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Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                   Tema 3


 6. CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS
          As classes de minerais são:
          a)    Elementos nativos                                         g)     Nitratos
          b)    Sulfuretos                                                h)     Boratos
          c)    Sulfossais                                                i)     Fosfatos
          d)    Óxidos e Hidróxidos                                       j)     Sulfatos
          e)    Halogenetos                                               k)     Tungstatos
          f)    Carbonatos                                                l)     Silicatos
         Evidentemente que a classificação não pára por aqui. As classes são subdivididas em famílias,
estas em grupos, estes em espécies (que podem formar séries) e as espécies podem ainda ser subdivididas
em variedades.




6.1. ELEMENTOS NATIVOS
          À excepção dos gases livres da atmosfera, só cerca de 20 elementos são encontrados no estado
nativo. Estes elementos nativos podem ser divididos em: Metais, Semi-metais e Não-metais.
         Os metais nativos mais comuns pertencem a três grupos: o grupo do Ouro (Au, Ag, Cu e Pb); o
grupo da Platina (Pt, Pd, Ir, Os); e o grupo do Ferro (Fe, Fe-Ni), todos os grupos cristalizando no sistema
cúbico. Os semi-metais mais comuns são o Ar, Sb, Bi, Se e Te. Os não-metais nativos são o S e C (este
nas formas de grafite e diamante).


6.1.1. OURO
a)            Sistema Cristalino: sistema cúbico.
b)            Composição química: Au; normalmente ocorrem outros
   metais misturados com o ouro, como Ag, Cu e Fe, entre outros.
c)            Propriedades físicas:
   Hábito: normalmente maciço; aparece na forma granular (fig. 3.2.c),
   dendrítica (Fig. 3.6.e) e raramente cristalizado (Fig. 3.13.a). Frequente na
   forma de pepitas (Fig. 3.13.b);
   Clivagem e Fractura: não tem clivagem; a fractura é em tipo esquírola;
   Tenacidade: metal maleável, dúctil e séctil;                                                a)                    b)
                                                                                Fig. 3.13. Cristal (a) e pepita (b) de
   Dureza: baixa a muito baixa – 2.5-3;                                                         Ouro
   Densidade: muito denso – 19.3;




                                                                                                                     25
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   Cor: amarelo-ouro, quando puro; quando misturado com prata, torna-se mais claro;
   Risca: amarelo-ouro metálico;
   Brilho: metálico;
   Diafanidade: opaco.
d)            Utilização: a maior utilização é na joalharia; metal que garante as reservas financeiras dum
   país. Muito utilizado na numismática, para medalhas e moedas comemorativas. Nos tempos modernos, o
   ouro é cada vez mais utilizado em instrumentos científicos e em aplicações dentárias.
e)            Ocorrência: em Moçambique, o ouro ocorre nas Províncias de Manica, Tete e Niassa. A nível
   internacional, os principais jazigos de ouro estão na África do Sul, Rússia, China, Canadá, EUA e Brasil.
f)            Origem do nome: do Latim Aurum = ouro.

6.1.2. COBRE
a)              Sistema Cristalino: sistema cúbico.
b)              Composição química: Cu; normalmente ocorrem outros
     metais misturados com o cobre, como Ag, Bi, Hg e As, entre outros.
c)              Propriedades físicas:
     Hábito: normalmente maciço (fig. 3.14.a), dendrítica (Fig. 3.14.b) e                                          a
     raramente cristalizado;
     Clivagem, Fractura, Tenacidade e Dureza: comporta-se como o ouro;
     Densidade: muito denso – 8.94;
     Cor: vermelha-rosa claro, escurecendo com o tempo até castanho;
     Risca: vermelho-metálico;
     Brilho: metálico em superfície fresca, embaciando com a oxidação;
     Diafanidade: opaco.                                                                                           b
d)              Utilização: é utilizado principalmente na indústria eléctrica, no
     fabrico de cabos eléctricos e condutores. Também se utiliza no fabrico de
     ligas metálicas (bronze e latão) e na indústria química.
e)              Ocorrência: em Moçambique, o cobre nativo não ocorre. A
     nível internacional, os principais jazigos de cobre estão nos EUA, na
     Zâmbia, Namíbia, RD Congo, Índia e Rússia.
f)              Origem do nome: do Latim Cuprum, nome dado a este metal                                            c
     encontrado na Ilha de Chipre.                                                   Fig. 3.14. Cobre (a) maciço, (b)
                                                                                        dendrítico; (c) cristalino

