Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Palácio de Queluz_MARIAH HASSAN
1.
2. O Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional) é um
palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra,
distrito de Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na
Europa, o palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de
Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha
D. Maria I de Portugal.
Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha Maria I enquanto
sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro em 1786. Após o incêndio
que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a
residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI, e de sua
família. Permaneceu assim até a fuga da família real para o Brasil em 1807, devido
à invasão francesa em Portugal.
A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquiteto Mateus Vicente
de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente de "o
Versalhes português". A partir de 1826, o palácio lentamente deixou de ser o
predileto pelos soberanos portugueses. Em 1908, tornou-se propriedade do
Estado. Após um grave incêndio em 1934, o qual destruiu o seu interior, o Palácio
foi extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público como um ponto
turístico.
3. Deve-se a D. Pedro III a iniciativa da construção, do século XVII, em que
trabalharam os arquitectos portugueses Mateus Vicente de Oliveira e Manuel
Caetano de Sousa, e o arquitecto-escultor francês João Baptista Robillon. As obras
começaram em 1755. No teatro real deste palácio interveio o arquitecto I. de
Oliveira Benevides, vindo essa sala a ser inaugurada em 17 de Dezembro de 1778 (1º
aniversário da coroação da Rainha).
Destaca-se, para além do valor arquitectónico e patrimonial, a beleza dos jardins e
larga extensão de mata que o cerca.
Foi residência sazonal real e hoje tem vocação turístico-cultural. Os traços
arquitectónicos salientam os estilos barroco, rococó e neoclássico. A planta
apresenta-se complexa, pois corresponde à aglutinação de vários núcleos e a fases
distintas de construção. Porém, pode-se dizer que o palácio se organiza
genericamente em L, enquadrando os jardins por meio de várias alas.
Do lado externo, o palácio abre dois braços curvos. No lado dos jardins, é visível a
articulação das várias fachadas de aparato, nomeadamente a que enquadra o
Jardim de Neptuno ou Jardim Grande. No piso térreo, merece destaque o corpo
central de dois andares, firmado por portas e janelas de sacada. A fachada de
cerimónia virada ao Jardim dos Azereiros ou Jardim de Malta, é constituída por
três corpos.
4.
5. O Palácio de Queluz é o espelho da sociedade barroca de setecentos. É a
imagem marcante de uma época em que imperava a teatralidade, a aparência e
a necessidade de espaços amplos.
Muitas vezes comparado ao palácio de Versalhes, este palácio é, no entanto,
uma construção bem portuguesa, nas escalas e no próprio espírito artístico.
6. Algumas das salas do Palácio De
Queluz
Sala dos embaixadores
No tempo de D. Pedro III,
concertos e noites de gala
eram organizados e
realizados nesta sala. Lá
fora, no Jardim Suspenso,
por vezes eram organizadas
óperas, num teatro
mandado construir por D.
João VI, usado em recepções
aos corpos diplomáticos de
diferentes países.
7. Sala da música
Esta sala foi planeada pelo arquitecto
Mateus Vicente, e foi terminada em 1759. No
entanto a decoração original foi alterada por
Robillion, para estar de acordo com a
decoração da sala do trono.. O formato
interessante desta sala permite uma grande
proximidade entre os músicos e os
espectadores. Era aqui que a orquestra de
Câmara de D. Maria I tocava, e antes da
inauguração do teatro Real de Queluz, era
usada como casa de ópera.
8. Os aposentos de D. Maria Francisca
Benedita, princesa do Brasil, irmã de D.
Maria I, foram construídos entre 1747 e 1758.
Esta suite era composta por um quarto de
estar, quarto de dormir e um quarto de
vestir.
Estes aposentos foram redecorados no final
do século XVIII, quando a corte se mudou
para Queluz.
Quarto da Rainha
9. Capela
A capela foi construída em 1752, e foi
desenhada por Mateus Vicente de Oliveira.
A capela foi decorada com talha dourada,
num estilo caracteristicamente português. A
rainha D. Maria I, e as suas irmãs, também
participaram na decoração de quatro painéis
nas paredes, por baixo da cúpula.
10.
11. Lenda de Queluz
Durante muitos anos, contou-se de pai para filho , a velha lenda
dos caçadores que andando nas vastas matas então existentes , se
perderam no intenso arvoredo e em dado momento avistaram
uma luz e para ela se encaminharam , interrogando:
“-Que luz é aquela?!”
“-Que luz?”
Segundo a lenda foi assim que nasceu o nome de Queluz.