números Quânticos, Íons
Atomística, Números Quânticos, ÍonsAtomística, Números Quânticos, Íons
Atomística, Números Quânticos, ÍonsCarlos Priante
 
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptxAula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptxDaniDu3
 
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptxAula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptxDaniDu3
 
Aula 05 modelo atômico de bohr diagrama de pauling
Aula 05 modelo atômico  de bohr   diagrama de paulingAula 05 modelo atômico  de bohr   diagrama de pauling
Aula 05 modelo atômico de bohr diagrama de paulingColegio CMC
 
Estrutura atômica aula 3
Estrutura atômica aula 3Estrutura atômica aula 3
Estrutura atômica aula 3Katia Venancio
 
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICA
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICAATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICA
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICAneivaldolucio
 
Teoria atômica e tabela periódica
Teoria atômica e tabela periódicaTeoria atômica e tabela periódica
Teoria atômica e tabela periódicacris_bastardis
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômicaestead2011
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômicaestead2011
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organicaTayse Mota
 
O Átomo e modelos atômicos.pdf
O Átomo e modelos atômicos.pdfO Átomo e modelos atômicos.pdf
O Átomo e modelos atômicos.pdfrickriordan
 
Anexo 5 -_aula_em_power_point_sobre_estrutura_da_materia_2009
Anexo 5 -_aula_em_power_point_sobre_estrutura_da_materia_2009Anexo 5 -_aula_em_power_point_sobre_estrutura_da_materia_2009
Anexo 5 -_aula_em_power_point_sobre_estrutura_da_materia_2009Kelly Freitas
 
Inorgânica 2º bimestre
Inorgânica 2º bimestreInorgânica 2º bimestre
Inorgânica 2º bimestrecris_bastardis
 
AULA 1-ESTRUTURA ATOMICA ATUAL (1).ppt
AULA 1-ESTRUTURA ATOMICA ATUAL (1).pptAULA 1-ESTRUTURA ATOMICA ATUAL (1).ppt
AULA 1-ESTRUTURA ATOMICA ATUAL (1).pptPostodeSadeBarreto
 

Similaire à Atomicidade (20)

Atomística, Números Quânticos, Íons
Atomística, Números Quânticos, ÍonsAtomística, Números Quânticos, Íons
Atomística, Números Quânticos, Íons
 
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptxAula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
 
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptxAula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
Aula 1 - Estrutura atômica e eletrônica.pptx
 
Aula 05 modelo atômico de bohr diagrama de pauling
Aula 05 modelo atômico  de bohr   diagrama de paulingAula 05 modelo atômico  de bohr   diagrama de pauling
Aula 05 modelo atômico de bohr diagrama de pauling
 
Estrutura atômica aula 3
Estrutura atômica aula 3Estrutura atômica aula 3
Estrutura atômica aula 3
 
quimica atomica
quimica atomicaquimica atomica
quimica atomica
 
E
EE
E
 
Modelo atomico
Modelo atomicoModelo atomico
Modelo atomico
 
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICA
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICAATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICA
ATOMÍSTICA E TABELA PERIÓDICA
 
Teoria atômica e tabela periódica
Teoria atômica e tabela periódicaTeoria atômica e tabela periódica
Teoria atômica e tabela periódica
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 
Estrutura atômica
Estrutura atômicaEstrutura atômica
Estrutura atômica
 
Quimica organica
Quimica organicaQuimica organica
Quimica organica
 
ExercÍcios Vestibular
ExercÍcios   VestibularExercÍcios   Vestibular
ExercÍcios Vestibular
 
O Átomo e modelos atômicos.pdf
O Átomo e modelos atômicos.pdfO Átomo e modelos atômicos.pdf
O Átomo e modelos atômicos.pdf
 
Atomistica
AtomisticaAtomistica
Atomistica
 
áTomos
áTomosáTomos
áTomos
 
Anexo 5 -_aula_em_power_point_sobre_estrutura_da_materia_2009
Anexo 5 -_aula_em_power_point_sobre_estrutura_da_materia_2009Anexo 5 -_aula_em_power_point_sobre_estrutura_da_materia_2009
Anexo 5 -_aula_em_power_point_sobre_estrutura_da_materia_2009
 
Inorgânica 2º bimestre
Inorgânica 2º bimestreInorgânica 2º bimestre
Inorgânica 2º bimestre
 