6.1.3. DIAMANTE




                                                                                    Fig. 3.15. Diamantes octaédricos
6.1.4. GRAFITE




                                                                                            Fig. 3.16. Grafite




                                                                                                                        26
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                                                                                                  b)
                                                                      Fig. 3.17. Redes cristalinos (a) do
                                                                           diamante e (b) da grafite

6.1.5. FERRO-NÍQUEL (Meteoritos férricos)




                                                                                  a)




                                                                                  b)
                                                                Fig. 18. (a) Meteorito de Edmonton
                                                                (Kentucky, EUA); (b) Grânulos negros de
                                                                ferro dispersos em roch




                                                                                                        27
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6.1.6. ENXOFRE




                                                                                     Fig. 3.19. Agregado de
                                                                                       cristais de enxofre




6.2. SULFURETOS/SULFOSSAIS
          Os sulfuretos e sulfossais constituem uma importante e numerosa classe de minerais que incluem
a maioria dos minerais de minério. A maioria dos sulfuretos é opaca com cores e riscas características. Os
não opacos têm índices de refracção extremamente altos e só não são opacos em secções muito finas.
        A fórmula geral dos sulfuretos é XmYnZp, em que X e Y representam elementos metálicos e Z os
não metálicos. Neste capítulo trataremos só de alguns deles, e que são os mais frequentes.

6.2.1. GALENA
a) Sistema cristalográfico: cúbico.
b) Composição química: Sulfureto de Chumbo – PbS; normalmente tem
   prata associada.
c) Propriedades Físicas:
   Hábito: cúbico ou cúbico+octaédrico (equigranular) (Fig. 3.19), em massas
   compactas granulares grosseiras ou finas;
   Clivagem e Fractura: a clivagem é cúbica perfeita;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: muito baixa – 2.5;                                                                                 a)
   Densidade: alta – 7.4-7.6;
   Cor: cinzenta de chumbo;
   Risca: cinzenta de chumbo;
   Brilho: metálico;
   Diafanidade: opaco.
d) Utilidade: principal minério de chumbo e importante fonte de prata. O
   Chumbo é fundamentalmente utilizado em baterias, na indústria química e
   ligas metálicas.                                                                                           b)
e)               Ocorrência: em Moçambique, a galena ocorre em pequenas        Fig. 3.20. (a) Galena maciça
   quantidades em Manica e Tete. Os grandes jazigos mundiais de galena         com clivagem cúbica; (b) Cristal
   encontram-se na Alemanha, República Checa, Inglaterra, Austrália e          ocatédrico.
   Canadá.
f)               Origem do nome: do Latim galena, nome dado à escória.




                                                                                                              28
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6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
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6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
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6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29
Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia                                                        Tema 3


6.2.2. CALCOPIRITE
a)                 Sistema cristalográfico: tetragonal.
b)                 Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro –
     CuFeS2.
c)               Propriedades Físicas:
   Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A);
   Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de                                        a)
   conchoidal a irregular;
   Tenacidade: quebradiça;
   Dureza: baixa – 3.5-4;
   Densidade: média – 4.2-4.3;
   Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B);
   Risca: negra-esverdeada;
                                                                                                                b)
   Brilho: metálico;                                                                 Fig. 3.21. (a) Calcopirite
   Diafanidade: opaco.                                                             tetraédrica; (b) Calcopirite
                                                                                            iridescente
g)               Utilidade: principal minério de cobre.
e)               Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os
   grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha,
   África do Sul, Zâmbia e Chile.
f)               Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante).

6.2.3. PIRITE




                                                                                             Fig. 3.22 Cubos de pirite

6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23)
          Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 -
polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS).




                                              Cinábrio            Marcassite
       Pirrotite                                                                        Molibdenite         Arsenopirite
                         Covelite
                                     Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos.




