10. Anomalias congênitas
Modalidade de escolha: TCMD
Técnica: com reconstruções multiplanares e
tridimensionais usando colimação fina (0,5 a
2,5mm) imagens de alta qualidade e confiáveis.
11. Artéria subclávia direita aberrante
Anomalia mais frequente (0,5% da população);
Origem na porção posterior do arco aórtico;
Cruza o mediastino da esquerda para a direita em
trajeto oblíquo, posterior à traqueia e esôfago;
Dilatação em sua origem em 60% dos casos:
(divertículo de Kommerell);
Associação com alterações dos troncos supra-
aórticos (mais comum: origem comum das carótidas
em 48%).
20. Arco aórtico à direita
Ocorre em 1 a 2 % da população;
Opacidade paratraqueal à direita com desvio da
traqueia;
Troncos supra-aórticos emergem de forma
simétrica, com o tronco braquicefálico esquerdo;
Pode estar associado à tetralogia de Fallot;
(CIV, estenose pulmonar, hipertrofia do VD e
alteração de posição da aorta).
21.
22.
23.
24. Duplicação do arco aórtico
Anomalia rara em que os arcos aórticos envolvem a
traqueia e o esôfago como um anel;
Os arcos unem-se posteriormente para formar a
aorta descendente;
Um dos arcos costuma ser menor, podendo ser
rudimentar;
Pode ser assintomático; ou causar disfagia, estridor
ou pneumonia.
29. Coarctação da aorta
Doença congênita obstrutiva luminal em que ocorre
estreitamento focal no segmento descendente
proximal, usualmente na região do ducto arterioso;
Associação com outras anomalias congênitas;
A obstrução determina a formação de uma rede de
colaterais que surgem de ramos das subclávias;
Caracteriza-se por hipertensão, com diferença de
pulsos e ausculta de HAS;
30. Coarctação da aorta
Imagem:
Erosões bilaterais nos bordos inferiores das
costelas;
Aumento do arco aórtico em PA formando um 3
invertido;
A angiotomo multislice demonstra o segmento
estenosado e as vias de circulação colateral. Não é
útil para visibilzar o gradiente aórtico ou pequenas
malformações cardíacas.
Sensibilidade: 73% axial e 100% RMP e VR.
31. Coarctação da aorta
A aortografia permite a mensuração do gradiente
por meio da coarctação e malformações cardíacas
adicionais;
Pseudocoarctação: condição congênita em que há
alongamento e kinking do arco aórtico. No entanto,
não há obstrução e circulação colateral.
Angiotomo usado no acompanhamento pós-
operatório.
40. Síndrome displásica da aorta média
Não tem causa conhecida;
Apresenta-se na segunda década de vida;
Estreitamento difuso da aorta em seu curso
toracoabdominal, determinando hipertensão e
fraqueza ou ausência de pulsos femorais;
Pode acometer vasos viscerais;
TCMD determina a extensão e localização da
estenose no terço médio da aorta, o acometimento
de vasos viscerais e a presença de circulação
colateral.
45. Aneurisma micótico
Conceito: dilatação aneurismática acompanhada de
infecção não-sifilítica da parede da aorta;
Principais agentes: Streptococcus, Staphylococcus,
Pneumococcus, Salmonela e Gonococcus;
Propensão pela aorta ascendente, em proximidade
a regiões acometidas por endocardite. A TB pode
envolver a aorta por contiguidade a partir de LND
ou da coluna;
46. Aneurisma micótico
Menos comuns que os aneurismas ateroscleróticos,
mas expandem-se mais rapidamente e, sem
tratamento, mais propensos à ruptura;
TC: tendência a serem saculares, excêntricos, com
contornos irregulares e sem calcificações;
Gás na gordura periaórtica, ou, mais raramente, na
parede, na ausência de manipulação cirúrgica
prévia, sugere a natureza infecciosa do aneurisma.
47. Aneurisma Sifilítico
Atualmente raros em função do tratamento eficaz;
Comprometimento cardiovascular em até 12% dos
pacientes não tratados;
Latência de 10-30 anos;
Aortite sifilítica causa destruição de fibras
musculares da camada média, levando à dilatação
aórtica e formação de aneurisma;
Mais comum na ascendente e no arco (34% cada);
Alto risco de ruptura: mortalidade 40%.
52. Arterite de Takayasu
Afeta mulheres asiáticas jovens em especial;
Relação mulher:homem de 10:1;
Acomete a aorta torácica e seus ramos e a artéria
pulmonar;
A estenose a obstrução são características dessa
doenças, entretanto aneurismas não são raros;
Acometimento insidioso;
Sintomas iniciais são vagos e inespecíficos.
53. Arterite de Takayasu
Laboratório: Aumento de marcadores de atividade
inflamatória;
A redução espontânea ou secundária ao tratamento
com corticoides da espessura da aorta corresponde
à queda da atividade inflamatória;
Fases mais tardias da doença: estenoses;
Locais mais comuns de estenose: a descendente, a
aorta abdominal, subclávias, carótidas comuns e
renais.
54. Arterite de Takayasu: imagem
RX tórax contorno ondulado da aorta
descendente com indentações e dilatação do arco
aórtico;
TC e RM espessamento da parede, geralmente
concêntrico, da aorta e de outros ramos; estenoses
e dilataçãoes.
Padrão de anel duplo
Anel interno hipocaptante: edema da íntima;
Anel exteno hipercaptante: inflamação ativa da
média ou adventícia.
57. Mulher de 24 aos: óbito por arterite de Takayasu
58.
59. Doença de Behçet
Desordem inflamatória multissistêmica crônica de
etiologia desconhecida;
Caracteriza-se por ulcerações orais e genitais
recorrentes e sintomas oculares(uveíte e vasculite
retiniana), podendo acompanhar-se de
manifestações na pele, SNC, TGI, pulmão e sistema
cardiovascular;
60. Doença de Behçet
Complicações cardiovasculares: 20-40%;
Consistem em oclusão venosa ou arterial e
formação de aneurismas;
A manifestação arterial pode envolver a aorta e
seus ramos principais, assim como as artérias
pulmonares, sendo o aneurisma a sua forma
principal de apresentação (65%);
A oclusão ocorre em 35%.
61.
62.
63. Panarterite nodosa
Forma rara de vasculite caracterizada pelo
acometimento de artérias de pequeno e médio
calibres;
Acomete qualquer órgão com predileção por rins,
coração e fígado;
Observam-se aneurismas saculares de 1 a 5 mm que
podem ser detectados pela TCMD;
As estenoses e irregularidades luminais típicas
acometendo as pequenas artérias são muito difícieis de
serem detectadas pela angiotomografia;
Múltiplos infartos corticais renais podem ser vistos.
64. Arterite de grandes células
Sinonímia: arterite temporal ou granulomatosa;
Etiologia desconhecida;
Acomete indivíduos acima de 50 anos;
Mais frequente em mulheres;
Atinge qualquer artéria, mais frequentemente as
artérias supra-aórticas, especialmente a temporal.
Costuma poupar as carótidas.
65. Arterite de grandes células
As características tomográficas não podem ser
diferenciadas das encontradas na arterite de
Takayasu, no entanto o envolvimento de artérias
raramente acometidas por essa última sugere o
diagnóstico;
•Manifesta-se de forma simétrica, com ausência de
alterações ateroscleróticas que justifiquem a
redução do calibre vascular;
• Espessamento e dilatação da aorta.