AULA 1-ESTRUTURA ATOMICA ATUAL (1).ppt
AULA 1-ESTRUTURA ATOMICA ATUAL (1).pptAULA 1-ESTRUTURA ATOMICA ATUAL (1).ppt
AULA 1-ESTRUTURA ATOMICA ATUAL (1).ppt
 

Dernier

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 

Dernier (20)

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 

Atomicidade

  • 3. Os diferentes tipos de átomos (elementos químicos) são identificados pela quantidade de prótons (P) que possui A quantidade de prótons recebe o nome de NÚMERO ATÔMICO e é representado pela letra “ Z “ Z = P
  • 4. Observe o átomo abaixo e compare o total de prótons e elétrons!!!! Como os átomos são sistemas eletricamente neutros, o número de prótons é igual ao número de elétrons Próton Nêutron Elétron
  • 5. Próton Nêutron Elétron O que há em comum aos três átomos acima? O número atômico (Z) Ao conjunto de átomos de MESMO NÚMERO ATÔMICO damos o nome de ELEMENTO QUÍMICO
  • 6. PARTÍCULAS PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS MASSA RELATIVA 1 1 1/1836 É a soma do número de prótons (Z ou P) e o número de nêutrons (N) do átomo A = Z + N Próton Nêutron Elétron
  • 7. De acordo com a IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada), ao representar um elemento químico, devem-se indicar, junto ao seu SÍMBOLO, seu número atômico (Z) e seu número de massa (A) Notação Geral X Z A X Z A ou C6 12 Cl17 35 Fe26 56
  • 8. Cl17 35 Nome do elemento: _________ A = ______ Z = ______ P = ______ E = ______ N = ______ cloro 35 17 17 17 18 Fe26 56 Nome do elemento: _________ A = ______ Z = ______ P = ______ E = ______ N = ______ ferro 56 26 26 26 30
  • 9. Próton Nêutron Elétron+ 0 – Be4 8 2+ íon cátion O8 16 2– íon ânion ÍON É a espécie química que tem o número de prótons diferente do número de elétrons
  • 10. Quando o átomo PERDE elétrons o íon terá CARGA POSITIVA e será chamado de CÁTION O átomo de ferro PERDEU 3 ELÉTRONS para produzi-loFe 56 26 3+
  • 11. Quando o átomo GANHA elétrons o íon terá CARGA NEGATIVA e será chamado de ÂNION O átomo de oxigênio GANHOU 2 ELÉTRONS para produzi-loO 16 8 2 –
  • 12. Cl 35 17 Cl 37 17 Z = 17 A = 35 N = 18 Z = 17 A = 37 N = 20 Estes átomos possuem o mesmo número atômico e diferentes números de nêutrons, consequentemente, números de massa diferentes Átomos que possuem mesmo número atômico e diferentes números de massa são denominados de ISÓTOPOS
  • 13. H 1 1 H 2 1 H 3 1 hidrogênio 1 monotério hidrogênio leve hidrogênio 2 deutério hidrogênio pesado hidrogênio 3 tritério trítio Somente os isótopos do hidrogênio possuem nomes especiais
  • 14. Os demais isótopos são identificados pelo nome do elemento químico seguido do seu respectivo número de massa C 12 6 C 13 6 C 14 6 carbono 12 carbono 13 carbono 14
  • 15. Ca 40 20 K 40 19 Z = 20 A = 40 N = 20 Z = 19 A = 40 N = 21 Estes átomos possuem o mesmo número de massa e diferentes números atômicos Átomos que possuem mesmo número de massa e diferentes números atômicos são denominados de ISÓBAROS
  • 16. Ca 40 20 K 39 19 Z = 20 A = 40 N = 20 Z = 19 A = 39 N = 20 Estes átomos possuem o mesmo número de nêutrons e diferentes números atômicos e de massa Átomos que possuem mesmo número de nêutrons e diferentes números atômicos e de massa são denominados de ISÓTONOS
  • 17. Na 11 23 + O 8 16 2– Ne 10 20 E = 10 E = 10 E = 10 Possuem mesmo NÚMERO DE ELÉTRONS (E) ISOELETRÔNICOS são espécies químicas que possuem mesmo número de elétrons
  • 18. Em torno do núcleo do átomo temos uma região denominada de ELETROSFERA A eletrosfera é dividida em 7 partes chamada CAMADAS ELETRÔNICAS ou NÍVEIS DE ENERGIA