                                                                                                                           29

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Capitulo 03 b nativos e sulfuretos aula

  • 1. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6. CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS As classes de minerais são: a) Elementos nativos g) Nitratos b) Sulfuretos h) Boratos c) Sulfossais i) Fosfatos d) Óxidos e Hidróxidos j) Sulfatos e) Halogenetos k) Tungstatos f) Carbonatos l) Silicatos Evidentemente que a classificação não pára por aqui. As classes são subdivididas em famílias, estas em grupos, estes em espécies (que podem formar séries) e as espécies podem ainda ser subdivididas em variedades. 6.1. ELEMENTOS NATIVOS À excepção dos gases livres da atmosfera, só cerca de 20 elementos são encontrados no estado nativo. Estes elementos nativos podem ser divididos em: Metais, Semi-metais e Não-metais. Os metais nativos mais comuns pertencem a três grupos: o grupo do Ouro (Au, Ag, Cu e Pb); o grupo da Platina (Pt, Pd, Ir, Os); e o grupo do Ferro (Fe, Fe-Ni), todos os grupos cristalizando no sistema cúbico. Os semi-metais mais comuns são o Ar, Sb, Bi, Se e Te. Os não-metais nativos são o S e C (este nas formas de grafite e diamante). 6.1.1. OURO a) Sistema Cristalino: sistema cúbico. b) Composição química: Au; normalmente ocorrem outros metais misturados com o ouro, como Ag, Cu e Fe, entre outros. c) Propriedades físicas: Hábito: normalmente maciço; aparece na forma granular (fig. 3.2.c), dendrítica (Fig. 3.6.e) e raramente cristalizado (Fig. 3.13.a). Frequente na forma de pepitas (Fig. 3.13.b); Clivagem e Fractura: não tem clivagem; a fractura é em tipo esquírola; Tenacidade: metal maleável, dúctil e séctil; a) b) Fig. 3.13. Cristal (a) e pepita (b) de Dureza: baixa a muito baixa – 2.5-3; Ouro Densidade: muito denso – 19.3; 25
  • 2. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 Cor: amarelo-ouro, quando puro; quando misturado com prata, torna-se mais claro; Risca: amarelo-ouro metálico; Brilho: metálico; Diafanidade: opaco. d) Utilização: a maior utilização é na joalharia; metal que garante as reservas financeiras dum país. Muito utilizado na numismática, para medalhas e moedas comemorativas. Nos tempos modernos, o ouro é cada vez mais utilizado em instrumentos científicos e em aplicações dentárias. e) Ocorrência: em Moçambique, o ouro ocorre nas Províncias de Manica, Tete e Niassa. A nível internacional, os principais jazigos de ouro estão na África do Sul, Rússia, China, Canadá, EUA e Brasil. f) Origem do nome: do Latim Aurum = ouro. 6.1.2. COBRE a) Sistema Cristalino: sistema cúbico. b) Composição química: Cu; normalmente ocorrem outros metais misturados com o cobre, como Ag, Bi, Hg e As, entre outros. c) Propriedades físicas: Hábito: normalmente maciço (fig. 3.14.a), dendrítica (Fig. 3.14.b) e a raramente cristalizado; Clivagem, Fractura, Tenacidade e Dureza: comporta-se como o ouro; Densidade: muito denso – 8.94; Cor: vermelha-rosa claro, escurecendo com o tempo até castanho; Risca: vermelho-metálico; Brilho: metálico em superfície fresca, embaciando com a oxidação; Diafanidade: opaco. b d) Utilização: é utilizado principalmente na indústria eléctrica, no fabrico de cabos eléctricos e condutores. Também se utiliza no fabrico de ligas metálicas (bronze e latão) e na indústria química. e) Ocorrência: em Moçambique, o cobre nativo não ocorre. A nível internacional, os principais jazigos de cobre estão nos EUA, na Zâmbia, Namíbia, RD Congo, Índia e Rússia. f) Origem do nome: do Latim Cuprum, nome dado a este metal c encontrado na Ilha de Chipre. Fig. 3.14. Cobre (a) maciço, (b) dendrítico; (c) cristalino 6.1.3. DIAMANTE Fig. 3.15. Diamantes octaédricos 6.1.4. GRAFITE Fig. 3.16. Grafite 26