  • 19. Do núcleo para fora estas camadas são representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q L M N O P QK número máximo de elétrons, por camada K = 2 L = 8 M = 18 N = 32 O = 32 P = 18 Q = 8
  • 20. Os elétrons de um átomo são colocados, inicialmente, nas camadas mais próximas do núcleo Na 23 11 K = 2 L = 8 M = 1 Br 80 35 K = 2 L = 8 M = 18 N = 7
  • 21. Verifica-se que a última camada de um átomo não pode ter mais de 8 elétrons Quando isto ocorrer, devemos colocar na mesma camada, 8 ou 18 elétrons (aquele que for imediatamente inferior ao valor cancelado) e, o restante na camada seguinte Ca 40 20 K = 2 L = 8 M = 10 M = 8 N = 2
  • 22. Pesquisando o átomo, Sommerfeld chegou à conclusão que os elétrons de um mesmo nível não estão igualmente distanciados do núcleo porque as trajetórias, além de circulares, como propunha Bohr, também podem ser elípticas Esses subgrupos de elétrons estão em regiões chamadas de subníveis e podem ser de até 4 tipos s p d f
  • 23.  subnível “ s “, que contém até 2 elétrons  subnível “ p “, que contém até 6 elétrons  subnível “ d “, que contém até 10 elétrons  subnível “ f “, que contém até 14 elétrons Os subníveis em cada nível são: K L M N O P Q 1s 2s 3s 4s 5s 6s 7s 2p 3p 4p 5p 6p 7p 3d 4d 5d 6d 4f 5f
  • 24. Estudos sobre as energias dos subníveis, mostram que: s < p < d < f Os elétrons de um mesmo subnível possuem a mesma energia. Os elétrons de um átomo se distribuem em ordem crescente de energia dos subníveis. O cientista LINUS PAULING criou uma representação gráfica para mostrar a ordem CRESCENTE de energia dos subníveis. Esta representação ficou conhecida como DIAGRAMA DE LINUS PAULING O número máximo de elétrons, em cada subnível, é: # subnível “ s “ : 2 elétrons. # subnível “ p “ : 6 elétrons. # subnível “ d “ : 10 elétrons. # subnível “ f “ : 14 elétrons.
  • 25. 1s 2s 2p 3s 3p 3d 4s 4p 4d 4f 5s 5p 5d 5f 6s 6p 6d 7s 7p
  • 26. 1s 2s 2p 3s 3p 3d 4s 4p 4d 4f 5s 5p 5d 5f 6s 6p 6d 7s 7p s p d f 2 6 10 14 O átomo de FERRO possui número atômico 26, sua distribuição eletrônica, nos subníveis será... 1s 2s 2p 3s 3p 4s 2 62 6 22 3d 6 ordem crescente de energia 1s 2s 2p 3s 3p 4s 2 62 6 22 3d 6 ordem geométrica ou distância 3d 6 subnível de maior energia 4s 2 subnível mais externo K = 2 L = 8 M = 14 N = 2 distribuição nos níveis
  • 27. Para os CÁTIONS devemos distribuir os elétrons como se eles fossem neutros e, em seguida, da última camada retirar os elétrons perdidos 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 2 6 222 6 6 Fe 2+ 26
  • 28. Para os ÂNIONS devemos adicionar os elétrons ganhos aos já existentes no átomo e, em seguida distribuir o total S 2– 16 16 + 2 = 18 elétrons 1s 2s 2p 3s 3p 2 6 22 6
  • 29. Devido à dificuldade de calcular a posição exata de um elétron na eletrosfera, o cientista Erwin Schordinger foi levado a calcular a região onde haveria maior probabilidade de encontrar um elétron Essa região foi chamada de ORBITAL Nos subníveis teremos os seguintes números de orbitais: O subnível “ s “ possui um único orbital na forma esférica Didaticamente será representado por um quadrado
  • 30. O subnível “ p “ possui três orbitais na forma de um duplo ovóide e orientações espaciais perpendiculares entre si Didaticamente será representado por três quadrados p x p y p z
  • 31. O subnível “ d “ possui cinco orbitais O subnível “ f “ possui sete orbitais
  • 32. Em um mesmo orbital encontraremos, no máximo, 2 elétrons com spins opostos Em um mesmo orbital os elétrons possuem SPINS opostos