  • 3. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 a) b) Fig. 3.17. Redes cristalinos (a) do diamante e (b) da grafite 6.1.5. FERRO-NÍQUEL (Meteoritos férricos) a) b) Fig. 18. (a) Meteorito de Edmonton (Kentucky, EUA); (b) Grânulos negros de ferro dispersos em roch 27
  • 4. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.1.6. ENXOFRE Fig. 3.19. Agregado de cristais de enxofre 6.2. SULFURETOS/SULFOSSAIS Os sulfuretos e sulfossais constituem uma importante e numerosa classe de minerais que incluem a maioria dos minerais de minério. A maioria dos sulfuretos é opaca com cores e riscas características. Os não opacos têm índices de refracção extremamente altos e só não são opacos em secções muito finas. A fórmula geral dos sulfuretos é XmYnZp, em que X e Y representam elementos metálicos e Z os não metálicos. Neste capítulo trataremos só de alguns deles, e que são os mais frequentes. 6.2.1. GALENA a) Sistema cristalográfico: cúbico. b) Composição química: Sulfureto de Chumbo – PbS; normalmente tem prata associada. c) Propriedades Físicas: Hábito: cúbico ou cúbico+octaédrico (equigranular) (Fig. 3.19), em massas compactas granulares grosseiras ou finas; Clivagem e Fractura: a clivagem é cúbica perfeita; Tenacidade: quebradiça; Dureza: muito baixa – 2.5; a) Densidade: alta – 7.4-7.6; Cor: cinzenta de chumbo; Risca: cinzenta de chumbo; Brilho: metálico; Diafanidade: opaco. d) Utilidade: principal minério de chumbo e importante fonte de prata. O Chumbo é fundamentalmente utilizado em baterias, na indústria química e ligas metálicas. b) e) Ocorrência: em Moçambique, a galena ocorre em pequenas Fig. 3.20. (a) Galena maciça quantidades em Manica e Tete. Os grandes jazigos mundiais de galena com clivagem cúbica; (b) Cristal encontram-se na Alemanha, República Checa, Inglaterra, Austrália e ocatédrico. Canadá. f) Origem do nome: do Latim galena, nome dado à escória. 28
  • 5. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 6. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 7. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29
  • 8. Disciplina: GEOLOGIA GERAL; Cursos de : Agronomia e Geografia Tema 3 6.2.2. CALCOPIRITE a) Sistema cristalográfico: tetragonal. b) Composição química: Sulfureto de Cobre e Ferro – CuFeS2. c) Propriedades Físicas: Hábito: normalmente maciço, podendo ser tetraédrico (Fig. 3.21.A); Clivagem e Fractura: a clivagem é muito imperfeita; a fractura vai de a) conchoidal a irregular; Tenacidade: quebradiça; Dureza: baixa – 3.5-4; Densidade: média – 4.2-4.3; Cor: amarelo-latão, passando a iridiscente com a oxidação (Fig. 3.21.B); Risca: negra-esverdeada; b) Brilho: metálico; Fig. 3.21. (a) Calcopirite Diafanidade: opaco. tetraédrica; (b) Calcopirite iridescente g) Utilidade: principal minério de cobre. e) Ocorrência: em Moçambique, a calcopirite ocorre em grandes quantidades em Manica. Os grandes jazigos mundiais de calcopirite encontram-se na Inglaterra, Suécia, República Checa, Espanha, África do Sul, Zâmbia e Chile. f) Origem do nome: do Grego chalcos = cobre + pyros = fogo (ver pirite adiante). 6.2.3. PIRITE Fig. 3.22 Cubos de pirite 6.2.4. OUTROS SULFURETOS IMPORTANTES (Fig.3.23) Esfalerite (ZnS), Pirrotite (Fe1-xS), Covelite (CuS), Cinábrio (HgS), Realgar (AsS), Marcassite (FeS2 - polimorfo da pirite), Molibdenite (MoS2), Cobaltite (Co,Fe)AsS e Arsenopirite (FeAsS). Cinábrio Marcassite Pirrotite Molibdenite Arsenopirite Covelite Fig. 3.23. Exemplos doutors tipos de sulfuretos. 29