  • 33. DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA NOS ORBITAIS REGRA DE HUND Coloca-se um elétron em cada orbital, da esquerda para a direita e, quando todos os orbitais tiverem recebido o primeiro elétron é que colocamos o segundo elétron, com sentido oposto 3p 5 3d 8
  • 34. É o conjunto de 4 números que identificam um elétron de um átomo Identifica o nível de energia do elétron nível do elétron K nº quântico principal 1 L 2 M 3 N 4 O 5 P 6 Q 7
  • 35. l Identifica o subnível de energia do elétron subnível do elétron s nº quântico secundário ( l ) 0 p 1 d 2 f 3
  • 36. Os 5 elétrons do subnível abaixo possuem: 3 p 5 n = 3 Todos estão no 3º nível de energia (camada “M”) l= 1 Todos estão no subnível “p”
  • 37. Identifica o orbital (orientação no espaço) do elétron varia de – l até + l Orbital “s” possui l = 0 Orbital “p” possui l = 1 Orbital “d” possui l = 2 Orbital “f” possui l = 3 0 – 1 0 + 1 – 2 – 1 0 + 1 + 2 – 3 – 2 – 1 0 + 1 + 2 + 3
  • 38. 1º elétron: s = – 1/2 2º elétron: s = + 1/2 Identifica o spin (rotação do elétron) pode ser – 1/2 ou + 1/2 Vamos adotar a seguinte convenção:
  • 39. Exemplos de distribuição eletrônica: 1 - Distribuir os elétrons do átomo normal de manganês (Z=25) em ordem de camada. Se Z=25 isto significa que no átomo normal de manganês há 25 elétrons. Aplicando o diagrama de Pauling, teremos: K - 1s2 L - 2s2 2p6 M - 3s2 3p6 3d5 N - 4s2 4p 4d 4f O - 5s 5p 5d 5f P - 6s 6p 6d Q - 7s 7p Resposta: K=2; L=8; M=13; N=2 2 - Distribuir os elétrons do átomo normal de xenônio (Z=54) em ordem de camada. K - 1s2 L - 2s2 2p6 M- 3s2 3p6 3d10 N- 4s2 4p6 4d10 4f O- 5s2 5p6 5d 5f P- 6s 6p 6d Q- 7s 7p Resposta: K=2; L=8; M=18; N=18; O=8
  • 40. Distribuição Eletrônica Distribuição Eletrônica em Íons Átomo: nº de prótons = nº de elétrons Íon: nº de prótons (p) ≠ nº de elétrons Íon positivo (cátion): nº de p > nº de elétrons Íon negativo (ânion): nº de p < nº de elétrons Distribuição Eletrônica em Cátion Retirar os elétrons mais externos do átomo correspondente. Exemplo: Ferro (Fe) Z = 26 → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 (estado fundamental = neutro) Fe2+ → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 (estado iônico) Distribuição Eletrônica em Ânion Colocar os elétrons no subnível incompleto. Exemplo: Oxigênio (O) Z = 8 → 1s2 2s2 2p4 (estado fundamental = neutro) O2- → 1s2 2s2 2p6
  • 41. Diamagnéticos/Paramagnéticos Na natureza existem alguns materiais que na presença de um campo magnético é capaz de se tornar um ímã, sendo ele fraco ou não. Esses materiais são classificados em ferromagnéticos, paramagnéticos e diamagnéticos. Paramagnéticos - pelo menos um orbital incompleto - são materiais que possuem elétrons desemparelhados e que, quando na presença de um campo magnético, se alinham, fazendo surgir dessa forma um ímã que tem a capacidade de provocar um leve aumento na intensidade do valor do campo magnético em um ponto qualquer. Esses materiais são fracamente atraídos pelos ímãs. São materiais paramagnéticos: o alumínio, o magnésio, o sulfato de cobre, etc. Diamagnéticos – todos orbitais completos - são aqueles que são ligeiramente repelidos pelos ímãs. O campo magnético gerado pelo imã faz com que o movimento dos elétrons se altere, como se uma corrente elétrica estivesse passando pelo material, e assim gerando um outro campo magnético. Esse campo se alinha em direção oposta ao do imã, e isso causa a repulsão. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo são alguns exemplos de materiais diamagnéticos
  • 42. Com base na distribuição de Linus Pauling e a regra de Hund: quais desses materiais apresentam paramagnetismo? -Alumínio -Ouro -Prata -Cobre -Zinco -Chumbo